Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Publicado primeiramente em: MOELLMANN, A. . O cinema e suas histórias na vida contemporânea. In Antônio Costa Valente; Rita Capucho. (Org.). Avanca Cinema 2012. 1ed.Avanca, Portugal Edições Cine-Clube de Avanca, 2012, v. 1, p. 0654-0659.
The Man with the Movie Câmera: cinema or a story of everyday life? — We have chosen Vertov’s 1929 film The Man with the Movie Camera to discuss the theme of Cinema and Contemporary History, seeking to put into perspective the multiple relationships between this film and Soviet society in the 1920s. We discuss the movie, the author and the context of its production, as well as the film’s theme and its historical and sociopolitical background. We focus on the film as a creative and social process and as a rite of passage, and lastly, on the destination of the film, its author and its creative process within the artistic and technological context in which it was produced. Lastly, we discuss its applicability to new social, technological and artistic contexts.
'l'I!IWSA MI!NI)P:, II1III linguística), nem reflexiva, é suficiente para constituir os cone ilOs do próprio cinema» (Deleuze, 1985:364). Deleuze desenvolve o seu trabalho fora de uma problemática especificamente histórica. Não contempla, por isso, a formulação histórica destes conceitos no sentido da procura de uma causalidade, de uma genealogia destes conceitos; não procurou justificar ou at estabelecer um seu devir. Embora o seu discurso não esteja completamente isento de traçar um certo devir histórico das imagens cinematográficas, no percurso cronológico que segue, a sua relação com a história do cinema é, no entanto, abrangente e tomada como um todo, o que, embora justificado pelo seu enfoque e metodologia, não deixa de ter o interesse de um sintoma: a possibilidade de reactualização do cinema, de o ver fora das condições socioeconómicas e culturais que o produziram. O cinema é uma experiência repetível, desde que se aceitem os protocolos de visibilidade implicados no seu dispositivo e que estão muito mais presentes do que noutras artes (como a pintura ou a literatura), no sentido em que o próprio aparato ou dispositivo de recepção é tecnológico. A condição museológica do cinema implica esta recriação.
Revista Contracampo, 2017
Neste ensaio, explora-se os efeitos do cinema na vida cotidiana, partindo de uma reflexão sobre o cinema brasileiro das décadas de 1950 e 1960, em seus aspectos de produção, distribuição e exibição, captado mediante as experiências de uma moradora da cidade de Laguna, Santa Catarina. Dona Betinha, por 18 anos manteve um diário onde registrou 805 idas ao cinema, das quais 69 foram para assistir à produções nacionais, em duas salas de rua da cidade: o Cine Mussi e o Cine Roma. Coloca-se o problema de pensar o cinema que existiu como parte da vida cotidiana do público, que estendeu-se como acontecimento na cidade, motor de sociabilidade, e que é presente enquanto memória.
Revista Portal de Divulgação, 2015
Aurora Revista De Arte Midia E Politica Issn 1982 6672, 2007
Resumo: O cinema documental sempre esteve presente na trajetória cinematográfica brasileira. No entanto, ainda são poucos os estudos que se dedicam a analisar essa trajetória, principalmente as relações entre essa expressão artística e as ciências sociais.
Este trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o uso do cinema como prática pedagógica no ensino da História escolar. O texto faz abordagens relativas tanto aos pontos positivos de filmes como recurso didático, como também apresenta realidades do cotidiano nas escolas a partir de trabalhos de observação feitos em sala de aula vinculados ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Estadual de Feira de Santana. Proponho fazer uma análise sobre as vantagens, dificuldades e equívocos do uso dessa linguagem na sala de aula, buscando saber sua potencialidade e suas limitações no campo educacional. INTRODUÇÃO A partir dos novos conceitos, apropriações e metodologias no âmbito da produção historiográfica empreitados pela escola dos Annales, foram surgindo novos horizontes e possibilidades de construção do conhecimento histórico frente à visão dos historiadores que rompem com o modelo positivista e buscam um novo método de se fazer historia. Nesse emaranhado de novos conceitos, tem-se como uma das principais mudanças desta revolução historiográfica, as novas formas de apropriação dos documentos históricos. Os historiadores ditos positivistas, limitavam-se em maioria aos documentos históricos na formação do conhecimento, de acordo com o positivismo, sem os documentos não se podia fazer história. A Escola dos Annales amplia essa visão, e defende que o conceito de documento vai muito além
Novos Olhares, 2020
Entre 1947 e 1962, alguns dos escritos e filmes letristas sugerem uma atenção subjacente à vida cotidiana, incluindo diálogos com debates contemporâneos sobre o tema. O objetivo deste artigo é identificar indícios de uma teoria do cotidiano na vanguarda letrista, a partir de escritos teóricos, literários e filmes. Por hipótese, acredita-se em diálogos especialmente com Henri Lefebvre, tomando-se a intervenção no cotidiano como exercício transformador – ação que no letrismo tem a sala de projeção como espaço-foco. Para tanto, parte-se do mapeamento de teorias da vida cotidiana nos anos 1940-60 e sua comparação com a teoria letrista, para um posterior cotejo com a produção escrita e cinematográfica do grupo. São assim analisados três estratos artísticos: os artigos da revista ION v.1 (1952), os contos “Le mobile” e “Vers une salle de cinéma”, além dos filmes Traité de Bave… (1951) e Un soir au cinéma (1962).
