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Revista Videre
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O trabalho investiga a extensão na qual se deve compreender a luta anti-colonial como um requisito para formas sustentáveis de relação com o ecossistema e respeito aos direitos humanos. A investigação se ampara em literatura pertinente ao tema e análise crítica do tema. A transformação da Terra em recurso, em mercadoria, representa o fim da possibilidade de diversos outros mundos: esses habitados pelo mosaico dos povos originários e tradicionais.
2023
Noopolítica do consumo e colonização: resistências e (re) existências na arte indígena contemporânea Resumo: Este artigo parte de uma pesquisa em andamento pelo programa Eicos -Psicossociologia das Comunidades e Ecologia Social da UFRJ, integrada ao grupo Psyccon (Processos Comunicativos Psicossociais de Consumo e Comunicação), e propõe a ideia de que as disseminações da sociedade e da cultura do consumo podem se configurar como significativos mecanismos contemporâneos de colonização das diferentes populações indígenas, não apenas pela invasão e exploração de setores produtivos em seus territórios, mas também pela noopolítica, dirigida ao consumo, associada às próprias ofertas de produtos industrializados, capazes de produzir transformações em seus modos de vida, subjetividades, relações sociais, rituais cotidianos e paisagens. Explorando a fricção entre culturas, mundos e cosmovisões distintas, a narrativa segue os rastros impressos pelo consumo, por meio de uma abordagem centrada na ação, na agência e na mediação exercida pela arte indígena contemporânea. O cenário do artigo abrange questões sobre o Antropoceno, uma era presente de catástrofes ambientais e sanitárias, e também aborda a obliteração sistemática dos saberes e práticas das populações indígenas. Todavia, encontra indícios de resistência a essa invasão subjetiva e mesmo territorial na criação de universos singulares, que se inscrevem nas artes, na espiritualidade e em manifestações políticas cada dia mais frequentes e potentes.
Mundo Amazónico, 2020
Alimentar-se é um exercício cotidiano que além da ingestão/incorporação de alimentos ao corpo, desvela a ação humana em sociedade, conectando-se às identidades e às diferenças, a questões de gênero, às práticas sociais e à própria nutrição. Contudo, alimentar-se tem ficado cada vez mais apartado dessa associação, evidenciado pela observação de que determinados alimentos começam a dançar no mercado global alimentar e passam a ocupar um lugar de privilégio. Esse movimento faz parte de um trajeto que visa à homogeneização e estandardização, não somente dos alimentos, mas no limite dos corpos produzidos por essa alimentação. De outra parte muitas comidas “ancestrais” e/ou tradicionais e seus legados de práticas alimentares são extraídos de suas realidades locais ficando longe de sua matriz referencial. Neste trabalho nos questionamos de por que apenas um reduzido número de alimentos (soja, milho e trigo, leite e carnes) são eleitos como a base da dieta humana. Como chegamos a este estág...
Revista Estudos Libertários
A origem eurocêntrica do conceito e fenômeno do Veganismo (aqui tratado com letra maiúscula para simbolizar sua predominância à nível global), faz que sejam carregados em sua teoria e prática, o colonialismo e um posicionamento despreocupado com o combate das opressões – ou que seja sensível à uma abordagem interseccional. Quando esse Veganismo, enquanto forma de consumo do capitalismo, se apresenta no mundo, temos um Movimento acrítico que não é capaz de contemplar minorias políticas. Inclusive reedita diversas formas de opressão ao pregar o consumo, estética ou o estilo de vida sem uma visão anti-hierárquica. Assim, com selos veganos, campanhas sexistas, racistas, colonialistas, cis-heteronormativas, nos deparamos com a necessidade de repensar o Veganismo como algo além do consumo: posturas ético políticas antiespecistas e comprometidas com uma visão antiopressão.
O consumo ocupa hoje um lugar de tal modo central na vida cotidiana que disputa com o trabalho o papel de eixo motriz na construção das identidades. Neste artigo, discuto a relação entre o consumo e a naturalização de hierarquias sociais-de gênero, étnico-raciais, de classe-, questionando os limites de um discurso que apele à consciência, se mantida a perspectiva da distinção social. Reflito sobre o mito do consumo como ato individual e racional e busco trazer, também, para o espaço de discussão, uma análise sobre o consumo produtivo, geralmente ignorado nos estudos do consumo. Primordialmente, exploro a relação entre consumo e colonialidade econômica, buscando evidenciar o caráter epistêmico e político desta conexão oculta, de modo a apontar alguns de seus efeitos ambientais, estéticos e culturais.
2025
Ficha de ação pedagógica. Projeto tODxS pela Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global.
