Papers by Alcides João Ramos

Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do ... more Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do RACIONALISMO CRISTÃO, dentro da sua natural simplicidade, é bem profunda e deve ser vista como o alicerce basilar de conhecimentos, cujo vigamento é forçoso erguer pelo esforço de cada um. Nos seus princípios fundamentais estão consubstanciadas uma concepção nova do Universo e da vida e uma conduta sã para os seres que a queiram seguir. Tal conduta, mercê dos conhecimentos que propicia, impele a criatura para o conhecimento de si própria, como Força e Matéria, mostrando que em toda manifestação de vida há um despertar de inteligência que, como em nós próprios, faz parte da vida total. Aprendemos, assim, a saber que somos pequenos fachos de luz, ainda muito embotados, de um imenso clarão que impulsiona o Cosmos-que é Vida Inteligente Universal. Força e Matéria são, no sentido doutrinário, a síntese do Universo. Força é vida, é inteligência, é o princípio que tudo cria e anima. Só poderemos entender a vida, no que ela possui de universal, de grandioso e profundo, conhecendo-nos a nós próprios, portanto, entendendo-nos como inteligência, e só é possível compreendermos o que somos como Matéria, devassando, com o auxílio da Física, esse microscópico sistema planetário, como assim pode ser considerado o átomo. Com o seu estudo moderno, fragmentando-o em elétrons, mostrou-nos o homem de ciência que a Matéria, outrora julgada inerte, é um grande reservatório de energias, as quais, no dia em que puderem ser utilizadas, mudarão o aspecto da face da Terra. São esses pacientes trabalhos, desenvolvidos por pesquisadores do saber, que nos permitem afirmar que "da estrela mais distante ao barro que pisamos, somos todos feitos do mesmo material". Essas duas palavras-Força e Matéria, que sintetizam o homem e o Universorepresentam, para as futuras gerações, um programa de estudos e realizações que continuará sempre, sem jamais parar. * * * O RACIONALISMO CRISTÃO faz um apelo eloqüente e constante ao estudo e ao raciocínio, no sentido de que todos compreendam a necessidade imperiosa de se entregar a perseverante esforço, para se tornarem cada vez melhores. O conhecimento da vida real, que é um processo contínuo de estudo, jamais será compreendido por aqueles que se limitam a repetir, sem raciocinar, conceitos ligados a dogmatismos religiosos ou concepções obsoletas. Texto da segunda orelha: Por tudo isso, a divulgação dos princípios racionalistas cristãos é, nos tempos que correm, medida imperiosa e de grande alcance. Luiz de Mattos codificou o RACIONALISMO CRISTÃO depois de sentir bem o estado deplorável a que chegara o caráter humano, e assim o fez, sem poupar esforços, certo de poder oferecer ao mundo o grande e único recurso para dirimir os graves males morais que o estavam, e ainda estão, assolando. A sua vida de homem honrado, digno, empreendedor, prudente, perseverante e destemido foi um exemplo de ação vivificante, que perdurará como incentivo de forte percussão na consciência vigilante das gerações presentes e vindouras.

Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do ... more Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do RACIONALISMO CRISTÃO, dentro da sua natural simplicidade, é bem profunda e deve ser vista como o alicerce basilar de conhecimentos, cujo vigamento é forçoso erguer pelo esforço de cada um. Nos seus princípios fundamentais estão consubstanciadas uma concepção nova do Universo e da vida e uma conduta sã para os seres que a queiram seguir. Tal conduta, mercê dos conhecimentos que propicia, impele a criatura para o conhecimento de si própria, como Força e Matéria, mostrando que em toda manifestação de vida há um despertar de inteligência que, como em nós próprios, faz parte da vida total. Aprendemos, assim, a saber que somos pequenos fachos de luz, ainda muito embotados, de um imenso clarão que impulsiona o Cosmos-que é Vida Inteligente Universal. Força e Matéria são, no sentido doutrinário, a síntese do Universo. Força é vida, é inteligência, é o princípio que tudo cria e anima. Só poderemos entender a vida, no que ela possui de universal, de grandioso e profundo, conhecendo-nos a nós próprios, portanto, entendendo-nos como inteligência, e só é possível compreendermos o que somos como Matéria, devassando, com o auxílio da Física, esse microscópico sistema planetário, como assim pode ser considerado o átomo. Com o seu estudo moderno, fragmentando-o em elétrons, mostrou-nos o homem de ciência que a Matéria, outrora julgada inerte, é um grande reservatório de energias, as quais, no dia em que puderem ser utilizadas, mudarão o aspecto da face da Terra. São esses pacientes trabalhos, desenvolvidos por pesquisadores do saber, que nos permitem afirmar que "da estrela mais distante ao barro que pisamos, somos todos feitos do mesmo material". Essas duas palavras-Força e Matéria, que sintetizam o homem e o Universorepresentam, para as futuras gerações, um programa de estudos e realizações que continuará sempre, sem jamais parar. * * * O RACIONALISMO CRISTÃO faz um apelo eloqüente e constante ao estudo e ao raciocínio, no sentido de que todos compreendam a necessidade imperiosa de se entregar a perseverante esforço, para se tornarem cada vez melhores. O conhecimento da vida real, que é um processo contínuo de estudo, jamais será compreendido por aqueles que se limitam a repetir, sem raciocinar, conceitos ligados a dogmatismos religiosos ou concepções obsoletas. Texto da segunda orelha: Por tudo isso, a divulgação dos princípios racionalistas cristãos é, nos tempos que correm, medida imperiosa e de grande alcance. Luiz de Mattos codificou o RACIONALISMO CRISTÃO depois de sentir bem o estado deplorável a que chegara o caráter humano, e assim o fez, sem poupar esforços, certo de poder oferecer ao mundo o grande e único recurso para dirimir os graves males morais que o estavam, e ainda estão, assolando. A sua vida de homem honrado, digno, empreendedor, prudente, perseverante e destemido foi um exemplo de ação vivificante, que perdurará como incentivo de forte percussão na consciência vigilante das gerações presentes e vindouras.

Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do ... more Compõem a capa desta obra as seguintes apresentações: Texto da primeira orelha: A obra básica do RACIONALISMO CRISTÃO, dentro da sua natural simplicidade, é bem profunda e deve ser vista como o alicerce basilar de conhecimentos, cujo vigamento é forçoso erguer pelo esforço de cada um. Nos seus princípios fundamentais estão consubstanciadas uma concepção nova do Universo e da vida e uma conduta sã para os seres que a queiram seguir. Tal conduta, mercê dos conhecimentos que propicia, impele a criatura para o conhecimento de si própria, como Força e Matéria, mostrando que em toda manifestação de vida há um despertar de inteligência que, como em nós próprios, faz parte da vida total. Aprendemos, assim, a saber que somos pequenos fachos de luz, ainda muito embotados, de um imenso clarão que impulsiona o Cosmos-que é Vida Inteligente Universal. Força e Matéria são, no sentido doutrinário, a síntese do Universo. Força é vida, é inteligência, é o princípio que tudo cria e anima. Só poderemos entender a vida, no que ela possui de universal, de grandioso e profundo, conhecendo-nos a nós próprios, portanto, entendendo-nos como inteligência, e só é possível compreendermos o que somos como Matéria, devassando, com o auxílio da Física, esse microscópico sistema planetário, como assim pode ser considerado o átomo. Com o seu estudo moderno, fragmentando-o em elétrons, mostrou-nos o homem de ciência que a Matéria, outrora julgada inerte, é um grande reservatório de energias, as quais, no dia em que puderem ser utilizadas, mudarão o aspecto da face da Terra. São esses pacientes trabalhos, desenvolvidos por pesquisadores do saber, que nos permitem afirmar que "da estrela mais distante ao barro que pisamos, somos todos feitos do mesmo material". Essas duas palavras-Força e Matéria, que sintetizam o homem e o Universorepresentam, para as futuras gerações, um programa de estudos e realizações que continuará sempre, sem jamais parar. * * * O RACIONALISMO CRISTÃO faz um apelo eloqüente e constante ao estudo e ao raciocínio, no sentido de que todos compreendam a necessidade imperiosa de se entregar a perseverante esforço, para se tornarem cada vez melhores. O conhecimento da vida real, que é um processo contínuo de estudo, jamais será compreendido por aqueles que se limitam a repetir, sem raciocinar, conceitos ligados a dogmatismos religiosos ou concepções obsoletas. Texto da segunda orelha: Por tudo isso, a divulgação dos princípios racionalistas cristãos é, nos tempos que correm, medida imperiosa e de grande alcance. Luiz de Mattos codificou o RACIONALISMO CRISTÃO depois de sentir bem o estado deplorável a que chegara o caráter humano, e assim o fez, sem poupar esforços, certo de poder oferecer ao mundo o grande e único recurso para dirimir os graves males morais que o estavam, e ainda estão, assolando. A sua vida de homem honrado, digno, empreendedor, prudente, perseverante e destemido foi um exemplo de ação vivificante, que perdurará como incentivo de forte percussão na consciência vigilante das gerações presentes e vindouras.
