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2014
© 2014 todos os direitos de reprodução são reservados à Universidade Federal de Santa Catarina. Somente será permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte.
Impactos da Violência na Saúde, 2007
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. II-Atenção a pessoas em situação de violência sob as perspectivas do ciclo de vida e das vulnerabilidades 7. Violência de gênero na vida adulta
A violência doméstica e familiar atinge um número muito grande de pessoas e, dentre estas, as que mais sofrem são as mulheres. Em que medida a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, auxiliou na conscientização do problema e sua redução? O que pode ser feito para tornar este problema cada vez mais raro? Em todas as regiões do país este fenômeno se apresenta de maneira semelhante ou tem suas peculiaridades?
Psicologia em Estudo, 2011
Jullyane Brasilino ae RESUMO. Este trabalho tem por objetivo analisar, a partir de uma perspectiva psicossocial, posicionamentos e argumentos construídos por profissionais que atuam na rede de enfrentamento à violência contra as mulheres acerca das possibilidades e modalidades de atenção aos homens denunciados. Para tanto, foram realizadas entrevistas com 55 profissionais que atuam em serviços diretamente relacionados à denúncia e acompanhamento de casos de violência na Região Metropolitana de Recife. A metodologia de análise foi de natureza qualitativa, tomando por base a análise de conteúdo categorial. Os resultados evidenciam uma ordem de posicionamentos organizada nos eixos punição, prevenção e medidas assistenciais, os quais remetem a uma polissemia de sentidos sobre violência e a um complexo jogo de argumentos. Diante disso, destaca-se a necessidade de ampliar estudos referentes a homens envolvidos em episódios de violência contra a mulher e de investir em processos de sensibilização de gênero e ressignificação simbólica dos próprios profissionais.
2016
Este artigo traz uma proposta de leitura do texto literario a partir da ampliacao do horizonte de expectativas das formas de violencia de genero na cultura e na literatura. Apresenta-se uma leitura de acordo com as reflexoes antropologicas feministas para contos de Clarice Lispector, Nelida Pinon e Marina Colasanti, identificando as categorias centrais dessa violencia. Metodologicamente, este trabalho delimita as formas de violencia de genero em torno da crise da masculinidade presentes nas representacoes do estupro e do feminicidio. Esses tipos de violencia sao partes das relacoes sociais conforme Henrietta Moore e Lia Zanotta Machado.
2008
este artigo tem como propósito situar alguns deslocamentos semânticos nos usos da noção de violência contra mulher, desde o início dos anos de 1980 no Brasil. Discussão intrincada pelas suas variadas vozes, vale enfrentá-la para a compreensão, de um lado, de alguns problemas envol-vidos na distribuição de justiça e na consolidação dos direitos de cidadania na sociedade brasileira contemporânea. De outro lado, a partir do exame desses deslocamentos é possível empreender uma reflexão sobre os efeitos e os limites das articulações analíticas entre crime, violência e relações marcadas pelas diferenças de gênero.
Revista Direitos Fundamentais & Democracia
Muito ainda se tem que discutir a respeito dos cânones epistemológicos e pragmáticos que fundamentam um paradigma de culpabilização da mulher em face das violências perpetradas nos mais diversos contextos. Nesse sentido, tem-se buscado, cada vez mais, fomentar o empoderamento feminino, a fim de visibilizar o quanto a concepção de gênero pode contribuir para romper com muitos estereótipos e mitos arraigados. Dessa forma, a presente pesquisa, de cunho essencialmente teórico, utilizando o método de abordagem histórico e o método de procedimento indutivo, em um caráter qualitativo, pretende analisar algumas das dimensões do gênero feminino na cena violenta. Assim, são examinadas categorias como gênero, patriarcado, dominação e subalternidades, além de historicizar como a violência tem ocupado um caráter central nessa temática. Infere-se, por fim, que a apreensão destas categorias pode conduzir a um processo de desnaturalização das práticas violências que continuam a ser vivenciadas por ...
