Papers by Lúcia R I C O T T A V I L E L A Pinto
Texto Poético
O artigo investiga a fabulação artística e política de Aline Motta em A água é uma máquina do tem... more O artigo investiga a fabulação artística e política de Aline Motta em A água é uma máquina do tempo (2022a). Apropriando-se de materiais de arquivo, sua linguagem se aproxima da “poesia por outros meios” (PERLOFF, 2013). Por outro lado, sua pesquisa sobre a própria linhagem, que se entrelaça com a história das vidas negras no Brasil, aponta para outros horizontes de invenção. Dialogando com reflexões de Leda Martins sobre o tempo espiralar, de Saidiya Hartman sobre fabulação crítica, e de Marylin Strathern sobre os estudos de parentescos na contemporaneidade, observamos como a artista performa uma fantasmalidade relacionada a sua genealogia matrilinear.
Il Tolomeo. Vol. 25 , 2023
The article investigates Aline Motta’s artistic and political fabulation in Water
is a Time Machi... more The article investigates Aline Motta’s artistic and political fabulation in Water
is a Time Machine (2022). Making use of archive materials, her language reenacts “poetry
by other means” (Perloff 2010). On the other hand, her research on her own lineage, which
intertwines with the history of black lives in Brazil, points to other horizons of invention.
In dialogue with reflections by Leda Martins on ‘spiraling time’, by Saidiya Hartman on
‘critical fabulation’ and by Marylin Strathern on contemporary kinship studies, we observe how the artist performs a phantomalization related to her matrilineal genealogy.

Revista Criação & Crítica, 2024
Propõe-se uma atividade destinada a estudantes do curso de Letras, com foco em reflexão crítica e... more Propõe-se uma atividade destinada a estudantes do curso de Letras, com foco em reflexão crítica e historiográfica. A partir da leitura de Afropessimismo, de Frank Wilderson III, apresentamos um debate sobre como a escrita de um ensaio é redesenhada para assegurar um compromisso com o povo negro. Wilderson se insurgiu neste livro contra violências conceituais e estruturais. Sua capacidade de explicar relações de poder foi tambémum aprendizado das aulas com o professor Edward Said. Proponho um percurso crítico baseado na teoria afropessimista. Em seguida, um percurso que passapelo engajamento de Said com o povo Palestino, e chegue à historiografia de um intelectual alemão exilado na Turquia. Said afirma ser Mimesis: a representação da realidade na literatura Ociedental, de Erich Auerbach(1946), o apogeu da prática humanista, na qual um judeu da diáspora no exílio muçulmano escreveu sobre o legado da representação da realidade na literatura ocidental. Apresento um exercício de singularização dos métodos críticos, no qual se busca identificar pontos em comum, contrastes ou variações. Pôr em confronto os humanismos e a maneira inconciliável entre negros e humanos, para que estudantes debatam as implicações dos paradigmas de violência e dos textos para a vida de uns e para a morte de outros.

Moreschi, M., Moraes, A. M. R. de, & Pinto, L. R. V., 2023
Resumo: O que segue foi escrito como introdução para uma antologia de artigos e ensaios sobre a o... more Resumo: O que segue foi escrito como introdução para uma antologia de artigos e ensaios sobre a obra de Antonio Candido, cuja publicação foi impedida porque a Editora da Unicamp se recusou, em 2021, a autorizar a publicação de três textos que integrariam o volume. Mesmo com essa recusa, decidimos publicar agora o texto que serviria de introdução ao volume pretendido, uma vez que revisita, sublinha e resume um conjunto de intervenções críticas de diferentes autores que poderiam servir como contraponto e antídoto às várias compilações já conhecidas de artigos de teor laudatório/encomiástico a propósito da obra candidiana. Essas intervenções de fato encaram problemas da teoria, da crítica e da historiografia literárias de Antonio Candido, dando corpo a um pensamento divergente e heterogêneo. A ideia foi a de tentar reunir textos já publicados, cuja circulação foi pequena ou dispersa, de modo a constituir um volume de ensaios que demonstre a existência e a força de proposições dissidentes face às totalizações candidianas e às suas paráfrases tão acríticas quanto habituais. O presente artigo sumariza, assim, os 12 textos selecionados, indicando como o conjunto deles desvela os princípios de uma subjetivação (normativa) do letrado no Brasil.
