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2020, Caderno Espaço Feminino
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Este artigo apresenta uma discussão acerca de como a implantação da Economia Doméstica no Brasil, por meio da Extensão Rural, mascarou ideologicamente sua naturalização do “lugar social da mulher” através da categoria família. PALAVRAS-CHAVE: Economia Doméstica. Extensão Rural. Família. Mulheres
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2020
Os movimentos feministas contemporâneos pretendem alterar as desigualdades entre os gêneros das quais resultam reações conservadoras e tradicionalistas por parte de alguns grupos sociais. O objetivo deste artigo foi compreender as representações sociais de família para não feministas. Foram realizadas onze entrevistas com pessoas autodeclaradas nãofeministas, cujos dados foram organizados de acordo com uma análise de conteúdo temática e analisados a partir da Teoria do Núcleo Central das Representações Sociais. Os principais resultados destacam como possíveis NC das RS: naturalização da ideia de família nuclear e dos conflitos entre seus integrantes; prevalência de papéis rígidos e distintos entre homens e mulheres; relevância das mudanças dos papéis femininos na sociedade e na família sem, contudo, haver alterações substanciais nas relações sociais; ameaças às posições privilegiadas dos homens. Compreender como essas RS sustentam práticas de agrupamentos sociais específicos é importante para oportunamente viabilizar seu enfrentamento em busca de uma sociedade menos desigual.
A casa das mulheres n’outro terreiro: famílias matriarcais em Salvador
A obra resulta de pesquisas realizadas no bairro Nordeste de Amaralina entre os anos de 1992 e 2003 em duas extensas redes de parentesco matriarcais chefiadas por duas avós e gira em torno de relações que expressão a díade Mãe-Filhos. A autora narra minuciosamente a história de duas senhoras afrodescendentes convidando o leitor a acompanhar cada trajetória da vida das personagens reais que integram o livro, mostrando as duras condições estruturais enfrentadas, desde a lenta ascensão socioeconômica dessas famílias que passam por obstáculos de viuvez, desemprego e violência doméstica até a criatividade das estratégias forjadas para enfrentá-las como o amor, a raiva, a luta, e a esperança.
Revista politica & trabalho UFPB, 2013
Este artigo resulta de uma pesquisa etnográfica realizada entre outubro de 2009 e novembro de 2010, junto a usuárias do Programa Bolsa Família, residentes no quilombo urbano Areal da Baronesa, em Porto Alegre. O objetivo deste trabalho é analisar dinâmicas familiares e de vizinhança ensejadas pelo recebimento deste benefício, atentando especialmente para o que expressam as mulheres em torno do uso do dinheiro recebido. A partir da apresentação de seis mulheres, abordamos suas intepretações quanto à titularidade do benefício, para quem e para que deva ser destinado. Ao mesmo tempo em que se considera as mulheres mais capazes do que os homens para a gestão da casa, vimos que no cotidiano, o uso do dinheiro pode tornar-se um critério de avaliação moral das mulheres e entre elas. O recebimento do dinheiro é atribuído às crianças e para ser gasto com elas. Esta interpretação amplia suas margens de negociação nas práticas de consumo familiares.
Configurações, 2008
Serviço Social & Sociedade, 2011
O estudo efetuou uma aproximação com a história de mulheres residentes na região central de Santos para compreender sua condição de vida, estratégias de sobrevivência e representações sobre o papel feminino e a construção de sua identidade como mulher. Utilizou-se da história oral para captar os elementos mais significativos da trajetória vivida por nove mulheres por meio de entrevistas realizadas no domicílio. A história delas mostrou processos de rupturas e continuidades, a fragilidade da população sob o efeito dos processos de vulnerabilidade e exclusão, revelando a condição feminina de mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Psicologia Argumento, 2012
A chefia familiar feminina confere à mulher brasileira uma posição de destaque frente às responsabilidades familiares e está se tornando constante nas comunidades populares. Dessa forma, este trabalho objetiva analisar os sentidos que as mulheres atribuem à posição de chefe de família. Esta pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, teve como instrumento de coleta de dados entrevistas biográficas e diários de campo. Participaram deste estudo cinco mulheres chefes de família de uma comunidade da cidade de Santa Maria/ RS. Os resultados indicam que a chefia familiar é associada ao trabalho, à administração do orçamento, ao cuidado dos filhos e do lar. A ausência de um companheiro resulta em um aumento da exigência para as mulheres, mas lhes concede status e reconhecimento pelo grupo familiar, pois a chefe de família abdica de projetos individuais em prol do coletivo. Dessa forma, a mulher fortalece sua autonomia e constrói um espaço que possibilita sua constituição como sujeito trans...
