Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2017
…
17 pages
1 file
A coletânea organizada por Octave Debary e Laurier Turgeon reune, em uma perspectiva interdisciplinar, a reflexao de antropologos, psicologos, historiadores da arte e museologos em torno da articulacao de dois conceitos chaves das Ciencias Sociais: o conceito de objeto e o conceito de memoria. Publicada em 2007, por Les Presses de l´Universite Laval em Quebec, Canada, a obra organiza as contribuicoes de treze pesquisadores ao longo do coloquio patrocinado pelo Centre Interuniversitaire d’etudes sur les Arts et les Traditions que aconteceu no Canada, no ano de 2004.
Estudos Históricos (Rio de Janeiro)
RESUMO Este artigo trata da urgência de construção de memória desencadeada pela pandemia de COVID-19. Compara-o com o momento da gripe espanhola quando as pessoas preferiram “esquecer de lembrar”, referencia-se no movimento de valorização da memória e do testemunho nas sociedades ocidentais contemporâneas, e, utilizando o método documental, apresenta o projeto colaborativo Objetos da Quarentena, cuja proposta é aprofundar a discussão sobre o papel dos objetos na intermediação das relações humanas e construção da memória em tempos de isolamento social. A análise preliminar aponta que objetos escrevem e inscrevem nossas memórias, enquanto narramos esse tempo de confinamento.
Anais do 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direitos da sociedade em rede RESUMO Analisa-se neste estudo o tema memória ou esquecimento. A relevância desse trabalho reside em identificar uma alternativa para a colisão desses dois direitos que derivam de preceitos fundamentais. O ensaio tem por objetivo geral demonstrar a possibilidade de o tempo ser instituidor do direito por meio da evolução do tempo social. São seus objetivos específicos discorrer sobre a fundamentação e colisão dos direitos fundamentais, expor a institucionalização do tempo social operando em quatro aspectos: memória, perdão, promessa e requestionamento. A metodologia consiste em utilizar o método hipotético-dedutivo, a pesquisa será bibliográfica utilizando livros, meios eletrônicos e legislação. Com o resultado se espera conseguir contribuir para uma nova alternativa de solução da colisão entre o direito à memória e ao esquecimento.
Patrimônio Cultural: Memória e Intervenções Urbanas, 2017
Em especial nas ciências sociais é quase centenária a temática dos vínculos entre memória e espaço. Já nos anos de 1920 Maurice Halbwachs ([1925] 1994) falava dos “quadros sociais da memória” para apontar o vínculo que determinada localização social nutre com a reconstituição de lembranças . E mais tarde o autor (Halbwachs, [1950] 1997, p. 63) sintetizava: “Para se obter uma lembrança, não basta reconstituir a imagem de um acontecimento passado. Tal reconstrução opera a partir de dados ou noções comuns que se encontram tanto em nosso espírito como naqueles dos outros, porque se movem sem parar de cá para lá e vice-versa, o que seria impossível se não fizessem parte de uma mesma sociedade”. Justamente por isso, a memória se liga também ao espaço. Sem ignorar o impacto precursor que a abordagem de Halbwachs teve sobre estudiosos da memória em áreas diversas das ciências humanas , suas ponderações sobre o vínculo aparentemente autoevidente entre memória e espaço não deixam de incomodar quando contempladas à luz da realidade empírica da cidade de São Paulo. Ao menos esta cidade em momentos variados a partir da segunda metade do século XIX, e até hoje.
Revista da Faculdade Mineira de Direito
O presente artigo pretende argumentar em favor de um conceito de Memória que inclua tanto a lembrança quanto o esquecimento, e de sua importância para a construção do futuro de uma sociedade, a partir de exemplos da literatura, notadamente de Grande Sertão, Veredas, de João Guimarães Rosa, do Sermão da Terceira Dominga de Advento, de Padre Antônio Vieira e do conto Funes, o Memorioso, de Jorge Luis Borges. Para isso, pretende-se distinguir a Memória real da Memória delirante (representada em nosso tempo pelas Fake News) e estabelecer um critério político que permita escolher entre o que deve ser lembrado e o que deve ser esquecido.
