Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
1969, Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
este artigo procura problematizar as visualidades, na medida em que estas são imensamente caras às instituições modernas, embora pouco estudadas quanto à sua intrínseca participação nos procedimentos responsáveis pela instauração da Escola na sua relação com a Cidade. Assim como discute a participação de um regime do estético em prol dos dispositivos disciplinares, procura também pensar as inflexões e alternâncias entre visibilidade, escola e cidade na Sociedade de Controle.
Revista Espaço do Currículo
Este texto é derivado de uma pesquisa que teve como objetivo investigar produções curriculares desenvolvidas em e a partir de visitas escolares ao Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio). Inicialmente discutimos a dimensão educativa dos museus de ciência para abordar a pedagogia museal. Em seguida, tecemos considerações sobre a noção de currículo museal. Localizamos essa discussão no âmbito do AquaRio a partir dos dados empíricos produzidos – por meio de uma investigação do site da instituição e da realização de entrevistas com professores – e analisados a partir da análise temática. Argumentamos que os sentidos valorizados nas exposições do AquaRio – embasadas nas Ciências da Natureza e na Educação Ambiental – podem ser ressignificados em cada mediação e em desdobramentos posteriores pelos praticantespensantes dos currículos escolares.
Vista, 2018
A cidade é um universo que pode ser concebido a partir de diversos pontos de vista. É, desde logo, um território, com fronteiras formalmente definidas e com uma geografia que é ocupada por diferentes materialidades e seres (humanos e não-humanos). É, também, um universo social, na medida em que é habitada e vivida, ao longo do tempo, por diferentes pessoas e grupos sociais que vão produzindo a cidade. O espaço e o tempo são, assim, componentes da cidade que é fabricada em camadas, marcada pela permanente mudança da sua paisagem. Mas a cidade também é imaginário, é construída mentalmente não correspondendo necessariamente às suas configurações físicas concretas. Deste modo, a cidade imaginária é aquela que habita as nossas mentes mas, também, cada vez mais, aquela que se fabrica através dos circuitos digitais e dos ecrãs, com distintas conexões à realidade concreta que habitamos.
Debates em Educação, 2022
As imagens instituem experiências visuais, modelam nossa percepção e apreciação sobre o mundo, portanto, são dispositivos produtores e reprodutores de subjetividades. Fundamentados pelos Estudos da Cultura Visual, da História da Arte e da Educação problematizamos: quais são os possíveis atravessamentos formativos das imagens na cultura e na educação? Com base em uma pesquisa de cunho bibliográfico propomos três movimentos a partir da proposição “vendo imagens” e da flexão dos verbos “ver”, “vender” e “vendar” imagens. Como resultado, nos aproximamos da imagem metafórica do/a curador/a como um mecanismo necessário de/para desvendar as imagens, sobretudo aquelas presentes nos espaços escolares, favorecendo a desnaturalização do olhar e a aprendizagem com e a partir das visualidades.
2020
Este texto parte das provocacoes de Fischer, Loponte (2020) a respeito dos modos de habitar a escola, e no convite que fazem para olharmos para a escola pelo que e possivel de inventar e criar nela. Dentro deste contexto tece dialogo com autores como Masschelein, Simons; Helguera; Bosi; Vergara; Irwin, para refletir sobre Lugar de Memoria e Arte, projeto vinculado ao PIBID da UFJF que propos uma serie de proposicoes de fruicao e criacao artistica com estudantes do segundo ciclo do Ensino Fundamental de uma escola publica da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, e promoveu trocas de experiencias entre esses estudantes e artistas convidados, o que possibilitou habitar um museu com obras criadas na escola pelos participantes dos encontros, revelando com isso, uma escola que inventa e que ocupa espacos.
Revista Digital do LAV, 2013
http://dx.doi.org/10.5902/1983734810727 Este texto faz uma reflexão sobre as colonialidades na relação entre educação e visualidades. Ao diferenciar o termo de colonialismo, usa-o para pensar sobre os processos de ordenação do discurso, incluindo o campo da cultura visual e da arte/educação. Recebido em: 23/09/2013 Aprovado em: 15/10/2013
A Cidade contra a Escola? Segregação urbana e desigualdades educacionais em grandes cidades da América Latina, 2008
O livro “A Cidade contra a Escola? Segregação urbana e desigualdades educacionais em grandes cidades da América Latina”, organizado pelos professores Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro e Ruben Kaztman, é de grande interesse para um público que inclui pesquisadores na área de planejamento urbano e da sociologia da educação bem como formuladores de políticas sociais. O tema da segregação urbana na explicação da reprodução de desigualdades sociais tem sido amplamente abordado por estudos acadêmicos nas últimas décadas.
