As parasitoses afetam indivíduos em diversas faixas etárias, sendo fatores determinantes para a s... more As parasitoses afetam indivíduos em diversas faixas etárias, sendo fatores determinantes para a sua instalação as condições do hospedeiro e as características do parasito e do ambiente. O objetivo do estudo foi relacionar a prevalência de parasitoses intestinais em usuários do Sistema Único de Saúde e as condições de saneamento. Foram analisados 1004 exames parasitológicos de fezes realizados no Laboratório Municipal de Análises Clínicas e Ambientais. Os dados relativos ao saneamento básico foram obtidos do Sistema de Informação da Atenção Básica. A análise quantitativa foi realizada com os programas Excel e Statistical Package for the Social Sciences. A prevalência de parasitoses encontrada foi de 12,5%, com 10,3% de poliparasitismo e o maior risco de contaminação aos 7,5 anos de idade. Entamoeba coli (28,4%), Endolimax nana (24,8%) e Giardia lamblia (18,9%) foram os mais frequentes. Os Centros de Saúde da Família, com menor prevalência e menor risco de parasitoses, também possuem as melhores condições de saneamento. A positividade de parasitoses atingiu todas as faixas etárias, sendo que a idade de 7,5 anos é a que sofre o maior risco de contaminação por algum parasita. Na região do estudo, as condições de saneamento básico evidenciam a relação com a presença de parasitoses.
11O Congresso Internacional Da Rede Unida, May 7, 2014
A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por... more A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por atitudes mais saudáveis. De acordo com o Programa Saúde na Escola, instituído pelo Decreto nº 6286, de 5 de dezembro de 2007, a avaliação nutricional é uma das ações de saúde previstas para serem implementadas na escola. O quadro anteriormente caracterizado pela alta prevalência de desnutrição está sendo substituído pelo binômio sobrepeso e obesidade associado à carências nutricionais devido a escolha inadequada dos alimentos, o que é inquietante principalmente pela dimensão que está tomando entre crianças. Atualmente há um predomínio do consumo de alimentos "fora de casa" e, também, incorporação de comidas rápidas (nem sempre balanceadas do ponto de vista nutricional). Sendo assim, o conhecimento do estado nutricional dos escolares poderá subsidiar ações dentro da escola para mudança dos hábitos alimentares e perfil nutricional. Estudos epidemiológicos envolvendo especificamente a determinação da situação da obesidade infantil são essenciais e a utilização de medidas antropométricas como peso e estatura permite um acompanhamento do estado nutricional de forma simples, econômica e de fácil interpretação. Objetivo. Conhecer o estado nutricional dos escolares do ensino fundamental do turno vespertino nas escolas municipais urbanas de um município do oeste de Santa Catarina. Método. O estudo foi realizado nas 27 escolas municipais urbanas do município. A população do estudo foi composta pelos 4686 escolares matriculados no ensino fundamental no turno vespertino no primeiro semestre de 2012. A coleta de dados ocorreu no período de março a junho de 2012. A identificação dos escolares (nome, data de nascimento e sexo) foi feita com base nas listas de matrículas, obtidas por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e em informações coletadas nas escolas. A idade foi calculada com base na data da avaliação antropométrica e na data de nascimento obtida nas fichas escolares. Foram coletadas medidas de peso e altura. Os equipamentos utilizados para a coleta das medidas antropométricas foram: balança com capacidade para 150kg e precisão de 500g, calibradas e aferidas semanalmente com peso padrão, e estadiômetro de alumínio com precisão de 1mm. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC -peso em quilos dividido pelo quadrado da estatura em metros) por sexo e idade, com base nos padrões propostos pela Organização Mundial de Saúde (2007). A combinação de sobrepeso e obesidade foi denominada excesso de peso. Foi solicitado consentimento escrito aos pais ou responsáveis pelo escolar, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unochapecó. Resultados. Dos 4686 escolares, 96% (4499) estavam presentes no dia da coleta de dados e 2124 apresentaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais e fizeram parte do presente estudo. Destes, 50,33% do sexo feminino e 49,67% do sexo masculino. Das 733 meninas menores de 10 anos, 1,3% (n=10) apresentaram magreza nos diversos graus; 26,2% (n=192) excesso de peso nos diversos graus e 72,5% (n=531) estavam eutróficas. Das meninas com idade acima de 10 anos, 3,9% (n=13) tiveram seu estado nutricional classificado como magreza nos diversos graus; 27,7% (n=93) excesso de peso nos diversos graus e 68,4% (n= 230) estavam eutróficas. Em relação aos meninos, 64,3% (n=678) tinham idade inferior a 10 anos, destes, 2,5% (n=17) foram classificados com
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A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por... more A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por atitudes mais saudáveis. De acordo com o Programa Saúde na Escola, instituído pelo Decreto nº 6286, de 5 de dezembro de 2007, a avaliação nutricional é uma das ações de saúde previstas para serem implementadas na escola. O quadro anteriormente caracterizado pela alta prevalência de desnutrição está sendo substituído pelo binômio sobrepeso e obesidade associado à carências nutricionais devido a escolha inadequada dos alimentos, o que é inquietante principalmente pela dimensão que está tomando entre crianças. Atualmente há um predomínio do consumo de alimentos "fora de casa" e, também, incorporação de comidas rápidas (nem sempre balanceadas do ponto de vista nutricional). Sendo assim, o conhecimento do estado nutricional dos escolares poderá subsidiar ações dentro da escola para mudança dos hábitos alimentares e perfil nutricional. Estudos epidemiológicos envolvendo especificamente a determinação da situação da obesidade infantil são essenciais e a utilização de medidas antropométricas como peso e estatura permite um acompanhamento do estado nutricional de forma simples, econômica e de fácil interpretação. Objetivo. Conhecer o estado nutricional dos escolares do ensino fundamental do turno vespertino nas escolas municipais urbanas de um município do oeste de Santa Catarina. Método. O estudo foi realizado nas 27 escolas municipais urbanas do município. A população do estudo foi composta pelos 4686 escolares matriculados no ensino fundamental no turno vespertino no primeiro semestre de 2012. A coleta de dados ocorreu no período de março a junho de 2012. A identificação dos escolares (nome, data de nascimento e sexo) foi feita com base nas listas de matrículas, obtidas por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e em informações coletadas nas escolas. A idade foi calculada com base na data da avaliação antropométrica e na data de nascimento obtida nas fichas escolares. Foram coletadas medidas de peso e altura. Os equipamentos utilizados para a coleta das medidas antropométricas foram: balança com capacidade para 150kg e precisão de 500g, calibradas e aferidas semanalmente com peso padrão, e estadiômetro de alumínio com precisão de 1mm. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC -peso em quilos dividido pelo quadrado da estatura em metros) por sexo e idade, com base nos padrões propostos pela Organização Mundial de Saúde (2007). A combinação de sobrepeso e obesidade foi denominada excesso de peso. Foi solicitado consentimento escrito aos pais ou responsáveis pelo escolar, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unochapecó. Resultados. Dos 4686 escolares, 96% (4499) estavam presentes no dia da coleta de dados e 2124 apresentaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais e fizeram parte do presente estudo. Destes, 50,33% do sexo feminino e 49,67% do sexo masculino. Das 733 meninas menores de 10 anos, 1,3% (n=10) apresentaram magreza nos diversos graus; 26,2% (n=192) excesso de peso nos diversos graus e 72,5% (n=531) estavam eutróficas. Das meninas com idade acima de 10 anos, 3,9% (n=13) tiveram seu estado nutricional classificado como magreza nos diversos graus; 27,7% (n=93) excesso de peso nos diversos graus e 68,4% (n= 230) estavam eutróficas. Em relação aos meninos, 64,3% (n=678) tinham idade inferior a 10 anos, destes, 2,5% (n=17) foram classificados com
