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A abordagem da sexualidade masculina tem sido tratada tangencialmente pela atividade acadêmica, e somente se for destacada como oposta ou simétrica ao comportamento social esperado. As masculinidades, enquanto sujeito, são um objeto de estudo mais atrativo, uma vez que libertam o investigador de aprofundar – ou admitir – postulados íntimos masculinos, desconfortáveis com o raciocínio. Estes podem ser de pouca estimulação para a opinião pública, como os efeitos colaterais da testosterona, ou podem abalar as fundações de papéis tradicionalmente atribuídos e exigidos dos homens. No início do século 21, o desenvolvimento da sexualidade masculina continua a afundar em baixo interesse social, e também na ignorância individual. Faltam mais espaços para a manifestação sexual, educação livre e responsável, aberta e tolerante. A maioria dos autores selecionados confessou, em seu raciocínio, que ainda existem preconceitos e estereótipos profundamente enraizados sobre o objeto de estudo. Destes autores são poucos, e dispersos. Além disso, não há moda ou corrente que dê energia para criar um desejo renovado. A expressão sexual masculina não se limita a um ato de consumo, que discrimina emoções e sentimentos. Homens e mulheres sustentam uma carga hormonal, que os predispõe a certos comportamentos, mas também podem oferecer oportunidades para configurar climas de compreensão sexual. As experiências sexuais são uma manifestação de estar vivo, permitindo-nos explorar o potencial pessoal, intrapessoal e interpessoal e conectar-se com os outros.
Um trabalho de meses de observação em um nicho muito específico e bastante rico, sob o olhar da psicanálise: as casas de swing.
Resumo Os autores partem do princípio que todas as sociedades foram, desde sempre, interpeladas pelo enigma do sexual, o que as levou a criar dispositivos para lidar com as demandas pulsionais. Através de uma digressão sócio-histórica, os autores mostram como o Ocidente criou expedien-tes para lidar com este enigma, levando ao que pode ser chamado da " invenção da sexualidade ". Os discursos sobre a sexualidade aparecem em momentos sócio-históricos precisos como tenta-tivas de normatizar as práticas sexuais de acordo com os padrões da época, visando ao controle da via social e política através do controle do corpo e da sexualidade. Sendo a regulamentação do sexo um assunto do Estado, das elites dominantes e da religião, o texto propõe mostrar como a " moral " de cada uma destas instâncias cria tanto o discurso sobre a regulamentação da sexua-lidade quanto os dispositivos que visam regulá-la, controlá-la ou mesmo curar as manifestações da sexualidade " desviantes ". A infindável leitura que há séculos vem sendo feita sobre esta di-mensão constitutiva do humano retrata o destino particular que a nossa cultura deu ao sexual. O interesse em discutir este tema é mostrar quanto as nossas teorias, e a nossa prática clínica, são tributárias da cultura. Para os autores, a psicanálise, fruto da cultura ocidental, só pode ser devi-damente entendida a partir da perspectiva histórica que a precedeu.
Alfa : Revista de Linguística (São José do Rio Preto), 2012
Neste texto apresentamos resultados de nossa pesquisa de mestrado empreendida como uma análise do discurso da sexualidade masculina em duas revistas de circulação nacional: Universo Masculino e Men's Health. Na perspectiva da AD francesa, orientada na interdisciplinaridade da Linguística com outras áreas de saber, analisamos algumas matérias publicadas pelas revistas em 2009 nas quais a temática da sexualidade foi recorrente. Em termos metodológicos, a análise do corpus constituído aqui de três matérias resultou num trabalho descritivo e interpretativo norteado pela seguinte questão: que mecanismos linguísticos e discursivos as revistas UM e MH operam em relação ao discurso da sexualidade masculina e que efeitos de sentido esses arranjos produzem? Ao final, a análise das materialidades discursivas possibilitou compreender que a discursividade das duas revistas reproduz relações de saber e poder constitutivas de uma reafirmação do ideal hegemônico masculino, caracterizando as dua...
2010
O objetivo deste texto e discutir algumas questoes sobre a constituicao das masculinidades no contexto de uma escola de Educacao Infantil, observando alguns dos investimentos feitos para que as criancas se constituam como homens e mulheres heteronormatizados. Para a realizacao das analises, foram utilizados como referencial teorico os Estudos de Genero, algumas contribuicoes dos Estudos Culturais em aproximacao com a perspectiva pos-estruturalista de analise. As observacoes foram feitas com um grupo de vinte e cinco criancas de cinco anos de idade, de uma escola infantil da Rede Municipal de Educacao da cidade de Porto Alegre, no periodo de dois meses, totalizando cem horas de observacao. Palavras-chave: Infâncias. Genero. Masculinidades.