Espiritualismo: Filosofia isBn 85-89130-12-6 cdd-133.9 cdU-141.35 a diretoria de ação doutrinária... more Espiritualismo: Filosofia isBn 85-89130-12-6 cdd-133.9 cdU-141.35 a diretoria de ação doutrinária da casa-chefe do racionalismo cristão coordenou os trabalhos de revisão desta edição. os endereços das casas racionalistas cristãs podem ser obtidos pelo telefone 0xx212117-2100 (ligações do Brasil) e 55212117-2100 (ligações de outros países), e no site do racionalismo cristão na internet. Endereço para correspondência: casa-chefe do racionalismo cristão rua Jorge rudge, 119-Vila isabel rio de Janeiro-rJ-Brasil cEP 20550-220

Vários dos capítulos enfeixados neste volume são daquela época e foram escritos quase "sobre a pe... more Vários dos capítulos enfeixados neste volume são daquela época e foram escritos quase "sobre a perna" no "bruaá" da redação, sob as exigências do jornal. Exigências de assuntos e de feitores, de não perder a oportunidade de esclarecer seu semelhante com a clareza, a boa vontade e o desejo de ser útil que havia em Luiz de Mattos. E, coisa singular: a linguagem dele é sóbria, apesar de descer a minúcias interessantes; persuasiva, sem desesperanças; pitoresca, rica e, quase diríamos, saudosa, ao evocar paisagens e fatos de seu velho Portugal; entusiástica e amiga, ao referir-se às nossas coisas ou ao nosso Brasil querido. Preferimo-los, em meio a milhares doutros capítulos, justamente por libertos daquele ardor combativo que marca a maioria de seus escritos e o tornou tão popular em seu tempo. É uma prova de como sua pena maravilhosa se comprazia em descrever aspectos e coisas numa linguagem pouco conhecida de seus numerosos admiradores, mas por eles, estamos certos, muitíssimo apreciada. Assim reunidos, esses artigos de assuntos tão díspares, dogmáticos, uns, descritivos e até humorísticos outros, têm a ligá-los, como um invisível traço de continuidade, aquele estilo vibrante e inconfundível do grande jornalista e doutrinador que foi Luiz de Mattos. Junho, 1946 OTHON EWALDO Como é sentida a Inteligência Universal Luiz de Mattos não foi somente o doutrinador do Racionalismo Cristão, ou o polemista ardoroso e destemido, tão discutido na sua época. Inteligência viva, servida por uma cultura geral, legou-nos também páginas de lídima literatura, muitas delas esparsas na coleção de A Razão e outras já enfeixadas em obras póstumas. A que vamos ler, é uma admirável descrição de cenas campesinas, impregnada de beleza agreste, a que a riqueza do vocabulário e o cunho realista emprestam singular colorido. Já em tempo nos coube a grata tarefa de dizer, pela imprensa, que a Inteligência Universal está em toda parte: 1) Porque é a força organizadora e incitadora de tudo quanto existe neste planeta e no Universo; 2) Porque é a fonte do bem, e, assim, da moral e de todas as virtudes humanas; 3) Porque o seu todo anima, movimenta e desenvolve os seres e as coisas; 4) Porque é a obreira, a artífice deste e dos demais planetas, e a força ou vida de todos os mundos; 5) Porque é Vida Universal; 6) Porque é incorpórea, e em todas as manifestações da vida ela se faz sentir; 7) Porque é a Força Universal, e tudo o que tem vida encerra uma sua partícula, embora diminuta. E porque assim é, e está em toda parte, a Inteligência Universal é sentida e compreendida bem claramente nas várias manifestações dos reinos da natureza, conforme a categoria de cada ser, o estado da sua matéria e o desenvolvimento dessas suas partículas na Terra. Em virtude desse racional princípio, é a Inteligência Universal sentida: No conjunto