
Maria Helena Pereira Toledo Machado
Maria Helena Pereira Toledo Machado received her doctorate in History (Universidade de São Paulo, 1991) and currently is a Full Professor in the History Department of that same university. A specialist in the nineteenth-century history of slavery, race, abolition, travel narratives, and photography, she has published widely in Portuguese and English, including books, journal articles, and book chapters. Her major publications include the books O Plano e o Pânico: os movimentos sociais na década da Abolição [The Plot and the Panic: social movements during the decade of Abolition in Brazil] (2nd ed., EDUSP, 2010) and Crime e Escravidão [Crime and Slavery] (Brasiliense, 1987). She also edited, annotated and wrote the introduction to Brazil Through the Eyes of William James: Letters, Diaries, and Drawings (DRCLAS-Harvard, 2006; Brazilian edition, EDUSP 2010); edited (with Sasha Huber) the book (T)Races of Louis Agassiz: Photography, Body, and Science, Yesterday and Today (Capacete Empreendimentos, 2010); edited, annotated and wrote the introduction to Diário Íntimo [The Intimate Diary of Couto de Magalhães] (Companhia das Letras, 1997). She was visiting professor on several occasions at the University of Michigan at Ann Arbor and was a visiting scholar at the David Rockefeller Center for Latin American Studies (Harvard University). Her current research covers early racial photography, slave biographies, and the medicalized body of nineteenth-century women in slavery.
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Books by Maria Helena Pereira Toledo Machado
“Muitas vezes a fronteira entre história e imaginação, ficção e não ficção, traça linhas demarcatórias tênues. Neste livro – pautado em pesquisa documental sofisticada, que espelha e ilumina a rica historiografia social da escravidão e do pós-emancipação no Brasil, explorando marcadores de raça, região e gênero – narra-se em ritmo de aventura o drama de Geminiana e seus filhos. Maria Helena P. T. Machado e Antônio Alexandre Cardoso, dois historiadores renomados e experientes, reconstituem a história dessa família escravizada que não escapou, mesmo com a alforria de alguns de seus membros, da violência intrínseca a esse sistema que pressupunha a posse de uma pessoa por outra. Eis um retrato cruel da escravidão tomado a partir de seus mais escandalosos detalhes – o ataque velhaco a crianças inocentes –, mas que não descura da agência das mulheres e do povo, que sempre reagem diante da passividade cômoda da lei e do costume.” Lilia Schwarcz
“Geminiana e seus filhos é um retrato do que foi a escravização do passado brasileiro e a sua relação com a sociedade racista do presente, que nossos autores sensível e corajosamente nos apresentam numa obra grandiosa.” Luciana Brito e Iamara Viana
“Os autores evidenciam do princípio ao fim: este é um livro do campo da História Social, atento às dinâmicas entre as instituições monárquicas, as expressões do poder senhorial e as estratégias dos subalternos dentro dos limites da ordem vigente; também é um estudo que evidencia a hipocrisia de uma sociedade que se mostrou chocada diante do crime da baronesa, tal como a história passou a ser romanceada. As práticas de controle e tortura protagonizadas por ela, ou sob seu mando, nos contam os autores, encheram as páginas dos jornais, processos crime, relatos médicos e folhetins, e desde modo, ironicamente, a eternizaram na memória local. Já as histórias das crianças assassinadas que, em geral, eram mencionadas como “escravinhos” foram sendo enterradas junto a elas e a seus parentes. A notoriedade da senhora e a invisibilidade das crianças é uma questão que o livro enfrenta subsidiando-se em um conjunto documental substantivo.” Wlamyra de Albuquerque, professora de História da UFBA, do prefácio.
Examining a wide range of societies including medieval Spain, Brazil, and New England, and including the work of historians based in Brazil, Cuba, the United States, and Britain, this collection breaks new ground in demonstrating the importance of mothering for the perpetuation of slavery, and the complexity of the experience of motherhood in such circumstances.
This pathbreaking collection, on all aspects of the experience, politics, and representations of motherhood under Atlantic slavery, analyses societies across the Atlantic world, and will be of interest to those studying the history of slavery as well as those studying mothering throughout history. This book comprises two special issues, originally published in Slavery & Abolition and Women’s History Review.
