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2014, Coloquio Do Museu Pedagogico Issn 2175 5493
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O presente artigo tem como objetivo descrever o trabalho e a vida rural das famílias, enfatizando a divisão sexual do trabalho e suas respectivas relações com o uso da terra, mediado por fotografias. Fundamenta-se em dados de pesquisa desenvolvida em quatro comunidades rurais do município de Planalto-BA. O levantamento das informações ocorreu no ano de 2012 e início de 2013. No período, visitamos vinte grupos familiares. Nessas visitas realizamos observações participante, entrevistas pouco estruturadas e fotografias representativas do lugar com a intenção de ilustrar o trabalho e a vida rural. PALAVRAS-CHAVE: Trabalho rural. Família. Fotografia. INTRODUÇÃO O presente artigo fundamenta-se em dados de pesquisa 247 desenvolvida em quatro comunidades rurais 248 do município de Planalto-BA, situadas à
Revista IDeAS - Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, 2021
Em sua edição comemorativa de 14 anos, a Revista IDeAS reúne fotografias que foram registradas ao longo do processo de pesquisa de estudantes de pós-graduação das áreas de Ciências Sociais, Humanas e Agrárias. As imagens que compõem a I Mostra Fotográfica virtual da revista nos apresentam o mundo rural como espaço de reprodução material e simbólica, permeado por espiritualidades, conflitos e resistências. O rural como fonte de vida está nos registros imagéticos por meio de elementos que ilustram riqueza e degradação, abundância e escassez, avanços e retrocessos, vida e destruição, êxito e aniquilamento, enfim, inúmeros contrapontos contracenam a mesma composição dos retratos. Em transição contínua, aprecie em cada imagem os elementos que compõem esses rurais. Nos aspectos ambientais, alguns componentes se explicitam, por exemplo: - A terra, o solo, a fertilidade e os recursos minerais que compõem a arena de proliferação de vida e também de disputas territoriais. - A água, o rio, o mar, a chuva, preciosos recursos hídricos que saciam as necessidades humanas, nutrem o cultivo vegetal, sustentam a criação de animais, além de escorrer e silenciar catástrofes de todas as ordens. - A colheita, o trato, a arte, as ações humanas que emergem na forma do trabalho, da afeição e da manifestação cultural. Em razão da exuberância das fotografias selecionadas, esses itens mencionados servem de exemplos, sem a intenção de restringir a totalidade de sentidos existentes em cada arte. Assim, contemple e exercite sua interpretação nas imagens selecionadas para a I Mostra Fotográfica “Retratos da pesquisa sobre o mundo rural”.
2021
I Mostra Fotográfica Retratos da pesquisa sobre o mundo rural Revista IDeAS vol.15 (2021) Rio de Janeiro – RJ janeiro de 2021
Revista Pedagógica, 2013
Neste texto pretendo dar conta de expor, primeiramente, como surgiu a motivação para o uso da imagem nas pesquisas realizadas em dois contextos rurais, numa Aldeia do Baixo Alentejo, Portugal, e num município da região do Vale do Jequitinhonha (MG), no Brasil. Na sequência, a maneira como fui integrando os vários elementos e propostas teóricas, no âmbito de projetos acerca das experiências e representações da sexualidade, junto a populações que se encontram na dinâmica de ir e vir, entre espaços rurais e urbanos. E, por fim, demonstrar como a utilização dos recursos audiovisuais num trabalho etnográfico resultou na aproximação e interface com a antropologia visual e com a história oral; bem como, numa fonte de conhecimento e aprendizagem.
ILUMINURAS, 2015
Revista Trabalho Necessário, 2008
A produção de imagens de si mesma, da natureza que a cerca, de sonhos e de pesadelos constitui um dos traços mais fortes e mais primitivos da humanidade. Traços, desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, decorações, tecidos... Diferentes formas de ver-se ou de ocultar-se fazem parte de repertórios imagéticos com suportes, formas, cores e padrões dos mais variados.
O presente texto intenta perscrutar uma ideia de há muito consagrada pela historiografia: a de que o Estado Novo, através da escola elementar, procurou glorificar os valores da natureza e da vida rural (em contraponto ao progresso industrial e urbano apresentado como negativo) com o propósito de manter uma estrutura social imutável. Nessa linha de pensamento, a questão central que se coloca é a de saber que soluções educativas eram preconizadas no sentido de os professores orientarem os alunos para a vida rural. Empiricamente, o estudo tem como suporte a revista Escola Portuguesa, órgão oficial da Direção-Geral do Ensino Primário e cujo projeto editorial se prolongou por várias décadas, praticamente, de resto, durante todo o Estado Novo. Privilegiou-se a análise de fotografias reproduzidas na referida publicação periódica, constituindo, disso estamos convencidos, um importante acervo para estudar a cultura escolar e os rituais escolares, conceitos-chave para a compreensão do nosso objeto de estudo.
