
Andreia Santos
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Eis o oitavo número da Ensaios e Práticas em Museologia!
Tal como é princípio orientador da série, envolve ativamente estudantes e alumni do Mestrado em Museologia (MMUS), integrado no Departamento de Ciências e Técnicas do Património (DCTP) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), quer no processo editorial quer na partilha de trabalhos desenvolvidos no âmbito das unidades curriculares do 1º ano e dos seus Estágios, Projetos e Dissertações, no 2º. Todos com a supervisão e revisão científica de diferentes docentes e, nalguns casos, também de reconhecidos profissionais de museus, grande parte alumni MMUS, alguns também doutorados em Museologia pela FLUP, aos quais se juntam outros, de diferentes formações, geografias, experiências, contextos e perspetivas profissionais.
Enfim, uma comunidade de prática que cresce, amadurece e floresce com base em sentimentos de identidade, resiliente perante adversidades, destemida perante desafios, mais forte e enriquecida pelas dinâmicas interações interdisciplinares e intergeracionais com a grande e diversa comunidade (inter)nacional dos Museus, do Património, no seu conceito integral, e áreas de interface. Feliz na partilha e no contributo para o setor e para a Sociedade. Uma Sociedade onde jovens anseiam por formas criativas de aprender, famílias buscam contextos de felicidade conjunta, seniores, tipicamente mas outros também, sofrem de problemas cognitivos, alguns indivíduos se destacam pelo seu desempenho, onde objetos se produzem e passam de mão em mão, secularmente...
E qual o papel dos Museus? Este volume explora algumas das suas potencialidades, em fases de desenvolvimento distintas, numa pluralidade temática, em que:
ANDREIA SANTOS manifesta os seus interesses gerais pela função social e educativa dos museus e seus reflexos na qualidade da experiência vivenciada pelos visitantes, e foca os seus interesses específicos nas famílias e na programação dedicada, oferecida pelos museus. Neste contexto, apresenta, de forma sintética, o trabalho desenvolvido no âmbito do seu estágio decorrido na Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, integrada na rede do Museu da Cidade do Porto. Um trabalho que mereceu um prémio da Associação Portuguesa de Museologia (APOM2019), na categoria Estudo sobre Museologia. Algo que enche de orgulho o MMUS, mais ainda por não ser caso único. Para além de discutir o conceito de família em contexto museológico e de apresentar as suas estruturas, procura entender as motivações das famílias para a visita e respetivos comportamentos, bem como as relações que se estabelecem. No contexto específico da Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, apresenta, fundamentando, a sua proposta de dinamização de atividade para famílias;
ZORNITSA HALACHEVA partilha, também de forma sumária, o trabalho que desenvolveu no âmbito da quinta edição do programa museológico Pela Arte Restaurar Memórias, Desenhar Sorrisos, uma parceria entre o Museu Nacional de Soares dos Reis e o Hospital Psiquiátrico Magalhães Lemos. O seu objetivo foi estudar o nível de bem-estar que públicos com demência conseguiam alcançar, bem como o dos seus cuidadores informais, integrando e marcando a posição, a nível geral, dos museus no processo progressivo de transformação das instituições no que diz respeito à inclusão, e nos avanços, quer ao nível do pensamento crítico quer das metodologias, na abordagem a pacientes do foro psiquiátrico e respetivos cuidadores informais;
INÊS COSTA apresenta metodologia de estudo de objeto específico e integrado no acervo do Museu Nacional de Machado de Castro: um pequeno cofre indo-português. Pretende demonstrar que, mesmo havendo pouca documentação e informação relativa ao objeto, é possível contribuir para o conhecimento do seu percurso histórico, da sua produção à sua exposição/reserva no museu, através da sua caraterização formal, material e decorativa e respetivo estudo comparativo com outros objetos de caraterísticas idênticas, documentação credível e enquadramento cronológico conhecido;