José Flávio Passos, 2021
O nascimento da Literatura é mais antigo que o da sétima arte, quando a literatura surgiu, primeiramente no campo da oralidade nos primórdios da humanidade, o homem ainda não fazia uso da escrita, a partir do século XIX, Alemanha e França deram inicio ao modelo de organização da literatura partindo de duas correntes de pensamento: o Romantismo e o Positivismo: o primeiro abordando uma questão mais estética da arte,
Revista Légua & Meia
Discutiremos nos romances Amar, verbo intransitivo (1927) e Menino de Engenho (1932), de Mário de Andrade e de José Lins do Rego, respectivamente, a tensão do diálogo entre as teses modernistas dos anos 1920/30, ou seja, o regionalismo agrário nordestino e o urbano paulista; articulando estas teses literárias com as suas adapta- ções no cinema moderno brasileiro dos anos 1960/70, observando os impasses da política cultural nos filmes Lição de Amor (1975) e Menino de Engenho (1965), dirigidos respectivamente por Eduardo Escorel e Walter Lima Jr.
A Expressividade e Subjetividade da Literatura, 2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Revista Contracampo Brazilian Journal of Communication, 2017
Neste ensaio, exploram-se os efeitos do cinema na vida cotidiana, partindo de uma reflexão sobre a exibição cinematográfica brasileira nas décadas de 1950 e 1960, mediante as experiências de uma moradora da cidade de Laguna, Santa Catarina. Dona Betinha, por 18 anos manteve um diário onde registrou 805 idas ao cinema, das quais 69 foram para assistir à produções nacionais, em duas salas de rua da cidade: o Cine Mussi e o Cine Roma. Coloca-se o problema de pensar o cinema que existiu como parte da vida cotidiana no contexto da modernidade, que estendeu-se como acontecimento na cidade, motor de sociabilidade, e que é presente enquanto memória. // This paper explores the effects of cinema on everyday life, starting from a reflection on the braziliancinematographic exhibition of the 1950s and 1960s, through the experiences of a resident of the city of Laguna, Santa Catarina. Dona Betinha, for 18 years, kept a diary where she recorded 805 trips to the cinema, of which 69 went to watch national productions in two of the city's cinemas: Cine Mussi and Cine Roma. Presents the problem of thinking the cinema that existed as part of everyday life in the context of modernity, which was extended as an event in the city, sociability engine, which is present as memory.
Revista iberoamericana de educación (Impresa), 2006
A história sempre fascinou cineastas e, a despeito das críticas que deferiram às produções cinematográficas, os historiadores nunca deixaram de freqüentar as salas de cinema e até os sets de filmagem. O fascínio que a história exerce sobre cineastas e, reciprocamente, envolve historiadores com o cinema e os reflexos em seus respectivos campos de atividade são questões que tem atraído pouco a tenção de analistas e pesquisadores. Muitas dessas questões podem estar assentadas nas relações que História e Cinema estabelecem ou buscam estabelecer com seu público, fato que fez com que historiadores como Peter Burke tenha sugerido aos seus pares alternativas encontradas por cineastas 1. Um caminho para esclarecer tais questões pode ser o de abordar a especificidade dos discursos que historiadores e cineastas formulam, evidenciando aproximações e diferenças entre eles. A intenção que tem lugar nesse trabalho, entretanto, é um pouco menos pretensiosa: buscamos uma abordagem dos discursos da História e do Cinema que possa contribuir para que os professores de História venham ampliar práticas educacionais que empregam filmes e outras mídias, incorporando-as aos processos de construção do conhecimento histórico. Uma reflexão rápida sobre a questão nos faz reconhecer que os discursos formulados por historiadores e cineastas pretendem oferecer uma compreensão do real. Os seus discursos estão em dialogo com outros discursos que circulam na cultura e contribuem para conferir significados diferenciados aos processos e/ou personagens históricos, à memória social e histórica das sociedades contemporâneas. Aproximações, menos evidentes nascem da leitura de autores como Certeau, Burke, Veyne, Furet, no campo da História e de Mitry e Aumont, no campo do Cinema e da sua linguagem 2. Estratégias discursivas do cinema e da história. Aproximações (?) Tomando esses autores como referência, podemos considerar que Cinema e História constroem discursos auto-explicativos e de convencimento, que pretendem enredar 3 seus "leitores"; são concebidos como discursos de autoridade-do qual uma visão mais crítica, mais sofisticada, sempre pode escapar: a
… do Programa de Pós-Graduação em …, 2009
Entre cinema e arte contemporânea andré Parente Victa de Carvalho resumo: De que modo as novas mídias estão transformando o dispositivo do cinema em suas dimensões primordiais: arquitetônica, tecnológica e discursiva? Como essas experiências criam novos deslocamentos ou pontos de fuga em relação ao modelo de representação instituído? a noção de dispositivo nos permite repensar o cinema, evitando clivagens e determinismos tecnológicos, históricos e estéticos. ao contrário do cinema dominante, muitas obras cinematográficas reinventam o dispositivo cinematográfico, multiplicando as telas, explorando outras durações e intensidades, transformando a arquitetura da sala de projeção, entretendo outras relações com os espectadores.
