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Revista da ANPEGE
Este artigo apresenta a investigação com o objetivo de mostrar como a Cartografia pode ser abordada em sala de aula por meio de uma sequência didática, partindo do lugar de vivência dos alunos. O processo investigativo esteve integrado à cidadania, ao envelhecimento e a seus desdobramentos. Como fundamentação teórico-metodológica, utilizou-se como base a pesquisa qualitativa. Os procedimentos foram: representações elaboradas pelos alunos e por idosos de um local comum; entrevista aos idosos; diálogos dirigidos; análises de imagem de satélite e espacialização de dados em mapas. A sequência didática possibilitou a compreensão do processo de mapeamento. As abordagens educativas aplicadas possibilitaram, ainda, superar a costumeira mediação de conceitos cartográficos de forma mnemônica e sem conexão com a realidade do aluno. Conclui-se que unir os saberes de duas gerações, tendo o lugar de vivência como base, possibilita a construção de relações interpessoais empáticas e permite mediar...
Itinerarios Revista De Literatura, 1998
Letrônica, 2021
Este artigo investiga como aspectos extraverbais implicam na assimetria de turnos em dinâmicas de interação discursiva, revelando como a linguagem e seus usos demarcam as hierarquias na estrutura social. Para isso, analisou-se uma conversa a respeito do entrave entre os âmbitos público-privado (Teatro Oficina) a partir do entrecruzamento da análise de textos orais, proposta pelo Projeto da Norma Urbana Linguística Culta, e de princípios da Análise Dialógica do Discurso (ADD). Amparando-se especialmente nas noções de turno conversacional e de orientação social do enunciado, as considerações feitas observam que a condução de conflito de interesses no contexto democrático é permeada pelo peso da hierarquia socioeconômica na distribuição de turnos de fala, o que levanta questionamentos sobre a relação entre o poder aquisitivo e o direito à palavra.
O campo das expressividades musicais tem sido alvo de inúmeras discussões nos estudos da música e da estética. Sob a luz das ciências cognitivas, principalmente a partir das áreas da filosofia, da psicologia e da semiótica, propomos uma revisão de conceitos pertinentes a essa discussão. Assim, sugerimos dois tipos básicos de expressões musicais, a expressão de tempo e a expressão de espaço, as quais constituem um primeiro nível representativo dos objetos musicais, enquanto entidades passíveis de representar algo diferente do som que os produz. É através da diferença entre estes dois tipos de expressão que entendemos um objeto musical, sobretudo sua relação com o ouvinte. Desse modo poderemos classificar a experiência com o objeto musical de modo mais interiorizada ou mais exteriorizada e, assim, discutir as possibilidades representativas da música.
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2008
pós n.23 • são paulo • junho 20 08 Resumo O presente artigo explora e discute as características mediadoras dos referenciais: espaço, tempo e lugar, assim como suas influências nos processos de construção social. Aborda a decorrência da relação homem/espaço/tecnologia na conformação da identidade dos espaços de domínio e na caracterização deles, ao mesmo tempo, como herança e patrimônio culturais de seus usuários. Explora também, de forma sucinta, a interferência do modelo capitalista vigente e sua predominância, por intermédio das classes hegemônicas, na definição das estratégias de intervenção, qualificação e apropriação dos espaços. Finalmente, aponta para a possibilidade/necessidade de buscar-se fórmulas não-excludentes para a conformação/requalificação de espaços de plena fruição como instrumentos de redução das diferenças e de reconciliação social. Palavras-chave Espaço, lugar, tempo, construção social, contradições do espaço, espaços de consumo, espaços de produção.
Letras & Letras, 2023
RESUMO: A partir de uma análise das três primeiras canções do álbum Transa, de Caetano Veloso, lançado em 1972, este trabalho pretende entender como o exílio político do artista propiciou a ele uma situação ambígua de dor pela expatriação, mas também de aprendizagem sobre a inadequação. O que resultou num olhar reflexivo sobre a experiência da diáspora africana, seja no bairro Notting Hill, em Londres, seja na tradição da poesia musical do Brasil. Busca-se a partir daí, apreender como imagens musicais e poéticas de resistência e de contestação se organizam no decorrer do disco, efetuando uma reavaliação das hierarquias usuais da cultura letrada brasileira e pondo em realce a cultura oral afro-brasileira.