As parasitoses afetam indivíduos em diversas faixas etárias, sendo fatores determinantes para a s... more As parasitoses afetam indivíduos em diversas faixas etárias, sendo fatores determinantes para a sua instalação as condições do hospedeiro e as características do parasito e do ambiente. O objetivo do estudo foi relacionar a prevalência de parasitoses intestinais em usuários do Sistema Único de Saúde e as condições de saneamento. Foram analisados 1004 exames parasitológicos de fezes realizados no Laboratório Municipal de Análises Clínicas e Ambientais. Os dados relativos ao saneamento básico foram obtidos do Sistema de Informação da Atenção Básica. A análise quantitativa foi realizada com os programas Excel e Statistical Package for the Social Sciences. A prevalência de parasitoses encontrada foi de 12,5%, com 10,3% de poliparasitismo e o maior risco de contaminação aos 7,5 anos de idade. Entamoeba coli (28,4%), Endolimax nana (24,8%) e Giardia lamblia (18,9%) foram os mais frequentes. Os Centros de Saúde da Família, com menor prevalência e menor risco de parasitoses, também possuem as melhores condições de saneamento. A positividade de parasitoses atingiu todas as faixas etárias, sendo que a idade de 7,5 anos é a que sofre o maior risco de contaminação por algum parasita. Na região do estudo, as condições de saneamento básico evidenciam a relação com a presença de parasitoses.
11O Congresso Internacional Da Rede Unida, May 7, 2014
A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por... more A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por atitudes mais saudáveis. De acordo com o Programa Saúde na Escola, instituído pelo Decreto nº 6286, de 5 de dezembro de 2007, a avaliação nutricional é uma das ações de saúde previstas para serem implementadas na escola. O quadro anteriormente caracterizado pela alta prevalência de desnutrição está sendo substituído pelo binômio sobrepeso e obesidade associado à carências nutricionais devido a escolha inadequada dos alimentos, o que é inquietante principalmente pela dimensão que está tomando entre crianças. Atualmente há um predomínio do consumo de alimentos "fora de casa" e, também, incorporação de comidas rápidas (nem sempre balanceadas do ponto de vista nutricional). Sendo assim, o conhecimento do estado nutricional dos escolares poderá subsidiar ações dentro da escola para mudança dos hábitos alimentares e perfil nutricional. Estudos epidemiológicos envolvendo especificamente a determinação da situação da obesidade infantil são essenciais e a utilização de medidas antropométricas como peso e estatura permite um acompanhamento do estado nutricional de forma simples, econômica e de fácil interpretação. Objetivo. Conhecer o estado nutricional dos escolares do ensino fundamental do turno vespertino nas escolas municipais urbanas de um município do oeste de Santa Catarina. Método. O estudo foi realizado nas 27 escolas municipais urbanas do município. A população do estudo foi composta pelos 4686 escolares matriculados no ensino fundamental no turno vespertino no primeiro semestre de 2012. A coleta de dados ocorreu no período de março a junho de 2012. A identificação dos escolares (nome, data de nascimento e sexo) foi feita com base nas listas de matrículas, obtidas por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e em informações coletadas nas escolas. A idade foi calculada com base na data da avaliação antropométrica e na data de nascimento obtida nas fichas escolares. Foram coletadas medidas de peso e altura. Os equipamentos utilizados para a coleta das medidas antropométricas foram: balança com capacidade para 150kg e precisão de 500g, calibradas e aferidas semanalmente com peso padrão, e estadiômetro de alumínio com precisão de 1mm. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC -peso em quilos dividido pelo quadrado da estatura em metros) por sexo e idade, com base nos padrões propostos pela Organização Mundial de Saúde (2007). A combinação de sobrepeso e obesidade foi denominada excesso de peso. Foi solicitado consentimento escrito aos pais ou responsáveis pelo escolar, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unochapecó. Resultados. Dos 4686 escolares, 96% (4499) estavam presentes no dia da coleta de dados e 2124 apresentaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais e fizeram parte do presente estudo. Destes, 50,33% do sexo feminino e 49,67% do sexo masculino. Das 733 meninas menores de 10 anos, 1,3% (n=10) apresentaram magreza nos diversos graus; 26,2% (n=192) excesso de peso nos diversos graus e 72,5% (n=531) estavam eutróficas. Das meninas com idade acima de 10 anos, 3,9% (n=13) tiveram seu estado nutricional classificado como magreza nos diversos graus; 27,7% (n=93) excesso de peso nos diversos graus e 68,4% (n= 230) estavam eutróficas. Em relação aos meninos, 64,3% (n=678) tinham idade inferior a 10 anos, destes, 2,5% (n=17) foram classificados com
