Papers by Andresa Santana

Labor e Engenho
O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma ... more O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma paisagem caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural; além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferr...

urbicentros, 2016
O processo que caracteriza a formação e estruturação do bairro de Santo Amaro, localizado no cent... more O processo que caracteriza a formação e estruturação do bairro de Santo Amaro, localizado no centro expandido da cidade do Recife, é permeado pela produção dos espaços que seguem a lógica capitalista adotada, regulando o processo de urbanização da cidade do Recife como um todo. A partir da intervenção estatal na produção de habitações e na divisão econômica e social do espaço, o bairro se consolida num regime urbano fordista, cujas regras do capital são inseridas em sua formação intra-urbana, onde parte da população é absorvida e outra parte renegada. O processo de urbanização do bairro se dá nos finais dos anos 1930, quando o Estado adota uma política habitacional intervencionista, buscando reproduzir no espaço as bases legais para uma produção e consumo em massa. Assim, o presente artigo busca discorrer sobre a formação e estruturação espacial do bairro de Santo Amaro, procurando compreender como o regime urbano adotado consolidou as bases para formação e segregação espacial da população residente, ocasionando mudanças morfológicas recorrentes em boa parte do bairro. Palavras-chave: ordenamento territorial, regime urbano, bairro de Santo Amaro, formação urbana. urbicentros V

Anais do 5º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação, 2018
As cidades são compostas por uma série de fragmentos espaciais, que podem ser analisados pelo seu... more As cidades são compostas por uma série de fragmentos espaciais, que podem ser analisados pelo seu grau de integração com o restante do espaço urbano. Esta integração do espaço se dá especificamente pela rede de mobilidade e pelas infraestruturas disponíveis para os respectivos fragmentos. A partir das fichas de cadastros urbanísticos cedidos pela Empresa de Urbanização do Recife, que conta com aproximadamente, até o momento, com 1.139 loteamentos que deram origem as peças urbanas que formam a cidade do Recife e que caracteriza o planejamento urbano adotado entre as décadas de 1920 a 1980, verificou-se que mais de 30% do quantitativo final era destinado à população de baixa renda, que ao longo da história da cidade sempre compôs quase que metade da população total. Constata-se, também, que parte desses loteamentos coincide com áreas identificadas atualmente como Zonas Especiais de Interesse Social e Comunidades de Interesse Social. O que amplia significativamente as áreas ocupadas pela população de baixa renda. A partir da análise dessa documentação, o presente artigo tem por objetivo identificar a superfície ocupada pela população de baixa renda, em áreas planejadas ou não, e o grau de integração espacial e social das peças urbanas planejadas, que constituem a cidade do Recife, através dos loteamentos populares, analisando a integração dessas peças urbanas ao restante da cidade, por meio das redes de mobilidade e das infraestruturas exigidas pelas legislações. Devido ao grande universo encontrado, a presente pesquisa está dividida em dois períodos distintos, que configuram a formação e consolidação do Recife, através da aprovação de loteamentos populares: período de 1930 a 1950, com foco para as aprovações realizadas pela Liga Social Contra o Mocambo e pelo Serviço Social Contra o Mocambo; e o período entre 1960 e 1980, provadas pela Companhia de Habitação Popular de Pernambuco.
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Labor & Engenho, 2022
O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma ... more O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma paisagem caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural; além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.
Dissertação, 2019
A pesquisa aqui apresentada é fruto de um árduo trabalho de muitas pessoas queridas, a quem agrad... more A pesquisa aqui apresentada é fruto de um árduo trabalho de muitas pessoas queridas, a quem agradeço por toda parceria, paciência e construção em equipe. Às queridas orientadoras Norma Lacerda e Amélia Reynaldo, que me apoiaram até os últimos minutos e que, independente dos percalços encontrados no caminho e das minhas escolhas, erradas ou não, permitiram que eu finalizasse este trabalho. Agradeço por todo carinho, paciência, por todas as correções e puxões de orelha, foram valiosos nesse percurso. Agradeço aos professores do MDU, pelos debates, ensinamentos e infindáveis questionamentos. A minha querida e mais animada turma M37 e D18, pelos inúmeros momentos de alegria e debates acalorados. Em especial, aos amigos mais próximos,

5 Seminario-Iberoamericano Arquitetura e Documentação, 2017
Até princípios do século XX a cidade do Recife é marcada por um crescimento urbano que seguia os ... more Até princípios do século XX a cidade do Recife é marcada por um crescimento urbano que seguia os antigos caminhos dos engenhos. Com o crescimento populacional e das doutrinas do urbanismo sanitarista a cidade inicia seu processo de crescimento urbano por meio do parcelamento do solo. Indo de encontro às afirmações de que a cidade cresceu de forma espontânea, sem planejamento urbano, a presente pesquisa, em parceria com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano e a Empresa de Urbanização da Prefeitura do Recife, pode verificar a formação e o desenho que caracterizam o processo de urbanização da cidade do Recife, mostrando-nos a trama urbana na qual
a cidade está assentada. Atrelada as legislações urbanísticas, especialmente ao Regulamento de Construções de 1936, que regulamenta a grande maioria dos loteamentos, o presente artigo tem
como objetivo revelar com quantos fragmentos e em que período de tempo ocorre à formação urbana da cidade do Recife, entre os anos de 1920 e 1980, tendo o parcelamento do solo como instrumento
de ordenamento de configuração. O parcelamento do solo surge como peça chave na transformação do solo rural em urbano da cidade
em expansão, no caso do Recife, uma vez que, mesmo como peças autônomas compôs o conjunto urbano pela definição do solo público-livre e o solo edificável, distribuição das quadras e lotes e a reserva de espaço para a implantação de praças e equipamentos públicos. Ordenando a estrutura espacial do novo tecido urbano, permitindo que sobre ele fosse construída a habitação e as demais atividades demandadas pelo crescimento populacional.

