Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
…
20 pages
1 file
O presente estudo se insere nas discussões sobre formação médica, e de modo específico, sobre currículo médico e as dimensões de corpo, gênero e sexualidade. Da conexão entre esses temas, o presente trabalho objetivou analisar como o corpo, gênero e sexualidade são acionados no Projeto Político Pedagógico (PPC) do curso de medicina da Unidade Acadêmica de Ciências da Vida — UACV/CFP/UFCG (Campus de Cajazeiras). Para dar conta dessa proposta de investigação, fundamentamos o referencial teórico-metodológico nos estudos pós-críticos sobre currículo. Tomamos como objeto de análise documental as DCN de 2001 para o curso de graduação em medicina e o PPC do curso em questão. Argumentamos ser múltiplas as formações discursivas — das normativas e diretrizes oficiais, científicas, biológicas/biomédicas, sociais, pedagógicos — que entram em disputa na composição curricular para a abordagem de saberes sobre gênero e sexualidade.
Revista LEVS
Este trabalho tem por objetivo contribuir com as discussões sobre jovens e violência no âmbito escolar. Para tanto elaboramos um projeto de pesquisa que tem por objetivo identificar o sentido que a violência adquire para o jovem seja como estratégia de identidade ou como meio para obter presença social como grupo, relacionando-a as suas trajetórias pessoais, grupais e de classe, e as condições objetivas de exposição a situações de violência. Neste artigo é apresentada uma análise parcial dos dados coletados. Buscamos neste texto nos atentar para as explicações da violência presentes nos discursos dos jovens no que diz respeito à violência a e da escola.
EDUCAmazônia, 2020
Resumo O presente artigo visa abordar a temática da violência manifestada no contexto escolar e as relações existentes, dentro desse espaço, entre crianças, desigualdades sociais e disputas de poder. Entendemos a escola como o lugar no qual identidades são forjadas, a partir de oportunidades ou de reproduções de lacunas sociais. Nosso texto busca abordar a temática da violência enquanto um fenômeno multicausal, impactado por construções histórico-sociais preconceituosas e racistas.
A escola é espaço de construção de saberes, de convivência e socialização. Segundo Delors (2001), é uma via capaz de conduzir a um desenvolvimento humano mais harmonioso, combater formas de pobreza, exclusão social, intolerâncias e opressões. No Brasil a partir dos anos 60 a escola inicia um processo de mudança, o sistema se amplia e passa a receber uma parte da população que estava longe das escolas. A escola se depara com uma grande dificuldade para se adequar à nova população, apresentando-se como despreparada para receber um público que não estava habituada, ou seja, ela não sofre um processo de adaptação para poder se comunicar com novos códigos e novos valores, mais relacionados com os novos atores que freqüentam o espaço escolar. A massificação da escola não corresponde a um incremento de sua qualidade, ela acolhe e reforça as desigualdades entre as classes sociais e torna mais visível o bloqueio do sistema às crianças e jovens de classes populares. Quando falamos em massificação, que muitos chamam de democratização, estamos nos referindo que a maior parte de nossas crianças entram para a escola. Mas quantos a deixam antes de terminar a 4ª serie, quantos abandonam e quantos nunca aparecem nesse espaço? 1 Miriam Abramovay é socióloga, pesquisadora, coordenadora da pesquisa Convivência Escolar e Violências nas Escolas da RITLA (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana) Consultora da CUFA/DF-Central Única das Favelas do DF; Pesquisadora Colaboradora Plena do NEIJ (
2010
This paper presents the results of a set of exploratory research projects, aiming to investigate the school violence among students and teachers and their implications. Based on quantitative and qualitative methods, they focused on cases of public and private urban schools. Conclusions suggest that school is at the same time author, victim and an environment where students learn how to do violence. Significant differences in violence perspectives recommend their discussion between students and teachers to propose common rules and approved behaviors. Essential conditions for that are democratic school management and curricular dynamics emphasizing values and emotions in the framework of paradigmatic change. --- Este trabalho apresenta os resultados de uma série de pesquisas exploratórias que visaram a investigar as violências escolares entre alunos e professores e suas implicações. Utilizando métodos quantitativos e qualitativos, focalizaram casos específicos de estabelecimentos públicos e particulares urbanos. Suas conclusões indicam que a escola se caracteriza ao mesmo tempo como autora, vítima e palco para a aprendizagem de violências. A existência de discrepâncias significativas entre os conceitos de violências recomendam o seu debate entre docentes e discentes para propor condutas comuns. Para isso é necessária a gestão escolar democrática, além de dinâmicas curriculares que enfatizem valores e emoções, no quadro de mudanças paradigmáticas.