
Ana Cecília Cossi Bizon
Ana Cecília Cossi Bizon é Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e docente na mesma instituição. No Instituto de Estudos da Linguagem, atua na Licenciatura em Português como Língua Adicional (PLA), bem como no Programa de Pós-Graduação do Departamento de Linguística Aplicada. Seus interesses de pesquisa voltam-se especialmente à área de PLA em contextos minoritarizados, formação de professores, políticas linguísticas, políticas públicas, internacionalização, migrações de crise, territorializações, democracia e direitos humanos. A partir de sua atuação como membro da Cátedra Sérgio Vieira de Mello na Unicamp (2019-2021), criou o Grupo de Acolhimento em Línguas (GAL), cujo objetivo é desenvolver políticas de línguas e de inserção para a população migrante e refugiada.
Ana Cecília Cossi Bizon is Professor at the University of Campinas (Department of Applied Linguistics, area: Language and Education). Based on an ethnographically oriented approach, her research focuses on minority/minoritized contexts, with particular interest in issues related to the context of Portuguese as an Additional Language, notably in the following themes: teacher education, internationalization of higher education, identities and territorialization, racialization, language and inclusion policies for crisis migrants. As leader of the IndisciPLAr Research Group (https://www2.iel.unicamp.br/indisciplar/), she has been developing research and social projects that seek to contribute to the construction of a Portuguese as an Additional Language area that is both politically engaged and responsive to contemporary social demands.
Ana Cecília Cossi Bizon is Professor at the University of Campinas (Department of Applied Linguistics, area: Language and Education). Based on an ethnographically oriented approach, her research focuses on minority/minoritized contexts, with particular interest in issues related to the context of Portuguese as an Additional Language, notably in the following themes: teacher education, internationalization of higher education, identities and territorialization, racialization, language and inclusion policies for crisis migrants. As leader of the IndisciPLAr Research Group (https://www2.iel.unicamp.br/indisciplar/), she has been developing research and social projects that seek to contribute to the construction of a Portuguese as an Additional Language area that is both politically engaged and responsive to contemporary social demands.
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Papers by Ana Cecília Cossi Bizon
pesquisas – desenvolvidas em nível de graduação e pós-graduação – e
de ações de extensão elaboradas e implementadas no âmbito do Grupo
de Pesquisa IndisciPLAr – Português como Língua Adicional em uma
Perspectiva Indisciplinar, sob nossa liderança.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................9
PARTE 1
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL
E POLÍTICAS LINGUÍSTICAS INSTITUCIONAIS
1 - POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA O PORTUGUÊS COMO LÍNGUA
ADICIONAL NA REPÚBLICA ARGENTINA: O QUE (NÃO) MUDOU
NA ÚLTIMA DÉCADA? .............................................................................................23
Silvana María Mamani
2 - OPORTUNIDADES PARA UMA POLÍTICA LINGUÍSTICA EXTERIOR
BRASILEIRA NA GUIANA FRANCESA ..................................................................51
Karen Kênnia Couto Silva
3 - A CONSTRUÇÃO DO SABER DIDÁTICO EM PORTUGUÊS COMO LÍNGUA
ADICIONAL NA ARTICULAÇÃO COM O EXAME CELPE-BRAS: O QUE DIZEM
AS POLÍTICAS LINGUÍSTICAS BRASILEIRAS MAIS RECENTES?....................73
Alexandre Ferreira Martins
4 - O DESEMPENHO DE ESTUDANTES DE PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA
OFICIAL PORTUGUESA NO EXAME CELPE-BRAS: A PRODUÇÃO DO GÊNERO
DISCURSIVO ARTIGO ................................................................................................95
Natália Moreira Tosatti
5 - PORTAL DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA E
INTERNACIONALIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM CONVITE À
REFLEXÃO NA ENTREVISTA COM EDLEISE MENDES .....................................113
Ana Cecília Cossi Bizon
Clara Motta
Fernanda Cristine Ribeiro Cabral
6 - “ESSE PRÉ-PEC-G...”: NARRATIVAS SOBRE A (NÃO)RESPONSABILIZAÇÃO
NO ÂMBITO DO CONVÊNIO PEC-G........................................................................131
Marcela Dezotti Cândido
Clarice Batista Farina
Verônica Vinecký
7 - PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO DE GRADUAÇÃO: VOZES