Dissertação de mestrado, 2017
Objectos de Memória é uma dissertação de mestrado em Arte Multimédia de cariz teórico-prática, em que analisamos o conceito de memória associado ao objecto postal. Partindo da agregação de conceitos dicotómicos como memória/mito e gestalt/unidade narrativa, exploramos relações que visam fundamentar a construção de uma visualidade tendo como recurso a imagem estática e a imagem em movimento, cuja intersecção é feita a partir da fotografia com o vídeo. Com vista a uma interpretação do postal e das suas faculdades artística como objecto, convocamos a Arte postal numa abordagem ao uso do postal pelo Grupo Fluxus e por artistas como Robert Filliou e Ray Johnson que, nos finais dos anos 50, usavam o postal como objecto artístico afim de comunicarem com artistas em todo o mundo. Ao reunirmos peças de autores como Alain Resnais, Chris Marker, Marcel Broodthaers, Orhan Pamuk e Óscar Muñoz, observamos relações possíveis com o conceito de memória no âmbito do projecto, concretamente na metodologia de trabalho inserida no discurso narrativo e visual. Para o projecto final Objectos de Memória foram desenvolvidos três vídeos - Eraser River, Vanishing e I Remember - sendo que, cada um, é a representação de um postal a ser projectado através de um dispositivo. A partir de um jogo de intersecção de imagens explorámos uma metodologia de trabalho que permitiu criar acontecimentos visuais com a finalidade de transformar visualmente o postal no seu todo. Para isso, procedeu-se à interligação de imagens estáticas (fotografia) com imagens em movimento (vídeo) através do corte, da colagem e da montagem para assegurar um discurso lógico e perceptivo no corpo único do postal. Embora independentes, cada um destes vídeos procura expressar o conceito de objecto de memória preservando, desta forma, uma relação com imagens do passado, as quais surgem análogas à transformação de uma imagem estática para uma imagem em movimento.
"Ciberespaço e Memória é o tema problematizado por Karla Estelita Godoy, museóloga e professora, em sua análise dos elementos conceituais que interagem, mas se distinguem no universo virtual, em movimentos de virtualização, atualização, realização. Ao caracterizar os pares virtual/atual, possível/real, com base na filosofia de Gilles Deleuze e de Pierre Lévy, a autora estabelece comparações entre o mundo da informática e sua interação com os humanos."
Resumo: Sejam objetos banais ou relíquias, eles podem desempenhar papéis importantes na construção da identidade, personalidade, e com vínculos memoriais dos sujeitos. Possuem a capacidade de serem evocadores memoriais e narradores de histórias. Nesse sentido, esse ensaio apresenta uma reflexão sobre o poder memorial e afetivo que alguns objetos possuem na vida dos indivíduos. Nesse caso, apresentamos aqui os objetos que pertenceram a Lyuba Duprat (1900-1994), que lecionou durante décadas a língua francesa na cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul. Abstract: Whether they be everyday objects or historical relics, objects can play important roles in the creation of people's identities, personalities, and memories. Objects possess the capacity to evoke memories and narrate the past. It is in this spirit that this essay reflects on the affective and memorial power that certain objects hold in the lives of individuals. In this particular case, we examine objects belonging to Lyuba Duprat (1900-1994), a woman who imparted French language instruction in the southern Brazilian city of Rio Grande – RS for many decades.
Esta resenha trata de uma das variantes do estudo de História e Antropologia que é a Memória e Identidade.
Portal de Conferências da UFSC, ENANCIB 2019, 2019
Este trabalho parte do questionamento acerca da fala simbólica dos objetos assentando a ideia de que estes estão relacionados às coleções-abordadas como representações da memória. Tanto o livro impresso quanto uma peça de indumentária são considerados motivadores de colecionismo e ao longo dos anos podem ser re-significados. O objeto possuído, transformado em suas funções, passa a carregar narrativas que engendram uma eloquência que reproduz sua vida social. Ao incluir na categoria de objeto o livro impresso, produto de uma manufatura, pretende-se, por meio de uma discussão que considera a Bibliografia Material e a História do Livro, analisar o seu papel no contexto da memória das coleções e dos indivíduos. A metodologia buscou deslindar, através de uma revisão de literatura, de que maneira as trajetórias e as memórias desses objetos se constroem e como eles as expressam, isto é, como falam. Percebeu-se que, seja numa peça de indumentária ou num livro, o passado sobrevive e dialoga a partir das marcas. No caso dos livros, as marcas de proveniência, que dão voz a objetos silentes em reservas técnicas ou bibliotecas. Ao finalizarmos, confirmamos nossa questão inicial com a assertiva de que os objetos são fundamentais para a rememoração e que colecioná-los é um ato contra a dispersão e o esquecimento. Palavras-Chave: Objeto; Coleção; História do Livro; Bibliografia Material.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Blucher Design Proceedings, 2020
Revista da Faculdade de Direito UFPR, 2013
Revista Ciclos, 2013
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli
Vivencia Revista De Antropologia, 2014