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2016
RESUMO: O presente trabalho trata do processo de construcao da poesia de Antonio Ramos Rosa em seu livro Do Dominio Plastico (2004). Procura-se ressaltar os elementos intertextuais que sao a base dos textos de Rosa, e a relevância do conceito de imagem para a traducao das obras oriundas das artes plasticas para a forma poetica. Pode-se perceber como o autor, ao organizar os elementos poeticos em sincronia com as tecnicas e imagens de cada artista analisado, se apropria dos textos e coloca seus significados em cheque. O poema, para Rosa, pode, portanto, ser visto como um espaco multiplo de recriacao e reflexao. PALAVRAS-CHAVE: Poesia contemporânea portuguesa; Antonio Ramos Rosa; Imagem. ABSTRACT: The present work deals with the construction process of Antonio Ramos Rosa’s poetry in his book Do Dominio Plastico (2005). The intertextual elements which function as the basis of Rosa’s texts are highlighted, as well as the relevance of the concept of image for the translation of plastic a...
in MORNA, Teresa Freitas (coord.), Museu de São Roque, Catálogo, 3.ª ed., Lisboa, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa / Museu de São Roque, 2020, pp. 70-73, 86-87, 173. ISBN 978-972-8761-30-1., 2020
Helena Costa Carvalho (org.), António Ramos Rosa: Escrever o Poema Universal, Lisboa, CLEPUL, 2021
No ensaio “Para quê poetas?”, publicado em Caminhos de Floresta (1950), Heidegger, motivado pela questão lançada por Hölderlin na elegia “Pão e Vinho”, “para quê poetas em tempo indigente?”, e inspirado pela leitura da poesia de Rilke, assevera: “Os que arriscam mais são os poetas, mas poetas cujo canto vira o nosso desamparo para o aberto”. Esta relação entre poesia e risco surge como um tópico relevante, quer na filosofia do fenómeno poético que se faz no século XX, e que tem em Heidegger um dos seus maiores vultos, quer na chamada “poesia moderna”, na medida em que esta parece responder à advertência do filósofo alemão segundo a qual era chegado o tempo de o poema se constituir como “um ensaio de meditação poética”. Comungando deste pressuposto da poesia moderna e tendo em Heidegger o pensador que mais marcou o seu percurso poético, conforme afirma numa entrevista concedida à revista Das Artes e das Letras em 1989, António Ramos Rosa realizou — num trânsito contínuo entre a poesia e o ensaio — uma meditação profunda sobre o risco implícito na escrita do poema. É, pois, sobre tal meditação que nos deteremos, procurando, num primeiro momento, sinalizar a presença de tal tópico em alguns pensadores do século XX cujas vozes parecem ecoar na escrita do poeta português, e, num segundo momento, aclarar a relação poema-risco que emerge na obra do poeta algarvio quando este fita a “boca unida e firme / e trémula / do poema” (Boca Incompleta, 1977).
Nau Literária, 2016
RESUMO: O presente estudo aborda o processo de construção da imagem na poética de António Ramos Rosa. A partir do poema "Para Julius Bissier", que integra o livro Do domínio plástico (2004), verifica-se de que forma o poeta transita entre o universo das artes plásticas e o da poesia, vinculando o traço do pincel à palavra. O diálogo entre a produção de Bissier e a obra de António Ramos Rosa questiona a arte enquanto representação e propõe a imagem como cerne da criação artística.
O primeiro dado surpreendente, quando consideramos a totalidade dos museus projetados ou realizados por Mendes da Rocha, é ele ter recebido o seu primeiro encargo para um museu apenas em 1975, já aos 20 anos de carreira: o MAC, a ser implantado na Cidade Universitária da USP. Antes, teve a oportunidade de projetar apenas (e raramente de construir) espaços expositivos no interior de edifícios de outra natureza. Nesse sentido, vale recordarmos ao menos o projeto da sede da faculdade de filosofia e sociologia da USP (1961) e o edifício Roberto Simonsen, sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília (1962). 2 Alguns anos antes do MAC/USP, porém, Mendes da Rocha tinha desenvolvido o projeto do concurso para o Centro Georges Pompidou, em Paris, conhecido como Beaubourg É provável que Paulo Mendes da Rocha seja antes de mais nada conhecido, sobretudo fora do Brasil, como o autor de museus extraordinários, tais como o Mube e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nas últimas décadas, contudo, ele abordou o tema museu em inúmeras outras circunstâncias. 1 Atualmente, além do Museu dos Coches, em Lisboa, estão sendo realizados o Museu de Arte de Vitória e a Praça dos Museus da Universidade de São Paulo (USP). Talvez valha a pena nos perguntarmos o que significa o museu para o arquiteto, como ele afronta esse tema e de que função ele se reveste. Croqui do partido do projeto do concurso para o Centro Georges Pompidou, ou Beaubourg, em Paris (1971). Neste desenho bastante esquemático, Paulo Mendes da Rocha indica e diferencia as duas cotas nas quais é organizado o projeto -os níveis da rua e do jardim -, mas também os dois volumes do edifício: aquele dos espaços expositivos, em forma de pirâmide invertida, e o outro, sob o nível da rua, da biblioteca artigo 2 projetodesign janeiro 13
Concinnitas, 2020
Resumo: O artigo trata da circulação de imagens dos Desastres da Guerra de Goya, que aparecem em y Lucientes de Nuno Ramos; e da circulação da série de Ramos, que foi apresentada na Art Basel em Miami, e posteriormente, um fragmento dessa série, foi exibido na Galeria Reocupa, na Ocupação 9 de Julho em São Paulo. Palavras-chave: Nuno Ramos, Francisco Goya, biografia cultural das coisas, circulação de obra de arte The sense of the smoke: artwork and image circulation in y Lucientes, by Nuno Ramos
Cadernos Virtuais De Pesquisa Em Artes Cenicas, 2010
Resumo: Este projeto busca investigar a obra cenográfica de Tomás Santa Rosa Júnior (1909-1956) no contexto do modernismo brasileiro. Santa Rosa foi autodidata, pintor, desenhista, programador visual e cenógrafo e um dos fundadores do modernismo, uma vez que tanto introduziu no Brasil teorias teatrais da vanguarda européia, como foi um estudioso de nossa cultura popular. A metodologia prevê a localização da iconografia de seus 35 cenários e a análise icono-semiológica dos mesmos, buscando inserir sua obra no processo de modernização do Brasil e confrontando-a com algumas expressões da arquitetura do Movimento Moderno.