harmônico dos reinos da natureza, na formação e desenvolvimento de cada exemplar desses reinos e muito especialmente na incomparável grandeza da floresta brasileira, desde o coqueiro jiçara, vulgarmente denominado palmito, esguio e belo, e o imponente jequitibá, rei dessa floresta, à peroba, ao cedro, a todas as grandes árvores que se procuram desenvolver, crescer, subir, como a querer encravar-se na abóbada azulada do planeta, a procura de luz puríssima, que é abundante, forte e bela neste Brasil querido. É também sentida a sua suprema Força, no desencadear de fortes ventanias do quadrante sul e sudoeste, no desabar de tremenda tempestade de trovões e raios, coriscando no espaço e curveteando, ziguezagueando por entre mil lianas, folhas e troncos dos exemplares dessa floresta, especialmente na que cobre a Serra de Paranapiacaba e que, na sua encosta e vargedos, por oitenta léguas de extensão a seis, doze, dezoito e mais quilômetros de largura, de Angra dos Reis em diante, se ostenta como a mais imponente de todas, e depois, no cair tremendo de torrencial chuva, tocada por suestadas fortes, tudo arrasando e arrancando, pela base, na sua passagem. É ainda sentida dentro dessa imponente floresta verde-negra, no bramir das cachoeiras que, despenhando-se de setecentos e mais metros de altura, vão, no seu transbordamento volumoso, e rápida queda, trazendo árvores e penedos colossais até à várzea, formando caudaloso rio, sobre cujas revoltas águas, em ondulações encachoeiradas, se vêem passar inúmeros troncos de árvores seculares e animais imprevidentes, colhidos nos seus esconderijos e arrastados para essas correntes impetuosas, que se desenvolveram no planalto, cresceram, avolumaram-se e formaram força colossal na descida, até alcançar o lagamar e desaguar no oceano, ponto final de todos os rios. Após essa tremenda tempestade de vento, com trovões, raios, coriscos e chuvas torrenciais, é também observada e sentida a Inteligência Universal no clarear de tudo, no irradiar do Astro-Rei, o fecundador do solo, por sobre essa imensidade, a fazer rebrilhar-nas folhas das árvores, nos musgos, nos parasitas, dentre os quais se sobressai o guaraguatá, agarrado às rochas e nas belas folhas do cipó-imbé, até às verdenegras folhas aveludadas do caeté-as gotas de água que, após a tempestade, ali deixam a orvalhada da calma noite que a ela se seguiu, como se brilhantes fossem e, com eles, facetados e luminosos, ao serem irradiados pelos raios criadores e alentadores desse Astro-Rei. É ela sentida, aí, nesse meio imponente da natureza, após esse quadro belohorrível, tétrico, medonho, no raiar de uma manhã primaveril e no ciciar da brisa por entre as palmeiras altivas e em crescimento, por entre as mil lianas, troncos, folhas e flores, que aí se encontram e que, antes, foram açoitadas pela forte ventania de sudoeste, base da tempestade tremenda, mas purificadora e abastecedora dos regatos, córregos e rios, e pelo inebriante aroma das variadas orquídeas, trepadeiras e outras flores, no cantar dos pássaros, na alegria que os invade após o temporal que os fez passar noites em claro, transidos de susto, e dias horríveis, frios, pesados e cheios de fome. É ela também sentida nessa mesma floresta, assim grandiosa e bela, no veado mateiro, esbelto, vivo, pulador e corredor; na paca, toda chitada, couro sarapintado de branco; na esguia e sagaz cotia; no catete, no caetetu, ou queixada, em bandos, manadas ou varas; na capivara, alentada e medicinal; na anta ajumentada, dorso longo, pescoço curto e grosso, anca e lombo carnudos, tromba