
Pedro Paulo Pereira
Pedro Paulo Gomes Pereira
Full Professor of Anthropology - Departament of Preventive Medicine and Graduate Program on Collective Health - UNIFESP (Federal Univ of São Paulo, Brazil) and researcher of the CNPq (National Council for Scientific and Technological Development). Professor of the Postgraduate Program in Public Health at the Federal University of São Paulo. Coordinator of Quereres - Research Center on Differences, Human Rights and Health. Master's degree in Anthropology from the University of Brasília (1996), PhD in Anthropology from the University of Brasília (2001) and Post-doctorate at the University of Barcelona (2001-2002). Postdoc visiting researcher at the University of Barcelona. Scholarship from Fundación Carolina to carry out research in Spain, Universidad Rovira y Virgili. Anthropology and Human Rights Award, from the Brazilian Anthropology Association (2002).
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0298-2138
CV: http://lattes.cnpq.br/1474930426841995
Areas of practice: body, health, disease, AIDS, anthropology of biomedicine and technologies.
Address: http://works.bepress.com/pedropaulopereira/
Full Professor of Anthropology - Departament of Preventive Medicine and Graduate Program on Collective Health - UNIFESP (Federal Univ of São Paulo, Brazil) and researcher of the CNPq (National Council for Scientific and Technological Development). Professor of the Postgraduate Program in Public Health at the Federal University of São Paulo. Coordinator of Quereres - Research Center on Differences, Human Rights and Health. Master's degree in Anthropology from the University of Brasília (1996), PhD in Anthropology from the University of Brasília (2001) and Post-doctorate at the University of Barcelona (2001-2002). Postdoc visiting researcher at the University of Barcelona. Scholarship from Fundación Carolina to carry out research in Spain, Universidad Rovira y Virgili. Anthropology and Human Rights Award, from the Brazilian Anthropology Association (2002).
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0298-2138
CV: http://lattes.cnpq.br/1474930426841995
Areas of practice: body, health, disease, AIDS, anthropology of biomedicine and technologies.
Address: http://works.bepress.com/pedropaulopereira/
less
Related Authors
Andrea Peto
Central European University
Jesús Octavio Elizondo
Universidad Autónoma Metropolitana-Cuajimalpa
Armando Marques-Guedes
UNL - New University of Lisbon
Enrico Cirelli
Università di Bologna
Didier COSTE
Université Bordeaux-Montaigne
Sandeep Bakshi
Université Paris Cité
Rob S E A N Wilson
University of California, Santa Cruz
Abdulkader Tayob
University of Cape Town
Stephen Whittle
Manchester Metropolitan University
Andrzej Wojciech W Nowak
Adam Mickiewicz University in Poznań
InterestsView All (24)
Uploads
Videos by Pedro Paulo Pereira
Direção Neto Avelar - Roteiro Pedro Paulo Gomes Pereira - 2020 - Brasil, 08’46’’, Livre
Montanhas, Rios e Pessoas busca refletir sobre as catástrofes de Brumadinho e de Mariana, mostrando
como seres, pessoas, rios e montanhas se tornam mercadorias. O processo produz um quadro de condição
limite que ameaça a vida na Terra.
Original articles by Pedro Paulo Pereira
intervenções na Cracolândia paulistana, acompanhando as
políticas públicas, desde o surgimento da cena aberta de
consumo de crack como um problema, em 1995 até meados
de 2020. Metodologia: a pesquisa bibliográfica permitiu
registrar as intervenções nesses 25 anos de comércio e
de consumo de crack na região. Resultados: a pesquisa
mostrou como as políticas atuam, simultaneamente, para
oferecer cuidado e para reprimir os usuários de crack.
Conclusão: pode-se dividir os primeiros 25 anos de
existência da Cracolândia em dois grandes períodos, no que
diz respeito às intervenções do poder público: o primeiro,
de 1995 a 2012, marcado por operações violentas; e o
segundo, de 2013 a 2020, caracterizado por programas,
embora a violência tenha persistido como marca de uma
prolongada necropolítica na região.
might risk sounding trivial if we were to forget that when transformation occurs there is always
something that lingers and returns. Looking back on our experience with Aids, we might
paraphrase Karl Marx1
, who claimed that facts of great importance in history occur twice, the
first time as tragedy, the second as farce. While in the past we experienced the tragedy of the Aids
epidemic and the way it led to the stigmatization of certain groups of the population, currently we
are facing the emergence of a new health crisis caused by a virus popularly known as monkeypox;
although it does not come from monkeys (they are only hosts for the virus).
campo da Saúde Coletiva e os desafios de atuar em uma área interdisciplinar. Inicialmente, apresentamos
algumas particularidades das CSHS, dialogando com tensões internas. Em seguida, as metodologias
qualitativas e seus usos nas pesquisas em Saúde Coletiva são problematizadas, mantendo um diálogo
com as demais áreas. Por fim, apresentamos uma reflexão sobre as perspectivas futuras das CSHS e
possíveis caminhos teórico-metodológicos que aprofundariam a transversalidade da área. Repensar as
relações entre as áreas provoca uma reflexão sobre uma possível e oportuna reconfiguração da própria
Saúde Coletiva. Os desafios nos colocam a necessidade de repensar a noção de CSHS; e de indagar sobre
a linguagem que estamos construindo e sobre o que podemos fazer.
