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Agradeço ao professor Rurion Soares Melo pela orientação da tese, por todas as aulas inspiradoras e por sempre receber minhas demandas com acolhimento e empatia. Uma sorte tê-lo como orientador. Agradeço a Sofia, minha sobrinha que ao longo desses cinco anos tentou entender com o que o tio trabalhava. Agradeço aos meus pais Sebastião Xavier dos Santos e Maria de Lourdes dos Santos (Tião e Lourdinha, respectivamente) pela confiança incansável e pelo apoio nos bons e não tão bons momentos. Agradeço a Bianca Franzoso por não me deixar esquecer o caminho que percorri até aqui, por me lembrar todos os dias o valor inestimável dessa conquista, por me presentear todos os dias com a sua presença, seu carinho e seu amor. Gratidão aos meus irmãos Rafael Xavier e Ana Paula Menezes pelo apoio o tempo todo e por apoiar todas as minhas escolhas. Agradeço a Lívia Avelhan pela parceria ao longo dos anos. Essa parceria teve importância fundamental na minha caminhada.
Lorenzo é reconhecidamente um combatente revolucionário pela libertação do povo Negro; suas atividades como militante são um atentado à supremacia branca e seus privilégios, e desestruturam as pilastras construídas pelo capital para a manutenção das opressões que massacram os povos do mundo. Nascido no Tennessee-EUA, acumulou uma série de experiências e práticas que compartilha conosco neste livreto que ganha sua primeira versão traduzida no Brasil. Foi membro do SNCC -Comitê de Coordenação de Estudantes Não Violentos de Tennessee Leste, passando a integrar o Partido dos Panteras Negras depois da fusão desses dois grupos. Neste período lutou ativamente pelos direitos civis e contra a organização racista ku klux klan; com a formação de um júri especial para investigação das atividades dos grupos de emancipação Negra, foi obrigado a deixar os Estados Unidos e em fevereiro de 1969 sequestrou um avião e o desviou para Cuba, mas foi deportado para a Checoslováquia e entregue aos Estados Unidos que o condenou à prisão perpétua. Durante o cárcere Lorenzo atuou fortemente como representante sindical e advogado na luta pelo direito dos Presos e negros em seu país. Tornou-se Anarquista ainda na prisão e construiu uma visão alternativa sobre o processo revolucionário pautado na Libertação Negra e na Justiça Racial, na destruição do sistema capitalista, do Estado e das formas de opressão encontradas e reproduzidas na sociedade. Após 15 anos de injustiça e privação, Lorenzo e sua Luta ganham visibilidade internacional e em 1983 conquista a Liberdade. Atualmente segue lutando contra o racismo, a violência policial e em favor da liberdade de Presos Políticos. Este Livro foi escrito durante os anos em que esteve preso e tem a intenção de "discutir brevemente a natureza do Anarquismo e sua relevância para o Movimento de Libertação Negra".
Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 2016
O objetivo do artigo é examinar comportamentos, hábitos, posturas, valores e atitudes presentes no trânsito. Nosso ponto de partida é examinar o trânsito não como um fato isolado, como é trivial, mas discuti-lo como um sistema: como um conjunto constituído de muitos atores, objetos e cenários interligados e em interação. Isto levou à busca de procedimentos no campo da antropologia em relação a outros inquéritos sobre este assunto. Até porque, neste estudo, não focamos apenas o motorista, mas todos aqueles que utilizam o espaço coletivo destinado à ampla circulação de pessoas e veículos. O resultado desta pesquisa apresenta um usuário-cidadão-motorista dotado de estilo agressivo, imprudente, mal-educado, autocondescendente, e confiante na impunidade. A pesquisa confirma e ilustra, neste domínio, hipóteses explanatórias da sociedade brasileira. Cultura do Trânsito. Sociedade Brasileira. Antropologia do Trânsito. Igualdade. Espaços Públicos. The objective of this article is to examine behaviors, habits, values and attitudes present in transit. Our starting point is to examine the traffic, not as an isolated incident, as it is normally seen, but to discuss it as a system: as a set consisting of many actors, objects and interconnected scenarios and interaction. This prompted the search for anthropology in relation to other investigations on this subject. That is so, because, in this study, not only do we focus on the driver, but all those who use the collective space meant for the transit of people and vehicles. The research result presents a user-citizen-driver with the following characteristics: aggressive, reckless, rude, self-indulgent, and confident of impunity. The research confirms and illustrates explanatory hypotheses on Brazilian society. Culture of Transit. Brazilian Society. Anthropology of Transit. Equality. Public Spaces.
