Papers by Izabel de F C Melo
Antíteses, 2019
Este artigo trata das ações do Clube de Cinema da Bahia durante a década de 1970 em Salvador. Pre... more Este artigo trata das ações do Clube de Cinema da Bahia durante a década de 1970 em Salvador. Pretende-se a partir da descrição e análise da sua programação, composta tanto por exibições regulares e mostras temáticas, quanto por cursos, palestras e seminários, evidenciar a sua importância junto com o Grupo Experimental de Cinema e a Jornada de Cinema da Bahia como vértices impulsionadores da cultura cinematográfica na Bahia durante este período, que articulados proporcionaram além da possibilidade de acesso a uma filmografia diversa, um espaço de formação para críticos, cineastas, produtores e
técnicos, alguns ainda hoje em atividade no cinema brasileiro.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
Olhares e perspectivas sobre os festivais audiovisuais
CrossRef Listing of Deleted DOIs, 2000
A todos os autores que participaram desta obra e ajudaram a preencher uma lacuna na historiografi... more A todos os autores que participaram desta obra e ajudaram a preencher uma lacuna na historiografia baiana. Grimaldo Carneiro Zachariadhes SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 9 1 Campanha de desestabilização de Jango: as 'donas' saem às ruas! Ediane Lopes de Santana 13 2 Protestantes e o governo militar: convergências e divergências Elizete da Silva 31 3 Uma "revolução" contra o comuno-peleguismo: o golpe de 1964 e o sindicalismo petroleiro Alex de Souza Ivo 53 4 O golpe de 1964 e as dimensões da repressão em Vitória da Conquista
Agradecer e abraçar. Depois de uma travessia tal como o doutorado, esta é a primeira coisa que me... more Agradecer e abraçar. Depois de uma travessia tal como o doutorado, esta é a primeira coisa que me ocorre ao olhar retrospectivamente todo o caminho percorrido e que deságua neste texto aqui apresentado. Essas linhas são constituídas de muita pesquisa e leitura, mas também de muito acolhimento e afeto, combustíveis fundamentais para que eu chegasse sã e salva até aqui. Começo por Guido Araújo, que primeiro como fonte, depois como amigo de mais de uma década, dividiu com uma mocinha curiosa mais de cinquenta anos de história do cinema na Bahia, fazendo com que eu esteja enredada provavelmente para sempre por esse mistério/miragem que é o cinema.
Antíteses
Este artigo trata das ações do Clube de Cinema da Bahia durante a década de 1970 em Salvador. Pre... more Este artigo trata das ações do Clube de Cinema da Bahia durante a década de 1970 em Salvador. Pretende-se a partir da descrição e análise da sua programação, composta tanto por exibições regulares e mostras temáticas, quanto por cursos, palestras e seminários, evidenciar a sua importância junto com o Grupo Experimental de Cinema e a Jornada de Cinema da Bahia como vértices impulsionadores da cultura cinematográfica na Bahia durante este período, que articulados proporcionaram além da possibilidade de acesso a uma filmografia diversa, um espaço de formação para críticos, cineastas, produtores e técnicos, alguns ainda hoje em atividade no cinema brasileiro.
Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons... more All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
Este artigo dedica-se a sistematizar a trajetoria de organizacao e realizacao das etapas iniciais... more Este artigo dedica-se a sistematizar a trajetoria de organizacao e realizacao das etapas iniciais do Projeto Filmografia Baiana, ganhador de dois editais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Ele consiste num projeto que se dedica a mapear, documentar e sistematizar num banco de dados on-line a producao filmografica baiana desde 1910 ate atualidade. Afinados com a FIAF e Cinemateca Brasileira, buscamos dar visibilidade as producoes baianas, contribuindo para o enriquecimento do panorama audiovisual brasileiro. Entre os objetivos do projeto estao o incentivo a pesquisa sobre a historia do cinema e video realizados, a divulgacao das producoes, alem do treinamento de estudantes para pesquisa filmografica.
