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2017, Revista de Estudos Sociais
O objetivo desse artigo é analisar a evolução recente da participação feminina e masculina na indústria têxtil formal cearense, nos anos 2000, 2007 e 2014. Para tanto, traça-se o perfil sociodemográfico e socioeconômico das trabalhadoras e dos trabalhadores, procurando verificar se houve avanços ou retrocessos na inserção em tal atividade. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego, é a principal fonte de informações. Os principais resultados apontam, no interim analisado, aumento na quantidade de indústrias têxteis instaladas no Ceará. Quanto ao perfil dos empregados, os dados revelam que as vagas são majoritariamente ocupadas pelo sexo feminino (60,48%), com idade entre 30 a 39 anos, com o ensino médio completo até o superior incompleto, sendo que eles possuem ligeiramente melhor qualificação em relação as mulheres. Ademais, elas permanecem de um a três anos no mesmo emprego, enquanto eles menos de um ano. Quanto aos rendimentos, constata...
Asas da palavra, 2023
Resumo: O artigo busca refletir, a partir do campo da Comunicação, sobre os conceitos que envolvem a divisão sexual do trabalho (KERGOAT, 2009), a secundarização da força de trabalho feminina (ABRAMO, 2007) e a sua incorporação rebaixada no mercado de trabalho. Há especial interesse em refletir porque as mulheres são maioria quando se fala de trabalho tradicional, força de trabalho barata e precarizada, e quais condicionantes dessa inclusão ainda persistem no capitalismo de plataforma (SRNICEK, 2019). Se por um lado a comunicação desempenha papel central no desenvolvimento e manutenção das cadeias de produção, sobretudo às relacionadas ao capitalismo de plataforma, por outro, a divisão sexual do trabalho e os discursos estereotipados contribuem para aprofundar a precarização do trabalho feminino e o preconceito. A análise se dá por meio de levantamento bibliográfico e entrevistas com trabalhadoras e chega à conclusão de que o trabalho, tanto no setor de TI, quanto no trabalho tradicional de costura, é gerenificado a partir de posição e disposição.
In: C.Sardenberg, I.Vanin e L. Aras, "Fazendo Gênero na Historiografia Baiana" NEIm/UFBA, 2001
Pretendemos, neste trabalho, retraçar alguns passos da trajetória das mulheres no sindicalismo baiano a partir de um enfoque de gênero. Mais precisamente, voltamo-nos aqui para o registro e análise da presença feminina no Sindtêxtil-Bahia nos anos 50, período que, tal qual aludimos anteriormente, merece atenção especial. Nesta empreitada, baseamo-nos em alguns depoimentos de antigos operários e sindicalistas, bem como em documentos antes tidos como perdidos ou destruídos, mas encontrados, fortuitamente, nos arquivos do sindicato em questão. Trata-se de fichas de filiação do operariado por fábricas, relatórios anuais, registros de atas de assembléias e de reuniões de diretoria no período em apreço, que nos permitem traçar um perfil do contingente feminino e vislumbrar sua presença nas atividades sindicais.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2021
Durante a primeira metade do século XX, Alagoas teve grande relevância na indústria de tecidos nacional. Da tecelagem algodoeira, resultaram conflitos operários marcantes, ocorridos nos anos 1960. Este artigo identifica razões por que, entre as lutas operárias do período, destacou-se o protagonismo feminino nas lutas por melhores condições de trabalho, com foco na importância histórica da greve ocorrida em 1962 na Fábrica Carmen, em Maceió, Alagoas. O artigo visa analisar documentos presentes na bibliografia presente sobre o tema.
Medievalista online, 2012
Títu lo : A mu l her na pr o du çã o tê xt il po rtug ue sa ta r do -me di ev a l . Autor(es): J o a na Se qu eir a e A rna ldo So u sa M el o
Quadro nº 33 Percepção pelo trabalhador da qualidade do trabalho quando avaliado por um colega .
Brazilian Review of Econometrics, 1990
Este trabalho analisa a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro e sua evolução no período de 1983 a 1988. Notamos um rápido aumento da proporção de mulheres trabalhando no período, que passa de 41 % em 1983 para 46% em 1988. Dentre a multiplicidade de fatores que explicam a probabilidade da mulher trabalhar nesta análise destacamos a importância de diferenças de estado conjugal. Em 1988, observamos que a proporção das mulheres trabalhando era de 70% entre as chefe domicílio e de 39% entre as cônjuges. Neste contexto, observamos um aumento da importância relativa das mulheres cônjuges no mercado de trabalho feminino entre 1983 e 1988. Numa parte fi nal do trabalho, constrastamos as características do mercado de trabalho feminino nas diferentes áreas metropolitanas do Brasil. Palavras Chaves: Mercado de trabalho brasileiro, participação feminina no mercado de trabalho, esposas no mercado de trabalho.
um espaço museificado, intensamente marcado pelos tempos áureos da indústria têxtil no Vale do Ave. Uma memória viva e ainda palpitante, gradualmente alargada às freguesias circundantes, onde a fábrica se contrapõe paisagisticamente à pequena propriedade rural, aqui e ali pontilhada pela quinta vasta, murada e arborizada.
