Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2023, Falas, percursos, práticas e modos de (r)ex(s)istir
…
723 pages
1 file
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https:// creativecommons.org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.
Revista ECO-Pós, 2020
Publicado em 2017, a obra de Djamila Ribeiro tem sua centralidade no conceito de “lugar de fala”, bastante citado nos últimos anos, especialmente em debates pela internet. Erroneamente confundido com representatividade, não diz respeito a quem pode ou não falar sobre quais assuntos, mas quais localizações sociais autorizam ou desautorizam à voz, promovendo, assim, a propagação ou o silenciamento de conhecimentos. Pela perspectiva do feminismo negro, a autora aponta a necessidade de pensar outros saberes para além das epistemologias hegemônicas, sendo a identidade um marcador fundamental para lembrar da inexistência de discursos neutros e universais, construídos nas relações de poder.Palavras-chave: Djamila Ribeiro; lugar de fala; feminismo negro; identidade; poder;
Discussão sobre os potenciais e os limites do conceito de "lugares de fala" na renovação da militância no campo dos direitos humanos em nossos tempos.
Revista Portal de Divulgação, 2012
2015
Neste artigo, buscamos refletir como as praticas performaticas, nas instâncias de criacao e (re)apresentacao, usam, (re)inventam, articulam, transformam, deslocam, ignoram e/ou omitem elementos dos lugares em suas formas de interacao em contextos especificos. Tal reflexao se fundamenta em duas atividades propostas pelas autoras durante a I Semana Academica do Curso de Teatro da UFSJ: a performance coletiva Entre lugares - Memorias da agua, experimento realizado com o grupo Urbanidades e a reflexao conceitual sobre espacos cenicos praticados no microsseminario Espacos e lugares da cena . Nas duas propostas,discutimos potencialidades, possibilidades e impossibilidades de apropriacao dos lugares e seus contextos, em criacoes cenicas e/ou dramaturgias de ocupacao de espacos alternativos. As interacoes da cena com as carateristicas historicas, simbolicas, culturais, economicas, politicas, geograficas, arquitetonicas, ecologicas, sociologicas, pre-existentes dos espacos, colocam em jogo o...
Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso, 2021
O artigo discute a noção “lugar de fala”, definida como estratégia enunciativa que consagra a articulação entre a manifestação de um sujeito e sua adscrição identitária em situações de comunicação. Relacionam-se categorias como relações de poder, discurso e identidade para debater a desestima aplicada aos que têm sua voz rejeitada por decorrência de manifestação verbal (realizada em conjunto a outrem) a respeito de uma luta que não corresponde ao lugar social que lhes é atribuído. Argumenta-se quanto à lógica ambivalente aplicada no uso da expressão “lugar de fala” no debate teórico e empírico, fragmentado entre perspectivas discursivo-pós-estruturalista e político-representacional.
"Conferência Magistral", proferida quando da realização do II Encontro de Antropólogos Mexicanos e Brasileiros, realizado na UnB, em Brasília, de 3 a 6 de novembro de 2013.
Revista Leitura, 1999
Gostaria de começar este ti'abalho' fazendo uma referência autobiográfica. O titulo de um trabalho publicado na Argentina (1992) incluia como subtítulo EL PODER DE ENUNCIAR. Observando a distância (temporal e teórica) esse subtítulo, percebo e faço ti"abalhar a ambigüidade do sintagma O poder de enunciar^ na sua dupla leitura como possibilidade de dizer/eficácia do dizer. Em um texto mais recente (o livro Cidadãos modernos. Discurso e representação política, 1997), volto a encontrar essa antiga inquietação, agora já nomeada como lugar de eminciação na análise que desenvolvo sobre o discurso da transição na Argentina e, mais especificamente, sobie o funcionamento da figura do porta-voz. Nesse texto, cujo objetivo e trabalhar o fundamento discursivo da representação política, considero a figura do poila-voz como um lugar de enunciação e, enquanto tal, como uma das formas históricas do sujeito de enunciação (Guilhaumou, 1989). Na análise apresentada nesse meu livro, gostaria de destacai, cm primeiro lugar, a relação estabelecida entre certos funcionamentos dessas situações) (Pêcheux, 1969:82). Por isso, quero fazer pública minha divida e citar seu nomes como interdiscurso dessa minha prática de escrita. Sou grata a Neuza Zattar,
CONEXÃO LETRAS, 2017
The issue of gender identifi cations allows to debate the constitu-tive contradiction of the processes of meaning and subjectivation, which both reinforce the social imaginary and burst it, by means of a discursive event that opens social and discursive gaps for the emergency of new forms of subjectivity. This paper develops a discursive approach to the issue of gender identifi cations and its relation to social and political practices. We aim to discuss discursive processes that lead to the construction of iden-tifi cation procedures, whether of gender, or of other modalities of iden-tifi cation. We understand gender as a discursive construction, effect of a complex and contradictory process of interpellation. However, it is not our goal to point out the dominance of normative sense, but mostly to describe the gaps where this normalization breaks down, when voices / bodies historically silenced or banned enter the picture. We investigate here the rise of discourses in which individuals are taken as the target of a subjectivation process, generating simultaneously a modality of knowledge and of enun-ciation about themselves. In this way, we discuss the role of the enunciation as constitutive of subjectivation, analyzing the materiality of the voice, the body and a saying of oneself in the construction of a " place of speech " that stands as an ethically and politically legitimated voice in the struggle against hegemonic identifi cations. Resumo: A problemática das identifi cações de gênero permite refl etir so-bre a contradição constitutiva dos processos de produção de sentido e do sujeito, que tanto reforçam o imaginário social quanto irrompem como acontecimento, abrindo brechas sociais e discursivas para o deslocamento de sentidos e a emergência de novas modalidades de subjetivação. Nosso trabalho desenvolve uma abordagem discursiva desta questão, consideran-do sua relação com práticas de militância. Objetivamos refl etir sobre os processos discursivos que conduzem à construção de modalidades de iden-tifi cação, seja de gênero, seja de outras modalidades que a esta se articulam em descontínuos movimentos da história. Compreendemos o gênero como uma construção discursiva, efeito de um processo de interpelação comple-xo e contraditório. Não se trata, portanto, de apontar para a dominância de sentidos normativos, mas principalmente de descrever os pontos onde eles entram em crise, quando vozes/corpos historicamente silenciados ou inter-ditados entram em cena. Pensamos aqui na emergência de discursos nos quais os indivíduos são tomados como alvo de um processo de subjetivação gerando, ao mesmo tempo, um saber e um modo de falar sobre si.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Contracampo, 2005
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2021
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades, 2021
Signos do Consumo, 2019
Cadernos de Letras da UFF, 2021
Saúde em Redes, 2024
Revista Pistis Praxis, 2014
Coisas do Gênero: Revista de Estudos Feministas em Teologia e Religião, 2019
Cadernos EBAPE.BR
Cadernos de Gênero e Diversidade
Revista Abya Yala, 2021
Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 2018