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2020
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A partir da experiência como pesquisadora e docente de literatura que, sendo leitora, escreve ficção, o presente artigo integra reflexões sobre o oficio. Nesta intenção, recorre a temas de poética e autopoética, vivências e comentários sobre dois livros, Las Otras (Antología mínima del Silencio) e Escribas, que aprofundam, em vidas imaginárias e autoficção, modos compositivos fundamentais no projeto autoral
2008
The purpose of this paper is to reflect on Walter Benjamin´s concept of reading, aiming to demonstrate its adequacy at the present time.
Artigo publicado no volume 12 da Diálogo das Letras, 2023
Percebe-se, por um lado, que a leitura é elemento indispensável ao desenvolvimento humano em seus aspectos cognitivo, intelectual, pessoal e sociopolítico e, por outro, uma expectativa de que ela seja fonte de ludicidade e satisfação. Tal diversidade de propósitos impacta a promoção de práticas de leitura dentro e fora do ambiente escolar. Diante disso, as noções de prazer, direito e dever são tensionadas através do cotejamento entre as contribuições de autores como Candido (2012), Castrillón (2011), Pennac (1997), Barthes (1988, 2015), Freire (2011) e Soares (2005). A reflexão sobre a imprescindibilidade da leitura à luz dessa reflexão leva à proposta de um questionamento ao dogma do prazer em favor de uma política de compromisso no âmbito da leitura.
Este trabalho apresenta uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no Programa de Extensão Ação Cidadã (PAC), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil, com o objetivo de (i) entender e desenvolver o processo de inclusão (Liberali, 2008) de estudantes com dificuldades em leitura e (ii) analisar o papel do professor no desenvolvimento de material didático baseado na noção de gênero (Bakhtin 1997/1953) para estudantes da 6ª serie de uma escola pública em Carapicuíba, São Paulo (10-11 anos de idade). A pesquisa foca a importância de desenvolver uma leitura crítica (Rojo, 2004) nas diferentes áreas na escola. Isso também promove a leitura como uma atividade instrumento-e-resultado (Newman & Holzman, 2002). As análises apontam que um material baseado na noção de gênero e uma metodologia crítica de instrumento- e-resultado propiciam (a) o aumento do conhecimento dos estudantes e uma postura melhor em relação à leitura e (b) a inclusão entre os estudantes que iniciam e se engajam em atividades cidadãs para a proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra.
Topoi (Rio de Janeiro), 2016
Alberto Mussa é um escritor brasileiro. Basta contabilizar a sua obra publicada, observar a crítica que a recebeu e os prêmios que a consagrou, no Brasil, e a sua larga recepção internacional, para que a afirmativa assuma todo o seu sentido. Com a consagração vieram inevitavelmente os lugares comuns sobre a sua obra, então dividida em "três fases". Uma primeira se abre com os romances Elegbara, O trono da rainha Jinga, em que algumas passagens da história do Brasil surgem narradas como mitos; uma segunda, com O enigma de Qaf, O movimento pendular e Meu destino é ser onça, é considerada borgeana; e, numa terceira fase, os livros O senhor do lado esquerdo, O trono da rainha Jinga e A primeira história do mundo 1 são os três primeiros de um projeto de cinco novelas policiais ambientadas, cada uma, em um dos séculos da história do Rio de Janeiro. Porém, por detrás de "escritor brasileiro" há muito mais do que aquilo que a psicologia expressa numa intenção autoral racionalizada em fases pode supostamente oferecer. Mussa é um escritor laborioso, que escolheu escrever romances como se escolhe um ofício que exige muita preparação. Proceder à invenção literária, para ele, só é possível a partir de uma arquitetura prévia e geometricamente montada. Disso decorre um domínio que não consiste apenas no uso da técnica com algum grau de excelência, porém num autêntico parti pris da narrativa. É assim que, no lugar da vontade autorreferenciada da ficção contemporânea, nos livros de Alberto Mussa a referência é sempre a grande narrativa histórica-a mesma tantas vezes perdida no horizonte presente dos historiadores-, ou ainda, a dos relatos mitológicos, na sua potência oral, tornados continentes de matéria para a sua escrita ficcional. Resta ainda a maior e mais nobre parte do ofício, que é a imaginação, assumida por Mussa a partir de um ponto de vista: o de um brasileiro. Foi no gênero policial que a transposição às mitologias locais, particularmente cariocas, encontrou o seu lugar mais propí-1 São essas as edições dos livros de Alberto Mussa:
2019
Muitos sao os projetos realizados por instituicoes governamentais e Ongs para levar a leitura literaria ate aqueles que sao considerados pouco leitores. Estes, quase sempre, estao afastados do mundo dos livros, seja por questoes economicas, sociais ou ainda culturais. Atingir os que a escola nem sempre consegue - por conta das muitas dificuldades que enfrenta e dos problemas que fogem ao seu controle - tem se tornado um desafio para os mediadores de leitura. Assim, neste trabalho, pretendemos citar um projeto de leitura desenvolvido com meninos internos da Fundacao Case Caxias do Sul, habitantes temporarios do que chamaremos aqui de espaco em crise, lugar onde os projetos de leitura normalmente nao chegam. Como aportes teoricos, utilizaremos os conceitos de Vicent Jouve, Wolfgang Iser (1979, 1996), Hans Robert Jauss (1994), Michele Petit (1999, 2005, 2009, Michel Peroni (2003) e Jorge Larrosa (2003, 2011).