cujos tendões deslizam por sobre os oceanos e rios,
viajando nos vapores, se fazendo transportar em locomotivas,
inspira este trabalho. Seu horizonte é o universo dos planos de
montagem e desenvolvimento de uma infraestrutura de transportes
mecanizados que começou a ser estabelecida, no Brasil,
na segunda metade do XIX. A ambição principal do trabalho
reside na recuperação dos processos sociais que sustentaram a
elaboração de novas formas de ver o mundo que passava a se
movimentar na velocidade do vapor e que, em conexão com
as possibilidades de deslocamento, enfrentava o desafi o de repensar
a própria distribuição geográfi ca, populacional e política
das populações subalternas. Não foi por acaso que a inauguração
dos trens e dos vapores como meio de transportes de massa
coincidiu com a ascensão dos movimentos abolicionistas
nas Américas e com a emergência dos desafi os de se conceber
novos paradigmas que conduzissem as relações sociais no período
pós-emancipação que se avizinhava. Tendo como pano
de fundo a era das abolições, este livro aborda temas como
circulação de ideias raciais, ciência e literatura de viagem, em
perspectiva transnacional.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=88137
“Muitas vezes a fronteira entre história e imaginação, ficção e não ficção, traça linhas demarcatórias tênues. Neste livro – pautado em pesquisa documental sofisticada, que espelha e ilumina a rica historiografia social da escravidão e do pós-emancipação no Brasil, explorando marcadores de raça, região e gênero – narra-se em ritmo de aventura o drama de Geminiana e seus filhos. Maria Helena P. T. Machado e Antônio Alexandre Cardoso, dois historiadores renomados e experientes, reconstituem a história dessa família escravizada que não escapou, mesmo com a alforria de alguns de seus membros, da violência intrínseca a esse sistema que pressupunha a posse de uma pessoa por outra. Eis um retrato cruel da escravidão tomado a partir de seus mais escandalosos detalhes – o ataque velhaco a crianças inocentes –, mas que não descura da agência das mulheres e do povo, que sempre reagem diante da passividade cômoda da lei e do costume.” Lilia Schwarcz
“Geminiana e seus filhos é um retrato do que foi a escravização do passado brasileiro e a sua relação com a sociedade racista do presente, que nossos autores sensível e corajosamente nos apresentam numa obra grandiosa.” Luciana Brito e Iamara Viana
“Os autores evidenciam do princípio ao fim: este é um livro do campo da História Social, atento às dinâmicas entre as instituições monárquicas, as expressões do poder senhorial e as estratégias dos subalternos dentro dos limites da ordem vigente; também é um estudo que evidencia a hipocrisia de uma sociedade que se mostrou chocada diante do crime da baronesa, tal como a história passou a ser romanceada. As práticas de controle e tortura protagonizadas por ela, ou sob seu mando, nos contam os autores, encheram as páginas dos jornais, processos crime, relatos médicos e folhetins, e desde modo, ironicamente, a eternizaram na memória local. Já as histórias das crianças assassinadas que, em geral, eram mencionadas como “escravinhos” foram sendo enterradas junto a elas e a seus parentes. A notoriedade da senhora e a invisibilidade das crianças é uma questão que o livro enfrenta subsidiando-se em um conjunto documental substantivo.” Wlamyra de Albuquerque, professora de História da UFBA, do prefácio.
Examining a wide range of societies including medieval Spain, Brazil, and New England, and including the work of historians based in Brazil, Cuba, the United States, and Britain, this collection breaks new ground in demonstrating the importance of mothering for the perpetuation of slavery, and the complexity of the experience of motherhood in such circumstances.
This pathbreaking collection, on all aspects of the experience, politics, and representations of motherhood under Atlantic slavery, analyses societies across the Atlantic world, and will be of interest to those studying the history of slavery as well as those studying mothering throughout history. This book comprises two special issues, originally published in Slavery & Abolition and Women’s History Review.
cujos tendões deslizam por sobre os oceanos e rios,
viajando nos vapores, se fazendo transportar em locomotivas,
inspira este trabalho. Seu horizonte é o universo dos planos de
montagem e desenvolvimento de uma infraestrutura de transportes
mecanizados que começou a ser estabelecida, no Brasil,
na segunda metade do XIX. A ambição principal do trabalho
reside na recuperação dos processos sociais que sustentaram a
elaboração de novas formas de ver o mundo que passava a se
movimentar na velocidade do vapor e que, em conexão com
as possibilidades de deslocamento, enfrentava o desafi o de repensar
a própria distribuição geográfi ca, populacional e política
das populações subalternas. Não foi por acaso que a inauguração
dos trens e dos vapores como meio de transportes de massa
coincidiu com a ascensão dos movimentos abolicionistas
nas Américas e com a emergência dos desafi os de se conceber
novos paradigmas que conduzissem as relações sociais no período
pós-emancipação que se avizinhava. Tendo como pano
de fundo a era das abolições, este livro aborda temas como
circulação de ideias raciais, ciência e literatura de viagem, em
perspectiva transnacional.
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It seems that a number of unhappy Confederates left the United States after our Civil War and emigrated to places where they could continue to own slaves. Among those places was Brazil, where such people were called “Confederados,” and where their descendants live to this day.
Two Brazilian historians, Luciana da Cruz Brito and Helena Maria Machado, will tell us the tale. It's a story that is not only compelling, but which also brings home an important point: African slavery was not just a problem in the United States, but throughout the Americas, and indeed, throughout much of the world.