
Sílvia Corrêa
Cientista Política pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Pesquisadora do Grupo de Relações Internacionais e Sul Global (GRISUL).
Pesquisadora do Grupo de Relações Internacionais e Sul Global (GRISUL).
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Books by Sílvia Corrêa
Resumo: a eleição de Maurício Macri em 2015 e a chegada Michel Temer à presidência em 2016 – após o impeachment de Dilma Rousseff – se inserem em um contexto de transformações políticas e econômicas na América do Sul. A ascensão de governos de direita e centro-direita na região, da qual Macri e Temer fazem parte, é frequentemente associada ao esgotamento da Onda Rosa - expressão cunhada por Panizza (2006) que corresponde ao ciclo de governos de esquerda e centro-esquerda na América Latina ao longo dos 2000. Sabe-se que as políticas de integração regional na última década foram aprofundadas através do “regionalismo pós-liberal”, tendo como pontos fortes a UNASUL e o Mercosul. O objetivo deste trabalho é analisar o papel do Mercosul nos projetos de integração regional dos governos de Michel Temer, no Brasil, e Maurício Macri, na Argentina, no período entre 2016 e 2018. Com esta análise, buscamos identificar possíveis mudanças na atenção dedicada ao bloco, partindo dos seguintes questionamentos: como os governos de Argentina e Brasil responderam ao esvaziamento da Onda Rosa? Qual a importância do Mercosul para Macri e Temer? Como a postura dos presidentes influenciou os rumos do bloco e, consequentemente, a proposta de integração regional sul-americana? Sugerimos que o esvaziamento da Onda Rosa ressignificou o papel do Mercosul para Argentina e Brasil; e, ainda, que os presidentes assumiram uma postura negligente em relação ao bloco resumida a pouca participação e intervenção. Com isso, as atividades mercosulinas se restringiram ao cumprimento de agendas preestabelecidas, que se mantiveram independentes e inerciais, contrariando sua origem e a expansão. O trabalho, de caráter exploratório, usa como método a análise de fontes secundárias e dos discursos dos presidentes Macri e Temer entre 2016 e 2018.
Papers by Sílvia Corrêa
Palavras-Chave: Bahia; Paradiplomacia; Cooperação Internacional.
Resumo: a eleição de Maurício Macri em 2015 e a chegada Michel Temer à presidência em 2016 – após o impeachment de Dilma Rousseff – se inserem em um contexto de transformações políticas e econômicas na América do Sul. A ascensão de governos de direita e centro-direita na região, da qual Macri e Temer fazem parte, é frequentemente associada ao esgotamento da Onda Rosa - expressão cunhada por Panizza (2006) que corresponde ao ciclo de governos de esquerda e centro-esquerda na América Latina ao longo dos 2000. Sabe-se que as políticas de integração regional na última década foram aprofundadas através do “regionalismo pós-liberal”, tendo como pontos fortes a UNASUL e o Mercosul. O objetivo deste trabalho é analisar o papel do Mercosul nos projetos de integração regional dos governos de Michel Temer, no Brasil, e Maurício Macri, na Argentina, no período entre 2016 e 2018. Com esta análise, buscamos identificar possíveis mudanças na atenção dedicada ao bloco, partindo dos seguintes questionamentos: como os governos de Argentina e Brasil responderam ao esvaziamento da Onda Rosa? Qual a importância do Mercosul para Macri e Temer? Como a postura dos presidentes influenciou os rumos do bloco e, consequentemente, a proposta de integração regional sul-americana? Sugerimos que o esvaziamento da Onda Rosa ressignificou o papel do Mercosul para Argentina e Brasil; e, ainda, que os presidentes assumiram uma postura negligente em relação ao bloco resumida a pouca participação e intervenção. Com isso, as atividades mercosulinas se restringiram ao cumprimento de agendas preestabelecidas, que se mantiveram independentes e inerciais, contrariando sua origem e a expansão. O trabalho, de caráter exploratório, usa como método a análise de fontes secundárias e dos discursos dos presidentes Macri e Temer entre 2016 e 2018.
Palavras-Chave: Bahia; Paradiplomacia; Cooperação Internacional.