Books by Niccolò Giacchetta

Cadernos da Pandemia, 2020
Este volume 6 da publicação do IS-UP ‘Cadernos da Pandemia’ tem
como tema “Crianças na cidade em ... more Este volume 6 da publicação do IS-UP ‘Cadernos da Pandemia’ tem
como tema “Crianças na cidade em tempos de Covid-19: Reflexões a
partir da investigação em espaços públicos no Porto e em Lisboa”. Reúnem-se aqui um conjunto de análises e ‘reflexões’ a partir do trabalho de campo realizado pelos investigadores do Projeto CRiCity “As crianças e o seu direito à cidade: Combater a desigualdade urbana através do desenho participativo de cidades amigas das crianças” (Referência PTDC/SOC-SOC/30415/2017).
Os textos incidem sobre diferentes aspetos da relação das crianças com
a cidade, que vão desde o modo como a etnia, a identidade racial e a
classe social pautam o uso do espaço e a sociabilidade nos parques urbanos analisados, antes e após a emergência da pandemia, a uma discussão de questões mais concetuais como o direito das crianças à cidade na sua relação com a resiliência urbana em tempos de pandemia, ou ainda a uma descrição e análise dos desafios que a pandemia e o confinamento trouxeram à própria investigação. Apesar desta diversidade de temas, os autores partilham entre si a abordagem etnográfica, o foco nas crianças como sujeitos sociais e políticos e produtores de conhecimento e um desejo de pensar a cidade e a pandemia com as crianças. Pensamos que este volume dos ‘Cadernos da Pandemia do ISUP’ pode interessar não apenas aos investigadores nesta área, mas a todos os que são pais, cuidadores, ou trabalham com crianças neste contexto de pandemia.
Papers by Niccolò Giacchetta

Praxis Educacional, 2020
Resumo: Os jardins e os parques urbanos são espaços públicos construídos socialmente pela ação hu... more Resumo: Os jardins e os parques urbanos são espaços públicos construídos socialmente pela ação humana, nas suas múltiplas dimensões e na diversidade dos grupos sociais, culturais e geracionais que os frequentam. No entanto, o espaço urbano não tem sido compatível com a inclusão social plena de todas as crianças. Estes espaços são geralmente concebidos sem a sua participação, com base numa série de assunções e imaginários culturais e sociotécnicos sobre a infância e as crianças. Estas assunções, ao serem efetivadas no espaço público, contribuem para a estandardização e normalização das crianças nesses espaços, com implicações nos modos de administração simbólica da infância contemporânea, nomeadamente pela restrição da sua agência e práticas socioespaciais. Este artigo analisa o(s) modo(s) como crianças e adultos percebem e experienciam dois espaços públicos diferenciados da cidade de Lisboa (Portugal): o Jardim Vasco da Gama, em Belém e o Parque urbano da Quinta das Conchas, na Alta de Lisboa. Partindo de uma análise etnográfica assente na observação participante e em entrevistas qualitativas a frequentadores destes espaços e recorrendo a perspectivas da Sociologia Urbana e da Sociologia da Infância, pretende-se dar visibilidade às crianças como produtoras de conhecimento diferenciados dos adultos. Estes estudos de caso possibilitam discutir a situação da infância na cidade como revelador social, com especial incidência nos jardins/parques urbanos, enquanto espaços sociais estruturados, onde as crianças são particularmente tornadas visíveis nas interdições formais e simbólicas feitas às mesmas, mas também no modo como se apropriam do espaço público e efetivam o seu direito à cidade. Palavras-chave: Cidade. Infância. Jardins/Parques urbanos. Abstract: Urban gardens and parks are public spaces socially constructed by human action, in their multiple dimensions and in the diversity of the social, cultural and generational groups attending them. However, urban space planning and management have not been fully compatible with the social
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Books by Niccolò Giacchetta
como tema “Crianças na cidade em tempos de Covid-19: Reflexões a
partir da investigação em espaços públicos no Porto e em Lisboa”. Reúnem-se aqui um conjunto de análises e ‘reflexões’ a partir do trabalho de campo realizado pelos investigadores do Projeto CRiCity “As crianças e o seu direito à cidade: Combater a desigualdade urbana através do desenho participativo de cidades amigas das crianças” (Referência PTDC/SOC-SOC/30415/2017).
Os textos incidem sobre diferentes aspetos da relação das crianças com
a cidade, que vão desde o modo como a etnia, a identidade racial e a
classe social pautam o uso do espaço e a sociabilidade nos parques urbanos analisados, antes e após a emergência da pandemia, a uma discussão de questões mais concetuais como o direito das crianças à cidade na sua relação com a resiliência urbana em tempos de pandemia, ou ainda a uma descrição e análise dos desafios que a pandemia e o confinamento trouxeram à própria investigação. Apesar desta diversidade de temas, os autores partilham entre si a abordagem etnográfica, o foco nas crianças como sujeitos sociais e políticos e produtores de conhecimento e um desejo de pensar a cidade e a pandemia com as crianças. Pensamos que este volume dos ‘Cadernos da Pandemia do ISUP’ pode interessar não apenas aos investigadores nesta área, mas a todos os que são pais, cuidadores, ou trabalham com crianças neste contexto de pandemia.
Papers by Niccolò Giacchetta
como tema “Crianças na cidade em tempos de Covid-19: Reflexões a
partir da investigação em espaços públicos no Porto e em Lisboa”. Reúnem-se aqui um conjunto de análises e ‘reflexões’ a partir do trabalho de campo realizado pelos investigadores do Projeto CRiCity “As crianças e o seu direito à cidade: Combater a desigualdade urbana através do desenho participativo de cidades amigas das crianças” (Referência PTDC/SOC-SOC/30415/2017).
Os textos incidem sobre diferentes aspetos da relação das crianças com
a cidade, que vão desde o modo como a etnia, a identidade racial e a
classe social pautam o uso do espaço e a sociabilidade nos parques urbanos analisados, antes e após a emergência da pandemia, a uma discussão de questões mais concetuais como o direito das crianças à cidade na sua relação com a resiliência urbana em tempos de pandemia, ou ainda a uma descrição e análise dos desafios que a pandemia e o confinamento trouxeram à própria investigação. Apesar desta diversidade de temas, os autores partilham entre si a abordagem etnográfica, o foco nas crianças como sujeitos sociais e políticos e produtores de conhecimento e um desejo de pensar a cidade e a pandemia com as crianças. Pensamos que este volume dos ‘Cadernos da Pandemia do ISUP’ pode interessar não apenas aos investigadores nesta área, mas a todos os que são pais, cuidadores, ou trabalham com crianças neste contexto de pandemia.