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2023, Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Davi de Conti * Resumo: Uma investigação acerca do conceito da vida na obra de Michel Foucault leva tanto a um entendimento mais preciso do desenvolvimento de sua obra quanto à elaboração de um olhar crítico a respeito de interpretações recentes de seu pensamento, crítico sobretudo em relação às leituras do conceito de biopolítica que oscilam entre uma interpretação positiva e uma interpretação negativa desse conceito. As análises desse termo, que proliferaram entre as recentes leituras da obra de Foucault, parecem ressentir-se de uma compreensão mais apurada do problema da vida, de que resulta em larga medida a própria acuidade das reflexões foucaultianas acerca do biopoder. O que sobretudo orienta esta breve e incipiente reflexão a respeito da noção de vida em Foucault é tanto a constatação de Muhle (2021) de que Foucault não atribui um estatuto ontológico para a noção de vida e de que essa vida é tanto objeto (Gegenstand) quanto modelo de funcionamento do biopoder (Funktionsmodell), quanto a suposição de Mauer (2015) de que Foucault se volta para a noção de vida para, assim, desviar-se do conceito de homem, i.e., do humanismo. Essas duas hipóteses nos auxiliam não somente a lançar a luz sobre a elaboração do conjunto do pensamento de Foucault, particularmente a respeito do biopoder, como também sobre as recentes leituras relativas à noção de biopolítica.
2023
Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar alguns importantes passos de uma pesquisa inicial acerca da noção de vida na obra de Michel Foucault. Numa breve exposição do tema, buscou-se sobretudo evidenciar alguns eixos de desenvolvimento do tema da vida em Foucault. Para realizar essa tarefa, apoiamo-nos especialmente nos escritos de Maria Muhle, cuja tese de doutorado leva a cabo uma genealogia da noção de vida em Foucault. Tanto Maria Muhle quanto Manuel Mauer e Gustavo Romero, que também se voltam para a noção de vida em Foucault, utilizam esse conceito como uma espécie de fio de Ariadne capaz de orientar uma investigação sobre o pensamento elusivo de Foucault. Como veremos, esses autores confluem no que diz respeito à hipótese fundamental de que Foucault não define a noção de vida não por um descuido, mas antes por considerá-la como correlato de técnicas e estratégias de poder e de saber. Para os três comentadores mencionados, é válida a suposição explicitada primeiro por Muhle de que a indeterminabilidade da noção de vida em Foucault contraria as recentes interpretações da biopolítica que ou convertem a vida em mero objeto de uma política de morte ou tomam a vida como fundamento de uma possível resistência ao biopoder.
Editora FIOCRUZ eBooks, 2009
Ths article aims to discuss, on a preliminary basis, the anthropological question” in the context of Michel Foucault’s “archeological” texts. The paper starts with some popular assertions and postulates regarding “man” in the human sciences (his privileged character and objectivity), based on historical examples in the history of psychology. Secondly, the article correlates these postulates with Foucauldian texts published in the 1950s (the introduction to Dream and Existence, and Maladie Mentale et Personnalité), each one providing a singular project for an anthropological view. Finally, it is shown how the “archaeological” texts can be read as initial responses to the questions formulated in 1954 and 1957. The analysis concentrates on Madness and Civilization and The Order of Things, exploring the differences of each argument and discussing how each book contemplates the general question of an archaeological criticism of the anthropological problem. O presente artigo pretende problematizar, preliminarmente, o “problema antropológico” segundo a arqueologia de Michel Foucault. Partindo de teses populares da Psicologia, em particular, e das ciências humanas, em geral, sobre o Homem” (seu caráter historicamente privilegiado e sua objetividade intemporal), este texto primeiramente correlaciona essas teses com as problemáticas dos textos foucaultianos dos anos 1950, a Introdução a Sonho e Existência e Maladie Mentale et Personnalité (cada qual encarregado de oferecer um projeto de fundação sobre o Homem), para então mostrar como os textos “arqueológicos” do autor se configuram como respostas iniciais às questões dos textos de 1954, já começando pelos textos publicados em 1957. Os exemplares privilegiados são História da Loucura e As Palavras e as Coisas: após circunscrever aspectos singulares de cada argumentação, o artigo pretende explorar em que sentido os textos se reúnem sob a questão mais geral de uma crítica arqueológica à questão antropológica dos “saberes” modernos.
