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Revista Mental
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No contexto pandêmico, atendi uma jovem por meio da escrita. A princípio, os atendimentos ocorreram por mensagens de texto trocadas pelo WhatsApp™ e, posteriormente, pelo chat da plataforma de videoconferência Google Meet™, em tempo real. O atendimento por meio da escrita na clínica psicanalítica é bastante inusual, realçando a importância da transferência. Este artigo busca analisar o estatuto da transferência forjada através do tratamento realizado por meio da escrita na clínica psicanalítica, a partir do extrato de um caso clínico. Na experiência supracitada, destacouse a possibilidade do enodamento da relação transferencial. A transferência que se teceu mediante a escrita foi pela corda imaginária. O atendimento por escrito apresentou algumas particularidades distintas do atendimento pela via da expressão da fala oral que precisam ser consideradas, o que exige que nos debrucemos sobre essas diferenças.
2020
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a dinâmica do fenomeno transferencial no processo psicanalitico e articular com a teoria freudiana. Ao compreender o fenomeno da transferencia dentro do contexto clinico, percebe-se que e um tema dos mais relevantes, pois e inevitavel se deparar com a teoria psicanalitica e nao ter contato com a dinâmica transferencial. Nessa relacao com o analista, o sujeito em analise, atualiza os traumas vivenciados no seu passado atraves das repeticoes dentro da clinica. A analisanda trazida em sua especificidade que diz respeito ao encontro com a falta, viu-se a necessidade de tecer uma linha que une passado, presente e futuro. O amor transferencial evocado da situacao analitica produz uma atualizacao do inconsistente. O encontro com as faltas, as decepcoes e frustracoes dentro da relacao transferencial da lugar para que a analisanda possa construir elaboracoes a partir do seu passado por intermedio do atendimento clinico.
XI Coloquio Internacional Educação e Conteiporaneadade
Este artigo visou abordar as principais vicissitudes do conceito de transferência na teoria da clínica psicanalítica. A transferência é um fenômeno paradoxal. No manejo da transferência está uma das principais tarefas do analista e o motor da análise, mas também a principal resistência a sua continuidade. O sujeito suposto saber é o fundamento transfenomênico da transferência e constitui-se como condição necessária para análise que o analista assuma o lugar de Outro. A partir do estudo realizado, verificou-se a dualidade constitutiva do fenômeno da transferência na clínica psicanalítica, pois esta pode se configurar tanto como maior facilitador quanto como pior empecilho ao tratamento analítico. Também foi constatado que o uso terapêutico da transferência independe do colorido afetivo predominante, não havendo uma relação linear entre o afeto predominante e o tipo de transferência desenvolvido. • A. This article aimed to approach the main vicissitudes of the concept of transference in the psychoanalytic clinical theory. The transference is a paradoxical phenomenon. On the management of transference, there is one of the main tasks of the analyst and the engine of the analysis, but also the main resistance to its continuity. The subject supposed to know is a transphenomenic basics of transference and it is as a necessary condition for analysis that the analyst assumes the place of Other. Based on the study conducted, it was verified the constitutive duality of the transference phenomenon on the psychoanalytic clinic, because it might be or the main enabler, or the worst obstacle to the treatment. Also was verified that the therapeutic use of transference is independent of its main affective color, and that there is not a linear relation between the main affection and the type of transference developed.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura narrativa que buscou apresentar algumas considerações sobre a transferência na clínica psicanalítica com crianças, a partir da perspectiva freudo-lacaniana. Mediante esse método, investigaram-se os escritos por meio de livros de autores de referência no assunto. Assim, numa perspectiva precípua, aparece Sigmund Freud, Jacques Lacan e, posteriormente, os estudos de Maud Mannoni e Liége Lise. Inicialmente, utilizou-se como base de discussão a obra de Freud, intitulada Análise de uma Fobia em um Menino de Cinco Anos “O Pequeno Hans” (1909). Esse caso clínico foi de suma importância para o desenvolvimento da análise com criança, visto que é o primeiro relato a ser publicado por Sigmund, desenvolvido posteriormente por seus seguidores. Desse modo, por meio do exame de tais materiais, foi possível verificar algumas características peculiares ao atendimento psicanalítico infantil, dentre estas: o processo analítico inicia-se a partir de u...