Convergences - Journal of Research and Arts Education, 2021
Este trabalho abordou o conceito de moda, bem como suas relações com as tendências, os produtos e o mercado de moda. De forma aplicada, conduziu-se um estudo teórico bibliográfico moda, vestuário, consumo simbólico e marcas comerciais e também um estudo documental a partir de levantamentos sobre o contexto produtivo têxtil e de confecção do estado de Santa Catarina. Sabe-se que nesse estado, a oferta de produtos baseia-se na crença de um diferencial sobre a qualidade material e técnica, que se mostra ultrapassada pela noção de incremento de valor simbólico, sendo a localidade percebida nacional e internacionalmente como produtora de vestuário e não como produtora de moda. Os processos de simbolização lidam com o patrimônio intangível e positivado construído pelas empresas de moda no processo de identificação e qualificação simbólica. As empresas de moda catarinense devem investir em marcas comerciais, formando identidades fortes e tornando-se referência não somente em qualidade, mas...
História da Educação
Resumo A construção dos aprendizados femininos com os tecidos, linhas e máquinas de costura, é analisada neste texto por meio das informações disseminadas por dois gêneros textuais diversos na transmissão de conhecimentos. O primeiro é o curso de corte e costura intitulado Método Vogue associado à Escola de Corte e Costura São Paulo e de autoria de Antonio Campagnolli, que mesmo com lacunas documentais sobre a totalidade de publicações, está no volume analisado em sua décima nona edição. Este material didático instrumentalizou milhares de mulheres à prática do corte e costura com seus volumes de cursos por correspondência que, juntamente ao Instituto Universal Brasileiro, dinamizou o ensino com a sua propagação ao interior do país por meio dos Correios. O segundo é Jornal das Moças, uma revista carioca produzida pela Editora Jornal das Moças Ltda. Um periódico semanal circulado entre os anos de 1914 a 1961 e que em suas páginas jovens e senhoras encontravam orientações sobre moda, b...
1999
Fiar e tecer: uma perspectiva histórica da indústria téxtil a partir do Vale do Ave. Jorge Fernandes Alves Museu da Indústria Têxtil, Câmara Municipal de VN de Famalica̋o, 1999.
Medievalista on-line, 11, 2012
Through the analysis of generic and individual references on the occupation of women in the textile sector, this article will look to define the role of women at each stage of production (fiber preparation, spinning, weaving, finishing processes, manufacture of clothing and trade/organization of production). A partir da análise de referências gerais e individuais às ocupações femininas no sector têxtil, procura-se definir o papel da mulher em cada uma das fases de produção (preparação da fibra, fiação, tecelagem, acabamentos, confecção de vestuário e comércio/organização da produção)."
RESUMO: Cresce a participação da mulher no mercado de destilados, e as empresas produtoras de cachaça estão desenvolvendo bebidas mais leves visando atingir também o público feminino. Neste trabalho, o objetivo foi estudar o perfi l e os hábitos do público feminino que consome cachaça no estado da Paraíba. Também foi avaliada a preferência entre as cachaças de produção artesanal e industrial. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado contendo onze perguntas. As médias foram comparadas pelo teste t de Student, em nível de 5% de probabilidade. O coefi ciente de Pearson (r) foi utilizado para defi nir a correlação entre o sistema de produção e a motivação de compra. No estado da Paraíba, as mulheres que consomem cachaça são, predominantemente, jovens, solteiras e têm escolaridade entre o ensino médio e o superior. A frequência de consumo semanal e mensal é maior entre as consumidoras com ensino médio e superior. A maioria das mulheres prefere as cachaças produzidas industrialmente e 25,5% relataram que não distinguem uma cachaça artesanal da industrial. Elas adquirem as cachaças em bares e supermercados e os principais fatores que motivam a compra são o sabor (64,9%) e a indicação de amigos (13,8%). As características da cachaça mais apreciadas durante o consumo são o sabor (61,7%) e o sabor e teor alcoólico (13,8%). O sabor e a embalagem foram apontados como as principais características que diferem uma cachaça artesanal da industrial. O sabor é um grande fator de motivação de compra e apreciação da cachaça, especialmente dentre aquelas produzidas artesanalmente.