Educação e Filosofia, 2012
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea (UnB), 2019
Resumo: O artigo pretende mostrar que a noção foucaultiana de "subjetividade", que aparece principalmente em suas genealogias da década de 80 dedicadas às técnicas de si na antiguidade, também compõe uma crítica da razão governamental ao interpretar os modos de subjetivação dos antigos como modelo de governo de si. Após circunscrevemos a questão em O uso dos prazeres, analisaremos o exemplo da escrita de si como produção de subjetividade dos antigos para argumentarmos que, no pensamento de Foucault, a noção de subjetividade está necessariamente vinculada à criação de formas de vida ou de um governo das próprias condutas. Em outros termos, certa disposição da relação entre sujeito e verdade corresponde a uma direção que Foucault identifica como ética. Palavras-chave: Michel Foucault, Ética, Subjetividade, Governo, Técnicas de si.
Publicação em Anais, 2013
In: CARVALHO, Marcelo; FIGUEIREDO, Vinícius. (Org.). Filosofia Contemporânea: Deleuze, Guattari e Foucault. São Paulo: ANPOF, 2013, v. 7, p. 183-190. (Anais do XV Encontro Nacional da ANPOF, 2012, Curitiba).
2017
Definicoes de “Ser Vivo” e o entendimento das caracteristicas inerentes aos viventes sao temas presentes nos espacos relacionados ao ensino de ciencias biologicas. As discussoes apresentam comumente correntes teoricas que sao encadeadas como um continuo de superacoes ate o estabelecimento de algum modelo hegemonico dirigido ao entendimento da origem dos seres vivos. Entretanto, correntes como mecanicismo e vitalismo engendram nos processos adesoes e resistencias que podem ser trabalhadas ou discutidas em perspectivas pouco usuais na formacao de professores de ciencias e biologia. O presente texto lanca mao de alguns pressupostos teoricos de Michel Foucault, sobretudo, a persepectiva da descontinuidade, para pensar a historia e o ensino de questoes relacionadas ao entendimento da vida na discurssividade biologica contemporânea.
Veritas, 2023
O presente artigo tem por objetivo analisar o último curso ministrado por Michel Foucault no Còllege de France, em 1984, extraindo dele uma espécie de testamento filosófico. Inicio buscando fazer emergir dessa escrita de si foucaultiana uma prestação de contas parresiástica, em que Foucault fala de forma franca sobre as dimensões de seu trabalho e de seu horizonte de preocupação com o entrelaçamento de três grandes temas: a verdade, o poder e o sujeito. Posteriormente, analiso como esses três temas são amarrados por Foucault em torno da questão central de seu último curso: a parresía. Exponho o desenvolvimento do conceito de parresía em conexão com o tema da vida verdadeira na tradição socrático-platônica, no cinismo e no cristianismo primitivo para, então, concluir que Foucault nos deixou vasta herança, inclusive o legado-missão de, a partir da tradição aberta pelo cinismo, promover uma releitura da história da filosofia não mais como metafísica da alma, mas como estética da existência.
2017
Neste artigo, retoma-se algumas ideias do filosofo frances Michel Foucault sobre a filosofia como modo de vida. A intencao e apresentar, de maneira geral, alguns exercicios espirituais que o filosofo estudou durante a ultima etapa de sua producao. Talvez como forma de contrapor a docilidade e a servidao, marcas indeleveis das tecnicas disciplinares analisadas em obras como Historia da loucura e Vigiar e punir , Foucault retoma, nesta fase de sua obra, a origem da filosofia, e especialmente o cuidado de si socratico. Com a intencao de garantir o efeito didatico/pratico que se pretende com a abordagem do tema, recorreu-se as figuras do tolo e da tolice, tipificadas no Imperio romano por autores como Seneca, para que, por meio da demonstracao de suas limitacoes morais e intelectuais, o leitor perceba alguns dos problemas que os filosofos da Antiguidade buscavam sanar com a pratica de si.
Ecopolitica, 2013
Neste artigo vamos acompanhar de perto a problematização que Foucault levanta a propósito de um dos temas mais importantes da gestão política e da saúde pública dos sistemas políticos na atualidade: a questão da seguridade social. A questão da cobertura previdenciária e médica é um dos temas candentes da modernidade, envolvendo um complexo conjunto de aspectos como problemas de gestão de verbas, contaminação de modos de vida, preparação para a morte, temas de saúde pública, seguros e segurança de toda ordem. Nosso propósito é o de discutir, na obra de Foucault, o lugar central da seguridade social nos sistemas políticos contemporâneos, apoiando nosso foco de análise nos Dits et écrits, no Sécurité, territoire, population, e no Naissance de la Biopolitique.
Em Introdução à analítica do poder de Michel Foucault, João Paulo Ayub procura mostrar como o conceito de poder perpassa quase toda a produção bibliográfica do filósofo francês, indo da fase arqueológica e dos estudos sobre as discursividades, às genealogias e aos complexos dispositivos de poder, que sempre estão articulados em redes e não estáticos como se queriam as teorias que viam o Estado e as instituições como “detentoras” do poder. Em uma última fase, encerrada precocemente, Foucault deu início aos estudos sobre os processos de subjetivação, em um retorno à ética grega, discutindo como os indivíduos agem sobre si mesmos através de um “cuidado de si”. Ayub ainda destrincha algumas das principais críticas ao método foucaultiano, em especial àquelas feitas por Jürgen Habermas e José Guilherme Merquior.
