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2014, Investigação do sujeito
Foucault e Joan Scott são pensadores imprescindíveis para compreender o que está dito e não dito nas políticas públicas atuais relacionadas às mulheres, aos indígenas e ao movimento LGBTT
Psicologia USP, 2018
Resumo Apoiados em uma demarcação sintética sobre as três fases das pesquisas de Michel Foucault, procuramos destacar a importância e necessidade de uma revisão da questão do sujeito em sua obra, em particular após suas pesquisas sobre a problemática da ética na Grécia e Roma antigas. Concluímos que essa revisão traz uma consequência importante para orientar pesquisas na psicologia ou ciências humanas, de modo geral.
Revista Psicologia USP, 2018
Apoiados em uma demarcação sintética sobre as três fases das pesquisas de Michel Foucault, procuramos destacar a importância e necessidade de uma revisão da questão do sujeito em sua obra, em particular após suas pesquisas sobre a problemática da ética na Grécia e Roma antigas. Concluímos que essa revisão traz uma consequência importante para orientar pesquisas na psicologia ou ciências humanas, de modo geral.
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 2019
A obra Michel Foucault e a Constituição do Sujeito (2016), de Márcio Alves da Fonseca recoloca a questão da periodização dos escritos de Foucault, elegendo como tema norteador da investigação o problema da historicidade e das experiências do sujeito, considerando-o a partir da constituição do indivíduo consciente de si na cultura Ocidental. Concentrando-se principalmente nos escritos genealógicos, o autor retoma os temas do poder disciplinar, do dispositivo da sexualidade, do controle das técnicas e do propósito de construir uma sociedade emergente capitalista industrial, com indivíduos dóceis, úteis e adaptáveis aos aparelhos de produção. Deste modo, após a apresentação dos argumentos desenvolvidos na sequência dos capítulos, passaremos para a análise da referida obra.
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2000
Revista Aulas, 2015
Nesse ensaio discute-se a indissociabilidade entre a crítica do sujeito de razão e a crítica da historia contínua, elaborada por Michel Foucault. Na história tradicional das ciências, a confiança no progresso do conhecimento é associada ao privilégio da temporalidade do sujeito que conhece; na concepção dialética de história, esta é entendida como produção de obras por parte de sujeitos razoáveis; na escritura, a unidade do autor figura como exigência fundamental para a credibilidade da obra. Foucault toma distância de tais posicionamentos, valorizando o espaço em detrimento do tempo, apontando os limites da obra histórica a partir da noção de fim da história e indicando a insuficiência da unidade discursiva da obra diante da ausência de obra.
Tempo Social, 1995
Phainomenon
Encontramos na obra de Michel Foucault muitas referencias-para ja nao falar das multiplas "reminiscencias", como nota pertinentemente Ber nhard Waldenfels a fenomenologia, em geral, ea fenomenologia_de Hus; serl, em particular. Todos sabemos que, para Foucault, a fenomenologia foi sobretudo o grande adversario, o filosof ema que desemperihou o papel da referenda negativa na constrrn ;ao do seu pr6prio ecliffcio te6rico. • Tqdavia, cabe aqui fazer, a este respeito, duas observa<;oes. A primeira, de ordem geral, e que em filosofia nunca ha cortes absolutos e radicais. Mesmo quando ha proclama<;5es de ruptura, ha continuidades problematicas, ques toes herdadas frequentemente informuladas, pianos de _fuIJ.do comuns, ten_ soes cujos fios ligam o fil6sofo aos seus adversarios proclamados. Por:_ outro lado, segunda observa9ao, ha eiementos da f enomenologia husserliana, como, por exempolo, o tema metodol6gico da "suspensao", que sedio explicitamente retomados por Foucault. •. .. •. • Este trabalho visa chamar a ate119ao para um dos fios tematicos _ que li gam Foucault a Husserl, fio esse que come9ou a ser t<:!cido ainda durante OS anos de forma9ao do primeiro, de 1948 a 1953. Foi esteum perfodo e111 que 0 jovem Foucault fez vastas leituras de Husserl e H(:!ide�geisob a orienta<;ao
2007
Este artigo pretende mostrar que a critica de Foucault ao sujeito de conhecimento esta ligada a questao da razao na historia . Ao inves de ler a cultura ocidental atraves de seu autodesenvolvimento, Foucault ira sustentar ja no inicio de sua carreira que desde a epoca tragica dos gregos a logica de Socrates tem dominado a cultura ocidental . E no final de sua vida ele continuara a dizer que esta logica esta sempre prestes a implodir . Destarte , este artigo ira tentar compreender como a obra de Foucault pode ser considerada uma critica de nosso racionalismo , teoreticismo e de nossa fe na ciencia .