Anais do XX Encontro Internacional de Gestão Ambiental e Meio Ambiente - ENGEMA, 2018
O desenvolvimento sustentável é um tema relevante, que consta em várias discussões em encontros acadêmicos e políticos, como possível forma de gerir os recursos naturais e minimizar a pressão antropológica nos ecossistemas. A Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável busca unir os países e atuar de forma a fortalecer parcerias, para trabalharem em favor das pessoas e do planeta, buscando a paz e a prosperidade. Este trabalho aborda a rotulagem ecológica como meio de fomentar o consumo sustentável, verificando por meio de pesquisa bibliográfica quais são as principais certificações ecológicas no Brasil. O conteúdo reunido foi classificado em dois quadros, o primeiro classifica as principais certificações atuantes no Brasil quanto à origem e tipo de agência certificadora, e o segundo quadro quanto à finalidade e objetivos. Ao todo foram listados dezessete selos ecológicos atuantes no mercado brasileiro e o presente estudo classificou estes selos em quatro áreas, sendo elas construção civil, agricultura e alimentos, produtos florestais e sistemas de gestão. Destes selos dez são de origem internacional e sete de origem nacional, três selos são certificados por agência pública e quatorze por agências independentes. Após as discussões, chegou-se a conclusão de que a demanda por produtos sustentáveis está crescendo, todavia, a oferta de produtos certificados ainda caminha em passos lentos no Brasil. A rotulagem ecológica só pode ser eficiente na mudança de comportamento do consumidor se o mesmo compreender o impacto do consumo de produtos não sustentáveis, sendo assim uma campanha de educação ambiental sobre consumo consciente é necessária, para que o processo de certificação leve a nação a alcançar o desenvolvimento sustentável. Palavras chave: Consumo sustentável, certificações ecológicas, desenvolvimento sustentável.
Linguagem & ensino, 2022
Resumo: Com base na articulação de três olhares sobre a crítica da colonialidade, o presente artigo dispõe no mesmo texto aspectos fundamentais para (des)pensar a colonialidade, sem impor uma coerência lógica ou um caminho linear entre eles, como a própria experiência decolonial nos provoca. Estimulando reflexões e diálogos sobre "decolonizar o humano", "o protagonismo da narrativa na crítica decolonial" e "uma crítica contra colonial", apontamos conceitos e debatemos sobre o enfretamento da racionalidade colonial, a insistência na produção de novas e subversivas narrativas diante das hegemonias atuais e a radicalização da crítica em apostas de enfretamento mais direto aos problemas estruturais de um mundo forjado na colonização/colonialidade.
InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, 2016
InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais. Brasília: IPDMS; PPGDH/UnB; Lumen Juris, vol. 1, n. 2, julho-dezembro de 2015, p. 8-18
Estudos Avançados, 2016
RESUMO O artigo traz reflexões sobre como o consumo atual se apresenta de maneira distanciada das necessidades ecossistêmicas, o que gera enormes desafios em termos de reorganização civilizacional. A partir da análise de como os hábitos de consumo se estabeleceram na sociedade contemporânea, buscamos argumentar que o atual padrão de consumo que vivenciamos é produto de um longo e lento processo histórico de construção social de uma cultura, sustentada por valores, normas e padrões que se reproduzem. Por isso mesmo, a necessidade de mudanças que sejam comprometidas com os limites ecossistêmicos, o que implica na revisão de valores e normas, hábitos e práticas que contribuíram para o estabelecimento da sociedade de consumidores, o que hoje somos.
2019
Este artigo discute os primeiros resultados de uma pesquisa empreendida em uma formacao continuada para professores mediadores de cursos de Ensino Superior de uma Universidade particular do Estado do Parana, Brasil, na modalidade EAD. O referencial teorico se constituiu em dois eixos: a Teoria Antropologica do Didatico de Chevallard e as ideias sobre professor reflexivo e profissionalizacao docente de Perrenoud. A metodologia qualitativa foi o estudo de caso. O objetivo foi o de analisar as declaracoes/justificativas/argumentos dados pelos professores ao conduzirem seus alunos a uma possivel realizacao de atividade relacionada a analise de uma “conta d’agua” no intuito de abordar o pensamento algebrico. Para isso, analisamos o emprego de uma “conta d’agua” por meio de uma Atividade de Estudo e Pesquisa (AEP). Propusemos, aos dezesseis professores participantes que respondessem a questao Q0: Como voce conduziria seus estudantes na analise dessa conta d’agua para abordar nocoes ligada...
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Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar
Homa Publica: Revista Internacional de Direitos Humanos e Empresas, 2018
Revista de Administração, 2011
Politécnico de Leiria, 2021
REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS – UFRJ, 2022
9˚ P&D Design | Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
Globalização e Instituições, 2020
Ambiente & Sociedade, 2023
Agricultura sustentável e lucrativa, 2021