DOCUMENTADAS EM FAVOR DE UM OUTRO PEC-G.......................................151
Leandro Rodrigues Alves Diniz
Ana Cecília Cossi Bizon
8 - NÚCLEO DE LÍNGUAS DO PROGRAMA IDIOMAS SEM FRONTEIRAS
NA UNICAMP: IMPLANTAÇÃO, ATIVIDADES E CAMINHOS...........................173
Mariana Godoy Martins
PARTE 2
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL E MIGRAÇÃO DE CRISE
9 - REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS DE LÍNGUAS E DECOLONIALIDADE EM
CONTEXTO DE MIGRAÇÃO FORÇADA.................................................................195
Cora Elena Gonzalo Zambrano
Marina Reinoldes
10 - PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE UM MATERIAL DIDÁTICO
DECOLONIAL, MULTILÍNGUE E MULTINÍVEL PARA O ENSINO DE PORTUGUÊS
COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO NO BRASIL ................................................211
Renata Franck Mendonça de Anunciação
Helena Regina Esteves de Camargo
Ana Paula de Araújo Lopez
11 - ENTRE NÓS: LETRAMENTO E INTERCULTURALIDADE EM UM MATERIAL
DIDÁTICO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO...................231
Simonice Chaves da Rosa
Mariana Gonzaga Marques de Freitas
12 - POLÍTICAS LINGUÍSTICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA
O TRABALHO COM MIGRANTES NO ENSINO BÁSICO: O ACOLHIMENTO
EM LÍNGUAS...............................................................................................................257
Yara Carolina Campos de Miranda
Nilmara Milena da Silva Gomes
13 - A PRESENÇA DA COMUNIDADE HAITIANA EM UM ESCOLA PÚBLICA DE
ENSINO BÁSICO DO INTERIOR DE SÃO PAULO: DISCURSOS E PRÁTICAS [POTENCIALMENTE INCLUSIVAS]...............................................................................273
Cecilia Gushi da Silva
Daniel dos Santos
Tiêgo Ramon dos Santos Alencar
14 - DESAFIOS E PROPOSTAS PARA O ACOLHIMENTO DE MIGRANTES E REFUGIADOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA...........................................................................311
Amélia de Oliveira Neves
Liliane Francisca Batista
15 - “AJUDAR ALGUÉM REFUGIADO”: PERSPECTIVAS SOBRE ACOLHIMENTO
A MIGRANTES DE CRISE EM NARRATIVAS DE ESTUDANTES DA
UNICAMP.....................................................................................................................331
Taís Maria Angelini Machado
16 - EXPERIÊNCIAS E EXPECTATIVAS DE ALUNOS HAITIANOS PARA A PRODU-
ÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM ................................................................................351
Desirée De Almeida Oliveira
PARTE 3
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL, ENSINO E AVALIAÇÃO
NO ENSINO SUPERIOR
17 - O PROCESSO DE NIVELAMENTO PARA AS DISCIPLINAs REGULARES
DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL DA UFMG..................................369
Luísa de Castro Fajardo
Leandro Rodrigues Alves Diniz
18 - PRÁTICAS E EVENTOS DE LETRAMENTO ACADÊMICO EM PORTUGUÊS
COMO LÍNGUA ADICIONAL....................................................................................397
Gláucio Geraldo Moura Fernandes
Elisa Mattos
19 - VIVÊNCIAS EM PORTUGUÊS: ELABORAÇÃO E REANÁLISE DE NECESSIDADES DE UM CURSO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL EM CONTEXTO
UNIVERSITÁRIO.........................................................................................................415
Tatiana Martins Gabas
Bruna Elisa Frazatto
Verônica Carvalho de Deus
a degree program at a public university in Brazil, narrate aspects of internationalization at the university, as well as the contribution of their degree program to this process. To achieve our objective, we analysed
testimonials about internationalization written by students from the first year of the Teacher Education
Degree Program in PSL/PAL, and transcripts of audio-recordings of semi-structured interviews carried out in 2023 with alumni. In both the narratives of students beginning their education and training, and
in the alumni narratives, few aspects of internationalization were reported as being visible on campus. Mention was only made of student mobility and the presence of international students. However, the alumni narratives included visions of an expanded linguistic education – for pluralism and social justice – which had been shaped during their educational experience in the program. This signaled the potential of degree programs such as this one as means of developing a counter-hegemonic agenda for the internationalization of higher education.
KEYWORDS: Internationalization of higher education; Portuguese as an Additional Language; teacher education; narratives; positioning; indexicalization.
RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar um projeto de pesquisa que focaliza como estudantes de uma licenciatura em Português como Segunda Língua/Língua Adicional (PSL/PLA) de um curso de Letras de uma universidade pública brasileira narram aspectos da internacionalização na universidade, bem como a contribuição do seu programa de graduação para esse processo. Para isso, analisamos depoimentos sobre internacionalização escritos por estudantes da primeira disciplina da licenciatura em PSL/PLA e transcrições de entrevistas semi-estruturadas e audiogravadas, realizadas em 2023, com estudantes egressos desse mesmo curso. Tanto em narrativas de estudantes em início de formação, quanto em narrativas de egressos, raros aspectos foram narrados como visíveis no campus, sendo mencionadas apenas a mobilidade e a presença de estudantes internacionais como parte do processo de internacionalização. Contudo, as narrativas dos estudantes egressos estavam pautadas em uma educação linguística ampliada para o plurilinguismo e para a justiça social, conhecimentos advindos das experiências proporcionadas ao longo da formação que indiciaram o potencial da licenciatura como
um dos principais atores na proposição de uma agenda contra-hegemônica para a internacionalização da educação superior.
PALAVRAS-CHAVE: internacionalização da educação superior; português como língua adicional; formação de professores; narrativas; posicionamentos; indexicalização.
towards PAL policy.
Keywords: internationalisation of higher education; academic mobility;
Portuguese as an Additional Language; abyssal line.
(e.g., educação indígena, práticas de linguagem em cenários sociolinguisticamente complexos) e instituições (e.g., a Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), o Departamento de Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp), os quais, historicamente, ajudaram a firmar o campo aplicado como área vibrante e promissora de produção de conhecimento sobre a linguagem em sociedade. Além desse panorama histórico, o texto detalha as contribuições ao número especial: dezesseis artigos de pesquisa que não apenas homenageiam o trabalho de Marilda Cavalcanti, mas também ajudam a ampliar o seu legado.
Palavras-chave: Marilda Cavalcanti; linguística aplicada; ALAB; grupos
minoritarizados; complexidade sociolinguística
ABSTRACT
This text presents the special issue of DELTA entitled “Thinking with Marilda Cavalcanti: Reinvention of applied linguistics, minoritized groups and sociolinguistic complexity”. In particular, it revisits the academic and political production of Marilda Cavalcanti, a professor and researcher who over the course of her career in the Department of Applied Linguistics at the State University of Campinas collaboratively participated in producing concepts (e.g., extended language education, Cavalcanti, 2013), metaphors (e.g., “languages as kaleidoscopes of resources”, César &Cavalcanti, 2007; Cavalcanti & Maher, 2018), fields of research (e.g., indigenous education, language practices in sociolinguistically complex settings), and institutions (e.g., the Brazilian Association of Applied Linguistics (ALAB), the Department of Applied Linguistics at the Institute of Language Studies (IEL) at Unicamp) that have historically been central to consolidating applied linguistics as a vibrant and promising area of knowledge production about language in society in Brazil. In addition to this historical overview, the text details the contributions to the special issue: sixteen research articles that do not just pay homage to Marilda Cavalcanti’s work, but also help expand on her legacy.
Keywords: Marilda Cavalcanti; applied linguistics; ALAB; minoritized
groups; sociolinguistic complexity.
Keywords:
internationalisation of Higher Education; metacommentary; international students; sociolinguistic scales; Portuguese as an Additional Language
RESUMO
Os objetivos deste artigo são analisar como estudantes estrangeiros do leste asiático narram as tensões no português, ou nos portugueses, via metacomentário, e suscitar reflexões sobre o potencial contra-hegemônico que o aprendizado de línguas detém, principalmente no âmbito da agenda de internacionalização implementada em uma universidade pública brasileira. Para tal, partimos de entrevistas semiestruturadas, gravadas e posteriormente transcritas, com uma estudante coreana e um estudante japonês em intercâmbio acadêmico na graduação. Observamos que as tensões nos portugueses surgiam quando os repertórios comunicativos dos estudantes eram postos à prova, por seus interlocutores ou por eles mesmos, em diferentes espaços. Nossa discussão destaca como os estudantes, ao se envolverem em diferentes práticas sociais no campus e fora dele, manejaram escalas sociolinguísticas nos comentários deles mesmos ou de seus interlocutores sobre modos de falar português. Em geral, percebemos que os estudantes recorrem a fatores ecológicos ao construírem escalas, ao mesmo tempo que indexicalizavam ideologias de linguagem dominantes. Além disso, também foi possível observar que o metacomentário dos interlocutores, principalmente de brasileiros, impacta (negativamente) a percepção dos estudantes sobre o aprendizado da língua e sobre as práticas linguísticas. Portanto, a fim de lutar por diferentes níveis de consciência linguística e de justiça social, insistimos em uma agenda de internacionalização que considere a educação linguística não só para estudantes estrangeiros, mas também para estudantes brasileiros e aqueles que trabalham na universidade.