Este artigo pretende explorar teorias e práticas wajãpi relacionadas à sexualidade. Serão desenvolvidas aqui duas dimensões específicas: a iniciação sexual de jovens mulheres e as relações extraconjugais. Ambos os temas são fundamentais para a compreensão das sexualidades wajãpi e contribuem para desconstrução de preconceitos proferidos pelos karai kõ (não índios). As relações sexuais, além de suprirem os desejos, permitem colocar em movimento um princípio maior, que diz respeito à própria dimensão sociopolítica: a disseminação de substâncias via afinização e predação. Exploring some themes related to sexuality among the Wajãpi from Ama-pari (AP) abstract This article aims to explore Wajãpi theories and practices related to sexuality. Two specific dimensions will be developed here: the sexual initiation of young women and extramarital relations. Both issues are key to understanding the Wajãpi sexualities and contribute to the deconstruction of prejudices cast by the karai kõ (non-indians). Sexual relations, beyond fulfilling desires, allow to put in motion a major principle related to the socio-political dimension of the group: the spread of substances through affinization and predation.
Argus-a Vol. V Ed. N° 21, 2016
Sobre o gênero Exploitation (ou exploração, em português), podemos compreender a produção de qualquer filme que tente ter sucesso financeiro explorando alguma tendência momentânea, um gênero específico (com valor de choque), ou um assunto escabroso. Os temas explorados nesses filmes dialogam exclusivamente com sexo ou violência. Os filmes do gênero, pertencente ao Paracinema 1 , também são conhecidos no imaginário popular como "filmes B" (produções geralmente de baixo orçamento). Apesar da marginalidade com que são tratados, esses filmes, às vezes atraem atenção da crítica e são cultuados por muitos fãs 2. Alguns, como A noite dos mortos vivos (1968) 3 , definem tendências e se tornam historicamente importantes, transcendendo o gênero no qual se inscrevem. No caso do clássico de Romero, temos uma produção gore que inaugura o sub-gênero de zumbis, e que acima de tudo é um filme com um ácido comentário sobre sociedade americana da época, dialogando diretamente com os traumas da Guerra do Vietnam e com os EUA em luta pelos direitos civis dos negros.
Investigação sobre os gêneros supremos
Revista Sociais e Humanas, 2014
A pretensão deste trabalho é analisar teoricamente uma questão que, nas últimas décadas, tem sido consideravelmente discutida nas ciências sociais: a concepção de que o gênero e a sexualidade são categorias socialmente construídas e não elementos essencialmente determinados por fatores biológicos ou psicológicos. O objetivo deste texto é discutir essa questão a partir de algumas ideias defendidas pelos estudos de gênero e sexualidade nas ciências sociais, pelo pensamento feminista e pela teoria queer, destacando, principalmente, os argumentos que alguns autores utilizam para explicitar o caráter social das referidas categorias, especialmente no que diz respeito a aspectos de manutenção e de transformação da ordem social.
A prostituição é uma atividade que gera constantes conflitos e controvérsias. A maneira como é praticada acarreta, em algumas situações específicas, enquadramento legal. O trabalho é resultado de uma pesquisa de mestrado que objetivou analisar as concepções de gestores e professores que convivem com a Exploração Sexual de Menores, em duas escolas da rede estadual de ensino de um município do interior do Estado de São Paulo. Objetivou, também, identificar se o tema exploração sexual de menores faz parte dos currículos escolares nas escolas pesquisadas e como é abordado pelos professores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em educação. Utilizou-se como estratégia de coleta de dados a aplicação de questionário com gestores e professores das instituições de ensino pesquisadas. Identificou-se que os docentes raramente abordam a temática estudada em suas aulas e afirmam sentir-se despreparados para este trabalho. Conclui-se que a escola é um lugar privilegiado onde a Educação Sexual deve ser trabalhada, principalmente no sentido de educar seus alunos a não adentrar no mundo da exploração sexual. PALAVRAS-CHAVE: Exploração sexual de menores. Instituições escolares.
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Revista Brasileira de Sexualidade Humana, 1995
Civitas, 2018
Revista Estudos Feministas, 2007
Revista Digital do LAV, 2015
Gênero e sexualidade na atualidade, 2018
EDUCAÇÃO: Teoria e Prática, 2014
Cadernos Pagu, 2010
OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA
DIREITO E EMERGÊNCIA(S): reflexões jurídicas na pandemia da Covid-19, 2021
Trans/Form/Ação, 2020
Revista Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 2014
Revista Brasileira de Sexualidade Humana, 2020