Imagens da resistência: dimensões estéticas e políticas, 2021
Constatar o caráter enigmático das sublevações não impediu Michel Foucault de oferecer inúmeros insights, premissas e conclusões a respeito desses acontecimentos e das diferentes práticas de liberdade ao longo da história. Assim como as mais relevantes perspectivas filosóficas e históricas trataram dos episódios e momentos de resistências, levantes e revoluções, as diferentes abordagens contemporâneas desses fenômenos atravessaram, em alguma medida, a encruzilhada teórica foucaultiana. Explorar esse lugar de interseções não deixa de ter uma dimensão inquietante, considerando-se a amplitude e complexidade da obra de Foucault, ele próprio um nômade teórico, a despeito da coerência de seu pensamento. Por isso, despimo-nos de qualquer pretensão totalizante, assumindo, de saída, a incompletude e a fragmentação de nossa tentativa. Nosso objetivo é proceder com uma arqueologia, recolhendo e montando peças contínuas e descontínuas em uma linha argumentativa precária, porém coesa em sua dispersão – ao menos é o que se espera. Se tantos filósofos recorreram ao trabalho de Michel Foucault para pensar as sublevações, é porque há algo de essencial nessa encruzilhada que precisa de um esforço contínuo de síntese, de captura.
A vida dos homens infames", Les cahiers du chemin, nº 29, 15 de janeiro de 1977, ps. 12-29. A exumação dos arquivos do internamento do Hospital Geral e da Bastilha é um projeto constante desde a História da loucura. Foucault trabalha e faz trabalhar nele várias vezes seguidas. De antologia -da qual esse texto era a introdução -o projeto tomou-se coleção em 1978, com "Les vies parallèles" (Gallimard), em que Foucault publica o memorial de Herculine Barbin, depois, em 1979, Le cercle amoureux d'Henri Legrand, segundo manuscritos criptográficos conservados na Biblioteca Nacional, transcritos e apresentados por Jean-Paul e Paul-Ursin Dumont. Contudo, em 1979, Foucault propõe à historiadora Arlette Farge -que acabava de publicar Vivre dans la rue à Paris au XVIII e siècle (col. "Archives", Julliard/Gallimard) -examinar os manuscritos reunidos para a antologia. Dessa colaboração nasce Le désordre des familles (col. "Archives", Julliard/Gallimard, 1982), dedicado às cartas régias com ordem de prisão (lettres de cachet).
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 2019
A obra Michel Foucault e a Constituição do Sujeito (2016), de Márcio Alves da Fonseca recoloca a questão da periodização dos escritos de Foucault, elegendo como tema norteador da investigação o problema da historicidade e das experiências do sujeito, considerando-o a partir da constituição do indivíduo consciente de si na cultura Ocidental. Concentrando-se principalmente nos escritos genealógicos, o autor retoma os temas do poder disciplinar, do dispositivo da sexualidade, do controle das técnicas e do propósito de construir uma sociedade emergente capitalista industrial, com indivíduos dóceis, úteis e adaptáveis aos aparelhos de produção. Deste modo, após a apresentação dos argumentos desenvolvidos na sequência dos capítulos, passaremos para a análise da referida obra.
Nietzsche, Foucault e a Arte de Viver. Série Dissertatio Filosofia, 2020
The purpose of these texts is not to provide ready-made recipes, like a self-help manual, for people who want to find meaning for their existence right away. I propose the analysis of two philosophers who have looked into the philosophical way of life. In other words, about how it is possible to build arts of living philosophically. They are: Nietzsche and Foucault. I present in this book indications for the construction of new arts of living in our time. There are many obstacles that face the aestheticization of existence. Nietzsche and Foucault are philosophers who encourage us in this quest, because their thoughts are challenging, instructive and promising. And also because they point to possible paths to be followed, for those who seek in philosophy resources to build their own ethical and aesthetic ways of life.
Psicologia Clínica, 2008
Em "Resposta a uma questão", artigo-réplica a perguntas encaminhadas a Michel Foucault pela revista Esprit, um parágrafo concernente às relações entre a constituição da medicina clínica e a Revolução Francesa nos parece, ainda hoje, paradigmático do modo de pensar foucaultiano. O presente ensaio dele parte, no intuito de distinguir a perspectiva foucaultiana daquelas ligadas à História das Mentalidades e à Sociologia do Conhecimento. Em seguida, usa-o como ferramenta analítica de uma recente polêmica, relativa a uma investigação que se propõe a mapear o cérebro de "adolescentes infratores". Avalia-se que o parágrafo mencionado faculta entender de modo singular o repúdio de uma parcela da intelectualidade e da militância ao projeto de pesquisa em pauta. Com isso, a "Resposta a uma questão" se amplia a uma resposta a muitas questões, especialmente ao que se pode entender por defesa dos Direitos Humanos no campo dos saberes e regimes de verdade.