Convocarte. Revista de ciências da arte. N.º 2 , 2017
DGPC/Caleidoscópio, 2018
Entre os antecedentes dos primeiros museus de arte criados em Portugal merece destaque a Galeria Nacional de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa. O seu núcleo fundador assenta nas pinturas dos conventos extintos pelo Liberalismo, em 1834, tendo sido inaugurada em 1868, no antigo convento de S. Francisco, graças ao apoio mecenático de D. Fernando II (1816-1885) que permitiu abundantes incorporações. A estas associaram-se as dádivas efetuadas pelo conde de Carvalhido (1817-1900), negociante portuense enriquecido no Brasil e residente em Paris. Paralelamente à pinacoteca, organizaram-se outras coleções (desenho, artes decorativas, gessos e arqueologia) no intuito de se proceder à criação de uma instituição patrimonial mais ampla, o que ocorreu em 1884 com a abertura, na rua das Janelas Verdes, do Museu Nacional de Belas Artes e Arqueologia. Em análise neste livro estão 50 anos de esforços empreendidos por vários agentes, com destaque para o marquês de Sousa Holstein (1838-1878), vice-inspetor da Academia. A sua ação foi determinante na organização, conservação, exposição, estudo, promoção e divulgação do seu acervo, assim como do seu enriquecimento por meio de transferências, aquisições ou doações que estão na origem do mais relevante museu público de arte nacional: o Museu Nacional de Arte Antiga.
2019
Reavaliação da obra do pintor eborense Francisco Lopes Mendes (c.1645-1721), em particular da obra realizada para a igreja da Misericórdia de Évora, através de radiografias realizadas pelo Centro Hercules.
Espaços e tempos em Geografia: homenagem a António Gama
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Textura Ulbra, 2013
Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora!" (Fernando Pessoa) "Eu vou ser livre na prática quotidiana de um sonho difícil." (Natália Correia) RESUMO Com este artigo, quer-se tecer uma leitura dos diários da poeta portuguesa Natália Correia reunidos sob o título Não percas a rosadiário e algo mais, a partir do olhar crítico da escritora sobre o contexto político-cultural de Portugal após a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974. O momento revolucionário também foi propício à visitação do passado, ao afl oramento do que antes permaneceu recalcado pela censura da ditadura salazarista, de quase meio século.
A humanidade começou com a recoleção. Os mitos, as estórias e a história para lá remetem. Da recoleção à coleção passaram milénios. E milénios passaram também até à “Casa das Musas”. Tanto a ocidente como a oriente. Como milénios (já menos) passaram até aos “Gabinetes de Curiosidades” ou às “Câmaras de Maravilhas”, para se chegar aos Museus oficiais, abertos ao público, só no século XIX, no Brasil antes que em Portugal. Isto serve de pretexto para introduzir os “Caminhos da Museologia em Portugal”, das suas origens aos nossos dias. Onde se mostra que Portugal não se manteve indiferente aos ventos museológicos, sob a influência do iluminismo e do enciclopedismo, no séc. XVIII; passando, depois, pelo liberalismo do séc. XIX, até finais da monarquia; entrando pela I República e ditadura do Estado Novo, até depois do 25 de Abril de 1974, onde se dá uma rotura museológica, com a proliferação de novos museus, por todo o país, sob os auspícios da Nova Museologia.
Trabalho final da cadeira de Avaliação e Peritagem de Obras de Arte da Pós-Graduação em Mercado da Arte e Colecionismo da Universidade Nova de Lisboa, 2018.
2013
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013.Nesta tese analisamos a obra literária de João Guimarães Rosa a partir da estilometria, com o objetivo de buscar as características do estilo rosiano que sejam possíveis de detectar por meio de ferramentas informatizadas de análise estatística. Nossa tese é verificar se esse tipo de estudo permite confirmar ou complementar intuições derivadas de leituras convencionais e, além disso, oferecer novos elementos textuais e estilísticos que nem sempre estão explícitos no texto. Para isso, privilegiaremos três estudos rosianos: Signo e sentimento (SPERBER, 1982) sobre a organização da linguagem de Rosa; O insólito em Guimarães Rosa e Borges (COVIZZI,1978), a qual propõe uma linha cronológica de expressão e explicação da obra rosiana; João Guimarães Rosa: travessia literária, (DANIEL, 1968), que afirma haver uma separação do léxico rosian...
Letras de Hoje, 2021
O presente trabalho é um relatório de pesquisa que investiga as relações de Guimarães Rosa com Portugal desde os aspectos de sua ancestralidade, passando por viagens e visitas a Lisboa, proximidades com intelectuais e editores como Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, António Sousa Pinto, Arnaldo Saraiva e Óscar Lopes até o seu constante interesse pela cultura do país, em especial, a literatura, os estudos geográficos e culinários. Na conclusão, são apresentados os resultados, as lacunas e as perspectiva possíveis de novos estudos.
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