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2017
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Resumo: Este artigo tem por objetivo discutir a questão do estudo gramatical na educação básica, tomando-se como referência os pressupostos da linguística moderna. Para tanto, propõe-se uma metodologia baseada em projetos, que privilegia a formulação de hipóteses e o raciocínio inferencial sobre dados linguísticos, tendo-se como pressupostos, por um lado, a capacidade do educando de ler, interpretar e produzir enunciados e, por outro, a natureza inata do conhecimento linguístico. O artigo aborda três aspectos específicos do ensino de língua portuguesa -transitividade, regência verbal, e ordem de palavras -, mostrando questões com que os professores deparam ao utilizar a norma e a nomenclatura tradicionais e buscando apresentar uma proposta alternativa de trabalho pedagógico com a gramática, pautado no conceito de competência linguística. Palavras-chave: Educação linguística; competência linguística; ensino de gramática; conhecimento gramatical. O LUGAR DA GRAMÁTICA NO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA: DO PRESTÍGIO SOCIAL E DA OBJEÇÃO ACADÊMICA PARA UMA REESTRUTURAÇÃO EM BASES CIENTÍFICAS
2016
A presente pesquisa objetiva, a luz da linguistica gerativa, apurar os estudos e propostas que defendem a revisao textual como tecnica de ensino nas aulas de gramatica na busca por uma renovacao no “ensino” dessa disciplina. Para isso, a partir de uma metodologia de pesquisa e reflexao, expoe-se algumas sugestoes metodologicas sob o olhar gerativista para orientar a pratica docente com base nos trabalhos de Pilati et al. (2011), Pilati (2014) e Pilati et al. (2015). Conclui-se que as atividades de revisao textual, embora sejam pouco usadas nas aula de gramatica, tem buscado destaque por permitir ao aluno estabelecer padroes, praticar o senso critico e identificar desvios de normas, se apresentando, assim, como uma tecnica de ensino eficaz, entretanto, tal tecnica ainda precisa ser testada de forma mais contundente para ser aperfeicoada e difundida a fim de contribuir para o inicio de uma futura mudanca na educacao.
Confluência, 2015
Esse artigo tem como propósito revisar os fundamentos, hipóteses, objetivos e propostas de implementações computacionais da Gramática Gerativa, sob uma ótica interdisciplinar que inclui além da Linguística, a Epistemologia, a Neurociência da Linguagem, a Biologia e a Evolução das Espécies. O artigo defende que, não obstante as atualizações que a Gramática Gerativa assumiu em seus 60 anos de existência, há uma coerência profunda das suas ideias principais, o que torna as muitas alterações e versões hipóteses de trabalho legítimas para um mesmo corpo teórico. PALAVRAS-CHAVE: Gramática Gerativa; computação sintática; fundamentos teóricos; Além da Adequação Explicativa; evolução das espécies.
This paper discusses subject-verb agreement in Portuguese and puts forward a novel proposal for "teaching" subject-verb agreement in secondary schools, a proposal in line with Chomsky's theory of generative grammar. A further objective is to promote a debate on Grammar "teaching" and linguistic education, taking into consideration the importance of dealing with Chomsky's conception of linguistic competence. Our results point to the relevance of elicitation techniques in educational settings. The notion of "elicitation" represents an important tool for Grammar teachers, as it reveals the significant role of students' linguistic intuitions regarding subject-verb agreement.1 Keywords: Subject-verb agreement. Linguistic education. Generative grammar
O presente trabalho tem objetivo triplo: primeiramente, mostraremos como pressupostos teóricos advindos da Teoria Gerativa (CHOMSKY, 1957 e trabalhos subsequentes), tais como os de competência e criatividade, podem contribuir para o desenvolvimento de uma metodologia inovadora de ensino de Língua Portuguesa; em seguida, apresentamos argumentação que revela que os pressupostos dessa teoria também estão de acordo com as diretrizes presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (doravante, PCNs). Por fim, o artigo sugere diferentes temas para investigação em sala de aula e para o desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos.
Working Papers em Linguística
Desde que o programa gerativo ganhou força nos estudos linguísticos, uma das perguntas mais frequentes é se ele pode ter algum impacto na escola, isto é, o que dele é possível aproveitar para o ensino da gramática. O ensino da gramática é uma questão que tem sido discutida amplamente por professores de Língua Portuguesa e linguistas, com propostas que vão desde uma revisão da gramática até o seu total abandono. Porém, acreditamos que o ensino da gramática deve ser mantido, mas não da forma que está. Podemos rever algumas concepções de ensino da gramática, dentre elas, a gramática como disciplina normativa, o ensino da gramática como transmissão de conteúdos de livros didáticos ou das próprias gramáticas, etc. O objetivo deste trabalho, então, é rever essas concepções e desenvolver uma forma de utilizar algumas noções teóricas (e práticas) com as quais o programa de Chomsky tem avançado. Portanto, este trabalho procura mostrar como algumas noções gerativas podem ser utilizadas na esc...