I Por que estudar o poder: a questão do sujeito 1 As idéias que eu gostaria de discutir aqui não representam nem uma teoria nem uma metodologia. Eu gostaria de dizer, antes de mais nada, qual foi o objetivo do meu trabalho nos últimos vinte anos. Não foi analisar o fenômeno do poder nem elaborar os fundamentos de tal análise. Meu objetivo, ao contrário, foi criar uma história dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos tornaram-se sujeitos. Meu trabalho lidou com três modos de objetivação que transformam os seres humanos em sujeitos. O primeiro é o modo da investigação, que tenta atingir o estatuto de ciência, como, por exemplo, a objvetivação do sujeito do discurso na grammaire générale,1 na filologia e na linguística. Ou, ainda, a objetivação do sujeito produtivo, do sujeito que trabalha, na análise das riquezas e na economia. Ou, um terceiro exemplo, a objetivação do simples fato de estar vivo na história natural ou na biologia. Na segunda parte do meu trabalho, estudei a objetivação do sujeito naquilo que eu chamarei de "práticas divisoras". O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros. Este processo o objetiva. Exemplos: o louco e o são, o doente e o sadio, os criminosos e os "bons meninos". 1 Este texto foi escrito em inglês por Michel Foucault. 2 I Em francês, no original (N. do T.). Finalmente, tentei estudar -meu trabalho atual -o modo pelo qual um ser humano torna-se um sujeito. Por exemplo, eu escolhi o domínio da sexualidadecomo os homens aprenderam a se reconhecer como sujeitos de "sexualidade". Assim, não é o poder, mas o sujeito, que constitui o tema geral de minha pesquisa. A segunda coisa a ser verificada é o tipo de realidade com a qual estamos lidando.
Tempo Social, 2017
Com base na crítica de Spivak a Foucault, discute-se a questão do sujeito na obra de Foucault, a fim de mostrar sua conexão com a perspectiva estruturalista que visava a superar o primado do sujeito autoconsciente nas Ciências humanas recorrendo a estruturas inconscientes como fundamento da explicação. Sustenta-se que essa perspectiva “antiantropocêntrica” permanece presente na obra do autor no período de Vigiar e punir e A vontade de saber. Por fim, propõe-se que as alterações na abordagem de Foucault no início dos anos de 1980 decorriam de uma tentativa de escapar de impasses que a recusa à perspectiva do sujeito soberano e autoconsciente teria acarretado
2009
Esta pesquisa objetivou buscar a formacao historica do conceito de subjetividade moderna na sociedade ocidental, problematizando a concepcao que coloca o homem como sujeito unitario, autonomo, cognoscente e objeto de seu proprio conhecimento sobre o qual a propria razao se baseia, analisando suas implicacoes com a educacao e formacao do sujeito. Buscaremos o conceito de subjetividade moderna nas analises historicas das praticas sociais de subjetividades empreendidas por Michel Foucault na antiguidade greco-romana, nos primeiros seculos da era crista e na formacao do sujeito moderno fabricado pelo discurso cientifico. Historia e subjetividade se entrecruzam por dominios filosoficos. Nas analises dos saberes presentes nas praticas sociais podemos reinterrogar o conhecimento, o sujeito e as condicoes que o transformam em sujeito de conhecimento. Observamos que as praticas do cuidado de si sao elementos que constituem a subjetividade na antiguidade, fundamentando a existencia de um suje...
Editora FIOCRUZ eBooks, 2009
2015
The present writting lies on an investigation in the fields that Foucault, as a philosopher, had the purpose to start an epistemological exegeses about the ground of the knowledge into certain áreas of the knowledge, the discursive área, in such objects like the human sciences, psychology, the human discourse while subject of knowledge, the structural analyses as subject of principles and ground to knowledge. There will be as analytic principles , the study of the internalist discourse to these disciplines, but also bearing in mind such a dialetic movement of reciprocety between the internalista discourse (theoretical discourse about the area), and the externalist aspects, like the concret conjuncture of which are embased the discourses.