Revista Brasileira de Sociologia - RBS, 2018
Este artigo traz uma análise sobre a forma como a questão da resistência é tratada por Michel Foucault em suas últimas pesquisas, particularmente naquelas apresentadas pelo autor nos cursos do Collège de France a partir dos anos 1980. Com o deslocamento do foco de seus estudos para as noções de verdade (dizer-a-verdade) e de governo (condução das condutas), tomadas sempre em sua relação com a constituição do sujeito-esta uma questão permanente nas investigações foucaultianas, observa-se a formação de uma nova problemática, marcada por questões éticas e políticas. Nesse novo quadro de problemas, tencionamos esclarecer as possíveis relações dos temas da estética da existência e do cinismo, pensados como modo de vida, com a questão mais geral da resistência ao poder. Palavras-chave: Estética da existência; Cinismo; Resistência.
Cartografias do Contemporâneo - crises de governamentalidade?, 2023
No texto, eu discuto a materialidade como um problema do Foucault, relutando entre Barad e Lemke.
Cette recherche de doctorat est le résultat d'un projet plus vaste intitulé «La Question de la Mort de l'Homme et de la Psychologie selon Michel Foucault». Ce projet a l'objetif d'examiner la formulation, les facteurs et les conséquences rapportés aux différentes démarches utilisées par Foucault dans ses critiques aux «anthropologies», figurées dans la trajectoire des textes publiés pendant les années 1950 et 1960. La question principale est le problème «anthropologique»: dans les textes parus en 1954, Foucault a entrepris un double projet de contestation et fondation des sciences humaines; le jeune philosophe essayait de corriger les perspectives considerées par lui comme des perspectives erronées, pour en établir une nouvelle anthropologie finalement rigoreuse. Par contre, d'une façon relativement vite les projets de fondation ont eté remplacés pour des suspicions et donc il y a eu un changement de la façon d'énoncer le problème anthropologique: au lieu d'être «solution», la question anthropologique commence à devenir un domaine plein de problèmes. L'essay de fonder donne place à un ensemble d'analyses qui dénoncent plusieurs engagements historiquements faits pour les connaissances anthropologiques. La recherche realisée essaye d'analyser ce passage de la «solution» au «problème», en croisant la lecture de certains matériaux: les textes publiés par Foucault pendant les années 50 (et quelques textes des annés 60), les débats contemporains et les discussions sur lesquelles ces textes ont essayé d'entrer, et aussi quelques notes écrites par Jacques Lagrange pendant les cours donnés par Foucault à l'Ecole Normale Supérieure depuis 1953 jusqu'à 1955. Le croisement de références a l'objetif de voir le contexte des problèmes probablement vus par Foucault dans les textes de 1954, et le chemin parcouru par lui, jusqu'àux questions enoncées dans les textes de 1957 et l'écriture à Uppsala de la thèse principale sur l'histoire de la folie. A presente pesquisa de doutorado resulta de um projeto maior, intitulado “Sobre a Morte do Homem e a Psicologia, em Michel Foucault”. Esse projeto busca analisar a formulação, as nuances e consequências das diversas argumentações empregadas por Foucault nas críticas às “antropologias”, figuradas na trajetória dos textos dos anos 50 e 60. O eixo é o problema “antropológico”: nos textos de 1954, Foucault empreendia um duplo projeto de contestação e fundação das ciências humanas, buscando corrigir perspectivas consideradas errôneas em prol de uma antropologia isenta de prejuízos. Esses projetos de fundação rapidamente cedem lugar a suspeitas e à recolocação do problema antropológico: mais do que “solução”, a questão antropológica começa a se delinear como um núcleo de problemas. A postura de fundação e contestação cederá lugar a um conjunto de análises que denunciam as antropologias a partir de seus compromissos históricos. A presente pesquisa tenta analisar essa passagem da "solução” ao "problema”, tomando como base alguns materiais: os textos de Foucault contemporâneos e posteriores, os debates aos quais esses textos tentavam se inserir, e também algumas anotações de Jacques Lagrange aos cursos mi nistrados por Foucault na École Normale Supérieure entre 1953 e 1955. O entrecruzamento de referências serve para extrair os problemas que Foucault enxerga nos textos de 1954, buscando delinear de que modo esses problemas conduzem às interrogações dos textos de 1957 e à escrita, em Uppsala, da Tese Principal sobre a história da loucura
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