Interação em Psicologia
O estudo possui como objetivo realizar uma discussão acerca da violência de gênero entendida sob a perspectiva de um trauma cultural. Entendemos a violência de gênero como aquela cometida contra as mulheres e contra os sujeitos que escapam à performance de gênero binária e heterossexual. Serão utilizadas como disparadores para discussão considerações teóricas de autoras como Judith Butler e Shoshana Felman. O que escapa ao padrão binário e heteronormativo de gênero é alvo de situações de violência nas quais, devido ao seu caráter repetitivo e de invisibilidade, constituem um trauma cultural uma vez que as manifestações e as vivências que dizem respeito à violência de gênero não conseguem ser devidamente elaboradas e simbolizadas, constituindo sintomas traumáticos sinalizadores do inconsciente cultural.
Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, 2020
Este artigo visa mostrar como as escritoras brasileiras, principalmente as mais jovens, estão abordando temas tabus como o incesto, o estupro, o erotismo, a lesbianidade, o aborto, a bulimia, a automutilação, a amamentação, a menstruação, a TPM, ou seja, assuntos em que o corpo está em destaque. Nesse sentido existe um avanço em relação à atitude de Virginia Woolf, que afirmava que tinha dificuldade em tratar do corpo. Embora as mulheres se insiram na mesma tradição literária dos homens, não é possível ignorar que o fato de ser mulher tem algum impacto no tipo de literatura produzida. As autoras não representam um real, elas fabulam, se reinventam e, sobretudo, transgridem a ordem vigente porque escrever já é uma forma de transgressão. Palavras-chave: Autoria feminina. Literatura brasileira. O corpo das mulheres. Sexualidade feminina.
2017
Resumo O objetivo deste artigo é problematizar elementos com relação a violência de gênero e masculinidades no Sistema Único de Assistência Social - SUAS a partir da experiência do assistente social com homens autores de agressão atendimentos no Centro de Referência Especializado em Assistência Social através do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Individuos no município de Blumenau/SC. Neste sentido caracterizar-se-á um breve perfil destes homens que frequentaram o Serviço de Atendimento as Famílias em Situação de Violência e posteriormente o PAEFI, afim de buscar algumas respostas para o entendimento da violência de gênero
Revista Direito em Debate, 2019
A violência tem sido uma das manifestações constantes da humanidade, baseada em várias premissas, entre elas, as relações de poder. No caso das mulheres a cultura patriarcal tem demarcado a maior parte de sua existência, atuando como um agente violento, opressor e limitador da boa convivência humana. Mediante um estudo hipotético dedutivo, fundamentado nas ideias estruturantes da violência, o presente estudo busca analisar, num primeiro momento, uma tipologia geral da violência, para, posteriormente, abordar esta tipologia referentemente ao universo das relações de gênero, e, ao final, abordar a tipologia que está positivada institucionalmente na Política Nacional de enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Brasil. O estudo em voga denota que a cultura patriarcal é uma construção social que se utiliza das mais diversas formas de violência e tem se estruturado nas relações sociais e nos poderes constituídos. Porém, fissuras nessa cultura foram e seguem sendo exploradas pelos ...
Revista brasileira de Ciências Criminais (IBCCrim), 2018
O presente estudo tem como intuito responder ao chamado de uma vitimologia queer, oferecendo instrumentos teóricos dos estudos feministas e queer para a compreensão das condições de vitimação de vidas travestis no Brasil. Nossa metodologia tem como base o aporte teórico e metodológico da teoria do discurso desenvolvida por Judith Butler e Michel Foucault. Nosso argumento principal se baseia na ideia de que a vida e a humanidade são produzidas por molduras epistemológicas saturadas de poder, tendo o gênero um papel fundamental na produção do ideal de humanidade compartilhado pelas pessoas. Nesse sentido, a experiência travesti, como prática desestabilizadora da coerência e continuidade entre o sexo, o gênero e o desejo, pode ser classificada como vida precária e desapropriada, estando mais vulnerável à violência física e letal.