PsicoFAE, 2016
RESUMO: A transferência para Freud (1905/1969) é "toda uma série de experiências psíquicas prévias é revivida, não como algo do passado, mas como um vínculo atual com a pessoa do médico. Algumas são simples reimpressões, reedições inalteradas. Outras se fazem com mais arte: passam por uma moderação do seu conteúdo, uma sublimação. São, portanto, edições revistas, e não mais reimpressões". Mas como pode o terapeuta contribuir com o processo da transferência?
Cadernos UniFoa, 2018
Resumo Partindo de observações provenientes da clínica psi-canalítica com crianças, este estudo propõe uma discussão teórica acerca de determinadas especifici-dades pertencentes a esse campo do saber. Entre as particularidades que incidem na clínica e que tornam o trabalho do analista cada vez mais complexo, desta-camos o manejo da transferência e o lugar designado aos pais durante o processo analítico. Cabe salientar que a marca da diferença entre a análise de crianças e de adultos não se restringe a um aspecto técnico, pois essa diferença aponta para uma questão central dos próprios fundamentos da psicanálise, isto é, a trans-ferência. Na análise de crianças, a transferência opera de modo diferente, tendo em vista que os pais da realidade se fazem presentes durante todo tratamen-to. Por serem pilares dessa clínica, fundamentais para o estabelecimento e continuidade do trabalho com crianças e por não haver ações previamente instituí-das, compreendemos ser indispensável discutir sobre o manejo transferencial nesse contexto. Para atingir o objetivo deste estudo, inicialmente será discutida a transferência e o lugar dos pais na transferência. Em seguida, serão apresentadas algumas reflexões sobre o manejo transferencial. Posteriormente, será indicada a identificação projetiva como um importante elemento a ser considerado no manejo da transferência. Palavras-chave: Psicanálise. Crianças. Transferência. Identificação projetiva. Abstract Taking into account the observations from the psychoanalytic clinics with children, this study proposes a theoretical discussion about certain features belonging to this field of knowledge. Among the particularities that affect the clinics and that make the analyst's work increasingly complex, we may highlight the management of the transference and the place assigned to parents during the analytical process. It is worth emphasizing that the mark of the difference between the analyses of children and of adults is not limited to a technical aspect, but this difference signalizes a core issue of the very cornerstones of psychoanalysis, i.e., the transference. When analyzing children, the transference works differently, bearing in mind that the parents of reality are present during the whole period of treatment. Because they are pillars of this clinic, essential for the establishment and continuity of the work with children, and for not having previously established actions, we understand that it is imperative to discuss the transference management in this context. In order to reach the aim of this study, we will firstly discuss the transference and the place of parents in the transference. Afterward, we will introduce some reflections on the transference management. Subsequently, we will indicate the projective identification as an important element to be considered in the transference management.
Estilos da Clinica
No presente artigo, apresenta-se uma leitura sobre a transferência na clínica psicanalítica de adolescente a partir de Freud e Lacan. Na clínica escuta-se o que é ser adolescente e se depara com um longo trabalho deste jovem por uma elaboração da falta no Outro. A partir do conceito de transferência em Freud, como a resistência mais poderosa ao tratamento, e do conceito de transferência em Lacan, apresentando o conceito de Sujeito Suposto Saber, traz-se uma vinheta clínica para ilustrar e discutir a transferência na clínica psicanalítica de adolescente. Entende-se, portanto, que a transferência é uma ferramenta necessária e fundamental para trabalhar na clínica e, no tocante à clínica de adolescente, o papel do analista é construir novas referências simbólicas para que o jovem possa se sustentar fora da família e encarar o seu desejo.