Urbana - Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos da Cidade, v. 2, 2008
Movimentos no Ensinar Geografia, 2013
A produção científica que relaciona educação e geografia tem se mostrado mais complexa do que em outros momentos. A relação entre as duas ciências se deu, durante muito tempo, de forma unilateral. Os professores-geógrafos buscavam na educação os princípios teórico-práticos que pudessem aplicar nas suas aulas. Era uma relação que visava o ensino da Geografia enquanto disciplina escolar. Sem descartar de que ainda existem produções nesse sentido (e também não negando sua importância), muitos pesquisadores têm provocado as relações epistemológicas entre as duas áreas propondo uma Geografia da Educação, ao invés de unicamente uma educação geográfica. Dessa forma, trazendo as contribuições do pensamento espacial para as relações sociais existentes e importantes aos processos de aprendizagem.
Neste trabalho é feita uma reflexão sobre a relação entre museu e escola, a partir da realização de uma atividade pedagógica de visita a um museu de ciências feita por uma turma de 8 a série do ensino fundamental. Esta atividade pedagógica procurou levar em conta duas perspectivas sobre o papel do museu nesta relação: a da escola e a do próprio museu. Realizou-se uma apresentação sucinta da atividade pedagógica usada para reflexão da relação museu-escola e procurou-se selecionar alguns temas para análise. São eles: a relação dos alunos com o espaço físico do museu; a relação entre o currículo formal e os espaços não-formais no tocante ao conteúdo; e o tema da aprendizagem nesses espaços. As possibilidades de relação entre museus de ciências e escola são muitas. Neste trabalho, afirmou-se, por um lado, a existência de uma tendência a utilização reprodutora do espaço dos museus pela escola e uma expectativa do museu que a escola utilize-o de forma dinâmica e diferenciada. Por outro, procurou-se apresentar algumas possibilidades de articulação entre as duas perspectivas em jogo, não perdendo de vista nem os objetivos da escola ao visitar tais espaços, nem os dos museus ao pretender ampliar a cultura científica de seus visitantes.
VISUALISMO LIVRETO DIGITAL, 2015
VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE foi um projeto realizado em 2015 no Rio de Janeiro que partiu de um diálogo entre arte e espaço urbano, mediado pelo uso sensível e crítico de tecnologias aplicadas às linguagens visuais.
Criar Educação
OLHARES SOBRE A CIDADE – DEIXANDO MARCAS EM MOSAICO
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
Este artigo pretende refletir sobre a constituição de novos olhares sobre a cidade e o espaço urbano a partir de uma experiência educativa no âmbito do lazer e do turismo realizado por estudantes do curso técnico em Guia de Turismo do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) – campus Vitória, ofertado na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A partir de uma reflexão teórica sobre os limites e potencialidades do lazer, bem como sua importância para a concretização do direito à cidade, buscou-se demonstrar como uma experiência educativa relacionada à elaboração de roteiros turísticos urbanos contribuiu para que os estudantes, em sua maioria, de bairros de periferia, ressignificassem sua visão sobre a cidade, passando a valorizar sua identidade cultural, espaços de vivência e antigos espaços de lazer.
Revista Letras, v.54, n.2, p.163-181, jul./dez. 2014. E-ISSN: 1981-7886; ISSN: 0101-3505 (UNESP, São Paulo/SP – Brasil).
