Books by Ana Paula Menezes Andrade
No presente estudo objetivamos refletir sobre a narrativa como metodologia de pesquisa de cunho q... more No presente estudo objetivamos refletir sobre a narrativa como metodologia de pesquisa de cunho qualitativo. O nosso interesse em relação à pesquisa narrativa é em função da necessidade de assumirmos um posicionamento em relação a futuras pesquisas. O caminho adotado para substantivar a presente reflexão foram textos de Paiva (2008), Sousa & Cabral (2015) que discutem o conceito de narrativa; Simas (2018), Pereira (2018) e Santos (2018) que desenvolveram suas respectivas teses tendo como encaminhamento metodológico a pesquisa narrativa. Também nos apoiamos nas ideias de Santos Filho & Gamboa (2013), Chizzotti (2003) que nos presenteiam com importantes contribuições sobre pesquisa quantitativa e qualitativa e Bauer & Jovchelovitch (2012) no esclarecimento sobre a entrevista narrativa. Concluindo compreendemos que, quando da necessidade de planejar cuidadosamente a entrada no cotidiano do sujeito pesquisado (participante da pesquisa), a entrevista narrativa seja a metodologia mais adequada para a coleta de dados.
do CAp-UERJ e professora aposentada da rede Municipal do Rio de Janeiro.Nos honra ao conceder uma... more do CAp-UERJ e professora aposentada da rede Municipal do Rio de Janeiro.Nos honra ao conceder uma bela e potente entrevista para o Dossiê Alfabetização e seus desafios. Sua alegria, compromisso, investigação e dedicação à alfabetização de crianças das classes populares nos inspira. Ao longo da entrevista a professora ressalta e sustenta a importância de investirmos na formação dos coletivos docentes, dentro e fora da escola. Sua experiência docente na alfabetização de crianças e na formação inicial e continuada de alfabetizadoras e alfabetizadores é reveladora de um conjunto de ensinamentos para o campo da alfabetização. Para Stella Maris (2019) "A alfabetização é um direito indiscutível, assim como a educação." Margarida-Nós gostaríamos que você falasse um pouco da sua experiência, Stella, com a alfabetização, desse compromisso teu, dessa tua história... Stella-Do meu amor? (risos) Margarida-Do seu amor, porque compromisso é isso para Paulo Freire, é isso: é esse amor brigão, esse amor ferrenho, essa amorosidade, né!? Ana Paula-Seria possível começar contando, professora, como é que foi pra você se tornar uma professora alfabetizadora? Porque quando a gente chega na sala de aula, a gente não chega alfabetizadora. Esse rumo vai se tomando na nossa experiência. Então, fale um pouco a respeito disso, por favor? Stella-Direto do túnel do tempo ... (risos). Já são 41 anos, dia 8 de março, amanhã! Margarida-Que linda data, Stella!
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