Psicologia Clinica , 2017
Neste trabalho, nos interrogamos quanto a como se compõe o campo transferencial nos tratamentos psicanalíticos pais-bebê. Através da leitura de autores que trabalharam com bebês e de nossa experiência clínica, procurou-se entender qual seu papel no setting analítico. É possível considerar que existem manifestações transferenciais por parte do bebê? Com que transferência(s) nos deparamos nesses tratamentos? Sugere-se que, apesar de não poder expressar ver-balmente seu sofrimento psíquico, o bebê encontra maneiras de comunicar-se. Pensamos que muitos bebês, na presença do terapeuta, sentem a possibilidade de enviar mensagens que até então conseguiam comunicar apenas pela via sintomá-tica. Acreditamos, assim, que o bebê é capaz de fazer transferência, e que muitas transferências estarão em jogo nesses tratamentos. Mas a questão é com quais dessas o analista vai trabalhar, uma decisão singular a cada tratamento. Palavras-chave: psicanálise com bebês; transferência; psicoterapia pais-bebê.
2016
O presente trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica, pautando-se em Sigmund Freud, sobretudo nos textos: A dinâmica da transferência (1912), Neuroses de transferência: uma síntese (1915), e demais autores do campo teórico psicanalítico. Utilizou-se também de trechos e excertos de um caso clínico para possibilidade de reflexão do conceito pesquisado, a transferência, desta forma, nos resultados obtidos através do construto teórico discutiu-se o fenômeno, a complexidade e riqueza dos desdobram clinico e teórico que se constituiu á prática clínica, e não são poucas as dificuldades enfrentadas na condução do tratamento em detrimento o modo como se processa a dialética da demanda transferencial do desejo, nesse caso em particular. Simultaneamente, o momento conclusivo sustenta a hipótese diagnóstica e os desdobramentos teóricos, suprindo a estabilidade emocional do paciente.
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 2004
feministas católicas, judeus belicistas, muçulmanos voltairianos, racistas libertários... A esquerda precisará aprender a manejar com delicadeza os paradoxos da inconsistência lógica. JAM conclui que chegou a hora de dar uma sepultura decente ao homem de esquerda! Considerado um livro erudito foi recebido como uma pequena jóia da língua francesa, pela crítica.
Polem Ca, 2012
Na psicanálise, a transferência, em sua vertente positiva, a do amor, é via possível para um tratamento analítico. Para Freud, ela toma suas bases na perene insatisfação da vida amorosa dos neuróticos, que os torna disponíveis à instalação da neurose de transferência. Ao mesmo tempo, a carência da aptidão dos psicóticos para a submissão aos fenômenos da transferência faz com que a proposta da psicanálise apresentese incompatível nesses casos. Lacan, avançando a partir de Freud, formula novos conceitos e propõe um tratamento possível para a psicose, convidando-nos a não recuar diante dela. Ancorada em sua contribuição, atualizada por autores contemporâneos, nossa proposta é refletir sobre dados da experiência clínica com psicóticos. Partimos da suposição de que a transferência pode ser a via de acesso a um novo modo de enlaçamento para esses sujeitos.
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Artigo científico, 2020
Psicologia: Reflexão e Crítica, 1999
Transformacoes Em Psicologia, 2009
Tempo Psicanalitico, 2011
Revista Mineira De Enfermagem, 2005
Análise psicológica, 2012
Educação e Tecnologias: Experiências, Desafios e Perspectivas 4, 2019
Blucher Social Sciences Proceedings
Análise Psicológica, 2012
Interação em Psicologia
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2020
Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2006
Educação (UFSM), 2020
Psicologia Em Estudo, 2021
Psicologia: Ciência e Profissão
Estilos da Clinica, 1996
Psicologia Clínica, 2013
Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia