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The general objective of this work is to perform an analysis of the development of a selected set of different capabilities dimensions of the Brazilian State based on the experience of Pronaf in the period from 1996 to 2016. Five State's capabilities dimensions, considered fundamental for the promotion of public policies, were selected: i) financing, ii) bureaucratic, iii) legal, iv) political-relational and v) enforcement. Each of them will be classified as STRONG, MEDIUM or WEAK. This approach is not limited to the role of the State, but refers to the instruments, skills and institutions (public or private) which are connected with this institution to make possible to carry out initiatives for socioeconomic development. In this sense, the question that moves this dissertation is: Has the Brazilian State developed, in the period from 1996 to 2016, the capabilities that are necessary to promote the actions related to Pronaf? Three hypotheses, that seemed relevant to guide the development of reflection, emerged: 1) despite the development of different capabilities dimensions of the Brazilian State in relation to Pronaf in the period 1996 to 2016, there are still bottlenecks that may compromise the program's sustainability and performance; 2) the development of capabilities dimensions between 1996 and 2016 was asymmetrical both among the different capacities as between the public and private actors involved in the promotion of Pronaf, which meant in some limits of execution; 3) the development of a particular capability does not mean sufficiency from the point of view of policy outcomes, such as scope, effectiveness, efficiency, etc. Or, putting in the reverse mode, the non-development of some specific capabilities can compromise State performance even when other relevant capabilities have been well developed. Thus, the aim of this work is to contribute to the innovative discussion on State capabilities in Brazil, as well as to a reflection on the promotion of public policies.
Apresentação ao dossiê temático da Revista Sociedade e Cultura “Capacidades estatais para políticas públicas”, organizado por Alexandre de Ávila Gomide, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Ana Karine Pereira, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Raphael Machado (Ipea).
BIB, 2019
No campo das políticas públicas, o debate em torno das capacidades estatais ganhou centralidade nas últimas décadas. Isso porque se passou a relacioná-las à eficiência e à efetividade da ação estatal. Nessa ideia, as capacidades estatais seriam causa e resultado de políticas públicas melhores. Na esteira dessa relevância, este artigo discorre sobre as definições, dimensões e formas de mensuração dessas capacidades. Para tanto, são apresentadas e discutidas as principais contribuições das produções nacional e internacional. Dessa maneira, contribui-se para a literatura ao sistematizar os diversos entendimentos de um conceito que vem sendo apropriado tanto na análise de políticas públicas quanto na administração pública.
2018
The Brazilian public service is being through a process of modernization in recent years, in order to meet the needs of society. The new model of public management, besides promoting the dialogue between citizens and public agents, seeks to introduce new methodologies and tools to the decision-making process. In this context, the absorptive capacity that is the capability of recognize, assimilate, transform and apply the external knowledge acquired can be used in public organizations to contribute to efficiency and effectiveness in the delivery of public services, based on the dialogue between citizens and the State. In this way, the objective of this study is to identify the absorptive capacity of a public organization in order to verify if it is contributing to the improvement of the processes of the organization, in the provision of services to the citizen. To reach the objective, it was used the Santos questionnaire (2013) as a data collection instrument. The tool is composed by...
Anais do I Colóquio Interlocuções Foucaultianas, 2019
Dentre os conceitos e teorias que Michel Foucault se dedicou ao longo de sua vasta e relevante obra, destacamos neste percurso de pesquisa os estudos do autor acerca dos diferentes modelos de governamentalidade: desde a forma arcaica de governamentalidade presente no antigo poder pastoral, passando pela moderna racionalidade governamental posta em funcionamento do século XVI ao século XVIII pela razão de Estado, até chegar ao tipo liberal concebido em meados do século XVIII e sua inflexão neoliberal atuante até nossos dias. Foucault, em meados dos anos 70, dedica-se a analisar a relação entre as práticas governamentais e a criação de uma racionalidade política que, para além do modelo jurídico, incide sobre a população e o território, dedicando-se com base nestas conjecturas a examinar as diversas racionalidades políticas desenvolvidas na história do Ocidente. Nesse âmbito, a pesquisa realizada objetiva analisar as relações entre o conceito foucaultiano de governabilidade e a noção de política pública. Para alcançar os objetivos, realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo narrativa das obras “Microfísica do Poder”, “Nascimento da Biopolítica” e “Território, Segurança e População”, de Michel Foucault e “Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos”, de Leonardo Secchi; “Políticas públicas no Brasil” organizada por Gilberto Hochman, Marta Arretche e Eduardo Marques e ainda: “A política pública como campo multidisciplinar” organizada por Eduardo Marques e Carlos Farias e o Guia de Políticas Públicas de Xun Wu et al. Conclui-se que as confluências existentes entre os conceitos de governabilidade e política pública dizem respeito, sobretudo, a três aspectos: multiplicidade de áreas de incidência, variedade de atores e amplos instrumentos de concretização de interesses. Portanto, a governabilidade preconiza: 1) Três tipos de governo; 2) Várias esferas de incidência e atores; 3) Estratégias – instrumentos – no jogo político. Já a noção de política pública pressupõe: 1) Distintos campos nos quais se buscam resolver problemas públicos; 2) Diferentes protagonistas nos seus fluxos; 3) Recursos humanos, materiais e cognitivos intuindo exercer influência nos processos. Palavras-Chave: Governabilidade. Racionalidade governamental. Políticas públicas. Governo das pessoas e das coisas.