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura
As fazendas que compõem essa nossa mostra virtual de fotografias participam do nosso projeto de pesquisa em políticas públicas financiado pela Fapesp desde 2008. É um panorama muito interessante, pois conseguimos distinguir claramente esses conjuntos pelos seus períodos de implantação, da bandeirante Chácara do Rosário de meados do século XVIII até a sede art nouveau de Mandaguahy do início do século XX. Destacamos esses núcleos não só pelas suas plenas adesões a cada uma das demandas dos costumes e das técnicas do tempo, mas também pela densidade de suas características singulares mantidas e reconhecidas nos dias contemporâneos. Oferecemos assim vistas gerais e detalhes que configuram, exemplarmente, o patrimônio cultural rural paulista.
Por ocasião de uma exposição fotográfica realizada na comunidade rural de Morro Vermelho (Caeté-MG / Brasil), retratando momentos das festas mais tradicionais e do cotidiano de seus moradores, coletamos depoimentos sobre as impressões destes ao observarem as fotos. Selecionamos trechos referentes ao processo de memória coletiva e os submetemos à análise fenomenológica. Enfocamos o trabalho da memória como sendo, essencialmente, de elaboração da experiência. Pudemos acompanhar a dinâmica do trabalho da memória e explicitar um campo de possibilidades de significados elaborados pelos sujeitos naquele contexto cultural específico. Pudemos apreender as estruturas da experiência juntamente ao significado afirmado a partir da identificação das seguintes modalidades de elaboração da experiência: a) apreciações, b) elaboração da experiência com referência coletiva, c) elaboração da experiência com referência pessoal.
Memorandum: memória e história em psicologia, 2002
Por ocasiao de uma exposicao fotografica realizada na comunidade rural de Morro Vermelho (Caete-MG / Brasil), retratando momentos das festas mais tradicionais e do cotidiano de seus moradores, coletamos depoimentos sobre as impressoes destes ao observarem as fotos. Selecionamos trechos referentes ao processo de memoria coletiva e os submetemos a analise fenomenologica. Enfocamos o trabalho da memoria como sendo, essencialmente, de elaboracao da experiencia. Pudemos acompanhar a dinâmica do trabalho da memoria e explicitar um campo de possibilidades de significados elaborados pelos sujeitos naquele contexto cultural especifico. Pudemos apreender as estruturas da experiencia juntamente ao significado afirmado a partir da identificacao das seguintes modalidades de elaboracao da experiencia: a) apreciacoes, b) elaboracao da experiencia com referencia coletiva, c) elaboracao da experiencia com referencia pessoal. Palavras-chave: memoria coletiva; comunidade tradicional; fenomenologia social; fotografia
Este artigo analisa interfaces de gênero e território como marcadores identitários presentes nas falas e produções de imagens sobre projetos de vida de jovens mulheres de zonas rurais. O processo de pesquisa contemplou narrativas de caráter autobiográfico e fotocomposições realizadas pelas participantes, em que se buscou integrar aspectos de suas trajetórias acadêmicas, projetos vitais e profissionais, escolhas de vida e demandas culturais e comunitárias que influenciam no processo de construção de seus itinerários vitais. A aproximação a este grupo, comumente à margem da produção do saber em Psicologia, permitiu compreender como tais marcadores despontam de maneira dialógica em suas narrativas, questionando as formas de manifestação relacionadas aos antagonismos normativos entre o urbano/rural, o presente/passado, e das atribuições sociais ao ser mulher/homem.
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Equatorial, 2023
À procura de olhares cúmplices: a produção social da paisagem na vila de Vizela, Cultura e arquitectura, Santiago, Edicións Lea, org. Paulo Castro Seixas, Xerardo Pereira Pérez, Paula Mota santos (135-147)., 1995
Sociedade e Território, 2019
Imprensa de Ciências Sociais, 2009
Revista da ABPN, 2022
Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación
LOGOS 49 VOL 25 N 01 PPGCOM UERJ COMUNICAÇÃO, TERRITÓRIOS E RE-EXISTÊNCIA -2 , 2019
Anais da XIII Semana de Antropologia da UFRN (no prelo), 2015
Revista Trabalho Necessário, 2020
Ateliê Geográfico, 2016
Freire, D. (2012). Fotografias como "lugares de memória" portáteis: identidades, discursos e significados da agricultura em Portugal. Ler História, 63, 163-177, 2012