Drafts by sara pinheiro
Leituras e constações... El creador concibió el papel para hacer en el dibujo de arquitectura, to... more Leituras e constações... El creador concibió el papel para hacer en el dibujo de arquitectura, todo lo demás es, al menos en lo que a mí respecta desperdiciarlo 1 O conhecimento adquirido a partir de outros, sobre um autor em particular, é sempre algo um pouco tendencioso, próprio de cada época e de cada um; podendo mesmo arriscar-se dizer que não existem duas percepções iguais sobre a mesma obra ou sobre o seu criador.
O mais emergente anúncio do fim da Arquitectura está a colocar em questão toda a metodologia e fi... more O mais emergente anúncio do fim da Arquitectura está a colocar em questão toda a metodologia e filosofia empregue no acto arquitectónico de hoje. Cada vez mais as distintas formas de viver um espaço prendem-se com termos e tecnologias específicas que se camuflam com a ideia de arquitectura, contudo completamente independentes a esta tomam conta do acto de projectar um espaço ideal. Ao mesmo tempo que a própria definição de Arquitectura toma novos rumos e soma novas dimensões, tantas quantas as possíveis de serem vividas, o posicionamento de esta perante o mundo torna-se mais estrito. Cada vez mais os posicionamentos radicais tomam conta do nosso quotidiano, não apenas como uma demarcação de atitude como uma nova/velha forma de se destacarem do que é possível de ser reproduzido em grande escala.
Thesis Chapters by sara pinheiro
Algumas considerações sobre a definição arquitectónica Como uma tendência emergente, descobre-se ... more Algumas considerações sobre a definição arquitectónica Como uma tendência emergente, descobre-se no mundo, uma vontade de criar uma nova realidade, com base na construção ficcional. Imagens que, aparentemente não contam uma história, mas um comentário crítico da realidade (…) (Pedro Gadanho, "Congresso Internacional na Superfície" FAUP, em Abril de 2010)

O encontro com um autor fora do nosso tempo presente é sempre uma feliz coincidência pois, este t... more O encontro com um autor fora do nosso tempo presente é sempre uma feliz coincidência pois, este traz sempre algo de novo às nossas vidas, 1 mas o que leva a que Aalto nos aprisione com o seu trabalho é de facto a sintonia de argumentos utilizados para responder às questões que lhe pareciam pertinentes no seu tempo e que para nós, continuam a fazer sentido como resolução dessas mesmas. Contudo toda a interpretação de um autor parte de um tempo próprio, o tempo presente de quem o investiga. 2 A confluência da experiência de Aalto em outros autores/críticos ou simples comentadores da sua vida e obra, operam em nós como uma imagem que aparenta ser a definição mais aproximada da significação de 'um autor', contudo, á medida em que nos afastamos no tempo, do tempo de criação das suas próprias obras 3 , diluem-se os pontos concordantes entre autor-obra-significado, uma vez que estamos a ler reflexões da sua obra a partir de um outro tempo, que não a do momento de concepção de um obra, e a partir de terceiros e não a partir de relatos do mesmo 4 , estas percepções de terceiros aproximam-se cada vez mais de uma ideia comum de amplo espectro, relacionado conceitos e opiniões secundárias, válidas para explicar as intenções e pensamentos daqueles que comentam a obra de Aalto, e, em muitos outros casos, sem relação directa concordante comum. 5 4 Não queremos com isto dizer que não existam relatos autorais, mas como já foi referido, Aalto interessava-se mais pela comunicação directa entre orador e ouvinte, do que por uma forma indirecta pensada e escrita no papel, esta tarefa ficava entregue aos seus colaboradores (cf.,SCHILDt, Goran, De Palabra Y Por Escrito, p.?).
Teaching Documents by sara pinheiro
Wolfflin,critico, historiador de arte contemporaneo de Riegl, fue sin duda el historiador del art... more Wolfflin,critico, historiador de arte contemporaneo de Riegl, fue sin duda el historiador del arte y del estilo de mayor influencia en el ultimo siglo. Pretendia ser , en un principio, un historiador de la cultura centrado en el arte, con el fin de encontrar em los productos artísticos datos significativos para entneder las transformaciones de la história de la cultura.
The assessment of any work of Alvar Aalto can become ambiguous by its prevalent heterotopia. The ... more The assessment of any work of Alvar Aalto can become ambiguous by its prevalent heterotopia. The exception proposed for a Museum of Fine Arts in Tallinn provides some clues to what may be the beginning of a building typology that will be complexified in his later works and projects. More than developing models, Aalto develops and tracks stories to tell, where tension, ambiguity and contradiction are the times required.
master thesis by sara pinheiro