Cadernos de Educação
O artigo apresenta a filosofia de Michel Foucault (VEIGA-NETO, 2004) aplicado à epistemologia da Educação, na inspiração de que os domínios focaultianos proporcionam instrumentais teóricos e práticos para a construção de um novo sujeito no processo formativo. Três são os objetivos do breve estudo: (i) apresentar, resumidamente, os domínios focaultianos (VEIGA-NETO, 2004) e sua relação com a formação do sujeito (REVEL, 2002); (ii) descrever os conceitos foucaultianos sobre subjetividade, filosofia e espiritualidade e (iii) articular algumas contribuições da Filosofia contemporânea. voltadas à prática educativa, no que se referem à constituição do sujeito contemporâneo. O corpus selecionado para a pesquisa são referências bibliográficas de e sobre Foucault, bem como demandas contemporâneas relacionadas à filosofia da educação. O repertório teórico que fundamentam este trabalho são os textos de Michel Foucault (2005; 2006; 2010a) que remetem à hermenêutica do sujeito. No que tange à te...
Psicologia & Sociedade, 2020
Resumo Estudar documentos não é algo comum à Psicologia, porém, é um caminho pertinente para operar a problematização de nosso presente, que diz respeito a uma área tradicionalmente trabalhada pelos historiadores. Contudo, a Psicologia Social e Institucional tem buscado se apropriar dessa metodologia e, assim, aberto um campo relevante de estudos até então negligenciado pelos pesquisadores em Psicologia. Como nossa pesquisa se insere em um campo de estudos ainda pouco explorado pela Psicologia, acreditamos ser pertinente apresentar apontamentos sobre os embates que operaram no campo da história, para que se formasse uma visão mais ampla e abrangente sobre a noção de documento, além da abertura às novas temáticas com forte destaque ao movimento dos Annales. A partir dessa contextualização, procuramos focalizar a inserção das pesquisas históricas efetivadas por Michel Foucault, e a constituição de uma trilha de precauções metodológicas, denominada arqueogenealogia.
Partindo da distinção informal proposta por Foucault entre os filósofos sobre os quais ele escreveu, e aqueles a partir de cuja leitura ele orientou seu próprio pensamento, pretendo mostrar que a filosofia de Heidegger permite iluminar certos aspectos difíceis e problemáticos do pensamento foucaultiano, sobretudo aqueles relativos ao seu derradeiro interesse pela constituição ética do ‘si mesmo’ autônomo. O problema que cumpre discutir aqui reside em que nos textos das fases arqueológica e genealógica, Foucault tornara-se célebre por demonstrar a constituição do ‘homem’ por uma trama de discursos de saber e de relações poder, em análises que desmontaram impiedosamente as figuras metafísicas da subjetividade e da consciência constituintes. Como então compreender a viragem que se manifesta em seus últimos textos, nos quais Foucault reflete a respeito da possibilidade de uma “estilística da existência” em vista do “cuidado de si”, em resistência à subjetividade constituída pelas teias do saber-poder? Esta comunicação pretende investigar em que medida as reflexões de Heidegger sobre o caráter ontologicamente cindido da existência, pensada simultaneamente como “si mesmo próprio” e “si mesmo impróprio” no âmbito da analítica existencial, não poderiam oferecer elementos teóricos importantes para um melhor entendimento do suposto impasse foucaultiano entre o sujeito constituído e o sujeito autônomo: não seriam elas as duas faces constitutivas da ipseidade humana.
de elementos metodológicos clássicos. O artigo se organiza em três eixos analíticos: o exame de fragmentos da obra desse autor, especialmente de seus Cursos; aproximações de sua perspectiva com a literatura contemporânea sobre pesquisa qualitativa; e a análise de textos nos quais ele explicita suas escolhas metodológicas. Acentua-se sua opção de estudar problemas a partir de "suas formas mais singulares e concretas". Explora-se o delineamento, concomitantemente clássico e inovador, de sua pesquisa derradeira da genealogia do sujeito moderno analisando as razões de suas escolhas metodológicas. Considera-se que a construção de problemas de pesquisa relevantes, associada ao trabalho detalhado e preciso, contribuiu para o impacto incisivo de sua obra.
O "Pêndulo de Foucault" conta a história de três amigos que têm uma editora de livros raros ou que tratam de assuntos místicos.
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