
Beatriz Kushnir
Doutora em História Social do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (2001), Pós-doutoramento (Júnior) junto ao Cemi/Unicamp (2005), e Pós-doutoramento (Sênior) junto ao Departamento de História, Universidade Federal Fluminense (2009-10). A publicação da tese de doutorado, em 2004, foi considerada pelo Prêmio Jabuti, o 5o. Melhor livro em Ciências Humanas daquele ano. Professora Convidada junto ao Programa de Pós-graduação em História/Unicamp (a partir de 2004). Professora Visitante junto ao Departamento de História (desde 2007) e ao Programa de Pós-graduação em História/UFF (desde 2014). Professora do Programa de Pós-graduação em Gestão de Documentos e Arquivos (PPGARQ) junto à Escola de Arquivologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) (desde 2013). Entre 2005 e 2020, assumiu a Direção-Geral do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ), com experiência nas áreas de Gestão Pública, e de Gestão de Documentos. Em 2006, reinstituiu a Revista do Arquivo Geral da Cidade do RJ. Integra, desde 2006, o Conselho Estadual de Arquivos (CONEARQ) e, desde 2015, o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ): representando a ANPUH e integrou a Câmara Setorial de Arquivos Municipais. Minhas reflexões e pesquisas centram-se na temática do Brasil Contemporâneo, com ênfase nos seguintes temas: censura, governos militares, imprensa, imigração, arquivos, investigação sobre os furtos de bens culturais e a salvaguarda do patrimônio histórico.
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Papers by Beatriz Kushnir
Neste artigo, que é o capítulo 5 do referido livro, apresento análises do projeto “Testemunhos do Isolamento”, instituído pelo Arquivo Geral da Cidade doRio de Janeiro (AGCRJ) na pós-decretação do estado pandêmico e no estabelecimento do
home office pela Prefeitura do Rio, em 16 de março de 2020, com o intuito de compreender as possibilidades de elaborar depoimentos escritos e, assim, propor uma elaboração em tempo real dos vários momentos vividos, em suas subjetividades e sensibilidades, e, também, pensar este material como uma possível coleção.
.
nem heróis: militantes judeus de esquerda mortos sob tortura no Brasil (1969-1975)”, que compõe o livro, por mim organizado, Perfis Cruzados: trajetórias e militância política no Brasil (editora Imago, 2002). Perfis Cruzados é um volume sobre “Memória e militância”, composto de 11 ensaios na perspectiva de biografias e autobiografias. A temática dos judeus militantes de esquerda e suas participações nas organizações armadas do pós-1964 são um desdobramento do meu doutorado e compõe as temáticas dos meus estudos atuais.
A pesquisa exposta busca arrolar as intrincadas relações e práticas de lavagem de dinheiro/
branqueamento de capital via comércio ilícito de obras de arte e documentos históricos
nas primeiras décadas do século XXI. Atende a uma demanda contemporânea por uma
História do Tempo Presente que se funda às perspectivas de uma História do Imediato,
em que, certamente, os múltiplos veículos da imprensa são mais que fontes dos debates
e mazelas que envolvem essa dupla ilegalidade – lavagem de dinheiro/branqueamento de
capital e comércio ilícito de obras de Arte.
Palavras-chave: Salvaguarda de acervos. Lavagem de dinheiro. Furto de bens históricos.
Abstract
The present work aims to list the intricate networks and practices of money laundering
by means of illegal trading in artworks and historical documents in the first decades of
the 21th century. It answers to a contemporary demand for a History of the Present Time
which is fused with the perspectives of a History of the Imediate – in which the vehicles
of the press are certainly more than sources for debates and problems regarding the
double illegality of money laundering and trading illegaly in stolen artworks.
após a Audiência Pública de 27/8/2021, segue o texto apresentado.
Esse arrazoado é um rol de sugestões ao tema da alteração do Marco
Legal da Arquivologia e das ações dos Arquivos Públicos no Brasil.
Além da ANPUH, as recomendações foram assinadas pelas seguintes
instituições:
§ ABA – Associação Brasileira de Antropologia
§ ABHO – Associação Brasileira de História Oral
§ ANHT – Associação Nacional de História do Trabalho
§ ANPOCS – Associação Nacional de Pós-graduação e
Pesquisa em Ciências Sociais
§ INCT PROPRIETAS – História Social das Propriedades e
Direitos de Acesso
§ SBHC – Sociedade Brasileira de História das Ciências
§ SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
§ SEO – Sociedade Brasileira de Estudos Oitocentistas
revoltosos do Levante do Forte de Copacabana, como os tenentistas Cordeiro de Faria e Juarez Távora], 1930, 1935, 1942 [após o governo Vargas ter rompido relações com a Alemanha e a Itália, são instalados “campos de concentração” para “estrangeiros perigosos”] e no pós-1964.
