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Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade
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Nos primeiros séculos da Era Comum, as relações de identidade e alteridade constituintes do si-mesmo tinham como um de seus parâmetros a dicotomia entre mortalidade e imortalidade. Sob este ponto de vista, elas dependeram de dois movimentos paralelos e em diálogo: a concepção da natureza divina da alma e dos sonhos como espaço de comunicação com os deuses. Os Hieroi Logoi de Aristides sinalizam, por sua vez, um poderoso cruzamento das duas perspectivas ao abrir espaço à possibilidade de identificação, por parte de um mortal, com a divindade.
Revista Jesus Histórico, 2009
A experiência onírica no mundo antigo: um estudo acerca das relações entre sono e morte na documentação grega e judaico-cristã. Lolita Guimarães Guerra, Mestre em História Comparada pela UFRJ. Resumo: O presente artigo sugere uma reflexão acerca dos vínculos entre o sono e a morte explícitos na documentação antiga grega e judaico-cristã a partir do fenômeno onírico enquanto experiência a qual, como a morte, coloca em evidência o problema da alma e estabelece um espaço de transgressão das fronteiras temporais, espaciais e metafísicas às quais o mortal encontra-se submetido. The present article suggest a reflection on the bounds between sleep and death explicit in the ancient Greek and Judeo-Christian documentation from the point of dreaming as an experience that, as much as death, highlights the problem of the soul and establishes a temporal, spatial and metaphysical transgression of the boundaries to which the mortal being is submitted. O termo " ressurreição " , por vezes vinculado a mitos cujos personagens são envolvidos em eventos de morte e retorno à vida, constitui-se num construto moderno e, portanto, precisa ser pertinentemente avaliado e reelaborado antes de aplicado a sociedades antigas. Amplamente vinculado a um tipo de fenômeno mítico-ritual específico, isto é, o drama cristão de morte e retorno à vida, quando aplicado a mitologias não-cristãs, o conceito revestiu-se de caráter relativo, de forma que, por exemplo, a " ressurreição " de Tammuz, Osíris ou Dioniso (divindades sintentizadas por James Frazer no século XIX sob a temática dos dying and raising gods) é sempre pensada pela bibliografia especializada a partir do paradigma cristão. Modernização do latim ressurrectione, a " ressurreição " é compreendida quase exclusivamente como a paixão do herói cristão, tendência a qual estimula,
Revista Espaço Acadêmico, 2011
Resumo Neste artigo analisamos de uma forma geral a temática do divino na poética de Hölderlin, enfatizando em especial a proximidade simbólica entre as figuras de Dionísio e de Cristo, seres divinos complementares que promoveram, de acordo com a ...
Estudos de Religião, 2017
A identidade divina em fragmentos do êxodo Valdenildo dos Santos* Resumo Neste trabalho, ao falar-se de uma divindade judaico-cristã, não se pretende dar ênfase ao caráter epistêmico, o qual depende do crer ser ou crer não ser, mas, pretende verificar o seu percurso enquanto ator e destinador social, presente no nível da manifestação por meio de parte da narrativa vétero-testamentária, contida no livro do Êxodo. Neste exame de seu papel actorial e actancial, como sujeito presente no enunciado bíblico na forma de Yaweh (Jeová) e "O Eu Sou o que Sou", procura-se mostrar que Jeová investe Moisés da competência para realizar o programa narrativo da libertação do povo hebreu da escravidão egípcia. Enquanto o Eu Sou O Que Sou, revela-se como divindade absoluta de identidade consumada por meio da isotopia da unicidade, explorada in texto, a análise imanente do fragmento textual em estudo, característica principal da semiótica da Escola de Paris, mostra a identidade humana, em oposição, em processo de construção. Conclui-se, assim que a semiótica se transforma em importante ferramenta para a leitura de enunciados de caráter verbal, no caso, de forma objetiva, mesmo que este tenha relevância religiosa como objeto da fé no bojo de religiões ao redor do mundo levadas a interpretações variadas e subjetivas.
Resumo Neste trabalho, ao falar-se de uma divindade judaico-cristã, não se pretende dar ênfase ao caráter epistêmico, o qual depende do crer ser ou crer não ser, mas, pretende verificar o seu percurso enquanto ator e destinador social, presente no nível da manifestação por meio de parte da narrativa vétero-testamentária, contida no livro do Êxodo. Neste exame de seu papel actorial e actancial, como sujeito presente no enunciado bíblico na forma de Yaweh (Jeová) e "O Eu Sou o que Sou", procura-se mostrar que Jeová investe Moisés da competência para realizar o programa narrativo da libertação do povo hebreu da escravidão egípcia. Enquanto o Eu Sou O Que Sou, revela-se como divin-dade absoluta de identidade consumada por meio da isotopia da unicidade, explorada in texto, a análise imanente do fragmento textual em estudo, característica principal da semiótica da Escola de Paris, mostra a identidade humana, em oposição, em processo de construção. Conclui-se, assim que a semiótica se transforma em importante ferramenta para a leitura de enunciados de caráter verbal, no caso, de forma objetiva, mesmo que este tenha relevância religiosa como objeto da fé no bojo de religiões ao redor do mundo levadas a interpretações variadas e subjetivas.