ENANPARQ, 2018
A preservação dos sítios históricos ocorreu de forma lenta e gradual, sempre diante da iminente p... more A preservação dos sítios históricos ocorreu de forma lenta e gradual, sempre diante da iminente perda. Seu esvaziamento decorre de diversos motivos, especialmente pela separação das funções entre centros urbanos e centros históricos, culminando no crescimento dos subúrbios e no aumento da terceirização dos serviços, corroborando no alto grau de deterioração e significativo estoque construído ocioso, aumentando o cenário de abandono e degradação local. Esse cenário é observado em diversos centros históricos, em especial, no Centro Histórico do Recife (CHR). Diante desse quadro, o presente artigo tem por objetivo resgatar os princípios pelos quais a reabilitação urbana fora criada, servindo como instrumento de resgate da habitabilidade e preservação do patrimônio local. Para tanto, será abordado o percurso de preservação dos centros históricos, o nascimento e principais características da reabilitação urbana e como a mesma pode ser utilizada no CHR.
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Labor & Engenho, 2022
O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma ... more O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma paisagem
caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação
e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse
núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural;
além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da
paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes
específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do
Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão
da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do
patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife
a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.

O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma ... more O centro histórico do Recife é configurado por ilhas que compreendem 23km de borda, compondo uma paisagem caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural; além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.
Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo
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Papers by Andresa Santana
a cidade está assentada. Atrelada as legislações urbanísticas, especialmente ao Regulamento de Construções de 1936, que regulamenta a grande maioria dos loteamentos, o presente artigo tem
como objetivo revelar com quantos fragmentos e em que período de tempo ocorre à formação urbana da cidade do Recife, entre os anos de 1920 e 1980, tendo o parcelamento do solo como instrumento
de ordenamento de configuração. O parcelamento do solo surge como peça chave na transformação do solo rural em urbano da cidade
em expansão, no caso do Recife, uma vez que, mesmo como peças autônomas compôs o conjunto urbano pela definição do solo público-livre e o solo edificável, distribuição das quadras e lotes e a reserva de espaço para a implantação de praças e equipamentos públicos. Ordenando a estrutura espacial do novo tecido urbano, permitindo que sobre ele fosse construída a habitação e as demais atividades demandadas pelo crescimento populacional.
caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação
e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse
núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural;
além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da
paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes
específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do
Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão
da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do
patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife
a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.
a cidade está assentada. Atrelada as legislações urbanísticas, especialmente ao Regulamento de Construções de 1936, que regulamenta a grande maioria dos loteamentos, o presente artigo tem
como objetivo revelar com quantos fragmentos e em que período de tempo ocorre à formação urbana da cidade do Recife, entre os anos de 1920 e 1980, tendo o parcelamento do solo como instrumento
de ordenamento de configuração. O parcelamento do solo surge como peça chave na transformação do solo rural em urbano da cidade
em expansão, no caso do Recife, uma vez que, mesmo como peças autônomas compôs o conjunto urbano pela definição do solo público-livre e o solo edificável, distribuição das quadras e lotes e a reserva de espaço para a implantação de praças e equipamentos públicos. Ordenando a estrutura espacial do novo tecido urbano, permitindo que sobre ele fosse construída a habitação e as demais atividades demandadas pelo crescimento populacional.
caracterizada pelas torres sineiras das igrejas. A partir dos anos 1990, esse centro foi palco de um processo de reocupação
e revalorização das waterfronts, marcadas pelos remanescentes ferroviário-industrial. Diversas rupturas marcam esse
núcleo, incentivadas por alterações legislativas e ausência do reconhecimento dessas áreas como patrimônio cultural;
além da carência de diretrizes que diminuam o impacto das intervenções no local; e deficiência na compreensão da
paisagem no âmbito territorial. O presente artigo objetiva analisar as consequências da insuficiência de diretrizes
específicas, legislações urbanísticas e patrimoniais, quanto a compreensão e preservação da paisagem do centro do
Recife, nas waterfronts, e como a abordagem da Paisagem Urbana Histórica pode contribuir na intervenção e compreensão
da paisagem em sua totalidade, apontando, como resultado, caminhos e ferramentas factíveis para preservação do
patrimônio cultural da cidade. Para tanto foram coletados e analisados dados referentes aos projetos aprovados no Recife
a partir dos anos 2000, bem como as legislações urbanísticas incidentes no centro da cidade.