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2023, ENSAIOS
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Conjunto de artigos sobre politica fiscal / monetária
Se a própria vida é biologicamente estética e se o próprio cosmo é primariamente um evento estético, então a beleza não é apenas um acessório cultural, uma categoria filosófica, um domínio das artes, ou mesmo uma prerrogativa do espírito humano. Ela sempre permaneceu indefinível, porque é uma testemunha sensorial daquilo que está fundamentalmente para além da compreensão humana. (James Hillman) Palavras-chaves: Corpo. Educação. Artes. Escola. Sala de aula.
Este breve artigo, permite relembrar alguns dos aspectos relevantes da história da Sociologia para a compreensão dos seus desenvolvimentos mais recentes. Foi possível traçar uma panorâmica sobre os principais centros de investigação produtores de conhecimento sociológico, analisando algumas dimensões que permitem contribuir para uma sociografia disciplinar que se baseou em dimensões como a territorialização, com um centramento muito forte em Lisboa, nas principais temáticas de investigação, assim como numa breve análise das Revistas de difusão do conhecimento e da cultura científica (16, duas das quais já sem publicação), analisando a sua evolução e expansão no tempo, a regularidade de publicação, que permitiu observar uma grande quantidade de n.ºs publicados entre 2000 e 2007 (181 no total). Estas constituem apenas duas das faces institucionais da investigação sociológica, em Portugal.
Uma tese é, necessariamente, elaborada a muitas mãos: duas do pesquisador ou pesquisadora e dezenas de outras anônimas e silenciosas que colaboraram ao longo da trajetória escolar do agora doutor ou doutora. Assim, pela valiosa contribuição na construção desta tese de doutoramento em educação, agradeço: À Júlia França Sales Vieira, minha companheira, parceira, cúmplice e amiga. Filha, você é o que de melhor me aconteceu. A sua presença em minha vida faz tudo isso fazer sentido. Ao Professor Dr. Luís Enrique Aguilar, um professor incrível, afetuoso, comprometido com a educação de qualidade. Agradeço pela acolhida no Programa de Pós-graduação, no Laboratório de Políticas e Planejamento Educacional (LaPPlane), na Revista Brasileira de Educação Comparada, no projeto de pesquisa e na Sociedade Brasileira de Educação Comparada (SBEC). Muito obrigada pela confiança em mim depositada e pelo apoio em todos os momentos desta trajetória no curso de doutorado. Meu muito obrigada! Ao Professor Dr. Almerindo Janela Afonso, que aceitou a tarefa de coorientar esta tese e me acolheu na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. Muito obrigada pelos preciosos ensinamentos, pelas indicações de leitura e pelas reflexões acerca dos fenômenos educativos em todos os momentos deste doutoramento. No Estágio Científico Avançado, agradeço pela infraestrutura que disponibilizaste na UMinho, sem a qual teria sido muito difícil desenvolver os trabalhos da tese. Agradeço, também pelo carinho com que acolheste a mim e à Júlia nesta abençoada cidade. Meu muito obrigada! Aos membros da banca, que de pronto aceitaram colaborar conosco. Muito obrigada aos Professores Licínio Lima, Dilvo Ristoff, Adolfo Lamar e Sílvia Alves dos Santos. As observações e ponderações de cada um de vocês foram determinantes para a elaboração desta tese. À Professora Miraci (in memoriam), minha alfabetizadora, que nos idos do ano de 1977 me apresentou às letras. À Professora Dra. Soraiha Miranda de Lima (in memoriam), meu exemplo de docente, de mulher, de militante. De onde você está eu sei que pudeste participar deste momento fundamental da minha trajetória acadêmica, que começou nas tuas aulas de Introdução à Educação no curso de Pedagogia, Campus de Rondonópolis, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) nos idos de 1992. Foi quem me apresentou à educação, ao Partido Comunista Brasileiro, transformando assim minha vida; foi quem me ensinou amamentar a Júlia, quem esteve presente em momentos muito importantes da minha vida. Soraiha vive na minha prática docente, na minha militância por uma educação de qualidade e por um mundo mais justo e fraterno. O meu muito obrigada! Ao Professor Dr. Manoel Francisco de Vasconcelos Motta, meu orientador de Iniciação Científica. Aceitou prontamente a proposta de pesquisa de uma jovem aspirante a Pedagoga, que buscava compreender, já no segundo semestre do curso de graduação, a relação entre teoria e prática na ação docente dos egressos do curso de Pedagogia da UFMT.
NIETZSCHE & PESSOA: ESSAYS Published by tinta-da-china, Lisboa: 2016 This new volume of essays brings together the multifaceted, philosophical poet Fernando Pessoa and the dramatic-poetic philosopher Friedrich Nietzsche. On the one hand, this book reveals the direct and indirect influence and impact Nietzsche has had on Pessoa, and, on the other hand, via linking the two writers, it unveils and explores themes and aspects of consciousness, cosmopolitanism, deception and the artist, the multiplicity of styles and perspectives, neo-paganism, the relationship between creativity and madness, creative mythology, the plurality of the subject, the concept of nothing and nihilism, the metaphysics of sensations, non-Aristotelian aesthetics, and the overall crisis of modernity. This books also shows that there is a creative conversation at play, and that there is much to gain in reading Nietzsche anew after Pessoa, and in reading Pessoa in light of Nietzsche. Finally, looking at Nietzsche and Pessoa together can foster the contemporary debate on the self and subject both from the perspective of French, post-structuralist thought and from the perspective of Anglo-American philosophy of cognitive science, philosophy of mind and philosophy of language. [Esta colectânea de ensaios procura fazer uma aproximação entre o poeta filosófico multifacetado Fernando Pessoa e o filósofo dramático‑poético Friedrich Nietzsche. Por um lado, revela a influência e o impacto de Nietzsche em Pessoa; por outro, ao relacionar os dois autores, permite também explorar temas tão diversos como a consciência, o cosmopolitismo, o fingimento e o artista, a multiplicidade de estilos e perspectivas, o neopaganismo, a relação entre criatividade e loucura, a mitologia criativa, a pluralidade do sujeito, o conceito do nada e o niilismo, a metafísica das sensações, a estética não‑aristotélica e a crise geral da modernidade. O que aqui está em jogo é uma troca criativa de ideias, a partir da qual se tornará clara a vantagem de ler Nietzsche à luz de Pessoa e Pessoa à luz de Nietzsche.]
