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Este artigo se propõe a apresentar alguns elementos da política ptolomaica referentes ao culto dinástico. Em linhas gerais, o culto dinástico pode ser observado como uma ação política empreendida pelos governantes gregos no Egito, com a finalidade de tornar a casa real existente, sob os diversos Ptolomeus, mais próxima de seus súditos gregos e egípcios. Em outros termos, legitimar a dinastia Lágida por meio de uma política religiosa.
referentes aos resultados dos jogos. Apesar de desagradar a muitos por suas previsões pouco favoráveis, acabou por ser elevado pela mídia à categoria de ícone pop e teve sua função reproduzida em diversos outros lugares do mundo por meio de outras espécies do reino animal.
2011
A nossa proposta de abordar o profetismo no tratado de Fílon De Iosepho pode ser olhada como pouco ortodoxa, já que os estudos clássicos da Bíblia não contam o livro de José entre os escritos proféticos. A designação dada na Bíblia hebraica aos livros proféticos, aliás, como amplamente demonstrou Francolino Gonçalves, é passível de discussão quanto ao termo aplicado aos seus protagonistas, que é tudo menos pacífico; 1 esse factor, de certa maneira, constituiu um pretexto para a ousadia de falar de profetismo num livro que é sobretudo sapiencial, classificado como paradigmático das virtudes sobre as quais se fundamenta a riqueza das relações familiares, e aparentemente sem intenções proféticas. Não cabe aqui discorrer sobre Fílon de Alexandria e a sua obra, já largamente tratada no âmbito do projecto em que está inserida esta jornada. Não se sabendo a cronologia de elaboração dos tratados de Fílon, o De Iosepho está classificado entre as suas "exposições da lei", porque a personagem principal, à semelhança dos três patriarcas que precederam José, corporiza a própria Torah, isto é, é uma Lei viva, actuante enquanto o Decálogo não é dado aos homens. Fílon destinaria este tipo de discurso aos gentios, com o intuito de enaltecer a nação judaica, nas suas próprias palavras uma raça de visionários que, mais do que com os do corpo, vêem com os olhos da mente, povo sagrado com honras reais e sacerdotais (Abr. 56-57). 2 Isso mostra-nos que o autor considerava que a sua religião transmitia a verdadeira filosofia e a justiça a todas as nações. Com a tradução dos seus livros sagrados para a língua grega, o judaísmo familiarizara-se com o pensamento helenístico e entrara num contexto universal. Através da Septuaginta, a lei judaica era dada a conhecer a toda a humanidade, e Fílon sentia como missão demonstrar que as categorias da Bíblia hebraica eram as mesmas do pensamento grego que lhe fora incutido desde menino, a par das tradições judaicas. A Bíblia constituía assim um instrumento pedagógico, que educava o leitor nas várias ciências gregas, para ensinar o
Antiguidade e usos do passado : políticas e práticas sociais, 2021
Este capítulo está inserido na coletânea "Antiguidade e usos do passado : políticas e práticas sociais", resultado da dedicação de uma equipe de pesquisadores da antiguidade e professores de História de Mato Grosso do Sul desejosos por implementar e fortalecer um Grupo de Trabalho em História Antiga no Estado. Desta maneira, fundamenta-se como continuidade de um livro inaugural intitulado “Antiguidade e Usos do Passado: temas e abordagens”. Trata-se do primeiro esforço do grupo em se constituir como pontapé inicial de nossa reunião preliminar, momento em que foi criado o GT em um Simpósio da ANPUH-MS de 2018, na cidade de Dourados.
Roda da Fortuna, 2017
Em algum momento da segunda metade do século VII ou do início do século VIII, Agatão, padre e monge, deixou seus mestres espirituais no Mosteiro de São Macário de Sceté para, seguindo o exemplo de São Simeão, o Estilita, passar o resto de sua vida sobre uma coluna. Tendo introduzido este novo tipo de ascese no Egito, realizou curas e milagres e morreu reconhecido como santo. Pouquíssimos dados sobreviveram a seu respeito, dos quais os principais constam no texto que o Sinaxário Copta traz no dia da comemoração de sua morte. O objetivo deste artigo é realizar uma leitura deste encômio e de alguns documentos conexos para, buscando reconstituir algumas das relações que aí se evidenciam, tecer considerações sobre as formas da vida monástica e da dissidência eclesial entre os cristãos coptas na fase inicial do domínio islâmico do Egito.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Este artigo versa sobre jogos e lazeres dos antigos egípcios, valorizando as representações dessas atividades como indícios para o conhecimento das maneiras como aquela gente usava o seu tempo livre. Reflete sobre as limitações a criatividade dos indivíduos, face aos seus contextos, e salienta, nesse caso, a presença de relacionamentos míticos em todas as instâncias de sociabilidade, até mesmo nas de lazer. Ele mostra as potencialidades das imagens de jogos como instrumentos de pesquisa para o conhecimento das relações dos homens entre si e com os deuses, no Egito antigo.