Procuro neste livro elaborar uma discussão acerca do funcionamento do sistema político brasileiro contemporâneo. Uma parte dessa discussão passa em revista o debate sobre a capacidade de governo que as instituições democráticas brasileiras proporcionam, apresentando entendimentos polares segundo os quais, por um lado, nossa democracia era vista como quase que simplesmente ingovernável e, por outro, decisionista. O quadro é mais complexo do que isso, e o avanço das pesquisas sobre o funcionamento de nossas instituições políticas desde o início dos anos 2000 contribuiu bastante para entendimentos mais sofisticados e, por isso mesmo, menos simplistas. De forma bastante resumida, podemos dizer que nosso sistema político (entendido aí o conjunto das instituições de governo) é o resultado de uma combinação entre mecanismos mais voltados à facilitação da tomada de decisões, uns, ou ao controle sobre tais decisões, outros.
Geography Department University of Sao Paulo, 2014
O artigo analisa algumas características específicas do desenvolvimento local a partir de informações estatísticas (IBGE, Perfil dos Municípios Brasileiros) considerando-as como indicadores da capacidade de funcionamento dos governos municipais e refletindo criticamente a respeito das disparidades no território brasileiro. Deste modo, contextualiza-se a problemática do desenvolvimento local nas ultimas décadas, destacando as direções do mesmo e suas tendências (1). O mapeamento de algumas variáveis servira como fundamento da analise dos vetores de políticas públicas (2) e em seguida, analisam-se as consequências sobre organização do espaço e as ações públicas decorrentes destas dinâmicas (3).
Campos Neutrais - Revista Latino-Americana de Relações Internacionais
Têm-se falado muito sobre políticas de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade brasileira. Contudo, até que ponto as políticas públicas conseguem melhorar a qualidade de vida desses cidadãos? Esta é a questão principal deste artigo, que objetiva identificar a evolução das ações governamentais para a inclusão das pessoas com deficiência no Brasil. Nesse sentido, realizou-se a revisão bibliográfica dos principais autores que tratam sobre a questão da deficiência e informações governamentais sobre os investimentos no Programa Viver sem Limites, que deveria ser o “carro chefe” das ações de inclusão no Brasil. As políticas públicas, em especial as sociais, visam o bem-estar da população, tendo um papel fundamental na resolução das demandas das pessoas com deficiência, sendo instrumentos para o pleno exercício dos seus direitos e da busca de uma sociedade com equidade de oportunidades para todos os cidadãos. Por essa razão, elas devem estar conectadas à realidade e às necessidad...
Ipea, 2021
O conceito de administração pública se refere ao conjunto de agentes e órgãos instituídos pelo Estado com a finalidade de atuar em determinadas áreas como Saúde, Educação, Economia. A organização e estruturação desse aparato administrativo é aspecto determinante da capacidade de implementação de políticas públicas. A compreensão da trajetória organizacional da administração pública passa pelo contexto institucional interno de cada país. No Brasil, é influenciada pela pressão de temas que ganham espaço na agenda governamental e pela dinâmica do sistema político, em razão do modelo de ocupação partidária de coalizão. A construção de um panorama geral sobre esse tema também leva em conta as diretrizes organizacionais, a distribuição de recursos orçamentários, bem como a forma de alocação da mão de obra. Os dados aqui reunidos são frutos de duas pesquisas distintas do Ipea. Uma delas envolve estudo comparativo entre os governos brasileiros do período de 1995 a 2017. A outra propõe um estudo comparado das estruturas ministeriais em 21 países com o objetivo de detectar padrões de criação e extinção de ministérios no período 1990-2020. O objetivo é fornecer um panorama da organização administrativa pública do poder executivo federal que permita subsidiar debates sobre capacidades estatais, formas e modelos de gestão, também, comparados a de outros países. Chegam em um momento oportuno do Brasil, justamente quando se tem no país a recente sanção da Lei nº 14.204 – regulamentada pelo decreto nº 10.829, de 5 de outubro de 2021 – que repercute em estruturas organizacionais também ao determinar novos e mais céleres prazos de revisão de estruturas regimentais e/ ou de seus estatutos, aos órgãos e as entidades da administração federal.