curta, mas terrivelmente dilaceradora, todas fora dos seus ninhos, das suas tocas e esconderijos, em procura das sevas, dos sítios das mais tenras e aromáticas pastagens, de melhores cocos e tubérculo que, em abundância, existem nessa grandiosa floresta. É ela sentida nas cavernas, onde o jaguar (tigre brasileiro) e a onça parda se encontram recolhidos, a amamentar a sua prole, a qual é por eles tratada com um zelo, um carinho, um amor por vezes superior ao do homem, sem educação da vontade, mesmo o das cidades, tidas por civilizadas; e mais claramente sentida é ela, quando esses filhos das selvas, denominados animais ferozes, saem, após a tempestade de chuva e vento, das suas cavernas, e vão à caça do macuco, do nhambu, do uru, da juriti descuidada, do tatu, da cotia, da paca, da capivara, do catete e caetetu, estes últimos perseguidos na cauda da manada ou vara, donde são arrebatados os exemplares que mais agradam aos perseguidores, sem o menor risco de ataque pelos que compõem a vara, os quais, seguindo sempre em frente, para o seu coqueiral ou frutal, não voltam atrás para libertar os companheiros das astutas e fortes garras de tão impiedoso inimigo. É ela sentida ali mesmo quando o estudioso botânico, o audaz vaqueano ou o corajoso caçador, na sua barraca armada à margem de um regato, ou no rancho de beira no chão, coberto com folhas da prestimosa e linda palmeira guaricanga, altas horas da noite, sem um raio de lua a clarear o recinto, embora bela na campina, ouve o rugir, o roncar aterrador, ameaçador, do jaguar, ou da onça parda, porque pressentiu nos seus domínios, no seu grande e belo mundo, o seu natural inimigo, o homem, rei dos animais, como ele próprio se inculca, acampado, tranqüilo, muito à vontade, muito senhor de si, como se estivesse em casa sua, em pleno domínio seu. Nesse roncar e rugir de fera orgulhosa do seu poder, da sua força e do seu direito; sente-se bem a manifestação de revolta e a ameaça dessa partícula da Força, antes meiga, carinhosa, verdadeiramente paternal, quando na caverna, ao lado da sua prole, dos seus filhinhos, e, assim, a manifestação, embora instintiva, da partícula inteligente, a provar ao homem como se ama e defende o seu natural direito e como se cumpre o dever, mesmo entre os seres mais terrivelmente ferozes da criação, que chegam ao ataque, à dilaceração de quem intente contra o mesmo direito e poder, contra a sua propriedade, os seus domínios, que são o corpo físico, para a sua depuração, a sua liberdade, os seus filhos e a sua floresta, que para eles é a mais bela, a mais rica, a mais grandiosa das propriedades da Terra. Em tudo o que aí fica, sente-se a Inteligência Universal, e se observa a sua força e grandeza nas diversas manifestações dos reinos da natureza, porém mais de perto ela se sente quando se trata do ser humano, sua partícula mais evoluída, como o leitor verá a seguir. Como a Inteligência Universal é ainda sentida e observada Além de ser a Inteligência Universal observada e sentida nos diversos reinos da natureza e, sobretudo, nas manifestações, embora simplesmente instintivas, de todos os animais, em plena floresta virgem, como ficou descrito no capítulo anterior, é ela também mais nítida, mais claramente observada e sentida neste planeta: Quando a criança nasce e solta o primeiro vagido, contraindo os lábios, as faces e os olhos, abrindo e movimentando as mãos e as pernas, como que protestando contra a violência da sua ligação, da sua prisão à matéria organizada, e como que querendo soltar-se dela, fugir e alar-se para o mundo de luz de onde veio,...