VANESSA NASCIMENTO FREITAS, a partir da relação entre a arte e o meio ambiente, apresenta os principais enquadramentos de que fez uso para refletir sobre mediação cultural, discutindo as suas potencialidades e limitações, considerando as perspetivas institucionais, expositivas e de experiência de visita: o parque da Fundação de Serralves, no Porto, e os jardins do Instituto Inhotim, em Brumadinho, no Brasil. Partilha, assim, as principais questões que abordou em contexto da sua tese de Doutoramento em Museologia, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Reflete sobre o setor educativo de ambas as instituições e os processos de mediação da arte ao ar livre, nos aspetos paisagísticos, espaciais e sensoriais;
VIVIANE PANELLI SARRAF, beneficiando de apoio como Jovem Pesquisador FAFESP, tem vindo a desenvolver investigação focada em Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, que partilha no essencial. Com base em Fundo dedicado, sedeado e preservado no Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de S. Paulo, Brasil, objetiva identificar o seu percurso profissional e a sua influência na fundamentação da Museologia como disciplina científica, a nível internacional, enfim, o seu legado teórico. Assim, a partir da organização e sistematização da documentação existente no Fundo e de pesquisa de campo, que permitiu a identificação de documentação complementar, identificam-se relações pessoais e profissionais, áreas de atuação profissional e produção teórica;
ANDREA HOFSTAETTER explora as potencialidades dos museus na conceção e produção de objetos de aprendizagem para o ensino das Artes Visuais na Educação Básica. Fundamentando-se em discussão do ponto de vista conceptual de referência, reflete sobre as conceções de ensino/aprendizagem que valorizam a dimensão criativa e a implicação, no processo de aprender, do próprio sujeito e apresenta dois materiais educativos desenvolvidos com instituições museológicas em Porto Alegre, Brasil: o jogo Conhecendo o Acervo do MACRS, com o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, e o jogo Museu Portátil, com o Núcleo Educativo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli_MARGS.
Paula Menino Homem, Diana Silva e Gabriel Graça
Eis o oitavo número da Ensaios e Práticas em Museologia!
Tal como é princípio orientador da série, envolve ativamente estudantes e alumni do Mestrado em Museologia (MMUS), integrado no Departamento de Ciências e Técnicas do Património (DCTP) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), quer no processo editorial quer na partilha de trabalhos desenvolvidos no âmbito das unidades curriculares do 1º ano e dos seus Estágios, Projetos e Dissertações, no 2º. Todos com a supervisão e revisão científica de diferentes docentes e, nalguns casos, também de reconhecidos profissionais de museus, grande parte alumni MMUS, alguns também doutorados em Museologia pela FLUP, aos quais se juntam outros, de diferentes formações, geografias, experiências, contextos e perspetivas profissionais.
Enfim, uma comunidade de prática que cresce, amadurece e floresce com base em sentimentos de identidade, resiliente perante adversidades, destemida perante desafios, mais forte e enriquecida pelas dinâmicas interações interdisciplinares e intergeracionais com a grande e diversa comunidade (inter)nacional dos Museus, do Património, no seu conceito integral, e áreas de interface. Feliz na partilha e no contributo para o setor e para a Sociedade. Uma Sociedade onde jovens anseiam por formas criativas de aprender, famílias buscam contextos de felicidade conjunta, seniores, tipicamente mas outros também, sofrem de problemas cognitivos, alguns indivíduos se destacam pelo seu desempenho, onde objetos se produzem e passam de mão em mão, secularmente...