Open Science Research III
“Ninguém nos obriga a ser presbiterianos. Mas, se queremos sê-lo, sejamo-lo honradamente” (Rev. Boanerges Ribeiro). A “Identidade Presbiteriana” é bastante citada no contexto presbiteriano, mas é quase um jargão não muito bem definido. Por conta desta indefinição foi que resolvi escrever algumas linhas sobre o assunto, algo sintético mesmo. Alisto abaixo o que é distintivo em nosso sistema e, na sequência, a explicação de cada um dos pontos: 1. Governo: Representativo 2. Ofícios: Presbíteros (docentes e regentes) e Diáconos 3. Regra de Fé e Prática: Bíblia 4. Teologia: Reformada, aliancista 5. Subscrição: Confissão de Fé, Catecismos Maior e Breve de Westminster 6. Culto: Princípio Regulador do Culto (só o que é prescrito na Bíblia é permitido) 7. Dons espetaculares: Cessacionista 8. Ceia: Presença Espiritual de Cristo 9. Batismo: Aspersionista e Pedobatista
INTERAÇÕES
Este trabalho pretende analisar o que se poderia chamar de experiência religiosa de Agostinho, tal como nos revelam os Diálogos escritos em Cassicíaco e, ainda, a célebre passagem do livro IX das Confissões (IX, 10, 23-25), no qual é possível encontrar o relato bem conhecido e bastante comentado de “O êxtase de Óstia”. O itinerário filosófico de Agostinho tem, a montante, uma conversão filosófica e culmina com a experiência de saída de si, no momento extático, quando o coração entra em contato intenso com a Sabedoria eterna. Experiência-limite, vivida no espaço de um instante, mas que se abre à esperança de uma beatitude concebida como eternização da presença.
Revista Pistis Praxis
Aprofundam-se, neste artigo, as raízes da identidade cristã e suas consequências para uma comunidade exposta num ambiente adverso à vivência da fé. Para realizar este estudo, tomou-se a Primeira Carta de Pedro. Composto por duas partes, a primeira, numa perspectiva introdutória, contextualiza à realidade concreta da referida comunidade a partir de 4 elementos: matriz cultural, geografia, ambiente social e situação histórica. A segunda parte, oferece uma leitura teológica com ênfase em 4 pontos: eleição, cristologia, escatologia e testemunho. O percurso realizado permite observar quão importante é resgatar suas raízes identitárias para uma comunidade cristã que, imersa num contexto social hostil, vive a experiência de ser minoria. Esta realidade desafiadora, longe de ser uma experiência perdida, permite-lhe crescer na consciência da eleição e na vivência de um testemunho missionário humilde e autêntico.
Este trabalho fora possível, tomou forma e formato, figurou significado e significante que, atravessaram sua produção em meio a uma imersão. Esta experiência, por sua vez, é composta por alguns rostos, cuidados, composições, parcerias e alianças. Mas também, ocasionalmente, encontrarás gotículas do contágio que aqui se expressa. Tomada pela conexão com os seres da floresta, a magia, a macumba e o encanto, os aprendizados e dúvidas, o canto das matas inscreve, e nós escrevemos, cantamos, entoamos o mantra da gratidão. Agradeço à minha mãe Creuza, que acreditou no meu futuro, me dando a vida, sempre com algum incentivo. Agradeço ao Rodrigo, filho amado, querido e estimado, meu alicerce em terra, para nunca desistir de prosperar. Agradeço à Sophia, filha alegre, que está sempre a me fazer sorrir, mesmo nos momentos mais difíceis. Agradeço à minha tia Ana, mãe de coração, criação e formação, que sempre me traz às memórias de quem eu sou. Agradeço à minha família, que corrompe a ideologia da instituição familiar, e torna-se cooperativa sempre que é preciso. Amo vocês. Agradeço à amizade, às boas trocas, inclusive àquelas que me ajudaram a rasgar as primeiras peles que habitei. À Aline Fátima, pela amizade, parceria e revisão cuidadosa do texto. Ana Letícia, por nossas incursões e experimentações psicotrópicas pela cidade de São Paulo. Cleiton Zóia, por incitar esta pesquisa, e por sempre me estimular a não desistir. Diran Castro, por ser essa grande mulher, referência e inspiração na luta antirracista. Gina Chabes, por sua amizade, pelos projetos e companheirismo nos momentos difíceis. Paulo Henrique Nascimento, pelo cuidado e afeto durante a defesa, e pelos carinhos na vida. Renan Weiss, pelas trocas incessantes, pela paciência, pelo amor, carinho e cuidado, pela amizade! Thamires Costa, por ser rede, por ser escuta e carinho. Vanessa Cristina, pela amizade, por sempre me acolher, e me impulsionar a ser uma pessoa melhor. Agradeço a Márcio Maracajá, pássaro que me abraçou em um "passe mediúnico" no Reino do Sol, e solícito muito contribuiu para a feitura deste trabalho. Leilane Uehara, pela amizade, pelas conexões, leituras, empréstimos e facilitações. Michael Dias, pelo panafricanismo que em nós se conecta.
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Estudos Semióticos, 2005
Nova Revista Amazônica, 2021
Revista Antíteses, 2018
A Formação da Identidade entre os Hititas, 2012
Teocomunicacao, 2008
Inteligência Retórica: O Ethos
Revista de História, 1961
Revista de Abordagem Gestáltica, 2021