Pinto, L. R. V., 2023
Resumo: O artigo apresenta uma carta escrita por uma aluna da disciplina de Historiografia Literá... more Resumo: O artigo apresenta uma carta escrita por uma aluna da disciplina de Historiografia Literária, na Escola de Letras da Unirio, que se recusou a continuar a ler um romance insuportável para ela. Dialogando com a abordagem da aluna sobre o romance, o artigo consiste em um modo de responder à carta, com questionamentos e interrogações sobre a minha própria prática acadêmico-pedagógica. Reflete sobre como lidamos com bibliografias e representações totalizantes em percursos teóricos, ainda associados ao racismo e sexismo. Desenvolve uma discussão sobre a violência no ambiente acadêmico, apresentando o que poderia ser definido como uma proposta disruptiva de graduação em letras, tendo em vista a expansão de formas das literaturas e artísticas contemporâneas e o horizonte de complexa tensão que atravessa existências nas universidades públicas.
Texto Poético. Dossiê Poesia e escrita não criativa, 2023
O artigo investiga a fabulação artística e política de Aline Motta em A água é uma máquina do tem... more O artigo investiga a fabulação artística e política de Aline Motta em A água é uma máquina do tempo (2022a). Apropriando-se de materiais de arquivo, sua linguagem se aproxima da “poesia por outros meios” (PERLOFF, 2013). Por outro lado, sua pesquisa sobre a própria linhagem, que se entrelaça com a história das vidas negras no Brasil, aponta para outros horizontes de invenção. Dialogando com reflexões de Leda Martins sobre o tempo espiralar, de Saidiya Hartman sobre fabulação crítica, e de Marylin Strathern sobre os estudos de parentescos na contemporaneidade, observamos como a artista performa uma fantasmalidade relacionada a sua genealogia matrilinear.
Gragoatá, 2022
Resenha de:DAFLON, Claudete. Meu país é um corpo que dói. Belo Horizonte: Relicário, 2022.
Garranchos. Textos ineditos de Graciliano Ramos, organizado por Thiago Mio Salla, reune escritos ... more Garranchos. Textos ineditos de Graciliano Ramos, organizado por Thiago Mio Salla, reune escritos breves e registros orais do escritor, particularmente notaveis para a consideracao historica de sua producao literaria e cultural. Encontramos, nesta publicacao, 81 textos publicados na imprensa de Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro e em varios periodicos do pais, o que nos permite reconstruir a materialidade dos discursos e a escrita publica e militante de Graciliano, ampliando a percepcao que temos dos contextos de memoria peculiares ao Brasil da decada de 10 a decada de 50 do seculo XX.

Revista Criação & Crítica, 2020
A maior contribuição de Antonio Candido ao pensamento brasileiro é a constituição da crítica lite... more A maior contribuição de Antonio Candido ao pensamento brasileiro é a constituição da crítica literária em um campo autônomo de conhecimento, com o seu próprio objeto delimitado e separado. Isso mobiliza um movimento duplo: de diferenciação do campo da crítica em relação a outros objetos do conhecimento (digamos, à Sociologia)um movimento que responde à inspiração profundamente "esclarecida" (no sentido da Aufklärung) -; e de "incorporação" da exterioridade dos processos sociais pelo objeto literário. O primeiro movimento reconfigurado como uma margem interna ou limite do objeto de investigação, descrito, em termos literários, como articulação entre o texto e o real. Aplicado ao estudo da literatura brasileira e de sua formação, ocupação à qual Candido dedicou grande parte de seus esforços, esses dois movimentos correspondem a duas facetas do processo de emancipação cultural, e descrevem o modo pelo qual se constitui o sujeito da literatura brasileira e a literatura brasileira como sujeito. A literatura brasileira é formada essencialmente no duplo movimento de se diferenciar de Portugalcontinuando a linhagem da literatura portuguesa -, e de integrar os povos excluídos, as culturas "residuais" (como Raymond Williams chamaria), ou subalternas, que ela reflete, incorporando-as, ao mesmo tempo em que as exclui, homogeneizando o heterogêneo em conteúdos múltiplos subsumidos em uma forma unificada mas diferenciada. A estruturação da "formação" como expansão integradora da representação nacional é descrita no Formação da Literatura Brasileira, de 1959, por Candido. Há todo um ciclo de formações do Brasil. Todos esses ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro possivelmente emulam o modelo particular do Bildungsroman