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Este artigo teve como objetivo compreender como as situações de violência ocorrem nas relações professor-aluno, na visão de estudantes do Ensino Fundamental (ciclo II), em uma escola de ensino integral. Como metodologia desenvolveu-se uma pesquisa-intervenção, com ateliês utilizando a arte para ouvir e compreender as relações em sala de aula. Com as análises percebeu-se que o reconhecimento social foi essencial e propiciou à escola a função de socializar as relações em seu cotidiano, com formação cidadã e democrática; a forma autoritária de alguns docentes propiciou conflitos geracionais, pois não levou em consideração a ampla conexão de diferentes estudantes e suas diferenças; o autoritarismo na escola intensificava as violências simbólicas, estabelecendo tensões nos discentes humilhados e, por vezes, violentos; por fim, na paisagem sonora escolar e nos tipos de situação que ocorrem em seus espaços coletivos percebeu-se um potencial de transformações nas relações, encarando os conf...
Revista LEVS, 1969
Este estudo investiga atos agressivos manifestados pelos/as professores/as contra seus/as alunos/as em sala de aula. Para tanto, recorremos às contribuições da literatura brasileira acerca da violência escolar, produzida na última década e publicada na Base Scielo e utilizamos como fonte 32 histórias de escolarização narradas por alunas que, em 2004, cursaram a disciplina Didática II do curso de Pedagogia oferecido pela Faculdade de Ciências e Letras – campus de Araraquara – Unesp. Os resultados da literatura indicaram que professores/as também são protagonistas de violências contra seus/as alunos/as e que, em geral, estes/as profissionais estão despreparados para combater o fenômeno. As análises das histórias mostraram que os/as professores/as dos diferentes níveis de ensino praticam atos agressivos contra seus/as alunos/as, físicos e verbais, predominando os verbais. Faz-se urgente conhecer essa problemática para que possamos pensar em alternativas futuras, tendo em vista o cumpri...
Revista InCantare, 2023
Resumo: A violência circula por toda a sociedade brasileira e também entre muros nas instituições de ensino superior. Esta revisão de escopo buscou mapear as produções científicas que tratem da temática da violência no contexto do ensino superior, identificando os tipos de violência e a população que a sofre. Foram realizadas buscas no Portal Capes; BVS; Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações; Scielo; Psycinfo; Scopus; Web of Science; ERIC. O período de busca ocorreu entre 03 e 04 de julho de 2021, com atualização em 23 de março de 2022, com os descritores violence against women; higher education (universities) e seus correspondentes em língua portuguesa e língua espanhola, aplicando os operadores booleandos AND e OR. Como resultado obteve-se 12 trabalhos que abordam esta temática. A área da saúde e saúde/educação concentra o maior número de publicações. Os tipos de violência foram de gênero, agressão física, agressão sexual, abuso infantil, familiar ou doméstica, importunação sexual violência sexual; atitudes intimidantes, insultos, sexo forçado, violência emocional e violência física; assédio moral e sexual, negar acessibilidade ao(a) aluno(a), abuso de poder, de autoridade (violência acadêmica); violência ocupacional. A população que sofre a violência são estudantes, docentes e servidoras. As mulheres são as mais expostas a sofrerem violência. Palavras-chave: Violências. Universidade. Comunidade acadêmica.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Psicologia da Educação, 2023
Revista Espaço do Currículo
Sociologia, Problemas e Práticas, 2013
ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, 2016
Congresso De Pesquisa E Extensao Da Faculdade Da Serra Gaucha, 2013