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A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por... more A escola é um espaço de grande relevância para a promoção da saúde, podendo estimular a opção por atitudes mais saudáveis. De acordo com o Programa Saúde na Escola, instituído pelo Decreto nº 6286, de 5 de dezembro de 2007, a avaliação nutricional é uma das ações de saúde previstas para serem implementadas na escola. O quadro anteriormente caracterizado pela alta prevalência de desnutrição está sendo substituído pelo binômio sobrepeso e obesidade associado à carências nutricionais devido a escolha inadequada dos alimentos, o que é inquietante principalmente pela dimensão que está tomando entre crianças. Atualmente há um predomínio do consumo de alimentos "fora de casa" e, também, incorporação de comidas rápidas (nem sempre balanceadas do ponto de vista nutricional). Sendo assim, o conhecimento do estado nutricional dos escolares poderá subsidiar ações dentro da escola para mudança dos hábitos alimentares e perfil nutricional. Estudos epidemiológicos envolvendo especificamente a determinação da situação da obesidade infantil são essenciais e a utilização de medidas antropométricas como peso e estatura permite um acompanhamento do estado nutricional de forma simples, econômica e de fácil interpretação. Objetivo. Conhecer o estado nutricional dos escolares do ensino fundamental do turno vespertino nas escolas municipais urbanas de um município do oeste de Santa Catarina. Método. O estudo foi realizado nas 27 escolas municipais urbanas do município. A população do estudo foi composta pelos 4686 escolares matriculados no ensino fundamental no turno vespertino no primeiro semestre de 2012. A coleta de dados ocorreu no período de março a junho de 2012. A identificação dos escolares (nome, data de nascimento e sexo) foi feita com base nas listas de matrículas, obtidas por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e em informações coletadas nas escolas. A idade foi calculada com base na data da avaliação antropométrica e na data de nascimento obtida nas fichas escolares. Foram coletadas medidas de peso e altura. Os equipamentos utilizados para a coleta das medidas antropométricas foram: balança com capacidade para 150kg e precisão de 500g, calibradas e aferidas semanalmente com peso padrão, e estadiômetro de alumínio com precisão de 1mm. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC -peso em quilos dividido pelo quadrado da estatura em metros) por sexo e idade, com base nos padrões propostos pela Organização Mundial de Saúde (2007). A combinação de sobrepeso e obesidade foi denominada excesso de peso. Foi solicitado consentimento escrito aos pais ou responsáveis pelo escolar, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unochapecó. Resultados. Dos 4686 escolares, 96% (4499) estavam presentes no dia da coleta de dados e 2124 apresentaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais e fizeram parte do presente estudo. Destes, 50,33% do sexo feminino e 49,67% do sexo masculino. Das 733 meninas menores de 10 anos, 1,3% (n=10) apresentaram magreza nos diversos graus; 26,2% (n=192) excesso de peso nos diversos graus e 72,5% (n=531) estavam eutróficas. Das meninas com idade acima de 10 anos, 3,9% (n=13) tiveram seu estado nutricional classificado como magreza nos diversos graus; 27,7% (n=93) excesso de peso nos diversos graus e 68,4% (n= 230) estavam eutróficas. Em relação aos meninos, 64,3% (n=678) tinham idade inferior a 10 anos, destes, 2,5% (n=17) foram classificados com
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