Marxismo. Gênero e Raça, 2022
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https://creativecommons.org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado s u m á r i o Marxismo. APRESENTAÇÃO Entre os dias 23 e 27 de novembro de 2020, o Netsib-Ufes-Núcleo de Teoria Social e Interpretação do Brasil organizou o II Seminário de Pensamento Social Brasileiro-Intelectuais, cultura e democracia. Neste evento foram apresentadas mais de uma centena de comunicações divididas em áreas temáticas, mesas redondas, além das conferências de abertura e encerramento. Os apresentadores de trabalho e conferencistas vieram das mais diversas regiões do país interessados em debater estes temas candentes do pensamento social brasileiro e do contexto social e político em que vivemos. Este livro é fruto dos debates realizados durante o evento, cujos autores, gentilmente, se dispuseram a encarar o desafio de compartilhar suas reflexões com público mais amplo. Os textos foram divididos em 4 volumes que compõem a Coleção Pensamento Social Brasileiro: Volume 1-Economia, Estado e Sociedade / Nacionalismos, Modernismos, Modernidades, Volume 2-História das Ciências Sociais / Intérpretes e Interpretações do Brasil Contemporâneo, Volume 3-Marxismo / Gênero e Raça e Volume 4-Educação / Arte e Literatura.
The present paper states the idea of anarchy as Kenneth Waltz’s greatest contribution to the field of international relations. First, it presents the originality of that idea. Second, it outlines its basic terms. Finally, it points out its impact by advancing a constructive nd necessary convergence to foster more consistent scholar endeavors about the reality of International Relations.
Modernos & Contemporâneos, 2022
Resumo: O presente artigo tem como proposta aproximar o daoísmo, tradição filosófica e religiosa chinesa que data de mais de dois mil anos, ao anarquismo. Para se atingir este fim, em um primeiro momento, será feita uma análise comparativa de conceitos base presentes nos dois sistemas de pensamento, onde procurar-se-á demonstrar algumas ideias e atitudes que são compartilhadas, em maior ou menor grau, por ambos. Em seguida, trechos dos dois livros clássicos do daoísmo serão utilizados, nomeadamente o 道德經 Dào Dé Jīng de 老子 Lǎozǐ e o 南華經 Nán Huá Jīng de 莊子 Zhuāngzǐ, para apontar e exemplificar estes conceitos em comum, partindo do pre-suposto de que os pensamentos anarquistas foram construídos ao longo da história, tendo surgido muito antes do estabelecimento do anarquismo como movimento político-social, no final do séc. XIX. Palavras-chave: Daoísmo; anarquismo chinês; Dao De Jing; Nan Hua Jing Abstract: This article proposes to bring Daoism, a Chinese philosophical and religious tradition that dates back more than two thousand years, to anarchism. To achieve this end, at first, a comparative analysis of the basic concepts present in the two systems of thought will be carried out, where some ideas and attitudes will be demonstrated that are shared, to a greater or lesser degree, by both. Then, excerpts from the two classic books of Daoism will be used, namely the 道德經 Dào Dé Jīng by 老子 Lǎozǐ and the 南華經 Nán Huá Jīng by 莊子 Zhuāngzǐ, to point out and exemplify these common concepts, starting from the assumption that Anarchist thoughts were built throughout history, having emerged long before the establishment of anarchism as a socio-political movement, at the end of the 19th century. Keywords: Daoism; Chinese anarchism; Dao De Jing; Nan Hua Jing
2012
Este artigo procura analisar a dupla polêmica que o marxista peruano José Carlos Mariátegui sustentou em seus dois últimos anos de vida com o intelectual e líder do APRA., Víctor Raúl Haya de la Torre, por um lado, e com os representantes latino-americanos da Internacional Comunista (IC), por outro. Parto da hipótese de que esse debate lançou temas produtivos que iriam pautar o debate latino-americano ao longo do século XX, tais como: as modalidades de dominação imperialista, o conteúdo de um programa revolucionário para a região, e quais classes sociais iriam levá-la adiante. Além disso, a posição de Mariátegui entre o "localismo" de Haya de la Torre e o "cosmopolitismo" da IC revelaria as dificuldades do marxismo para interpretar as realidades da América Latina.