Revista De Letras, 2015
O objetivo da presente consideracao e demonstrar como o topos “cenas da natureza” em ficcaode pro... more O objetivo da presente consideracao e demonstrar como o topos “cenas da natureza” em ficcaode prosa e de poesia e no discurso da historiografia literaria expressa na producao letrada românticabrasileira, constitui-se, por um lado, em desdobramentos da tradicao da pintura depaisagem, notadamente ligada ao genero historico dos relatos do Novo Mundo e, por outro, emapropriacoes e elaboracoes modernas da paisagem tropical provindas dos viajantes naturalistasAlexander von Humboldt e Ferdinand Denis. Movido por tal hipotese, este artigo examina orendimento expressivo das “cenas de origem” e de uma “poetica da historia” quando, na producaoem questao de Goncalves de Magalhaes, de Goncalves Dias e de Jose de Alencar, a naturezatropical e o indio figuraram o sentido da autenticidade americana. Para tanto, este artigo demonstracomo a reinvencao poetica da natureza pelos românticos termina por vincular o problema historicoda origem a representacao teatral da paisagem, reunindo o artificio e a n...
Revista Criação & Crítica
Apresentação dos textos do dossiê composto por leituras críticas da obra de Antonio Candido.
Journal of Lusophone Studies
Este livro é resultado de uma leitura concentrada nos cruzamentos da teoria e da crítica litera... more Este livro é resultado de uma leitura concentrada nos cruzamentos da teoria e da crítica literária com as ciências sociais na obra de Antonio Candido. Conjugando e contrastando a interpretação estética da literatura brasileira com os pontos de vista sobre a singular cultura do homem caipira paulista n’Os parceiros do rio Bonito, os comentários cerrados da autora configuram um pensamento candidiano a respeito das formas culturais da vida e da sua representação no Brasil, inseparáveis de suas particulares dinâmicas históricas e identitárias.

Revista Maracanan, 2016
Diálogos entre história, imagem e palavra Conversations among history, image and text esta edição... more Diálogos entre história, imagem e palavra Conversations among history, image and text esta edição de Maracanan, o termo visual qualifica não apenas as fontes e as questões tratadas, mas procura nomear também certo modo de reconstrução do conhecimento e do passado. A aposta no enlace entre legibilidade e visibilidade levou ao acolhimento de formatos variados-o artigo, o ensaio, o depoimento, a entrevista-nos quais a reflexão se oferece como algo mais do que uma justaposição de diferenças. As colaborações reunidas revelam pontos de contato para além do interesse na imagem gráfica, retórica, poética, plástica. Como enfatizam Paulo Knauss e Ana Maria Mauad, a cultura visual coloca novos desafios para o historiador. "A elaboração dos quadros da historicidade deve partir da materialidade das experiências sociais, dos seus indícios, vestígios, restos e pistas", argumenta Mauad: "não basta olhar, é fundamental estranhar". O número se inicia com os textos do Dossiê. Encontram-se lado a lado reflexões teóricas, análises pontuais e o registro de trajetórias individuais. No percurso intelectual de Paulo Knauss, o interesse pela arte e a pesquisa em acervos e coleções levaram ao encontro com especialistas de diversas áreas. A experiência foi decisiva no entusiasmo que o historiador nutre pela erudição e pela história da imagem. Para ele, a erudição significa "considerar qual o diálogo que a imagem estabelece em sua criação, na sua circulação". Em seu depoimento, Knauss destaca a importância da imagem na definição da prática da história. O campo da cultura visual, assim designado desde