Metamorfose do Espaço Público | 128 5 Referências Finais Metamorfose do Espaço Público | 129 A in... more Metamorfose do Espaço Público | 128 5 Referências Finais Metamorfose do Espaço Público | 129 A intenção do intitular este trabalho de Metamorfose do Espaço Público, reside no facto de que a definição de metamorfose, descreve todo este processo evolutivo que a civilização passa. Nele englobamos todos os pensamentos e formas de construir a cidade e o seu espaço público. Metamorfose é o processo de passagem de uma forma á outra, numa concepção, que nivela o regular e o irregular, transportando-o para um novo nível do entendimento de forma e de estrutura, para uma perfeição determinada e circunstancial, compreendendo os elos que ligam as distintas etapas subsequentes na sua construção, para melhor entendermos o fio condutor da sua evolução. 216 Contudo, a desenlace que podemos tomar deste trabalho de dissertação é bastante iniciática e, após uma breve abordagem a termos teóricos, podemos tirar uma ou outra conclusão quanto à classificação do espaço global. Mas o verdadeiro desfecho que poderemos dar a todo este trabalho é o facto de que nem, a forma nem a estrutura, são por si só classificadores globais de um qualquer elemento. Mas sim a sua junção. A união das duas poderá, sim, demonstrar-nos o real e verdadeiro conceito. 217 Todavia, nenhum elemento é válido se não operarem sobre ele as forças passivas e activas presentes na natureza que o envolvem. Só assim estará integrado e se moldará sobre elas, pois são estas que o vão caracterizar e definir primariamente a sua estrutura e forma, contudo são as condicionantes e condicionadoras da matéria-prima assim como das técnicas construtivas que devem ser empregues. 216 Definição elaborada para a apresentação, a partir do livro Metamorfose das Plantas. Cf., GOETHE in: Metamorfose das Plantas, p.19 217 Pode ser compreendido na metafísica como o composto de matéria e forma, ou seja, o sínodo (do grego σύνοδος; reunião ou assembleia) como real denominador da substância. BORGES, José Ferreira in: Aristóteles, Metafísica I, p. 13 Qualquer corpo físico vivo é composto por substância, estrutural e formal. O homem não poderia existir apenas formalmente, pois faltar-lhe-ia a estrutura física para o validar, contudo um Homem não dotado de alma não pode ser considerado Homem, mas um mero objecto, inanimado, em estado vegetativo. Ibidem p.60 Metamorfose do Espaço Público | 130 Logo, a ilação tirada refere que nenhum elemento poderá ser válido na arquitectura se não possuir uma estrutura (massa) e uma forma (imagem), mas, por sua vez, não será legitimado se não sofrer influência do espaço onde opera, e obviamente uma função. Estas conclusões são válidas quer no micro quer no macro-espaço, patentes numa gestalt. A intenção da elaboração de um quadro de análise sinóptico-tipológico é de ancorar todas estas escalas presentes no trabalho, fazendo assim uma ligação directa entre o termo teórico de caracterização e a aplicação ao caso de estudo. É mais do que notório que, para a avaliação de um qualquer espaço, será necessário primeiramente saber a definição dos termos que se podem aplicar ao mesmo. 218 Assim, este trabalho, sem um primário conhecimento teórico da evolução histórica e dos próprios conceitos, não teria qualquer validade científica. _AA.VV.; O Imaginário da Cidade; Compilação das comunicações apresentadas no colóquio sobre o imaginário da cidade, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1989 _AA.VV.; Dicionário Da Língua Portuguesa Contemporânea, Ed. Academia de Ciências de Lisboa, vol. I e II; Editorial Verbo, Lisboa 2001 _ALIGHIERI, Dante; A Divina Comédia; tradução, Edições Livraria Sá da Costa; Lisboa 1955 _ALVES, Fernando M. Brandão; Avaliação da Qualidade do Espaço Público

No fim do nosso percurso académico, deparamo-nos com uma nova paixão, a do conhecimento; obrigada... more No fim do nosso percurso académico, deparamo-nos com uma nova paixão, a do conhecimento; obrigada Universidade Lusíada, por nos ter proporcionado este encontro com os livros e termos reencontrado em nós, a vontade de querer saber mais, onde o universo se mostra curioso nas mais distintas suas áreas, particularmente no âmbito cientifico da disciplina arquitectónica. Temos a agradecer ao meu orientador, Professor Doutor Henrique Jorge Fabião, pelo apoio incondicional, bem como a imensurável paciência que teve em corrigir e ler todos os meus escritos. Ao professor Dr. Mário Cunha, pelas conversas e visões de âmbito puramente histórico, bem como a disponibilidade para a correcção e sugestão de alterações importantes no nosso trabalho. Ao nosso professor de Português Dr. E Mestre Paulo Guedes pela correcção cuidada, pela aula de gramática e, sobretudo, pelo seu interesse demonstrado na investigação construída. Aos funcionários da biblioteca das Universidades Lusíada, que nos proporcionaram o acesso à quase totalidade dos livros referidos nesta dissertação, bem como à sua disponibilidade na articulação de temas transversais à cultura arquitectónica. À jurista e amiga Helena Vasques Tabau, pela solidariedade e correcção cuidada dos nossos escritos. E uma particular palavra aos meus Pais, que apesar da ansiedade pelo término desta etapa, nos amam incondicionalmente, e nos fazem sentir, um enorme orgulho todos os dias, pela educação e o amor que nos foi delegado. Metamorfose do Espaço Público | IV Índice: Resumo VII Abstract VIV
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A Cultura e, e sera sempre, o nosso testemunho existencial que resiste a todas as catastrofes, a ... more A Cultura e, e sera sempre, o nosso testemunho existencial que resiste a todas as catastrofes, a todas as guerras, para o bem e para o mal. E tambem a base ideologica que nos orientamos durante toda a nossa existencia. O homem e herdeiro da cultura e, por sua vez, produz arte que e por si so plena de significado na sua cultura e, distinta de todos os outras. Mas nestes dias (hoje) a incisao de um signo numa estrutura cultural pode abalar a sua identidade. A globalizacao transformou a forma como vemos o mundo, por conseguinte, a nossa sociedade, provocando na nossa cultura fissuras ideologicas, dando a oportunidade aos meios de comunicacao, de influenciar a nos mesmos, quais devem de ser as modas de hoje. A intencao desta reflexao e compreender se essas culturas sao capazes de assimilar os ‘novos’ signos (arquitecturas), chamadas ‘arquitecturas de autor’ sem qualquer referencia a cultura e a identidade do lugar, mas como a sua nova ‘porta-bandeira’. E, devido a tal ocorrencia, propom...
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