Conteúdo resumido O ilustre professor e cientista italiano Ernesto Bozzano estudou os fenômenos d... more Conteúdo resumido O ilustre professor e cientista italiano Ernesto Bozzano estudou os fenômenos de transporte, de objetos e pessoas, através de longos anos de experimentação. A presente obra é o resultado desse criterioso trabalho de pesquisa. Fenômenos de "Transporte" é, como os outros livros do autor, um trabalho essencialmente científico. O fenômeno de transporte é um dos mais objetivos e também dos mais extraordinários de todos os fenômenos de além-túmulo. No decorrer da obra Bozzano relata uma série de fatos, todos eles documentados, comprovados, capazes de enfrentar a crítica mais exigente, mais rigorosa. Sobre o Autor Ernesto Bozzano foi um dos mais eruditos sábios dos últimos tempos. Nascido em Savona, província de Gênova, na Itália, no ano de 1861, ele veio a desencarnar em Gênova, no dia 7 de julho de 1943. Dado o seu inusitado interesse pelo estudo do Espiritismo, em cujo afã dedicou metade de sua profícua existência de 81 anos, mereceu o cognome de "Grande Mestre da Ciência da Alma". Trabalhando catorze horas diárias, durante cinqüenta e dois anos, elaborou um estudo que se fosse enfeixado num livro de tamanho médio, resultaria num volume de 15.000 páginas. Para colimar seus estudos contou com o concurso valioso de 76 médiuns, tendo ainda deixado nove monografias inconclusas. Com apenas 16 anos de idade, Bozzano já se interessava por temas abrangendo assuntos filosóficos, psicológicos, astronômicos, ciências naturais e paleontológicas. Além disso, desde a sua juventude, sentia inusitada atração para os problemas da personalidade humana, principalmente os que conduziam às causas dos sofrimentos, a finalidade e a razão da vida humana. O seu nome alcançou notável projeção internacional, tendo sido escolhido como Presidente de Honra do V Congresso Espírita Internacional, realizado em Barcelona, Espanha, de 1° a 10 de setembro de 1934. Conforme notícia estampada no famoso jornal inglês Two Worlds, em sua edição de maio de 1939, os espíritas britânicos ofereceram-lhe belíssima medalha de ouro, tendo em uma de suas faces uma figura simbólica segurando uma coroa de louro na mão direita, com a divisa latina Aspera ad Astra, e na outra face uma legenda cuja tradução é a seguinte: "Ao Grande Mestre da Ciência da Alma, Ernesto Bozzano, que abriu novos horizontes à humanidade sofredora, seus amigos e admiradores." Bozzano foi intransigente defensor do Espiritismo, tendo tomado a incumbência de tamanha relevância após estudá-lo minuciosamente. Numa época em que o Positivismo de Augusto Comte empolgava muitas consciências, Bozzano passou a engrossar suas fileiras, demonstrando nítida inclinação por todos os ramos do saber humano e entregando-se resolutamente ao estudo das obras dos grandes filósofos de todas as épocas. Dos postulados positivistas gravitou para uma forma intransigente de materialismo, o que o levou a proclamar, mais tarde: "Fui um positivista-materialista a tal ponto convencido, que me parecia impossível pudessem existir pessoas cultas, dotadas normalmente de sentido comum, que pudessem crer na existência e sobrevivência da alma." Nos idos de 1891, recebeu do professor Ribot, diretor da Revista Filosófica, a informação sobre o lançamento da revista Anais das Ciências Psíquicas, dirigida pelo Dr. Darieux, sob a égide de Charles Richet. A sua opinião inicial sobre essa publicação foi a pior possível, dada a circunstâncias de considerar verdadeiro escândalo o fato de representantes da Ciência oficial levarem a sério a possibilidade da transmissão do pensamento entre pessoas que vivem em continentes diferentes, a aparição de fantasmas e a existência das chamadas casas mal-assombradas. Nessa mesma época, o professor Rosenbach, de S. Petersburgo (atual Leningrado), publicou violento artigo na Revista Filosófica, situando-se numa posição antagônica à introdução desse novo misticismo no domínio da psicologia oficial. Na edição subseqüente, o Dr. Charles Richet, refutou, ponto por ponto, as afirmações de Rosenbach, as quais reputava errôneas, mostrando em seguida as suas conclusões lógicas sobre a matéria. Esse artigo do sábio francês teve o mérito de diminuir as dúvidas de Bozzano. Os últimos resquícios dessa dúvida foram completamente destruídos na mente de Bozzano, quando ele leu o livro Fantasmas dos Vivos, de autoria de Gurney, Podmore e Myers. As dúvidas que alimentava sobre os Fenômenos telepáticos foram assim completamente eliminadas. Dali por diante dedicou-se, com afinco e verdadeiro fervor, ao estudo aprofundado dos fenômenos espíritas, fazendo-o através das obras de
Conteúdo resumido Este é um dos livros científicos mais citados nas obras dos autores espíritas d... more Conteúdo resumido Este é um dos livros científicos mais citados nas obras dos autores espíritas de renome, devido ao grande prestígio de Crookes no meio científico internacional. Descreve com minúcias as materializações do Espírito Katie King, analisadas, controladas e comprovadas pelo eminente sábio inglês, descobridor do elemento químico tálio e o estado radiante da matéria. Atesta a veracidade dos conceitos espíritas, comprovados por eminentes físicos, químicos, astrônomos e matemáticos, apresentando, ainda, as opiniões de vários sábios e cientistas.