Breves reflexoes sobre a Mostra Africa(s): Cinema e Revolucao atraves de uma observacao panorâmic... more Breves reflexoes sobre a Mostra Africa(s): Cinema e Revolucao atraves de uma observacao panorâmica, que permite conhecer as suas principais atividades, participacoes e temas tratados
Resumo: Compreendendo o período relativo à ditadura militar, como um tempo de politização da
cult... more Resumo: Compreendendo o período relativo à ditadura militar, como um tempo de politização da
cultura, ambicionamos, a partir da trajetória das Jornadas de Cinema da Bahia, analisar a prática
cinematográfica como um exercício de resistência às imposições da censura. Isto nos é possível por
visualizarmos a atividade cinematográfica, especialmente a de curta-metragem, como locus que oportunizava
naquele momento, discussões e questionamentos que poderiam ser inseridos numa
disputa de representações e construção de memória sobre o Brasil, sua população e cultura. Esse
tensionamento entre os cineastas – inseridos na influência cultural das esquerdas e o estado ditatorial,
pôde ser sentido nas Jornadas tanto pela proibição dos filmes, como pela linguagem utilizada por
seus realizadores e no formato do evento

A Jornada de Cinema da Bahia é um evento cinematográfico que acontece em Salvador desde
1972. Est... more A Jornada de Cinema da Bahia é um evento cinematográfico que acontece em Salvador desde
1972. Esta pesquisa se dedica a investigar o período das primeiras sete edições, ou seja, entre
1972, a I Jornada Baiana de Curta-Metragem e 1978, a VII Jornada Brasileira de Curta-
Metragem. Amparados em fontes documentais como boletins informativos, regulamentos,
programas, documentos gerados por comissões, além de jornais do evento; jornais de
circulação estadual e entrevistas com participantes e organizadores, nos propusemos a analisar
a Jornada tanto do ponto de vista interno - da sua organização, dos seus principais
acontecimentos enquanto um espaço fundamental para atividade cinematográfica baiana e
brasileira durante a ditadura militar, ou seja, como um ponto de convergência para o debate de
questões ligadas às relações entre os realizadores e os órgãos estatais relacionados a atividade,
e como um agente fomentador para a gestação de uma nova geração de cineastas baianos,
quanto das relações estabelecidas através desta mesma geração entre a Jornada e um circuito
cultural soteropolitano, que existia no centro da cidade nos anos 1970.
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Papers by Izabel de F C Melo
técnicos, alguns ainda hoje em atividade no cinema brasileiro.
cultura, ambicionamos, a partir da trajetória das Jornadas de Cinema da Bahia, analisar a prática
cinematográfica como um exercício de resistência às imposições da censura. Isto nos é possível por
visualizarmos a atividade cinematográfica, especialmente a de curta-metragem, como locus que oportunizava
naquele momento, discussões e questionamentos que poderiam ser inseridos numa
disputa de representações e construção de memória sobre o Brasil, sua população e cultura. Esse
tensionamento entre os cineastas – inseridos na influência cultural das esquerdas e o estado ditatorial,
pôde ser sentido nas Jornadas tanto pela proibição dos filmes, como pela linguagem utilizada por
seus realizadores e no formato do evento
1972. Esta pesquisa se dedica a investigar o período das primeiras sete edições, ou seja, entre
1972, a I Jornada Baiana de Curta-Metragem e 1978, a VII Jornada Brasileira de Curta-
Metragem. Amparados em fontes documentais como boletins informativos, regulamentos,
programas, documentos gerados por comissões, além de jornais do evento; jornais de
circulação estadual e entrevistas com participantes e organizadores, nos propusemos a analisar
a Jornada tanto do ponto de vista interno - da sua organização, dos seus principais
acontecimentos enquanto um espaço fundamental para atividade cinematográfica baiana e
brasileira durante a ditadura militar, ou seja, como um ponto de convergência para o debate de
questões ligadas às relações entre os realizadores e os órgãos estatais relacionados a atividade,
e como um agente fomentador para a gestação de uma nova geração de cineastas baianos,
quanto das relações estabelecidas através desta mesma geração entre a Jornada e um circuito
cultural soteropolitano, que existia no centro da cidade nos anos 1970.
técnicos, alguns ainda hoje em atividade no cinema brasileiro.
cultura, ambicionamos, a partir da trajetória das Jornadas de Cinema da Bahia, analisar a prática
cinematográfica como um exercício de resistência às imposições da censura. Isto nos é possível por
visualizarmos a atividade cinematográfica, especialmente a de curta-metragem, como locus que oportunizava
naquele momento, discussões e questionamentos que poderiam ser inseridos numa
disputa de representações e construção de memória sobre o Brasil, sua população e cultura. Esse
tensionamento entre os cineastas – inseridos na influência cultural das esquerdas e o estado ditatorial,
pôde ser sentido nas Jornadas tanto pela proibição dos filmes, como pela linguagem utilizada por
seus realizadores e no formato do evento
1972. Esta pesquisa se dedica a investigar o período das primeiras sete edições, ou seja, entre
1972, a I Jornada Baiana de Curta-Metragem e 1978, a VII Jornada Brasileira de Curta-
Metragem. Amparados em fontes documentais como boletins informativos, regulamentos,
programas, documentos gerados por comissões, além de jornais do evento; jornais de
circulação estadual e entrevistas com participantes e organizadores, nos propusemos a analisar
a Jornada tanto do ponto de vista interno - da sua organização, dos seus principais
acontecimentos enquanto um espaço fundamental para atividade cinematográfica baiana e
brasileira durante a ditadura militar, ou seja, como um ponto de convergência para o debate de
questões ligadas às relações entre os realizadores e os órgãos estatais relacionados a atividade,
e como um agente fomentador para a gestação de uma nova geração de cineastas baianos,
quanto das relações estabelecidas através desta mesma geração entre a Jornada e um circuito
cultural soteropolitano, que existia no centro da cidade nos anos 1970.