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PSICOMUNICAÇÃO: A TRAMA DE SUBJETIVIDADES

Abstract

RESUMO: O presente estudo aborda a Psicomunicação, como aproximação das áreas Comunicação-Psicologia e as possibilidades de interfaces teóricas. Parte do conceito de comunicação como processo complexo de interação de subjetividades, através de fluxos informacionais concretos e abstratos, compartilhados, produtores de transformação dos elementos envolvidos. Considera-se, deste modo, a necessidade de interfaces teóricas para a abordagem. Considerações Preliminares O presente estudo aborda a Psicomunicação, como aproximação das áreas Comunicação-Psicologia e as possibilidades de interfaces teóricas. Parte do conceito de comunicação associado à noção de trama: Comunicação é interação de sujeitos, a partir do fluxo constante e multidirecional de informações entre eles, numa espécie de trama-teia, composta tanto de elementos visíveis quanto invisíveis. O sentido literal do termo 'comunicação' já sinaliza o pressuposto de complexidade do processo de interação, quando da intenção de compartilhar sentidos. A palavra comunicação deriva do latim, comunicare, cujo significado seria tornar comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões, conferenciar. Comunicar implica participação (comunicatio tem o sentido de participação) em interação, em troca de mensagens, em emissão ou recebimento de informações novas.

Key takeaways

  • Em níveis extremos, esta distorção pode conduzir a processos de não comunicação, no sentido literal.
  • Perspectiva de 'trânsito', ' trans-disciplinar', ' trans-teórica'. Tenho trabalhado, há anos, com a expressão 'objeto-paixão-pesquisa' 1 e o que percebo é que entre as minhas paixões em pesquisa está sempre o que se relaciona à idéia de trama, rede, do que enreda, teia de uma confluência de aspectos, de uma lógica da multiplicidade.
  • Orientam a minha compreensão sobre o que é produzir conhecimento, sobre o que é Ciência.
  • Não há mais a concepção de emissor, de um lado, e receptor, de outro .O que importa é a relação.
  • Quero salientar novamente que este 'Outro' não é só humano.