Direção Neto Avelar - Roteiro Pedro Paulo Gomes Pereira - 2020 - Brasil, 08’46’’, Livre
Montanhas, Rios e Pessoas busca refletir sobre as catástrofes de Brumadinho e de Mariana, mostrando
como seres, pessoas, rios e montanhas se tornam mercadorias. O processo produz um quadro de condição
limite que ameaça a vida na Terra.
intervenções na Cracolândia paulistana, acompanhando as
políticas públicas, desde o surgimento da cena aberta de
consumo de crack como um problema, em 1995 até meados
de 2020. Metodologia: a pesquisa bibliográfica permitiu
registrar as intervenções nesses 25 anos de comércio e
de consumo de crack na região. Resultados: a pesquisa
mostrou como as políticas atuam, simultaneamente, para
oferecer cuidado e para reprimir os usuários de crack.
Conclusão: pode-se dividir os primeiros 25 anos de
existência da Cracolândia em dois grandes períodos, no que
diz respeito às intervenções do poder público: o primeiro,
de 1995 a 2012, marcado por operações violentas; e o
segundo, de 2013 a 2020, caracterizado por programas,
embora a violência tenha persistido como marca de uma
prolongada necropolítica na região.
might risk sounding trivial if we were to forget that when transformation occurs there is always
something that lingers and returns. Looking back on our experience with Aids, we might
paraphrase Karl Marx1
, who claimed that facts of great importance in history occur twice, the
first time as tragedy, the second as farce. While in the past we experienced the tragedy of the Aids
epidemic and the way it led to the stigmatization of certain groups of the population, currently we
are facing the emergence of a new health crisis caused by a virus popularly known as monkeypox;
although it does not come from monkeys (they are only hosts for the virus).
campo da Saúde Coletiva e os desafios de atuar em uma área interdisciplinar. Inicialmente, apresentamos
algumas particularidades das CSHS, dialogando com tensões internas. Em seguida, as metodologias
qualitativas e seus usos nas pesquisas em Saúde Coletiva são problematizadas, mantendo um diálogo
com as demais áreas. Por fim, apresentamos uma reflexão sobre as perspectivas futuras das CSHS e
possíveis caminhos teórico-metodológicos que aprofundariam a transversalidade da área. Repensar as
relações entre as áreas provoca uma reflexão sobre uma possível e oportuna reconfiguração da própria
Saúde Coletiva. Os desafios nos colocam a necessidade de repensar a noção de CSHS; e de indagar sobre
a linguagem que estamos construindo e sobre o que podemos fazer.
De início, as imagens apresentam uma reflexão sobre os casos de Brumadinho e de Mariana – sobre as catástrofes proporcionadas pela mineração desenfreada. Como mostram Davi Kopenawa e Ailton Krenak – personagens centrais que têm criticado o esfacelamento da Terra e mostrado que existem outras formas de viver e de perceber os seres humanos e não humanos –, são os brancos que, em busca de um suposto “progresso”, degradam o mundo em que vivemos sem respeito aos povos, aos seres e aos diversos modos de vida que aqui estão. Brumadinho e Mariana são, assim, alegorias desse esfacelamento. Alegorias que nos contam como seres, pessoas, rios e montanhas se tornam mercadorias. Dessa máquina de moer vida, surgem seres precários, vidas descartáveis, em todas as partes do mundo. Como alegorias, as imagens nos contam, então, mais do que as dramáticas histórias de Brumadinho e de Mariana. Há mesmo um prenunciar da possibilidade de que possam acontecer outras catástrofes: como a vida é mercadoria, a morte se anuncia como figura central dessa narrativa do fim do mundo, de queda do céu.
O vídeo é, portanto, uma pequena reflexão, ancorada na aspiração de que sonhando juntos possamos mudar esse quadro de condição limite que ameaça a vida na Terra e, quem sabe, adiar o fim do mundo.
Sonhar talvez seja uma utopia, principalmente nesses dias de entrada avassaladora de venenos em nossa alimentação e nos rios, de incêndios provocados na Amazônia, de morros desmoronando, de desmatamentos sem controle, de enchentes que paralisam cidades e matam pessoas, de assassinatos de indígenas, de tentativas de autorizar a mineração em terras indígenas, de desrespeito aos Direitos Humanos, de elogia à tortura e a torturadores, de tratamentos aviltantes a repórteres e à impressa.
Contudo, acreditamos, devemos persistir com nossos sonhos.
Ailton Krenak (Ideias para adiar o fim do mundo, Companhia das Letras, 2019, p. 27) fala dos que querem nos fazer desistir de nossos sonhos. Mas, ele também nos ensina: “E minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim”.
Tentamos contar mais uma história. Compartilhamos algo de nossos sonhos.
A small poetic and sociological analysis of conflicts and catastrophes in history.
Pereira, Pedro Paulo Gomes. Queer in the tropics: Gender and Sexuality in the Global South. Editora Springer Netherlands, 2019.
Pereira, Pedro Paulo Gomes. Queer in the tropics: Gender and Sexuality in the Global South. Editora Springer Netherlands, 2019.
POÉTICAS DE ABERTURA. Pedro Paulo Gomes Pereira. São
Paulo: Annablume Editora; 2023. 162 p. ISBN:
9786598062163.