Revista Percursos, 2013
O contexto de gênero, família e a percepção sobre ser mulher Resumo O presente trabalho se propõe a apresentar um recorte em torno de uma Tese de Doutorado em 2007, no tocante a em relação a sua percepção de ser mulher no contexto da discriminação de gênero, e inseridas no processo em que as mulheres, estão em sua maioria excluídas da plena vivência como cidadãs, tanto no contexto social como familiar. O projeto do doutorado foi desenvolvido junto a um grupo de alunas das classes populares, de 06 escolas públicas estaduais, em Pernambuco. Para viabilização do referido processo, utilizamos como método de pesquisa o procedimento dialético, buscando tornar visível a problemática da cidadania no universo feminino, frente a uma sociedade patriarcal e androcêntrica, através de um questionário e entrevistas semiestruturadas. Diante do exposto, pode-se perceber que a percepção de ser mulher, aponta que a cidadania feminina-aqui em específico, mas também a dos homens-incorpora os comportamentos que foram e são traçados ao longo da história da humanidade e reforçados pela sociedade e família. Além do que, as mulheres das classes populares têm pouca ou quase nenhuma visibilidade, mobilidade e participação no campo político, social e familiar, encontrando-se ausentes das instâncias decisórias e ideológicas para a efetivação e elaboração de políticas públicas no contexto de gênero.
UFMA, 2017
Nesse TCC eu discuto o conceito de espaço, como proposto pela Geografia, e como este modifica-se não pela "relação ser humano x natureza", mas sim pelas diferentes formas que homens e mulheres o constituem. Para isso, analiso os espaços da casa, da fábrica (trabalho), e da rua e os modos de apreensão destes pelas mulheres. This paper intends to discuss the different nuances of appropriation of private and public spaces by women, contemplating the contribution of Geography in the discussions of space. In this way, the research is based on the theoretical discussion about the main object of study of geography and, therefore, the different spaces produced by social arrangements. The relationships that women currently establish with urban space suggests a gradual emancipation of the concepts about the feminine role and its performance in life in society. Child rearing and domestic care have ceased to be just a relegation to the female figure and this is due, among other factors, to the entry of women into the labor market. Urban spaces, by offering better living conditions, but mainly access to information, provide, on the one hand, the breakdown of the paradigm of the maternal figure and the insertion of women in the workplace and, on the other hand, it promotes new forms of oppression and exploitation of the new arrivals in urban commercial centers and in other spheres of public space. The (re)production of space by women, in the search for emancipation, will be the motivation to analyze the influence of the advance of capital in the forms of interaction of the human being with nature. To understand this interdependence relationship we search re-evaluate the concept of geographic space and the need to update it in its treatment.
Journal of Human Growth and Development, 2002
O estudo teve como objetivo estudar a representação social da família entre mães, uma vez que, culturalmente, elas têm sido consideradas como centrais dentro do contexto familiar. Apartir de uma fundamental revisão histórica das concepções de família ao longo dos séculos e da contextualização de suas imagens e funções, o estudo foi orientado teoricamente pela teoria das representações sociais. Foram entrevistadas doze mães de diferentes idades, níveis de instrução, estados civis e níveis sócio-econônicos. Os pontos criticas da entrevista relacionavam-se aos papéis da mãe na família: criação de filhos, manutenção da casa e questões relativas à convivênciaem família. A análise das informações coletadas revelou a importância da presença da mãe na família, assim como duas noções básicas da composição desta: uma nuclear (pai-mãe-filhos) e outra concepção mais ampla, na qual a convivência e a afinidade definiam os laços familiares. A distribuição de papéis e funções entre pai e mãe diferi...
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Revista Terra Livre, 2022
Conversas & Controvérsias, 2020
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Revista Ocupación Humana
Relações familiares no contexto sociojurídico atual , 2020
Revista Diálogos Possíveis, 2016
Dicionário Crítico de Gênero (UFGD, 2ª ed), 2019
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2016
Caderno De Graduacao Ciencias Humanas E Sociais Fits, 2013
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Revista FSA, 2012
Universidade Federal da Paraíba, 2019
Revista Feminismos
Revista Estudos Feministas, 1997