Igor Souza
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Papers by Igor Souza
of the Brazilian Homosexual Movement (MHB). It surveys the reports published in the Brazilian newspaper O Lampião da Esquina (The Lantern on the Corner) which ran from 1978-1981, part of an extensive network of publications called the “nânicos,” the aim of which was to discuss the construction of a homosexual identity. Lampião compiled a combination of reports of violence against gueis (gay), travestis (transgender),
lésbicas (lesbians), and other minorities, in conjunction with accusations
of silence, community relations, and even the wide persecution of sexual minorities
by state authorities. The analysis of this article focuses on how the construction of public mourning formed the basis for a political and social agenda that has guided the MHB in the past and reverberates to this day
Inicialmente a Chiquita reunia boêmios, intelectuais, artistas, e se configurava em um espaço acolhedor para os ditos excluídos (como homossexuais e prostitutas). Atualmente, de acordo com os organizadores, a Chiquita reúne algumas dezenas de milhares de pessoas e transformou-se numa enorme manifestação cultural e política da comunidade LGBT.
Com o tombamento do Círio de Nazaré pelo IPHAN2 em 2004, a Chiquita, ainda que a contragosto da Igreja, foi incluída no processo e já não pode ser extinta, o que não implica necessariamente em relações menos tensas para a realização da Festa.
Em 2014, parte da Chiquita desembarcou em São Paulo para uma participação na Parada LGBT da cidade e aceitou realizar uma intervenção na Preparada, festa organizada por estudantes LGBT do curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo. Um dos membros fundadores da Festa da Chiquita, Elói Iglesias, é cantor, compositor, ator, performer e artista popular premiado com o prêmio Estímulo Funart de 1996. Conhecido em Belém por misturar artes multimídias com ritmos populares, Iglesias, é, atualmente, uma das principais lideranças da Festa da Chiquita. Esteve presente desde seu primórdios e se constitui em testemunha/agente dos percalços, negociações, tensões e consolidação da Festa Filhas de Chiquita. A entrevista a seguir é resultado do encontro entre Elói Iglesias, um dos fundadores e atualmente um dos principais organizadores da Chiquita, e uma nova geração em formação.
of the Brazilian Homosexual Movement (MHB). It surveys the reports published in the Brazilian newspaper O Lampião da Esquina (The Lantern on the Corner) which ran from 1978-1981, part of an extensive network of publications called the “nânicos,” the aim of which was to discuss the construction of a homosexual identity. Lampião compiled a combination of reports of violence against gueis (gay), travestis (transgender),
lésbicas (lesbians), and other minorities, in conjunction with accusations
of silence, community relations, and even the wide persecution of sexual minorities
by state authorities. The analysis of this article focuses on how the construction of public mourning formed the basis for a political and social agenda that has guided the MHB in the past and reverberates to this day
Inicialmente a Chiquita reunia boêmios, intelectuais, artistas, e se configurava em um espaço acolhedor para os ditos excluídos (como homossexuais e prostitutas). Atualmente, de acordo com os organizadores, a Chiquita reúne algumas dezenas de milhares de pessoas e transformou-se numa enorme manifestação cultural e política da comunidade LGBT.
Com o tombamento do Círio de Nazaré pelo IPHAN2 em 2004, a Chiquita, ainda que a contragosto da Igreja, foi incluída no processo e já não pode ser extinta, o que não implica necessariamente em relações menos tensas para a realização da Festa.
Em 2014, parte da Chiquita desembarcou em São Paulo para uma participação na Parada LGBT da cidade e aceitou realizar uma intervenção na Preparada, festa organizada por estudantes LGBT do curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo. Um dos membros fundadores da Festa da Chiquita, Elói Iglesias, é cantor, compositor, ator, performer e artista popular premiado com o prêmio Estímulo Funart de 1996. Conhecido em Belém por misturar artes multimídias com ritmos populares, Iglesias, é, atualmente, uma das principais lideranças da Festa da Chiquita. Esteve presente desde seu primórdios e se constitui em testemunha/agente dos percalços, negociações, tensões e consolidação da Festa Filhas de Chiquita. A entrevista a seguir é resultado do encontro entre Elói Iglesias, um dos fundadores e atualmente um dos principais organizadores da Chiquita, e uma nova geração em formação.