a chamada "virada pictórica" dos anos 1990, afirma ele, tornou possível interrogar e reunir objetos e temas de tradições disciplinares aparentemente distintas. Referência nas pesquisas brasileiras na área, o pesquisador defende que a cultura visual não se feche institucionalmente, mas que, ao contrário, mantenha-se sempre aberta e fiel ao seu lugar de troca de experiências. Renata Proença entrevista Glaucia Villas Bôas e demonstra a riqueza de sua trajetória pessoal e intelectual, relembrando a partida para a Alemanha durante a ditadura militar, na década de 1970, e o contato com a sociologia alemã, que marcaria suas reflexões sobre o pensamento social e a produção cultural no Brasil. De volta ao Rio de Janeiro, Gláucia interessa-se pela década de 1950 e pelo concretismo no país, aprofundando-se no estudo da relação entre o surgimento da arte concreta e a experiência artística no ateliê do Engenho de N

Revista Maracanan, 2016
Diálogos entre história, imagem e palavra Conversations among history, image and text esta edição... more Diálogos entre história, imagem e palavra Conversations among history, image and text esta edição de Maracanan, o termo visual qualifica não apenas as fontes e as questões tratadas, mas procura nomear também certo modo de reconstrução do conhecimento e do passado. A aposta no enlace entre legibilidade e visibilidade levou ao acolhimento de formatos variados-o artigo, o ensaio, o depoimento, a entrevista-nos quais a reflexão se oferece como algo mais do que uma justaposição de diferenças. As colaborações reunidas revelam pontos de contato para além do interesse na imagem gráfica, retórica, poética, plástica. Como enfatizam Paulo Knauss e Ana Maria Mauad, a cultura visual coloca novos desafios para o historiador. "A elaboração dos quadros da historicidade deve partir da materialidade das experiências sociais, dos seus indícios, vestígios, restos e pistas", argumenta Mauad: "não basta olhar, é fundamental estranhar". O número se inicia com os textos do Dossiê. Encontram-se lado a lado reflexões teóricas, análises pontuais e o registro de trajetórias individuais. No percurso intelectual de Paulo Knauss, o interesse pela arte e a pesquisa em acervos e coleções levaram ao encontro com especialistas de diversas áreas. A experiência foi decisiva no entusiasmo que o historiador nutre pela erudição e pela história da imagem. Para ele, a erudição significa "considerar qual o diálogo que a imagem estabelece em sua criação, na sua circulação". Em seu depoimento, Knauss destaca a importância da imagem na definição da prática da história. O campo da cultura visual, assim designado desde a chamada "virada pictórica" dos anos 1990, afirma ele, tornou possível interrogar e reunir objetos e temas de tradições disciplinares aparentemente distintas. Referência nas pesquisas brasileiras na área, o pesquisador defende que a cultura visual não se feche institucionalmente, mas que, ao contrário, mantenha-se sempre aberta e fiel ao seu lugar de troca de experiências. Renata Proença entrevista Glaucia Villas Bôas e demonstra a riqueza de sua trajetória pessoal e intelectual, relembrando a partida para a Alemanha durante a ditadura militar, na década de 1970, e o contato com a sociologia alemã, que marcaria suas reflexões sobre o pensamento social e a produção cultural no Brasil. De volta ao Rio de Janeiro, Gláucia interessa-se pela década de 1950 e pelo concretismo no país, aprofundando-se no estudo da relação entre o surgimento da arte concreta e a experiência artística no ateliê do Engenho de N
Seminario De Pesquisa Em Analise De Discurso, Oct 12, 2012
Revista Criação & Crítica, 2020
“O Método Crítico de Antonio Candido”, de João Camillo Penna, escrito e publicado originalmente ... more “O Método Crítico de Antonio Candido”, de João Camillo Penna, escrito e publicado originalmente em inglês no Santa Barbara Portugueses Studies, no volume IV em 1997, é uma longa especulação sobre o problema da diferenciação do estético e suas formas de superação no método candidiano de articular a exterioridade social ao texto.