E qual o papel dos Museus? Este volume explora algumas das suas potencialidades, em fases de desenvolvimento distintas, numa pluralidade temática, em que:
ANDREIA SANTOS manifesta os seus interesses gerais pela função social e educativa dos museus e seus reflexos na qualidade da experiência vivenciada pelos visitantes, e foca os seus interesses específicos nas famílias e na programação dedicada, oferecida pelos museus. Neste contexto, apresenta, de forma sintética, o trabalho desenvolvido no âmbito do seu estágio decorrido na Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, integrada na rede do Museu da Cidade do Porto. Um trabalho que mereceu um prémio da Associação Portuguesa de Museologia (APOM2019), na categoria Estudo sobre Museologia. Algo que enche de orgulho o MMUS, mais ainda por não ser caso único. Para além de discutir o conceito de família em contexto museológico e de apresentar as suas estruturas, procura entender as motivações das famílias para a visita e respetivos comportamentos, bem como as relações que se estabelecem. No contexto específico da Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, apresenta, fundamentando, a sua proposta de dinamização de atividade para famílias;
ZORNITSA HALACHEVA partilha, também de forma sumária, o trabalho que desenvolveu no âmbito da quinta edição do programa museológico Pela Arte Restaurar Memórias, Desenhar Sorrisos, uma parceria entre o Museu Nacional de Soares dos Reis e o Hospital Psiquiátrico Magalhães Lemos. O seu objetivo foi estudar o nível de bem-estar que públicos com demência conseguiam alcançar, bem como o dos seus cuidadores informais, integrando e marcando a posição, a nível geral, dos museus no processo progressivo de transformação das instituições no que diz respeito à inclusão, e nos avanços, quer ao nível do pensamento crítico quer das metodologias, na abordagem a pacientes do foro psiquiátrico e respetivos cuidadores informais;
INÊS COSTA apresenta metodologia de estudo de objeto específico e integrado no acervo do Museu Nacional de Machado de Castro: um pequeno cofre indo-português. Pretende demonstrar que, mesmo havendo pouca documentação e informação relativa ao objeto, é possível contribuir para o conhecimento do seu percurso histórico, da sua produção à sua exposição/reserva no museu, através da sua caraterização formal, material e decorativa e respetivo estudo comparativo com outros objetos de caraterísticas idênticas, documentação credível e enquadramento cronológico conhecido;
VANESSA NASCIMENTO FREITAS, a partir da relação entre a arte e o meio ambiente, apresenta os principais enquadramentos de que fez uso para refletir sobre mediação cultural, discutindo as suas potencialidades e limitações, considerando as perspetivas institucionais, expositivas e de experiência de visita: o parque da Fundação de Serralves, no Porto, e os jardins do Instituto Inhotim, em Brumadinho, no Brasil. Partilha, assim, as principais questões que abordou em contexto da sua tese de Doutoramento em Museologia, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Reflete sobre o setor educativo de ambas as instituições e os processos de mediação da arte ao ar livre, nos aspetos paisagísticos, espaciais e sensoriais;
VIVIANE PANELLI SARRAF, beneficiando de apoio como Jovem Pesquisador FAFESP, tem vindo a desenvolver investigação focada em Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, que partilha no essencial. Com base em Fundo dedicado, sedeado e preservado no Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de S. Paulo, Brasil, objetiva identificar o seu percurso profissional e a sua influência na fundamentação da Museologia como disciplina científica, a nível internacional, enfim, o seu legado teórico. Assim, a partir da organização e sistematização da documentação existente no Fundo e de pesquisa de campo, que permitiu a identificação de documentação complementar, identificam-se relações pessoais e profissionais, áreas de atuação profissional e produção teórica;
ANDREA HOFSTAETTER explora as potencialidades dos museus na conceção e produção de objetos de aprendizagem para o ensino das Artes Visuais na Educação Básica. Fundamentando-se em discussão do ponto de vista conceptual de referência, reflete sobre as conceções de ensino/aprendizagem que valorizam a dimensão criativa e a implicação, no processo de aprender, do próprio sujeito e apresenta dois materiais educativos desenvolvidos com instituições museológicas em Porto Alegre, Brasil: o jogo Conhecendo o Acervo do MACRS, com o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, e o jogo Museu Portátil, com o Núcleo Educativo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli_MARGS.
Paula Menino Homem, Diana Silva e Gabriel Graça