ENSAIOS DIGITAIS/PR , 2016
O presente ensaio é dedicado à reflexão e a aplicação do processo de criação digital no ensino de arte. Em função da amplitude do tema, optou-se em desenvolver um processo destinado a estudantes do 2º ano do ensino médio, especificamente a turma 2A do Colégio Estadual Gabriela Mistral, na cidade de Curitiba, Paraná. A temática explorada considerou o momento contemporâneo, permeado pela interatividade, as evoluções tecnológicas e digitais. Assim, este ensaio abordou a Arte Contemporânea, com ênfase na Arte Interativa Digital. Ainda, a proposta buscou uma comunicação interativa entre conteúdo e classe. Dessa maneira, foi utilizado o pressuposto metodológico da Mandala dos Saberes, com características estruturais do conceito de “Obra Aberta”. Este pressuposto compreende os sistemas imprevisíveis. Os processos não fechados em si e que mesmo assim, se mantém auto-organizáveis. Para subsidiar a pesquisa deste conteúdo foram utilizados arquivos digitais e bancos de dados on-line. Os endereços virtuais tinham como objetivo explorar eventos de arte interativa digital como o FILE e o [Emoção Art.ficial]. A abordagem teórico-prática fundamentou-se em teorias que sugerem a criação com as tecnologias numéricas, de acordo com Domingues (1997, 2003). Nas áreas da comunicação e tecnologia, as proposições partiram dos apontamentos de Rush (2006), principalmente no que se refere à ideia cronológica e evolutiva da comunicação em arte. Às questões de processo de criação digital e redes de criação, tiveram o aporte de Plaza (1998) e Salles (2004, 2006). Para subsidiar as práticas que envolveram lógica de programação e interatividade, o ensaio se ateve a Xavier (2003), Plaza (2003) e Couchot (2003). A concretização das práticas deste ensaio foi efetuada por meio do software Processing. O texto “Ensaios Digitais [PR]”, foi construído a partir de 28 (vinte e oito) aulas, encontros que almejaram ampliar os horizontes dos estudantes quanto ao funcionamento dos processos digitais que os cercam, assim como os conceitos da arte interativa digital. Permeada pela ideia de comunicação interativa, essa vivência gerou um fluxo de informações que se refletiu na postura responsável e positiva dos estudantes; á docência, que se manteve resiliente diante dos desafios e receptiva a absorver interações no planejamento. Esse processo ensaístico reconhece que os estudantes envolvidos nasceram inseridos numa sociedade digital, interfaceada e permeada por uma comunicação instantânea. Dessa maneira, compreende que os processos desenvolvidos e as experimentações dos estudantes, criaram aspectos e reflexões que podem iniciar uma discussão sobre esta forma artística no ensino de arte. Em uma esfera ampliada, em hipótese, observou-se que a codificação criativa presente nos meandros do processo de criação digital poderá conscientizar o estudante sobre este poder futurista, que avança na sociedade contemporânea.
Resultam bastante interessantes as pesquisas recolhidas nesta obra. As reflexões sobre a língua, sua estrutura, a aposta por uma gramática comparativa ou a crítica reflexiva sobre os manuais de estudo do espanhol são as propostas dos professores Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno (USP), Valdecy de Oliveira Pontes (UFC) ou Pedro Adrião da Silva Júnior (UERN). Trabalhos no âmbito literário, o grande tema tabu, como se vê nos estudos dos professores Orfa Noemi Gamboa Padilla (UERN) ou Girlene Moreira da Silva (IFRN), que encorajam uma luta pela desmistificação da literatura como esse grande objetivo “sem salvação”, sentimento devido talvez a uma formação carente, neste sentido, dos professores. Saber ver, definitivamente, que ler e interpretar um texto adequadamente levará os alunos a uma melhor interpretação do mundo. Um mundo novo que se faz patente através das novas tecnologias, cheio de possibilidades de exploração, como bem mostram os trabalhos dos professores Érica Campos Paiva (UERN) e Tatiana Lourenço de Carvalho (UERN), Cristina Vergnano-Junger (UERJ), Fabrício Paiva Mota (IFRR), Elaine Cristina Forte-Ferreira (UFC), Samuel de Carvalho Lima (UFC) e Vicente de Lima-Neto (UFC) ou Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (UERJ). Por último, e não por isso menos importante, nenhuma obra que estude o desenvolvimento de uma língua estaria completa sem as reflexões sobre a metodologia didática e a prática educativa e que nesta obra são analisadas pelas professoras Ester Dias de Barros (UNIPAMPA) e Valesca Brasil Irala (UNIPAMPA), Aline Silva Gomes (UFBA), Paula Barros Raizer (UFSCAR), Regiane Santos Cabral de Paiva (UERN) e Maria Lúcia Pessoa Sampaio (UERN).
Dedico este livro ao meu pai, Demetre, que me fez ver que a Esdi era uma praça. Para ela se realizar, era só derrubar os muros e deixar a cidade entrar.
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FLORES L. e SOMMER, M (org) caderno desilha 2 . Rio de Janeiro editora Circuito ISBN 978-85-9582-052-4, 2019