Revista de Direito da Cidade, 2022
A principal medida do Estado brasileiro para conter os efeitos do cenário pandêmico sobre os mais vulneráveis é o Auxílio Emergencial. A expectativa inicial era conceder cerca de 50 milhões de benefícios, porém, trabalhou-se com a possibilidade de atender até 80 milhões, causando espanto entre os técnicos do governo. Como explicar esta imensa disparidade entre a expectativa inicial do governo para a concessão do auxílio e a realidade? Neste artigo analisamos a percepção e construção destes “invisíveis” no Brasil do Covid-19 buscando compreender, a partir do auxílio emergencial e seu repasse, um Brasil imenso de trabalhadores ignorados pelos dados oficiais. Inicialmente, apresentamos um breve histórico das políticas de abertura neoliberal contribuíram para a precarização das relações de trabalho, e, mesmo com um discurso “modernizador”, estas relações fragilizaram o arcabouço de proteção social, resultando na ampliação dos “invisíveis” que “surpreende” ao governo federal. Em seguida,...
Política & Sociedade, 2018
Este artigo analisa as capacidades do Estado brasileiro na gestão da Política de Juventude. Tendo como referência a literatura sobre capacidades estatais, foi empreendida pesquisa de natureza qualitativa com base na análise documental. Verificou-se que a combinação de fatores como institucionalização recente e frágil coordenação interinstitucional explicam as dificuldades de gestão e o fraco desempenho da Política Nacional de Juventude no período de 2003 a 2014. Por outro lado, a criação de processos participativos, tais como conselho e conferências nacionais, rompeu com a histórica invisibilização do público jovem, contribuindo para o reconhecimento e a inclusão da juventude nas esferas institucionais.
2012
Contudo, pouco se tem discutido a respeito do proprio Estado e de suas capacidades de formular e executar politicas de desenvolvimento, sobretudo, em um contexto de consolidacao e vigencia de instituicoes democraticas. Como se sabe, as politicas que nortearam os governos desenvolvimentistas no Brasil entre as decadas de 1930 e 1970 se deram, majoritariamente, em um contexto politico autoritario (com excecao do periodo de 1945 a 1964). Portanto, a reflexao contemporânea a respeito da questao do desenvolvimento (e do desenvolvimentismo) requer problematizacoes acerca das capacidades estatais necessarias para tal, contemplando
Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia
A resenha discorre sobre a obra “Capacidade civil e deficiência: entre autonomia e proteção”, escrito por Mariana Alves Lara. É uma obra dividida em duas partes, com revisão e crítica a literatura, e a segunda tratando dos valores e interesses sobre sistema de proteção e apoio das pessoas com deficiências. A obra contém uma argumentação sólida tanto na construção teórica básica, mas também na fundamentação crítica sobre a estreita relação entre autonomia e proteção que foi alterada pela intervenção da Convenção de Nova York nas legislações brasileiras por meio do Estatuto da Pessoa com Deficiência. A autora desenvolve as considerações acerca das capacidades que integram o sistema jurídico brasileiro e o impacto na realidade fática do regime das incapacidades, elucidando sobre as perspectivas de proteção e opressão em relação às pessoas com deficiência e como passam a ser verificados os sistemas de apoio pelas atuais legislações. Por fim, a obra indica a necessidade de buscar adequaç...
Revista do Serviço Público, 2017
Debruçados sobre gráficos e projeções, alguns técnicos têm destinado muito de seu tempo a um problema que adquire novas dimensões à proporção que a máquina administrativa se amplia: que fazer da mão-de-obra ociosa do serviço público? Para uns, quebra-cabeça insondável e insolúvel. Não adianta fazer nada. A solução virá por si mesma, com o tempo. Para outros, motivo de elucubrações que penetram nas ínvias esferas doutrinárias da sociologia e da economia. E principalmente para os homens de governo, uma questão de implicações tão sérias na política de investimento e na política orçamentária que, apesar das fórmulas até agora sugeridas para enfrentar o problema, não se chegou ainda a uma conclusão satisfatória. Na verdade, conviria saber se a premissa de que se parte e verdadeira; se o princípio da ociosidade, como vem sendo Posto, corresponde à realidade administrativa do País e se a figura do ocioso não será efeito (e não causa) do esquema administrativo. Sejam quais forem os ângulos ...