Resumo: Na literatura científica de maneira geral as pesquisas sobre a branquitude têm se restringido em investigar a branquitude crítica, deixando de lado a branquitude acrítica. A branquitude crítica refere-se ao indivíduo ou grupo branco que desaprovam publicamente o racismo. Enquanto que a branquitude acrítica refere-se a branquitude individual ou coletiva que sustenta o argumento em prol da superioridade racial branca. Este artigo possui a preocupação em salientar a importância de distinguirmos a branquitude crítica e a branquitude acrítica. O que pode parecer apenas uma simples distinção pode nos levar a analisar com maior atenção e profundidade o crescimento e fortalecimento de grupos neonazistas e membros da Ku Klux Klan: grupos que representam dois significativos exemplos da expressão da branquitude acrítica. Palavras-chaves: Branquitude, Branquitude Crítica, Branquitude Acrítica, Racismo.
Dicionario critico de genero, 2015
Fotografia e gênero, 282 Foucault e as mulheres, 290 Freire e a condição das mulheres, 294 Freiras e religiosas -as mulheres consagradas, 299 Freud, Sigismund, 308 Friedan, Betty, 311 Fronteira e fronteiriços(as),
Relações raciais 4 e a representação da mulher negra 2.1. Relações raciais no Brasil: um breve diálogo Os estudos sociológicos e a historiografia sobre o Brasil revelam que a sociedade brasileira foi constituída, essencialmente, com base no sistema escravocrata. No entanto, a escravidão não pode ser a única responsável pela discriminação racial, pela desigualdade racial e pelo racismo na sociedade brasileira.
Novos estudos CEBRAP, 2020
Resumo Coletivos negros passaram a ter papel decisivo na recepção de estudantes cotistas e no controle das ações afirmativas nas universidades públicas, tornando-se atores relevantes no combate ao racismo sistêmico no ensino superior. Neste artigo, analisamos estratégias, organização, perfis e dis-cursos em coletivos atuantes em três universidades para propor hipóteses interpretativas sobre a formação de novas identidades negras no Brasil. Palavras-chave: coletivos negros; ações afirmativas; universidades públicas e identidade racial Black collectives and New racial Identities AbstRAct Black collectives started to play a decisive role in the reception of quota students and in the control of affirmative actions in public universities, becoming relevant actors in the fight against systemic racism in higher education. In this article, we analyze strategies, organization, profiles and discourses in collectives active at three universities to propose interpretive hypotheses about the formation of new black identities in Brazil.
2019
Este artigo traz reflexoes sobre como o modelo excludente da colonizacao e capaz de ferir a cultura, o corpo e a identidade da mulher negra. Sao apresentadas algumas narrativas de academicas quilombolas, de uma instituicao de ensino superior do norte do Brasil, que afirmam a importância do cabelo crespo como construcao e afirmacao de suas raizes negras. No decorrer de suas historias de vida, compreenderam os seus cabelos, como atos de resistencia, de luta contra o racismo e eurocentrismo. O artigo e um convite as meninas e mulheres negras para a valorizacao e a exaltacao de suas raizes culturais e identitarias.
