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2021, Cadernos de Educação, Tecnologia e Sociedade
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Matters related to time, academia and science are increasingly on the agenda. The current moment of pandemic crisis demonstrates the relevance and attention that needs to be paid to gender inequalities that present themselves in several dimensions of social life and that affect people's social trajectories. The preparation of this issue of BRAJETS journal was motivated by this attempt to give voice to studies carried out on the theme of gender and academia, which, along with the empirical demonstration, present ideas and policy recommendations that promote reflexivity on gender inequalities and alert for some specific intervention measures in the context of higher education and research institutions worldwide. The texts reunited in this issue have elucidate more concretely what is the reality in different political and social settings, including European and Latin American countries and allowing comparisons at an international and, somehow, global level.
Anais do VII Congreso de la Asociación LatinoAmericana de Población e XX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2016
Nas últimas décadas a educação pública brasileira tem se transformado e tomou uma configuração ainda mais significativa para a sociedade. Nesse sentido, o presente artigo proporciona os resultados de um estudo demográfico relacionado ao gênero, que tem como objetivo precípuo compreender como e em que medida a posse do capital cultural contribui para que as mulheres ascendam à Educação Superior. Mais especificamente, objetivou-se: identificar a forma de acesso de algumas coortes em determinados cursos universitários; especificar de quais redes de ensino os discentes originaram; e constatar a significância de estudantes de acordo com o curso segundo o gênero. Para tanto, a fundamentação teórica da pesquisa leva em conta que a mulher conquista cada vez mais novos espaços, entretanto seu ingresso na Educação Superior ainda parece condicionado por escolhas decorrentes das expectativas que a sociedade lhe impõe. De maneira a concatenar essas informações, esse trabalho volta-se aos conceitos de capital cultural e violência simbólica, empreendidos por Pierre Bourdieu. Todavia, a análise e a interpretação de microdados do Censo do Ensino Superior consolida o ponto fundamental da pesquisa ao comparar dois ambientes socioeconomicamente distintos: a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade de São Paulo. Conclui-se, portanto, que a tendência de feminização do ensino superior é mantida por um direcionamento de escolhas com maior vigor para determinados cursos, demonstrando que é imprescindível o aprofundamento teórico desse assunto.
Linguagem em (Dis)curso, 2022
Resumo: Neste artigo, toma-se como dado discursivo a ementa e a bibliografia obrigatória de planos de ensino superior, visando contribuir ao debate sobre assimetrias de gênero na divulgação de conhecimento científico. A abordagem se insere nos estudos críticos discursivos de práticas institucionalizadas, cotidianas e naturalizadas que reafirmam desigualdades sociais no campo acadêmico. A proposta teóricometodológica baseia-se nos conceitos de androcentrismo, despatriarcalização, paridade de gênero e pensamento latino-americano. Considerando o conceito básico de gênero situado, utilizam-se as categorias analíticas de léxico, interdiscursividade e intertextualidade. Como resultado, mapeiam-se formas de manutenção da primazia masculina e da sub-representação de mulheres, além de subordinações do gênero acadêmico ao burocrático. Palavras-chave: Androcentrismo. Pensamento latino-americano. Estudos críticos do discurso.
2021
A presente pesquisa analisou a presença feminina no universo do ensino jurídico por meio do estudo de duas faculdades tradicionais – uma pública e uma particular – no Estado de São Paulo. Tendo em vista que estudos contemporâneos sobre as carreiras jurídicas mostram que as mulheres estão conseguindo ingressar nessas profissões, embora elas estejam em cargos inferiores aos dos homens, investigamos se esse processo de feminização também ocorre no ensino jurídico. Para tanto, investigamos o recrutamento social, as aspirações profissionais e as áreas jurídicas preferenciais dos alunos e alunas do direito por meio da aplicação de questionários em turmas ingressantes de 2016 e do levantamento de TCCs entregues ao final de 2015. O exame dos docentes, por sua vez, foi realizado por meio da análise de seus Currículos Lattes e pela realização de algumas entrevistas centradas em suas trajetórias de vida e nas suas percepções sobre as mulheres no ensino jurídico. Palavras-chave: Direito – Gêner...
Revista de história das ideias, 2023
In recent years, with the awareness of the incompleteness of the knowledge limited to a single discipline, interdisciplinarity has become almost mandatory in academic research. Paradoxically, interdisciplinary work is often confronted with the difficulty of scientific validation, due to a possible lack of definition of analytical categories, methodologies, and theoretical frameworks. Women's, Feminist and Gender Studies (WFGS), being intrinsically interdisciplinary, and aiming to assert itself as an autonomous research area, often encounters this difficulty. Based on the pedagogical and scientific research practice in this field of knowledge, this essay outlines some of the problems, solutions and paradoxes posed by interdisciplinarity, seeking to contribute to the debate on the concept and to the scientific recognition of interdisciplinary work.
Gêneros e práticas culturais: desafios históricos e saberes interdisciplinares, 2010
O que é gênero? O que é educação? O que é ciência? Como as palavras têm vários significados e os conceitos têm história, vamos examinar inicialmente cada termo/conceito, para então refletir sobre as relações de gênero na educação e na ciência, a partir da consideração de que as ciências, particularmente as naturais, e as tecnologias são campos masculinos, historicamente construídos assim. Gênero (construções de masculinidade e feminilidade, culturalmente variáveis) é um conceito criado pela teorização feminista, resultante da inserção e legitimação do movimento feminista (ainda que marginalmente) na academia. Diferenças de gênero implicam desigualdade. Relações de gênero (polares, assimétricas, hierárquicas) são relações de poder. Como construção cultural, social e educacional, gênero é uma estrutura de dominação simbólica, assim como classe e raça. Teóricas feministas e outros estudiosos das relações sociais apontam que as distinções de gênero (masculino/feminino) estruturam todos os aspectos da vida social e fazem parte de um complexo sistema de dominação masculina, fortemente institucionalizado e internalizado. As relações de gênero perpassam a construção de sujeitos/identidades, relações/práticas sociais, cultura/objetos/ lugares/representações/valores, impondo o princípio masculino como parâmetro universal (ABERCROMBIE; HILL; TURNER, 1994; BOURDIEU, 1999).
Investigação sobre os gêneros supremos
Ciência e Educação (Bauru), 2023
Estudos indicam que a desigualdade de gênero, exclusão social e fatores históricos de opressão fomentam o distanciamento entre as meninas e a Ciência. Diante disso, nossa pesquisa teve como objetivo compreender a participação das meninas e meninos em atividades investigativas e analisar a contribuição das ações de duas mediadoras para a participação das meninas em equidade de gênero. O público consistiu em 241 estudantes de escolas públicas e privadas situadas na região metropolitana de São Paulo, com idade entre 13 e 14 anos do ensino fundamental (8º e 9º anos). Os encontros foram registrados em áudio e vídeo. O software livre IRaMuTeQ foi utilizado para fazer a análise lexical das transcrições das 10 turmas. Destaca-se uma participação equitativa nas discussões, em que meninas e meninos fizeram enunciações, levantaram hipóteses indicando grande porcentagem argumentativa no experimento de colisão de carrinhos, provavelmente, devido ao planejamento e embasamento teórico das mediadoras para ações equitativas. Palavras-chave: Equidade de gênero; Ensino de ciências por investigação; Análise lexical.
Coloquio Internacional De Educacao E Seminario De Estrategias E Acoes Multidisciplinares, 2014
O presente artigo tem por objetivo abordar sobre os processos discursivos que fortalecem os estereótipos e sexismo na escola, a partir dos estudos feministas, buscando compreender como isso reflete na vida de meninas que são conduzidas a seguirem determinado padrão. Ao longo dos séculos as mulheres foram submetidas a ocupar espaços sociais pré-determinados, em que as colocava em situação de inferioridade quanto ao sexo masculino. Em razão disso, surgiram movimentos de mulheres em busca da igualdade de gênero nos diferentes espaços sociais e estudos que visavam compreender como essa ordem se estabeleceu em sociedade. Uma vez que, foram criadas por homens e para homens. Este estudo foi motivado ao perceber como a separação social entre homens e mulheres reflete nos espaços educacionais. Com isso, busca-se promover um recorte histórico sobre o acesso das mulheres na educação, bem como, as características construídas em sociedade para o feminino, reproduzidas no espaço escolar através das imposições de condutas e discursos. Para tanto, utilizou-se como caminho metodológico a pesquisa bibliográfica, tal como, o método histórico que segundo Prodanov (2013) consiste em investigar acontecimentos passados para compreender suas influencias no contexto atual. Com base na investigação conclui-se que o percurso para a desconstrução da ordem patriarcalista, assim como, as características que inferiorizam as mulheres estão longe de ser alcançadas, inclusive nos espaços escolares em que ocorre distinções em razão do sexo. Assim, entende-se a importância da discussão dessa temática para sua inclusão nas escolas, assim como, para um novo olhar em torno dos processos discursivos que fortalecem o sexismo na escola.
RESUMO Este artigo visa abordar e discutir o tema da homossexualidade na educação, tratando de aspectos diversos do tema, transitando desde a história da conceituação de gênero e da sexualidade até o papel da linguagem na exclusão social e no reforço de preconceitos arraigados na cultura. Além destes pontos, serão evocados para a discussão o papel das universidades, sobretudo as públicas, no cenário acadêmico Latino-Americano, e sua responsabilidade com a produção cientificam, especialmente a ligada os direitos de minorias e grupos marginalizados. PALAVRAS-CHAVE: Educação Preconceito. Exclusão. Universidades. ABSTRACT This article aims to approach and discuss the theme of homosexuality in education, dealing with different aspects of the theme, moving from the history of the conceptualization of gender and sexuality to the role of language in social exclusion and reinforcement of prejudices rooted in culture. In addition to these points, the role of universities, especially public ones, in the Latin American academic scenario, and their responsibility for scientific production, especially those related to the rights of minorities and marginalized groups, will be discussed.
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Revista Brasileira de Sexualidade Humana, 2020
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