Contrário à Idea de que o espaço da casa represente um objeto, o capítulo I, da Poética do espaço, de Gaston Bachelard, reflete sobre as relações simbólicas pelo viés da relação realidade e imaginação na construção de um ideário marcado pela fenomenologia. Essa linha leva à reflexão em torna das relações oníricas que simbolicamente transcendem do espaço físico e da materialidade, muitas vezes pensada em seus atributos utilitários, e nos faz perceber a ideia de que "todo espaço verdadeiramente habitado traz a essência da noção de casa" (p. 358). Assim sendo, a simbologia da "casa" ─ refletida em muitas outras imagens como abrigo, refúgio, aposentos, entre outros ─ torna-se o elemento de unificação e integração do homem frente um mundo de dispersão dos sonhos, das lembranças e do pensamento do ser humano. No entanto, a casa também possui espaços que representam o refúgio de emoções ─ sótão, porão, corredores ─ que são desvendados pela topoanálise: "o estudo psicológico sistemático dos lugares físicos da nossa vida íntima" (p. 360). Trata-se não apenas do consciente, mas das relações entre espaço e inconsciente em a leitura da realidade transcende para camadas psicológicas que denotam e conotam informações cruzadas sobre a relação entre o ser e o espaço, indo da noção de felicidade às memórias de infância. Assim: "A casa é um corpo de imagens que dão ao homem razões e ilusões de estabilidade. Reimaginamos constantemente sua realidade: distinguir todas as imagens seria revelar a alma da casa; seria desenvolver uma verdadeira psicologia da casa" (p. 366). O
Revista Portal de Divulgação, 2013
Polifonia de vozes: sujeito entre outros sujeitos pensamento de abertura da edição nº 32-mês de maio-da Revista Portal de Divulgação indica o caminho que seguimos, há muito tempo, em nossos trabalhos, como docentes, pesquisadoras e editoras. Na Gerontologia social o intercâmbio entre os saberes-seres é fundamental, pois a atitude interdisciplinar que nos orienta pressupõe a escuta, respeitada e compartilhada na perspectiva da "polifonia plural". Muitas vozes que se ouvem expressando ideias e ideais na busca de "cumplicidades inevitáveis".
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura., 2016
Este texto, inspirando-se na teoria da provocação de Geneviève Jacquinot, examina as questões despertadas por uma página de Facebook criada por estudantes de uma universidade a distância no Quebec. Ele trata, sobretudo, da apropriação desta tecnologia, de sua influência sobre a automatização dos estudantes e dos problemas nos quais eles estão inseridos. Aborda, neste caso, a problemática da pesquisa sobre o abandono em formação a distância, além do desafio da inovação numa universidade de educação a distância.
Este trabalho investiga alguns aspectos de um repertório de obras do gênero que convencionou-se chamar nas últimas décadas de arte sonora (sound art). Será dada especial atenção às aproximações e diferenças desse repertório em relação à produção musical e analisados como os conceitos de tempo e espaço são utilizado na arte sonora. Para isso são levantados alguns exemplos de obras significativas no gênero.
Contracampo, 2017
Descrevemos a construção sistêmico-discursiva do calendário dos povos do rio Tiquié, no noroeste amazônico, por meio de análise de produto digital. Para isso, discutimos a multiterritorialização, nas palavras de Rogério Haesbaert (2004), da região do rio Negro e da medida de espaço-tempo (SANTOS, 2006) dos indígenas, que remonta ao período pré-colonial da América do Sul. Tomamos como base a semiologia proposta por Eliseo Verón (2004, 2013), a Teoria dos Sistemas Sociais (LUHMANN, 1995, 2005) e o conceito de midiatização da sociedade (FAUSTO NETO, 2006; VERÓN, 1997). As produções discursivas apontam para acoplamentos e vínculos complexos que são construídos por meio da interseção de sistemas sociais e de mundos discursivos tão distintos – o indígena, o científico e o midiatizado.
Este texto tem como material básico de pesquisa um conjunto de ações artísticas, ou ações performativas, denominadas de Territórios Errantes 1 . Essas ações tiveram início na Praça da Gentilândia, mais conhecida como Praça da Feira, localizada no bairro de Benfica na cidade de Fortaleza. Territórios Errantes é um projeto que venho desenvolvendo enquanto membro da Cia Pã de Teatro e Pesquisa. No entanto, importante ressaltar que, a abordagem privilegiada por esse escrito dará ênfase ao conceito de espaço dinâmico, relacional, como possibilidade de produção de um espaço artístico numa ambiência pública partilhada. Este texto também é fruto das discussões, leituras e reflexões realizadas durante o módulo Teatro e Cidade, ministrado pelo professor André Carreira na Escola Pública de Teatro da Vila das Artes.