2018
Os autores agradecem os comentários críticos e as sugestões de aprimoramento do texto feitos pelo comitê editorial deste Boletim de Análise Político-Institucional (Bapi), em especial a Maurício Saboya Pinheiro e Salvador Werneck Viana. 2. Técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea. 3. Diretor da Diest e técnico de planejamento e pesquisa do Ipea. 4. Esta seção baseia-se em uma discussão mais extensa já realizada em artigo produzido pelos autores e publicado na Revista de Sociologia e Política (Gomide e Pires, 2016).
Sociedade E Cultura, 2017
A Constituicao Federal de 1988 alargou as responsabilidadesdo Estado Democratico Brasileiro ao estabelecer atividadesprestacionais ao cidadao, em termos de direitos sociais, osquais sao efetivados por meio das politicas publicas. Ao mesmo tempo, operou a municipalizacao de alguns servicos sociais universais e gerou novas institucionalidades na governancalocal, pois distribuiu competencias e reconheceu a autonomiados municipios, lugar de execucao e de disponibilizacao deservicos publicos e de elaboracao de politicas publicas condizentes com as necessidades da populacao local. Este trabalhotem o objetivo de promover uma discussao teorica e trazer a baila os estudos sobre as capacidades estatais, propondoque sejam adaptadas de forma a aplicarem-se aos municipios, visando impulsionar a capacidade de formulacao de suaspoliticas sociais, bem como contribuir com as discussoes sobrecapacidades estatais a nivel local integrando, para tanto, o referencial da gestao publica democratica.
Revista de Sociologia e Política, 2020
RESUMO Introdução: Este artigo trata da construção de capacidades estatais enquanto condição necessária (mas não suficiente) ao processo de produção de políticas públicas. O interesse maior recai sobre o fracasso das políticas industriais conduzidas durante os governos do Partido dos Trabalhadores. A questão que norteia o trabalho é: por que esses programas de política industrial falharam? Materiais e Métodos: Mobilizamos uma abordagem comparativa (entre arranjos institucionais de política pública) que envolveu políticas industriais e políticas sociais do período 2004-2014. A técnica escolhida, Qualitative Comparative Analysis (QCA), permite verificar padrões associativos entre condições e resultados, em desenhos de pesquisa envolvendo poucos casos, através da comparação sistemática entre eles. Resultados: Verificamos que níveis distintos de capacidades gerados pelos arranjos das políticas industriais e sociais estão associados aos resultados e às práticas inovadoras nas respectivas políticas. Os níveis de capacidades (entendidos como condições causais) estão de fato associados às variáveis de resultado (entendidas como entrega de produto e inovação). Discussão: A análise empreendida corrobora a interpretação bastante difundida de que o êxito na produção de políticas públicas em contextos democráticos depende, em boa medida, do processo de construção de capacidades.
Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília
O estudo, primeiramente, apresenta os fundamentos sobre capacidades estatais a partir da exposição de seus vários aspectos e de suas dificuldades de conceitualização. Em seguida, são abordadas as capacidades dinâmicas do setor público, sua definição, aplicação e como análises a partir da perspectiva de capacidades dinâmicas se relacionam e se diferem de capacidades estatais em geral. Após a argumentação teórica, é feito um estudo de caso com o objetivo de identificar a presença e a influência de capacidades estatais e capacidades dinâmicas para lidar com crises. A estratégia adotada pelo Vietnã para combater a pandemia de COVID-19 foi escolhida por ser considerada um exemplo de sucesso na contenção das primeiras ondas, podendo assim, destacar as capacidades envolvidas.
Fractal : Revista de Psicologia, 2016
Resumo O artigo apresenta o tema da cidade no contemporâneo e objetiva discutir e analisar a importância da produção de políticas públicas e, portanto, implicadas com a participação social na elaboração, execução e monitoramento dos espaços urbanos. Afirma a diferença entre estas e as políticas de governo voltadas para conter as insatisfações e tensões urbanas. Destaca também questões e problemas urbanos emergentes na atualidade, tais como a violência, a superpopulação, a escassez de moradias, insistindo no direito à cidade, na produção coletiva de modos de vida e no questionamento dos modos de governamentalização da vida que estão na cena urbana.
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