1993
Las actividades de campo son indispensables para la enseñanza de la Geología pues cumplen un papel pedagógico fundamental en cualquier nivel escolar. Las excursiones geológicas pueden ser clasificadas, de acuerdo con su papel didáctico, en ilustrativas, inductivas, motivadoras, formativas y de investigación. La definición de esos tipos se basa en parámetros de análisis que se describen y discuten en este trabajo, tales como objetivos de las excursiones, modelo de enseñanza, empleo y cuestionamiento de modelos científicos actuales, métodos de enseñanza y relación docente-alumno y, finalmente, lógica predominante en el proceso de aprendizaje.
Caminhando
O objetivo desta pesquisa é verificar onde o autor de Hebreus se refere ao sumo sacerdote no Lugar Santíssimo do santuário, e se essa referência está sempre vinculada ao Dia da Expiação no argumento do Autor. A pesquisa será feita através de uma análise linguística e exegética de palavras e expressões relacionadas à localização espacial da atuação sacerdotal em Hebreus. Essa análise utilizará como parâmetro a Septuaginta (LXX) e textos representativos do período do Segundo Templo, bem como a literatura judaica e cristã dos séculos próximos ao século I. Com base nesse artigo é possível concluir que nem sempre o sumo sacerdote está vinculado ao Lugar Santíssimo e ao Dia da Expiação.
Através da necessidade cada vez mais iminente de abarcar o conteúdo de História da África nas escolas, este artigo tratada constru- ção de uma maquete que representa um momento hipotético do cotidiano do Antigo Egito e de uma atividade realizada através desta maquete, “A questão das bonecas negras e o padrão de beleza ao longo História”, cabe ressaltar que a maquete e a atividade foram realizadas em momentos diferentes pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, curso de História da Universidade Federal de Santa Maria, numa tentativa de atender a Lei 10.639/03 e abordar o tema sobre História da África de forma transversal, refletindo juntamente com os alunos sobre a construção histórica e social do padrão de beleza ao longo da História, questionando a ocidentalização do Antigo Egito e também a quase rara existência de bonecas negras no formato barbieno mercado.
Revista HISTEDBR On-line, 2014
O presente trabalho versa sobre alguns dos resultados obtidos na pesquisa final do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Pedagogia – Licenciatura Plena (diurno) pela Universidade Federal de Santa Maria /RS (UFSM) a qual, teve como objetivo “analisar e identificar as formas históricas de educadores nas civilizações antigas à luz da Organização do Trabalho Didático”. Para tal, partiu-se da seguinte problematização: Quais foram os grupos concebidos como educadores responsáveis pelo Trabalho Didático nas Sociedades Antigas (Primórdios, Egípcios e Mesopotâmicos)?. Metodologicamente, partiu-se da Ciência da História, a “abordagem da pesquisa” caracteriza-se por ser de Ordem Materialista Histórico-Dialética, utilizando como recurso a “pesquisa bibliográfica” em manuais de história da educação sendo este procedimento executado em caráter “exploratório”. Os resultados aqui socializados dizem respeito às sociedades primitivas e justificam-se, pois são reveladores, assim, desde os primórdios...
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Revista Professor de Matemática On line, 2022
Estudos em História e Cultura do Próximo Oriente, 2020
Geopossível - Teorias e Práticas Pedagógicas Possíveis em Sala de Aula, 2023
Mythos - Revista de História Antiga e Medieval, 2021
Revista de História e Historiografia da Educação, 2017
F. H. de O. Silva (Ed.), Liturgia e justiça: Crítica dos profetas à contradição entre o culto e a vida (pág. 15-80). Londrina: Descoberta., 2017
GURGEL, V. B. Ensino de História e visões do Egito antigo: Concepções docentes, Egiptomania e livros didáticos. In: Anais do XVIII Encontro Estadual de História ANPUH-SC, n. 18, Criciúma, 2020, p. 1-13, 2020