Revista Estudos Libertários, 2021
Os movimentos sociais de justiça racial geralmente se fragmentam quando seus objetivos não parecem completamente alcançáveis. Ex-participantes das lutas radicais pela libertação negra (Black freedom) das décadas de 1960 e 1970, em sua maioria membros do Partido dos Panteras Negras (BPP) (também participantes do Black Liberation Army [Exército Negro de Libertação]) e associados com o Marxismo-Leninismo, ficaram descontentes com o caráter hierárquico dos Panteras Negras e passaram a se identificar com o anarquismo. Através das lentes de teorias de faccionalização radical, o Anarquismo Negro é visto como uma consequência radical da luta pela liberdade negra. Os anarquistas negros foram os primeiros a notavelmente priorizar uma análise racial no anarquismo estadunidense. Essa tendência apresenta várias manifestações contemporâneas do anarquismo, incluindo os grupos Pessoas de cor anarquistas (Anarchist People of Color) dentro do movimento e, mais indiretamente, as muitas estratégias e organizações anarquistas que compartilham semelhanças com o BPP, antes de sua centralização.
Revista Faces da Clio, 2024
Este artigo tem como objetivo analisar a militância anarquista no Brasil durante o período de 1930 a 1945, focando em suas campanhas internacionalistas e de solidariedade em defesa de grupos étnico-raciais oprimidos. Essa fase é marcada pelo declínio das atividades anarquistas e sindicalistas revolucionárias, porém ainda se destacam várias iniciativas influentes entre trabalhadores e grupos antifascistas, em resposta à ascensão dos movimentos fascistas e corporativistas. Um exemplo relevante, frequentemente subestimado, é a ênfase na solidariedade internacionalista, combinada com estratégias de organização sindical, política e social, preservando a luta de classes e a autodeterminação de diversos povos e grupos étnico-raciais oprimidos. Argumentamos também que essas iniciativas contribuíram significativamente para a formação de uma cultura política que influenciou um espectro mais amplo de grupos antifascistas e trabalhadores, ao mesmo tempo em que fortaleceram o internacionalismo dentro da cultura política anarquista, evidenciando suas conexões transnacionais em um período de consolidação dos Estados-nacionais.
Revista Crítica Histórica, 2020
Este artigo, resultado parcial da tese de doutorado em desenvolvimento pelo departamento de História Social da Universidade de São Paulo, busca refletir sobre a conexão do anarquismo com o internacionalismo e transnacionalismo, através da imigração, redes militantes-ativistas e circulação de ideias e experiências, incluindo a visão de nação, nacionalismo, patriotismo e raça de seus agentes, assim como suas imbricações com seus conceitos e práticas de classe. Após uma justificativa a partir de um debate teórico sobre o tema, sugerimos a divisão em três momentos dentro do período republicano brasileiro, no qual observamos mudanças, tanto em suas práticas, formas de inserção e relação, debates e visão acerca de seu movimento e os elementos analisados. Palavras-chave: Anarquismo; Transnacionalismo; Nacionalismo.
Revista Estudos Feministas, 2012
Feminismo negro e interseccionalidade, 2023
O surgimento dos direitos humanos das mulheres ocorreu de forma gradativa, a partir de reivindicações dos movimentos sociais que buscavam o amplo reconhecimento de direitos em igualdade àqueles que vinham sendo assegurados aos homens. Os movimentos feministas tiveram um papel extremamente relevante nessa busca por maiores direitos, ao apresentarem as discriminações sofridas pelas mulheres nas mais diversas esferas da vida em sociedade. Como consequência, em âmbito internacional, passouse a reconhecer direitos às pessoas do sexo feminino, estando elas, quase sempre, um nível abaixo se comparadas aos homens.
Uma leitura dos actuais desafios da vida internacional em preponderância de anarquia. As disfunções da presidência Trump, a nova assertividade da Russia de Putin e o sonho imperial de Xi Jinping.
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