Pensares em Revista
Este artigo apresenta as ações de leitura para remição de pena para os privados de liberdade em regime fechado ou semiaberto. As ações de leitura e escrita denominada: LEITURA E ESCRITA – Ações Libertárias teve parceria com o Colégio Professor George Fragoso Modesto, situada no Complexo Prisional Lemos Brito, sediada em Salvador-Ba e abarcou duas turmas de sentenciados. A ação foi apresentada na modalidade de curso de extensão, chancelado pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB e priorizou o espírito de valorização dos diferentes momentos e tipos de aprendizagem associado à oferta de ações complementares de constituição de sujeitos leitores no contexto prisional, considerando experiências pioneiras no Brasil. A proposta de constituição de leitores intercríticos, autônomos e situacionados entende que a leitura conduz o sujeito a considerar várias possibilidades de atribuições de sentidos aos textos; que ler é processo de elaboração/criação constante de nossas vidas, de nossas prá...
Uma prisão feminina em Portugal foi caso de estudo sobre práticas de leitura nesse quotidiano. Conside-ram-se teorias sobre a prisão feminina (M.I. Cunha e C.R. Fonseca) e de uma perspetiva feminista e compa-rativa (M. Bosworth, B.H. Zaitzow & J. Thomas). Para compreender o que, por que e com que significados as mulheres liam, cruzando dimensões sociais, desenhou-se uma abordagem qualitativa, metodologicamente diversificada (etnografia, entrevistas individuais e grupais com leitoras e com intermediadores), incluindo usos do espaço físico e social e do tempo, relações com familiares, com outras detidas e com pessoal prisio-nal. Analisaram-se títulos favoritos (romances cor-de-rosa, literatura industrial, light ou kitsch), tendo-se em conta gêneros literários para públicos femininos e desconstruindo-se preconceitos de gênero e classe associados à sua crítica. A interpretação foi construída com um quadro teórico diverso (A. Amorós, M. Calinescu, R. Felski, J. Radway e M. Sweeney). A análise de práticas, concetualizações e representações desvelou traços interessantes e eventualmente inesperados sobre os modos de leitura.
Perspectivas e Processos da Alfabetização
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Nuances: estudos sobre Educação
A biblioteca da UNESP de Presidente Prudente atende crianças e adolescentes. Percebeu-se que poderíamos fazer algo específico para a formação do leitor mirim e resolveu-se montar uma sala de leitura, com dois objetivos específicos: 1. Oferecer às crianças um contato diferente e prazeroso com o livro infantil; 2. Proporcionar ao futuros pedagogos, alunos do curso de Pedagogia da UNESP, oportunidade de conhecer a literatura infantil e diferentes maneiras de trabalhá-la em sala de aula, para formar o pequeno leitor. Uma sala com almofadas e livros infantis foi montada, os alunos tiveram acesso a literatura infantil, e aprenderam diferentes técnicas de se contar uma história. Criamos, então, "A Hora do conto" que atende crianças da creche da Universidade e crianças de Presidente Prudente e região, além de transportar as crianças ao mundo da fantasia do livro infantil; a criança e o aluno de Pedagogia têm contato com a oralidade do texto, resgatando as origens do ato de contar ...
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Leitura: Teoria & Prática
Literatura em debate, 2021
As Linguagens como Prática de Liberdade, 2022
Revista Brasileira De Educacao E Saude, 2013
Seminário de História de Arte, 2012
Topoi. Revista de História, 2016
Maria Inês Batista Campos, 1999