Nas malhas da burocracia do Estado brasileiro, a Hospedaria de Imigrantes foi desativada em meados da década de 1960. O presídio, não, permitindo as duplas lembranças de Reinaldo Guarany.
Neste artigo, que é o capítulo 5 do referido livro, apresento análises do projeto “Testemunhos do Isolamento”, instituído pelo Arquivo Geral da Cidade doRio de Janeiro (AGCRJ) na pós-decretação do estado pandêmico e no estabelecimento do
home office pela Prefeitura do Rio, em 16 de março de 2020, com o intuito de compreender as possibilidades de elaborar depoimentos escritos e, assim, propor uma elaboração em tempo real dos vários momentos vividos, em suas subjetividades e sensibilidades, e, também, pensar este material como uma possível coleção.
.
nem heróis: militantes judeus de esquerda mortos sob tortura no Brasil (1969-1975)”, que compõe o livro, por mim organizado, Perfis Cruzados: trajetórias e militância política no Brasil (editora Imago, 2002). Perfis Cruzados é um volume sobre “Memória e militância”, composto de 11 ensaios na perspectiva de biografias e autobiografias. A temática dos judeus militantes de esquerda e suas participações nas organizações armadas do pós-1964 são um desdobramento do meu doutorado e compõe as temáticas dos meus estudos atuais.
A pesquisa exposta busca arrolar as intrincadas relações e práticas de lavagem de dinheiro/
branqueamento de capital via comércio ilícito de obras de arte e documentos históricos
nas primeiras décadas do século XXI. Atende a uma demanda contemporânea por uma
História do Tempo Presente que se funda às perspectivas de uma História do Imediato,
em que, certamente, os múltiplos veículos da imprensa são mais que fontes dos debates
e mazelas que envolvem essa dupla ilegalidade – lavagem de dinheiro/branqueamento de
capital e comércio ilícito de obras de Arte.
Palavras-chave: Salvaguarda de acervos. Lavagem de dinheiro. Furto de bens históricos.
Abstract
The present work aims to list the intricate networks and practices of money laundering
by means of illegal trading in artworks and historical documents in the first decades of
the 21th century. It answers to a contemporary demand for a History of the Present Time
which is fused with the perspectives of a History of the Imediate – in which the vehicles
of the press are certainly more than sources for debates and problems regarding the
double illegality of money laundering and trading illegaly in stolen artworks.
após a Audiência Pública de 27/8/2021, segue o texto apresentado.
Esse arrazoado é um rol de sugestões ao tema da alteração do Marco
Legal da Arquivologia e das ações dos Arquivos Públicos no Brasil.
Além da ANPUH, as recomendações foram assinadas pelas seguintes
instituições:
§ ABA – Associação Brasileira de Antropologia
§ ABHO – Associação Brasileira de História Oral
§ ANHT – Associação Nacional de História do Trabalho
§ ANPOCS – Associação Nacional de Pós-graduação e
Pesquisa em Ciências Sociais
§ INCT PROPRIETAS – História Social das Propriedades e
Direitos de Acesso
§ SBHC – Sociedade Brasileira de História das Ciências
§ SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
§ SEO – Sociedade Brasileira de Estudos Oitocentistas
revoltosos do Levante do Forte de Copacabana, como os tenentistas Cordeiro de Faria e Juarez Távora], 1930, 1935, 1942 [após o governo Vargas ter rompido relações com a Alemanha e a Itália, são instalados “campos de concentração” para “estrangeiros perigosos”] e no pós-1964.
Nas malhas da burocracia do Estado brasileiro, a Hospedaria de Imigrantes foi desativada em meados da década de 1960. O presídio, não, permitindo as duplas lembranças de Reinaldo Guarany.
data que o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro
(AGCRJ) acalentava: associar-se ao Departamento
de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.
Para sacramentar a parceria, utilizamos
como motivação as comemorações dos 450 anos
da cidade. Assim, no decorrer de 2014, somando-se
aos eventos festivos planejados para a ocasião, as
duas instituições iniciaram uma aproximação que
resultou em projetos concretos.