This paper compares the musical and arquitectural languages exploring the similarities between works related to Twelve-tone music and Desconstruction. To do this, first looks at Opus 27 by Anton Webern whose goal was explore the spatiality in the context of sound perception by using a topology based on square matrix of twelve rows and columns. Next, compares these procedures to those adopted by Peter Eisenman to design the conceptual model Guardiola House (1988), demonstrating the affinity between spatial and temporal constructions in the works of these two authors.
In: ÉVORA, F. R. R (org.). Espaço e Tempo. Campinas: CLE-Unicamp, 1995 (Coleção CLE, 15). p.109-131, 1995
O título deste trabalho peca, de um lado, por excesso, pois seu conteúdo está longe de explorar o tema em todas as suas implicações. E, por outro lado, é muito parcimonioso, porque a exposição vai bem além do tópico indicado, envolvendo uma análise dos objetivos mais gerais que Wittgenstein procurou alcançar em seu livro, e dos antecedentes filosóficos e científicos que estão na raiz desses objetivos. Esta primeira parte da exposição, além do interesse intrínseco que pode oferecer para os que pretendem iniciar um estudo do Tractatus, terá a função de situar melhor a discussão sobre o espaço e o tempo no plano geral da obra, além de trazer alguns elementos mais técnicos para essa discussão.
Estudo prévio-Revista do Centro de Estudos de Arquitectura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa, 2021
Enquanto equipa técnica que desenvolve a ação experimental da iniciativa Outros Bairros (IOB) procuramos construir, desde sempre, questionamentos sobre práticas arquitetónicas coletivas e participativas que possam gerar ações políticoarquitetónicas capazes de se intercetar ideologicamente com os lugares onde atuamos. Recentemente, pela possibilidade de se conceber e implementar, em São Vicente-Cabo Verde, esta ação pública responsável pela reabilitação urbana de três zonas autoconstruídas no Mindelo, pudemos participar de um conjunto de ações, entre as quais Amdjer na Obra e Kubaka, que, neste documento, são analisadas através de um conjunto de (im)possibilidades que questionam o atual modelo de cidade e recusam a herança colonial do contexto em que a Iniciativa se insere.
Este, como todos os livros, tem uma história. E a história como se sabe não é apenas feita a partir de uma deliberação única. A história tem um sentido, mas este sentido não é forçosamente apenas o resultado de uma decisão preliminar, seguida sem tropeços.
Finisterra, 2015
trÊs conVersas de espaÇo antónio nóvoa 1 andré nóvoa 2 O melhor é voltar atrás, ao começo de tudo. Há mil anos (ou mais), alguém repara atentamente numa garrafa cheia de água e descobre a primeira objectiva. Lá está a imagem da realidade, quando os raios solares passam através da água. Carlos de Oliveira em Finisterra. Paisagem e Povoamento, Carlos de Oliveira descobre a imagem da realidade nos raios que passam pela água, mas não deixa de acrescentar, um pouco mais à frente, quando fala de fumos e fogos: "isto não é real… não se pode fotografar" (1979: 164). À partida, tudo nos inclinava para falar sobre o espaço num sentido metafórico-o espaço cultural, social, político. Mas acabámos por escolher outro caminho, mais arriscado, interrogando-nos sobre o espaço visível e invisível, conhecido e desconhecido. Uma das personagens de Camilo Castelo Branco, nas Noites de insónia, oferecidas a quem não pode dormir, propõe-se falar com tempo: "se a tua impaciência consente, conversaremos de espaço". também nós deixaremos três conversas, de espaço, que são mesmo três conversas, curtas, diferentes, mas que talvez se entrelacem entre si.
Urdimento
Result of research and studies developed at the Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, this reflection reports the aspects of voice (spoken and heard) as a producer of expression and articulator of sense and presence. The meeting between voice, word and listening is discussed from studies of philosophy and theater according thoughts of
Caderno de Geografia
Esta pesquisa resulta de uma análise abrangente da literatura recente sobre a pandemia de COVID-19 e suas interações com aspectos espaciais. São objetivos deste artigo i) demonstrar os primeiros resultados da pesquisa de sistematização de bibliografias que constituem interlocuções entre a Geografia e as áreas da Saúde, tendo como foco investigações acerca da pandemia de COVID-19 em diferentes escalas geográficas; ii) destacar os principais periódicos e origens dos artigos que apresentam tal interlocução; iii) evidenciar eixos temáticos estruturantes do debate sobre a dispersão do patógeno em questão; e iv) apontar lacunas de pesquisa que sejam úteis à formulação de pesquisas futuras. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura baseada na seleção de 28 palavras-chave comumente presentes em estudos geográficos, às quais somaram-se termos relativos à COVID-19. O Portal de Periódicos da CAPES foi a principal fonte de pesquisa, tendo sido identificadas 8.319 publicações...
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