Revista ArtCultura. ISSN, 2007
Se recentemente as mídias audiovisuais entraram no universo do historiador brasileiro, a história e o filme histórico existem há tempos no universo da análise fílmica. O livro História e cinema identifica-se com as preocupações do historiador, pois objetiva, como se lê na introdução, "discutir o lugar ocupado pelo cinema e pela televisão não apenas na representação do passado, mas também na própria pesquisa histórica". Este descompasso na consideração do cinema como fonte histórica é interessante porque aponta para o próprio poder mimético das imagens em movimento. Pinturas, desenhos, murais, peças de teatro, literatura, até mesmo a fotografia, tudo isso já é considerado como fonte histórica, mas desde sempre guardados os seus limites como obras representativas, documentais ou de ficção. Já o cinema muitas vezes não tem seu poder de realismo relativizado, pelo simples fato de que imagens em movimento tendem a ser tomadas como reproduções fiéis. É esse perigo, essas armadilhas hipnóticas da imagem, e a verossimilhança que resulta do específico fílmico, o perigo que desafia a análise. Uma enorme variedade de temas, abordagens e conceitos são mobilizados nessa coletânea de fôlego. Os filmes encenam, ou não, o passado, mas sempre refletem seu presente e por isso são documentos de época. O desafio de entender essa mediação perpassa todos os artigos, daí o interesse do livro, que reúne pesquisadores das áreas de História e do audiovisual, envolvidos nos desafios dessa zona de intersecção temática e crítica. Vários artigos da obra utilizam ou dialogam com a noção de monumento histórico, que adquire sentido em oposição à noção de documento histórico. Se o documento histórico é produzido na sociedade e transformado em objeto de estudo pelo historiador, o monumento é o documento histórico voluntariamente produzido ou adaptado por e para os interesses de algum poder. A noção, corrente nos estudos de história, é menos conhecida nos estudos de cinema. E os textos que compõem o livro são prolíficas análises que, ao enfrentarem as obras cinematográficas sob duplo ponto de vista, histórico e crítico, iluminam a imensa diversidade de temas que podem ser abordados sob esta ótica mais ampla. O primeiro grupo de artigos explora a chamada "vocação monumental" do cinema, sua capacidade de representar certo passado. Ismail Xavier analisa Metrópolis (1927), de Fritz Lang, procurando entender a estrutura narrativa e visual do filme e dissecando as marcas alegóricas em sua organização formal. O autor mostra que o enredo ilustra um problema vivido nos anos 1920, mas que é construído com formas narrativas e referências iconográficas do passado: a tradição bíblica, o roman-
Historiadores divergem sobre interpretação de acontecimentos reais nos filmes Cena do filme Gladiador (2000, direção de Ridley Scott) Ao longo do século XX, o cinema tornou-se um poderoso meio de comunicação social, despertando interesse de vários estudiosos. Os historiadores, sobretudo a partir da década de 60 do século XX, envolveram-se em um complexo debate sobre as relações entre cinema e história. Até que ponto, por exemplo, o cinema poderia produzir uma obra histórica? Ou tudo não passaria de uma mera obra de ficção? E como distinguir, por fim, o discurso histórico do ficcional? O filósofo grego Aristóteles, na sua Arte Poética, estabeleceu uma distinção simples: historiador é aquele que escreve sobre o que aconteceu, enquanto o ficcio
GV-executivo, 2008
O futuro representado no cinema é a projeção dos desejos, medos e angústias do presente. Por essa razão, em vez de antecipar o que está por vir, revela nossas fantasias sobre a realidade
Ideias Revista Do Instituto De Filosofia E Ciencias Humanas Da Unicamp, 2013
ALCEU, 2021
Esta é a primeira vez em que estou no México, e fico muito contente de estar com vocês e dirigir-lhes algumas palavras. Para um europeu – para um francês –, o México é um grande país porque constitui uma grande memória artística. Não tinha vindo ao México, mas assisti, naturalmente, ao filme de Eisenstein Que viva México! (¡Que viva Mexico!, 1932). Não tinha vindo ao México, mas ouvi sobre as civilizações pré-colombianas indígenas, muito numerosas e fundamentais para o país. Não tinha vindo ao México, mas vi Marlon Brando interpretando Zapata em Viva Zapata! (1952).
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2011
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.