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2018, Revista Temas em Educação
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O presente artigo soma-se à discussão de igualdade de gênero no ensino superior ao explorar o universo de estudantes dos cursos de graduação presencial da Universidade Federal da Paraíba - UFPB/Campus I, mapeando a participação de homens e mulheres por área de conhecimento e por curso, considerando as variáveis sexo e gênero. Como procedimento metodológico, adotamos o estudo de caso exploratório e descritivo. Este estudo consistiu em um levantamento estatístico, com dados fornecidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPB, abordando o quantitativo de estudantes matriculados no período letivo 2016.2. Ao distribuirmos estes dados segundo as áreas de conhecimento, percebemos que as mulheres continuam sub-representadas nas Ciências Exatas, Naturais, Tecnologia e Engenharias (33%) permanecendo nas áreas compreendidas como femininas – Ciências Humanas (57%) e Ciências Biológicas e da Saúde (63%). Os cursos nas áreas de Educação, Saúde e Bem-Estar Social, Serviços e Hu...
Os estudos sobre as desigualdades entre os sexos na carreira acadêmica atribuem a desvantagem feminina à discriminação no local de trabalho e/ou às demandas sociais colocadas sobre as mulheres. No entanto, ainda são raras as pesquisas que levem em conta o impacto das características particulares das universidades públicas brasileiras sobre essa situação. Esse artigo analisa, em função do sexo, as chances de acesso ao nível mais alto da carreira e aos postos de gestão de docentes no Brasil, a partir de um estudo focado na Universidade Estadual de Campinas. Os resultados mostram que (i) as chances de ascensão ao estrato mais elevado da carreira variam em função da faculdade e/ou instituto; (ii) a velocidade de chegada ao nível mais alto é maior para as docentes mulheres; (iii) os cargos de gestão são relativamente mais abertos a docentes do sexo feminino; (iv) a maior ou menor feminização da faculdade e/ou instituto não parece exercer efeito significativo sobre esses resultados
Linguagem em (Dis)curso, 2022
Resumo: Neste artigo, toma-se como dado discursivo a ementa e a bibliografia obrigatória de planos de ensino superior, visando contribuir ao debate sobre assimetrias de gênero na divulgação de conhecimento científico. A abordagem se insere nos estudos críticos discursivos de práticas institucionalizadas, cotidianas e naturalizadas que reafirmam desigualdades sociais no campo acadêmico. A proposta teóricometodológica baseia-se nos conceitos de androcentrismo, despatriarcalização, paridade de gênero e pensamento latino-americano. Considerando o conceito básico de gênero situado, utilizam-se as categorias analíticas de léxico, interdiscursividade e intertextualidade. Como resultado, mapeiam-se formas de manutenção da primazia masculina e da sub-representação de mulheres, além de subordinações do gênero acadêmico ao burocrático. Palavras-chave: Androcentrismo. Pensamento latino-americano. Estudos críticos do discurso.
ANAIS do XLIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2021
Resumo: A questão da equidade de gênero ainda é um desafio no Brasil e no mundo. A participação feminina nos cursos de graduação em Engenharia e no mercado de trabalho, onde recebem salários inferiores aos dos homens, GENDER EQUITY: CHALLENGES THAT PERSIST IN UFF'S SCHOOL OF ENGINEERING
Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas
A busca pela igualdade e direitos da mulher é um assunto atual, presente não só no universo acadêmico, mas junto à mídia e em toda a sociedade. Nesse sentido, este estudo teve por objetivo trabalhar a igualdade de gênero na educação básica. Para tanto, foram realizadas atividades interdisciplinares, que possibilitassem a construção do conhecimento sobre os conceitos relativos à igualdade de gênero e os direitos humanos, com a participação de 50 alunos do 1° ano do Ensino médio, sendo 26 homens e 24 mulheres, com idade média entre 15 e 19 anos. Após as atividades foi observado que 72% dos alunos concordam que a separação de gênero não deve ser praticada em nenhum tipo de ambiente, afirmando que a inserção de discussões sobre gênero na escola pode aumentar a conscientização e respeito à diversidade de valores, crenças e comportamentos. 100% dos alunos afirmaram que cor, raça e opção sexual são os principais motivos de rotulagem no ambiente escolar. Tais resultados expressam o conhecim...