Introdução O comércio informal se desenvolve a partir de uma série de factores existentes na estrutura económica do mundo, com isso a presente monografia tem como o tema: A mulher no sector informal, esforços na luta pela sobrevivência da família em Moçambique: Caso mercado de Waresta no Município de Nampula 2012-2015. De salientar que as relações " públicas " entre homens e mulheres sejam ainda fortemente dominadas pelos homens, há processos de mudança ao nível alto coma na base da comunidade como resultado combinado da crescente incapacidade dos homens em manterem a base económica da sua chefia do agregado familiar, com o desemprego por um lado e, por outro lado, o novo espaço criado palas mulheres no ambiente urbano. Diante das enumeras dificuldade que assola a cidade, a questão da pobreza e o desemprego emerge a necessidade de reverter o cenário que vem se verificando na cidade, a mulher vem-se envolvida na mesma como um dos elemento da sociedade, pois com isso a mulher encara as actividades informais do comércio para reverter a situação. Porque a situação é de estrema preocupação para a sociedade, remete-se a seguinte questão:-Será que as mulheres que vendem seus produtos no mercado de Waresta, consegue sustentar as suas famílias? Comparando o índice de desenvolvimento humano com o índice de desenvolvimento de género, Nampula mostra uma discrepância considerável que não apenas indica que o desenvolvimento humano é baixo mas também que a situação para as mulheres nas áreas de rendimento, saúde e educação é mais difícil do que para os homens. Contudo, o cenário torna-se mais variado quando nos movemos à volta da cidade. No centro da cidade (vulgarmente chamada bairro cimento), a mudança é mais aparente nas cenas difíceis à volta da estação de Caminho-de-ferro e da antiga terminal de autocarros (Faina), onde mulheres e homens lutam para venderem o mesmo tipo de produto. Foi neste parâmetro que surge a necessidade de escolher este tema para trazer uma abordagem sobre as formas de integração da mulher no sector informal de actividade, e também mostrar o trabalho que a mulher têm enfrentado no sector informal para fazer face a sobrevivência da família, concretamente no mercado de Waresta, isto no município de Nampula. A escolha deste tema esta na origem de trazer uma abordagem sobre as formas de integração da mulher no sector informal de actividade, e também mostrar o trabalho que as mulheres têm
Revista Latino-americana de Geografia e Genero, 2015
Revista OPSIS, 2011
Informal sector and women's participation in the work culture case of the market, 2019
The present Work of Completion of the Course with the theme “Informal Sector and the Participation of the Woman in the Culture of Work” case of the Waresta market, in the municipality of Nampula in the period of 2018 to 2019 aims to analyze the strategies used by the women informal traders of agricultural products in the participation of the work culture in the informal sector. The problem of women's participation in the informal sector is seen to understand the strategies of their participation in informal trade and that can provide the reaffirmation of gender through the practice of this trade by women in their majority. Since women in the informal sector are a multifaceted factor of social complexity in our country, specifically, it seemed suggestive to explore the phenomenon in this sector with a closer look. Hence, the interest in this theme activates its pertinence as, through this study, an in-depth look was processed with a view to capturing the complexity of the social reality that is reflected in this sector of the economy. For this purpose and from the observation of the abandonment of women informal traders of agricultural products in the place under study, the question emerged: what are the strategies used by women traders in the participation of the work culture in the informal sector of the Waresta Market? As hypotheses we had the following: The formal mechanisms of participation of women traders in the work culture in the Waresta market tend to hinder the progression of their informal commercial work and the deficient interaction between different actors involved in the informal commercialization process tends to hinder the progression of women's informal trade in the waresta market. A qualitative methodology was used, guided by the inductive method, of an explanatory nature, starting from bibliographical research, followed by a field study, direct observation and administration of non-directive interviews were used with 11 individuals, of which 10 were women informal traders of agricultural products and 1 head of the market. The results point out that the motivation to enter the informal sector of commercialization of agricultural products, in addition to unemployment, the networks of strong social ties is a motivating agent or facilitator that convinced them to enter this type of trade, with whom they share strong social ties. In the light of Schutz's phenomenological theory, it can be understood here that the factor that motivated the entry of these women into the informal sector were the strong social ties that women maintain in their day-to-day lives, which in turn reinforced their interest (awareness) of these women to enter the trade of agricultural products. The commercialization process, from the acquisition of products, transport, sale in the waresta market and the security criterion of these and their goods, it was possible to verify that the mechanisms for obtaining bank credit formally have not been optional, although some have bank accounts in the name of their husbands, others opt for the inter-help method from “Stikc” and practically all are not affiliated with any organization or association that could benefit from credits or training on business management. The practice of trade has been seasonal depending on the agricultural season and the security of women and their products is not effective in this location. The first hypothesis can be confirmed, according to which the formal mechanisms of participation of women traders in the work culture in the Waresta market tend to hinder the progression of their informal commercial work, since it was found that almost all women informal traders do not have personal bank accounts, do not know the criteria for obtaining formal credit, are not affiliated with any association or formal organization, much less have had training or training and business management, which can cause them to give up formal trade in this local. It is suggested that entities that oversee the labor sector and credit institutions draw up strategies for the insertion of women informal traders to build mechanisms that facilitate credit and promote basic training in the management of small businesses to equip them. of tools capable of making informal trade more profitable and lasting for poor families who do not have access to the formal market.