Entre esses, diz G. Délanne: "Com a certeza das vidas successivas e da responsabilidade dos actos... more Entre esses, diz G. Délanne: "Com a certeza das vidas successivas e da responsabilidade dos actos de cada um, muitas questões se apresentarão sob outros aspectos.

vez, dos grandes lutadores e fidalgos Mattos Chaves-fundadores da linda, hospitaleira e salubérri... more vez, dos grandes lutadores e fidalgos Mattos Chaves-fundadores da linda, hospitaleira e salubérrima Vila de Chaves (hoje cidade). Aos 13 anos, em 1873, veio para o Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, onde o esperava o seu irmão Victorino de Mattos Lavrador, negociante em Santos, que o internou no Colégio São Luiz, em Botafogo, para seguir os estudos. O desejo, porém, de Luiz de Mattos era ir para Santos, no Estado de São Paulo, para ficar em companhia de seus tios Victorino e João de Mattos Chaves. Partiu, assim, autorizado por seus tios, para essa cidade, tempos depois, onde se empregou em importante casa de estivas-secos e molhados no atacado-e da qual se passou, mais tarde, para o comércio de café, desenvolvendo aí grande atividade. Dotado de uma inteligência invulgaríssima, tudo assimilou com incrível facilidade, neste novo rumo de comércio, nada havendo que Ele não soubesse fazer com perfeição, inclusive ensacar, empilhar, separar e qualificar o café. Seus chefes, que muito o estimavam e admiravam, despacharam-no para o interior de São Paulo e Minas, com a incumbência de comprar e obter consignações de café. Entregue a essa nova atividade, fez Ele as mais elevadas relações com políticos, fazendeiros, negociantes, industriais, literatos, etc., chegando a alcançar as maiores simpatias entre compradores e vendedores de café, sendo, em breve, o mais considerado dentre os seus colegas. Despedindo-se da casa em que trabalhava, para se estabelecer, iniciou-se, aos 25 anos, como comissário de café; seu capital era pequeno, mas as excelentes relações que tinha no interior e a sua grande simpatia concorreram para que, ao saberem-no estabelecido, os fazendeiros lhe mandassem a maior parte das suas colheitas, e assim foi ele fazendo uma casa importante, a ponto de tornar-se a maior casa portuguesa em Santos, naquela época, exportadora de café. Conhecedor profundo da matéria, prestimoso e pontualíssimo na prestação de contas aos seus comitentes, alastrou-se a propaganda da sua casa de tal forma que os fazendeiros, mesmo os que não o conheciam, lhe faziam grandes consignações. Sempre ativo e trabalhador, Luiz de Mattos chegou aos 26 anos já possuindo valiosa fortuna. Foi fundador de diversas empresas nesta capital (Rio de Janeiro) e em Santos, e dentre elas a Companhia Industrial, a Companhia Carris de Ferro, etc.
Fala-se muito em Força de Pensamento, mas como exercita-la? Para o filósofo René Descartes que vi... more Fala-se muito em Força de Pensamento, mas como exercita-la? Para o filósofo René Descartes que viveu na Idade Média, num dos períodos mais deprimentes que a humanidade enfrentou, seu princípio do conhecimento era pôr em dúvida tudo. Assim, numa época de puro obscurantismo, para ele, a única coisa certa era a nossa existência. Tinha como regra básica; nunca aceitar como verdadeira coisa alguma que não podemos evidenciar, decompor por completo até chegar a todos os elementos que a constituem, e recompor separadamente cada elemento até tê-los todos juntos em um só olhar e descobrir como os fatos relacionam-se entre si. Hoje, quatro séculos depois, mais e mais pessoas começam a conhecer-se como força e matéria, percebendo sua energia própria, força interior, energia que também pode ser chamada de vontade no controle dos instintos e das emoções, utilizando-se do livrearbítrio.
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