Revista Criação & Crítica, Jun 10, 2020

REVISTA DE HISTÓRIA, 2018
Resumo: Nos paratextos que acompanham as obras crítico-teóricas de Luiz Costa Lima, sua atitude m... more Resumo: Nos paratextos que acompanham as obras crítico-teóricas de Luiz Costa Lima, sua atitude mais frequente consiste em comentar o "complexo colonial carregado por todo sujeito" que desafia o pensamento nos trópicos. Com expansões maiores ou menores, em muitos enunciados de seus textos, o crítico evidencia um mal-estar diante do isolamento que a atividade intelectual impõe num país periférico como o Brasil. Em especial os textos exordiais de prefácios, notas preliminares e pessoais, autobiografia intelectual, depoimento e também epílogo são escritos segundo determinado mood e momento para expressar "o monótono desenrolar dos dias". Monotonia é o nome que ele dá de bom grado ao "exercer o gosto de pensar como habitante dos trópicos". No entanto, desse mal-estar tão imperioso quanto angustiante, parece construir um valor a priori para a persistência de seu exercício crítico, rigor conceitual e abrangência de repertório comparatista. Diante disso, gostaria de propor que as aberturas performativas de Costa Lima, com insinuações autobiográficas, não cifram propriamente a expressão de subjetividade, antes codificam a experiência do intelectual, que confronta a sua experiência teórica e crítica com a força perturbadora de uma voz, que se quer inscrita numa escritura das margens, na medida mesmo em que, tal qual em Redemunho do Horror: as margens do Ocidente, finalmente associa a revisitação da mímesis ao "lugar em que se processa a diferença ou em que ela é percebida". No "horror dos continentes marginalizados", modos de fala do silêncio ampliam-se na obra de Costa Lima, reconfigurando os pontos cego e surdo de sua teoria nos trópicos. Palavras-Chave: Luiz Costa Lima. Crítica. Escrita. Paratextos. Margens.

Gragoatá. Revista dos programas de pós-graduação do Instituto de Letras da UFF, 2018
O presente texto consiste em uma versão adaptada da apresentação que fiz durante o Seminário Mons... more O presente texto consiste em uma versão adaptada da apresentação que fiz durante o Seminário Monstruosas Organizações em 2017, em que retomo análises sobre o americanista Alexander von Humboldt. Existem passagens de seu Quadros da Natureza em que se constatam camadas de um discurso antropológico, quando o ornamento das urnas funerárias indígenas é visto em favor de um foco nas linhas de contato da natureza e cultura, para se transformarem na orquestração de uma mitologia interna à fantasia humana. No entanto, para além da escavação humboldtiana de um "pensamento selvagem" por meio das condições simbólicas do ornamento, há uma camada abafada em sua perspectiva antropológica que marca, no espaço colonial, uma ambivalência. Graças ao papagaio que Humboldt encontra nas cataratas do Orenoco, a língua dos extintos índios aturianos ganha contorno, constituindo os acordes do que se poderia chamar "lição" do animal, abrindo assim o começo para uma economia mitológica diversa. Palavras-chave: Alexander von Humboldt; Colonialismo; Antropologia; Coleção; Ornamento.
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Papers by Lúcia R I C O T T A V I L E L A Pinto
is a Time Machine (2022). Making use of archive materials, her language reenacts “poetry
by other means” (Perloff 2010). On the other hand, her research on her own lineage, which
intertwines with the history of black lives in Brazil, points to other horizons of invention.
In dialogue with reflections by Leda Martins on ‘spiraling time’, by Saidiya Hartman on
‘critical fabulation’ and by Marylin Strathern on contemporary kinship studies, we observe how the artist performs a phantomalization related to her matrilineal genealogy.
https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/issue/view/11521
is a Time Machine (2022). Making use of archive materials, her language reenacts “poetry
by other means” (Perloff 2010). On the other hand, her research on her own lineage, which
intertwines with the history of black lives in Brazil, points to other horizons of invention.
In dialogue with reflections by Leda Martins on ‘spiraling time’, by Saidiya Hartman on
‘critical fabulation’ and by Marylin Strathern on contemporary kinship studies, we observe how the artist performs a phantomalization related to her matrilineal genealogy.
https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/issue/view/11521