Revista do GEL, 2020
Resumo: Neste trabalho, investiga-se como pesquisas sobre português brasileiro (PB) dialetal, em sintaxe gerativa, podem contribuir para o ensino de gramática. Para isso, faz-se inicialmente uma revisão dos estudos sintáticos de PB dialetal e posteriormente uma revisão dos estudos que tratam das contribuições da teoria gerativa para o ensino de gramática. Mostra-se que, após conhecerem pesquisas em sintaxe sobre PB dialetal, os professores obterão: uma comparação científica e analítica entre pelo menos dois sistemas, padrão e não padrão; entendimento de que as estruturas são regidas por universais; um modelo de análise no qual poderão se basear em suas reflexões sobre os fatos linguísticos; reconhecimento da competência gramatical que o aluno traz consigo para a escola; possibilidade de elaboração de formas de intervenção para ensino da gramática padrão, sem desvalorizar ou estigmatizar variedades não padrão; habilidades metalinguísticas e epilinguísticas para poderem intermediar a aquisição dessas habilidades entre os alunos, dentre outros. Conclui-se, portanto, que estudos em sintaxe gerativa têm a contribuir para a formação de professores e em consequência para o ensino de gramática na educação básica.
Universitas Humanas, 2013
Ensino de gramática: uma abordagem gerativa Teaching grammar: a generative approach Resumo Este trabalho visa estabelecer uma aproximação entre pressupostos oriundos da Teoria Gerativa, de Noam Chomsky (a partir de 1957), e conceitos a ela correlatos, e o ensino de língua portuguesa, estabelecendo correlações entre pressupostos da teoria, tais como Aquisição de Linguagem, Gramática Universal (GU), Input, Argumento da Pobreza de Estímulo, Período Crítico e questões relacionadas ao ensino, e pesquisar como tais pressupostos podem vir a acrescentar possíveis soluções para os problemas e questões enfrentadas por professores com relação ao ensino de língua materna, além de propor refl exões sobre os métodos de ensino. A Teoria Gerativa desenvolvida por Noam Chomsky nunca se propôs ser uma teoria de ensino. Muitos foram os desdobramentos dessa teoria no âmbito das pesquisas sobre linguagem e mente, mas, ainda assim, é um desafi o a relação entre o gerativismo e o ensino de línguas. Esta epistemologia da teoria gerativa é um ponto de partida para se discutir a natureza do conhecimento linguístico do falante. Vamos discutir como essa noção de linguagem pode contribuir para o ensino de língua escrita, e mostrar que aquisição e aprendizado são distintos, tendo por base os estudos de Carnie (2002) e Kato (2005), e que a relação entre ensino e L2 se dá através da L1. A literatura de ensino de L2 pode contribuir para o ensino da língua escrita no sentido de delimitar teoricamente, para o profi ssional, onde se dará o processamento mental do conhecimento por parte do aluno, facilitando, assim, a elaboração de material didático, objetivos e resultados a serem atingidos, e pesquisas que ampliem o entendimento de docentes sobre o papel dos dados de input na geração (output) de estruturas sintáticas dentro de uma dada variedade linguística. E, com base nas contribuições de VanPatten (2003), é preciso investigar ainda mais que tipo de dado é considerado relevante para que haja um input adequado aos objetivos escolares.
(In)Subordinações Contemporâneas: Linguística, Letras e Artes 2, 2020
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Augusto Guzzo Revista Acadêmica, 2014
atualmente, a docência superior como professora do Centro Universitário Nove de Julho (São Paulo), tanto em nível de graduação como de pós-graduação lato sensu. Coordena, na mesma instituição de ensino, o Projeto Sementeira, voltado para desenvolvimento da leitura e divulgação da literatura infanto-juvenil. Faz parte do grupo de estudos Lingüística e Literatura: Teoria e Práticas Discursivas, certificado pelo CNPq. Resumo Através de pesquisa bibliográfica, o presente trabalho busca abordar os desafios e problemas observados no ensino da gramática da educação básica da rede pública de ensino. Para tanto, parte-se da diversidade de linguagens utilizadas pelos alunos e do despreparo da escola para lidar com essa situação, com programas e professores antigos e inadequados para essa realidade. Os autores Travaglia (2006) e Cagliari (2009) servirão de base teórica para esta reflexão, além da contribuição de outros pesquisadores de igual importância.
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Revista de Estudos da Linguagem, 2002
Revista Observatório, 2017
Revista Línguas e Letras, 2006
Revista De Letras, 2013
Vértices (Campos dos Goytacazes), 2017
Revista (Entre Parênteses), 2021