Revista Estudos Feministas
Resumo: No artigo, apresenta-se experiências de três projetos de extensão realizados em universidades brasileiras, e debate em torno da “reinvenção” da atuação universitária durante a pandemia da COVID-19 em atividades de extensão relacionadas à violência contra mulheres. O direito de acesso à justiça pelas mulheres foi consideravelmente atingido pela dificuldade de acesso às tecnologias de informação e comunicação. Embora com as limitações das condições de trabalho remoto e adaptação às dinâmicas de atendimento virtual, os projetos se firmaram como importantes interlocutores, proporcionando às mulheres, respeitadas a autonomia e capacidade decisória, ambiente de acolhimento e escuta pautado na lógica feminista de intervenção e assessoramento.
Revista Inter Ação, 2007
Propõe-se, no presente artigo, discutir questões relacionadas à educação familiar, violência e adoção, a partir da experiência de Patrícia, uma menina que, por várias vezes, foi "adotada" e devolvida às instituições sociais que abrigam crianças abandonadas. Essa condição de mercantilização do sujeito e sua transformação em objeto é discutida a partir da interlocução com os autores que se debruçaram sobre estudos e pesquisas para compreender questões como valores, violência e cultura. Assim, as diversas concepções de educação, violência e vida familiar são problematizadas, e o aparente consenso em torno da adoção no Brasil, amplamente divulgado como a melhor forma de solucionar a questão do abandono social, econômico e afetivo em que se encontra significativo número de crianças, é abordado na perspectiva de evidenciar o lado que permanece oculto na sociedade contemporânea. Palavras-chave: educação familiar, cultura, gênero, adoção e violência.
Esta comunicação resulta da síntese dos principais resultados de um estudo sobre violência de género nas relações amorosas, realizado no âmbito da tese de Mestrado da autora. Face à complexidade do tema elegemos como referencial teórico a categoria de género, que postula a construção histórica das relações sociais entre os sexos e a de representação social, que analisa a construção do indivíduo enquanto sujeito social e cultural. A metodologia adoptada consistiu na consulta de processos clínicos de 1183 mulheres com 18 ou mais anos, vítimas de violência por parte do parceiro, que recorreram ao Instituto de Medicina Legal de Coimbra e Porto, em 2000. A pesquisa permitiu analisar um tipo de violência de maior gravidade legal, visto que os processos que lhes dizem respeito têm em vista o prosseguimento judicial.
Família no Brasil: Recurso para a pessoa e sociedade, 2015
Capítulo sobre violência de gênero e políticas públicas. Referência: CAVALCANTI, V.R.S. & GOMES, G.E.B.C. Violência(s) portas adentro: categorias relacionais como gênero e famílias em foco interdisciplinar. In: BASTOS, A.C.; MOREIRA, L.V.; PETRINI, G. & ALCÂNTARA, M.A. (Orgs.). Família no Brasil: Recurso para a pessoa e sociedade. Curitiba: Juruá, 2015, pp.313-338.
Caderno Espaço Feminino
Este texto resulta de uma pesquisa qualitativa com suporte na análise de depoimentos de mulheres brasileiras, na faixa etária de 15 a 29 anos, atletas de alto rendimento, nas modalidades de atletismo e natação, acerca de violências por elas vivenciadas em suas carreiras, nas relações com os seus técnicos. PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Violência. Mulheres Atletas.
Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do ‘ficar’ entre jovens brasileiros
Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. 4. Violências nas relações afetivo-sexuais
Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 2007
Oliveira, Anna Paula Garcia & Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon. (2007). Violência doméstica na perspectiva de gênero e políticas públicas. Journal of Human Growth and Development, 17(1), 39-51. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822007000100005&lng=pt&tlng=pt. Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a violência nas relações entre mulheres e homens, dentro do espaço doméstico e familiar, identificando fatores que fazem muitas mulheres não quebrarem os ciclos desse fenômeno nos quais estão inseridas. A pesquisa quantitativa foi realizada no acervo da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Salvador-Bahia, no período de janeiro a dezembro de 2003, apontando a desistência na primeira etapa do procedimento punitivo dos seus agressores como maioria dos casos. Em nenhum dos quatro casos estudados, verificou-se cumplicidade e consentimento feminino ante a violência sofrida, mas antes uma luta por igualdade nas relações de gênero e de reação a uma realidade injusta que é a da violência contra a mulher.
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