▪ RESUMO: O ensaio aborda as relações entre a cidade e o olhar nos diferentes momentos históricos do século XVI, XIX e XXI. A partir das características do olhar na e sobre a cidade, o texto estabelece princípios definidores do olhar e uma breve tipologia da cidade, embasados na análise de textos literários relevantes em cada época quanto à temática proposta. ▪ PALAVRAS-CHAVE: Cidade. Olhar. Utopia. Flâneur. Pós-modernidade. A vontade de descoberta e exploração do mundo na Renascença impulsionou, a partir do século XVI principalmente, o desenvolvimento da cartografia, mas também o cultivo de certos hábitos como o da contemplação da paisagem. Subir uma montanha pelo prazer da observação da natureza de um ponto de vista mais amplo é algo que passa a fazer sentido para a sensibilidade renascentista. A contemplação do mundo através do olhar que abrange largas paisagens ocupa alguns pintores do período, como o flamengo Pieter Bruegel (1525-1569), que costumava pintar do alto de colinas. Abarcar o mundo com o olhar e descrever esse mundo através de mapas e pinturas, por exemplo, é algo de extremo interesse na época.
Este artigo discute possibilidades de investigações no campo da educação e da arte tendo em vista aprendizagens em processo. A Investigação Baseada nas Artes é pensada como um possível caminho para o desenvolvimento de uma pesquisa que tem como foco as visualidades cotidianas, fazendo com que relações entre escrita, imagens e percursos urbanos provoquem rupturas nas lógicas lineares do saber, se abrindo às imprevisibilidades de aprender pela própria ação de escrever uma tese. Palavras-chave: aprendizagem; pesquisa; educação; visualidades; percursos urbanos.
A prática de documentar e/ou ficcionalizar a cidade significa construir uma reflexão que compreenda as diferentes referências históricas, simbólicas e artísticas relacionadas a fenômenos políticos, econômicos ou espaciais da cidade. Com relação a esse fato, torna-se implícita nas narrativas fílmicas mesclar as perspectivas acerca de um determinado tema contextualizado em tempos e espaços específicos. O olhar sobre a cidade, nesse caso, é uma corrente de análise por meio do qual o indivíduo que " assiste " a cidade, também distribui sentidos afetivos do espaço urbano de convivência durante a produção de um filme. Nesse contexto, é objetivo deste trabalho identificar a cidade a partir de algumas obras cinematográficas que apresentam o espaço urbano através das narrativas documentais e ficcionais dos espaços por onde ocorrem dinâmicas, trajetos, conflitos e associações entre os atores sociais na construção dos lugares e dos sentidos simbólicos da cidade moderna. Conclui-se que ambas as narrativas possibilitam representar a cidade por meio de um " olhar " estético no fazer cinematográfico.
II SIDSCON, 2019
UEA, Escola Normal Superior. [email protected], Manaus, Brasil.
ILUMINURAS, 2014
Título da exposição: O Acampamento Farroupilha e a legitimação do tradicionalismo gaúcho através de um ensaio fotográfico Autor(es): Fabricio Barreto Realização: NAVISUAL Agência(s) Financiadora(s) da Exposição:
2006
Uma avaliação das estratégias e dos procedimentos do projeto de intervenções urbanas. Publicado pela revista ARS, v.4 n. 7, 2006.
2020
O presente artigo aposta na forca de contar historias. Narrar e um ato etico, estetico e politico, desenvolvido na psicologia social para recuperar memorias, trajetorias, condicoes, vidas e experiencias que sao sistematicamente postos a margem, quando nao intencionalmente destruidos, apagados. O texto opera como uma brincadeira de rememoracao e invencao. No decorrer das lembrancas, criancas desestabilizam a relacao continua entre passado, presente e futuro. Longe da ideia de um passado estanque, imagens da infância protagonizam historias trocadas entre duas amigas. Assim, aqui vigoram historias como a de uma crianca que brinca com os restos da urbe, outra que se fantasia e inventa para si outras vidas, outra ainda, que no percurso pela cidade resiste ao empuxo a conformacao binaria dos lugares. Todas elas sustentando singularmente a invencao de outros gestos. Aqui o ato de rememoracao e narracao soa como imperativo etico para enfrentar e os discursos que atravessa os corpos e modula...
Uma casa para lembrar: memória e silêncio na preservação da Casa-museu Mestre Vitalino "Na verdade eles não preservaram os meus bonecos nem a minha casa. Eles tombaram foi a nossa própria miséria, retratada aqui no Alto do Moura em forma de museu". Vital dos Santos, na obra teatral O auto das sete luas de barro
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.