Revista de Economia(Curitiba), 2007
O objetivo do artigo é discutir o comportamento do setor têxtilconfecções do Paraná e seus segmentos regionais especializados no período [2000][2001][2002][2003][2004]. O estudo procura caracterizar a especialização produtiva e articular as etapas existentes da cadeia têxtil-confecções nas regiões especializadas. São analisados as características e mudanças estruturais do setor e os elementos constitutivos de Arranjos Produtivos Locais (APL). Os resultados mostram que o grupo têxtil paranaense perde importância após a crise da cotonicultura no estado nos anos 1990, com exceção da fiação de seda, que se mantém resistente, com poucos avanços. O grupo confecções apresenta forte dinamismo, particularmente no chamado "Corredor da Moda" no norte-noroeste do Estado, constituindo-se no maior produtor de jeans e bonés do país.
2018
Esse trabalho procura focalizar relações de gênero e questões etárias entre operários/as que trabalhavam nas principais fábricas de tecidos do Distrito Federal entre 1891 e 1932. A indústria têxtil, nesse período, empregava considerável mão de obra de mulheres e menores, por considerá-los possuidores de características pertinentes para o trato com a matéria-prima e o maquinário, como delicadeza, paciência, flexibilidade, pequenez, etc. No entanto, por meio de discursos de militantes operários, percebemos que alguns trabalhadores se sentiam ameaçados e incomodados pela presença da força de trabalho feminina e infantil por acreditarem que eles/as rebaixavam os salários e eram passivos/as diante de suas explorações, o que enfraqueceria os movimentos reivindicativos. Procurando problematizar tal perspectiva, essa pesquisa busca retratar as mulheres e os menores como sujeitos de sua própria história, conscientes das explorações a que estavam submetidos/as e agentes ativos nas greves e protestos por melhores condições de vida e trabalho. Para os patrões, a mão de obra feminina e infantil era interessante e foram implantados serviços e benefícios sociais na tentativa de manter as mulheres nas fábricas depois do casamento e os menores mesmo contra as investidas do poder público. A divisão sexual do trabalho e a disciplina fabril demarcaram espaços, comportamentos e estabeleceram uma hierarquia pautada em noções de “qualificação”. Contudo, os/as operários/as procuraram resistir perante as formas de controle e lutaram por suas demandas dentro e fora das fábricas.
Publicatio UEPG: Ciencias Humanas, Ciencias Sociais Aplicadas, Linguistica, Letras e Artes, 2011
O objetivo desse artigo é analisar e mapear o emprego formal feminino no Estado do Paraná. O período de análise foi entre 1985 e 2010. A partir dos dados obtidos, foi possível inferir que houve aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, passando de uma participação de 31% em 1985 para 43% do emprego formal no Estado do Paraná em 2010, reforçando, assim, a evidência empírica de aumento de participação da mulher no mercado de trabalho e a redução do diferencial em relação aos homens. Esse crescimento é resultado principalmente de mudanças econômicas, queda da taxa de fecundidade e do aumento no nível de instrução da população feminina.
2013
O mercado de trabalho formal em Brusque sempre foi muito dinâmico, por ser o municipio grande produtor industrial, setor da economia que gera emprego e renda, alem de estimular os segmentos do comercio e dos servicos. No entanto, a participacao dos bens tipicos da industria de transformacao na pauta exportadora brasileira tem diminuido, perdendo espaco para as commodities. A questao a ser analisada e ate que ponto o processo de dificuldades na industria textil vem afetando o comportamento do emprego formal no municipio de Brusque. A referida investigacao sera realizada por meio de levantamento bibliografico sobre os temas envolvidos, como emprego, politica macroeconomica e risco de desindustrializacao. O setor textil, principal gerador de empregos na decada de 1990, foi o que menos cresceu no periodo analisado por causa das medidas de governo que dispensa impostos estaduais para as empresas importadoras, o que estimula muito a entrada de produtos chineses. Um sintoma do fenomeno: Sa...
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