2014
O artigo trata das políticas de ação afirmativa atualmente em vigência no Ensino Superior brasileiro. Além de recuperar sua origem e contexto de adoção no país, o texto apresenta as diferentes modalidades de ação afirmativa aplicadas às instituições públicas (cotas e sistema de bonificação) e também privadas (ProUni e FIES). Em seguida, discutimos como os diferentes desenhos institucionais dessas políticas podem impactar seus resultados. A ênfase recai sobre a Lei Federal nº 12.771/2012, que estabeleceu a obrigatoriedade da reserva de vagas para estudantes egressos de escolas públicas, com subcotas para pretos, pardos e indígenas, em todas as universidades federais. Por fim, avaliamos os impactos já registrados das ações afirmativas sobre a composição do corpo discente das instituições de ensino superior.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte
RESUMO Este artigo teve como objetivo avaliar a frequência de homens e mulheres, as médias da prova de ingresso e de nota de candidatura ao ensino superior, bem como a opção de candidatura, em todos cursos de esporte, em Portugal. Os dados foram coletados no site da Direção-Geral do Ensino Superior. Os resultados mostram que há diferenças estatisticamente significativas em termos de representatividade de género, favoráveis aos homens em todos os cursos esportivos. Não obstante as mulheres apresentarem médias de ingresso e de nota de candidatura iguais ou superiores às dos homens, são estes que mais frequentemente são colocados em todas as opções de candidatura. As mulheres parecem continuar a evitar as áreas do esporte como áreas do ensino superior.
e da crítica feminista à produção do conhecimento, de Donna Haraway, o texto analisa projetos de lei pretensamente proibitivos quanto ao diálogo sobre relações de gênero na escola. Esses projetos colocam em disputa modelos de sociedade, via políticas públicas e práticas educacionais, no que se refere à autonomia e igualdade de direitos. PALAVRAS-CHAVES: Relações de gênero. Educação básica. Educação democrática. Movimentos sociais. Direito à educação.
2021
Doutora em Antropologia Social (UFRGS). Mestra em Ciências Sociais (UFSM). Bacharela em Comunicação Social (hab. Jornalismo) e Ciências Sociais (UFSM).
Revista Tempos e Espaços em Educação
Na educação superior o gendramento do conhecimento se expressa na concentração de mulheres nas ciências humanas, sociais e da saúde; e dos homens nas ciências exatas, naturais e tecnológicas. Este estudo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado, que objetivou analisar se e como as relações de gênero condicionam as escolhas de cursos superiores de estudantes do ensino médio. Para tanto, utilizou uma abordagem quanti-qualitativa, através da aplicação de 456 questionários e realização de 20 entrevistas, abrangendo estudantes do 3º ano dos três turnos de uma escola pública de João Pessoa/PB, em 2012. A análise evidenciou que o gendramento das matérias escolares, áreas do conhecimento e cursos superiores persiste nas escolhas dos/as jovens, ainda que sejam notadas algumas mudanças. Constatou-se que preconceitos de gênero estão presentes na cultura e relações escolares, dificultando a desconstrução das dicotomias de gênero nas ocupações/profissões.
Semioses
A escola, na visão de muitas pessoas, ainda detém certa neutralidade que se sabe não condiz com a realidade, já que é lugar de produção, reprodução e/ou transformação da sociedade. Dentro do universo escolar, dependendo das atitudes de professores, esses conhecimentos vão encontrar reforço e legitimação e, assim, o posicionamento das crianças pode ser observado em atitudes, gestos, brincadeiras, palavras e preferências. Isso irá refletir na escola, pois as atividades que envolvem cálculos são de preferência masculinas, e apesar de terem a mesma possibilidade, as meninas acreditam ser menos capazes, ou não aptas, para a Matemática. A presente pesquisa parte da premissa de que para combater desigualdades como essa, a educação desempenha papel fundamental. Na busca de contribuir com a temática, o projeto “Implicações do Ambiente no Processo de Ensino-Aprendizagem: Estudos sobre Escolas Públicas do Complexo do Alemão”, apoiada pelo Programa Observatório da Educação, OBEDUC, da Coordenaç...
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Revista Contemporânea
congresso historia de las mujeres, 2019
Nuances: estudos sobre Educação, 2019
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, 2021
Cadernos de Gênero e Tecnologia