Palavras-chave:
internacionalização do ensino superior; metacomentário; estudantes internacionais; escalas sociolinguísticas; Português como Língua Adicional
pesquisas – desenvolvidas em nível de graduação e pós-graduação – e
de ações de extensão elaboradas e implementadas no âmbito do Grupo
de Pesquisa IndisciPLAr – Português como Língua Adicional em uma
Perspectiva Indisciplinar, sob nossa liderança.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................9
PARTE 1
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL
E POLÍTICAS LINGUÍSTICAS INSTITUCIONAIS
1 - POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA O PORTUGUÊS COMO LÍNGUA
ADICIONAL NA REPÚBLICA ARGENTINA: O QUE (NÃO) MUDOU
NA ÚLTIMA DÉCADA? .............................................................................................23
Silvana María Mamani
2 - OPORTUNIDADES PARA UMA POLÍTICA LINGUÍSTICA EXTERIOR
BRASILEIRA NA GUIANA FRANCESA ..................................................................51
Karen Kênnia Couto Silva
3 - A CONSTRUÇÃO DO SABER DIDÁTICO EM PORTUGUÊS COMO LÍNGUA
ADICIONAL NA ARTICULAÇÃO COM O EXAME CELPE-BRAS: O QUE DIZEM
AS POLÍTICAS LINGUÍSTICAS BRASILEIRAS MAIS RECENTES?....................73
Alexandre Ferreira Martins
4 - O DESEMPENHO DE ESTUDANTES DE PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA
OFICIAL PORTUGUESA NO EXAME CELPE-BRAS: A PRODUÇÃO DO GÊNERO
DISCURSIVO ARTIGO ................................................................................................95
Natália Moreira Tosatti
5 - PORTAL DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA E
INTERNACIONALIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM CONVITE À
REFLEXÃO NA ENTREVISTA COM EDLEISE MENDES .....................................113
Ana Cecília Cossi Bizon
Clara Motta
Fernanda Cristine Ribeiro Cabral
6 - “ESSE PRÉ-PEC-G...”: NARRATIVAS SOBRE A (NÃO)RESPONSABILIZAÇÃO
NO ÂMBITO DO CONVÊNIO PEC-G........................................................................131
Marcela Dezotti Cândido
Clarice Batista Farina
Verônica Vinecký
7 - PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO DE GRADUAÇÃO: VOZES
DOCUMENTADAS EM FAVOR DE UM OUTRO PEC-G.......................................151
Leandro Rodrigues Alves Diniz
Ana Cecília Cossi Bizon
8 - NÚCLEO DE LÍNGUAS DO PROGRAMA IDIOMAS SEM FRONTEIRAS
NA UNICAMP: IMPLANTAÇÃO, ATIVIDADES E CAMINHOS...........................173
Mariana Godoy Martins
PARTE 2
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL E MIGRAÇÃO DE CRISE
9 - REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS DE LÍNGUAS E DECOLONIALIDADE EM
CONTEXTO DE MIGRAÇÃO FORÇADA.................................................................195
Cora Elena Gonzalo Zambrano
Marina Reinoldes
10 - PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE UM MATERIAL DIDÁTICO
DECOLONIAL, MULTILÍNGUE E MULTINÍVEL PARA O ENSINO DE PORTUGUÊS
COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO NO BRASIL ................................................211
Renata Franck Mendonça de Anunciação
Helena Regina Esteves de Camargo
Ana Paula de Araújo Lopez
11 - ENTRE NÓS: LETRAMENTO E INTERCULTURALIDADE EM UM MATERIAL
DIDÁTICO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO...................231
Simonice Chaves da Rosa
Mariana Gonzaga Marques de Freitas
12 - POLÍTICAS LINGUÍSTICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA
O TRABALHO COM MIGRANTES NO ENSINO BÁSICO: O ACOLHIMENTO
EM LÍNGUAS...............................................................................................................257
Yara Carolina Campos de Miranda
Nilmara Milena da Silva Gomes
13 - A PRESENÇA DA COMUNIDADE HAITIANA EM UM ESCOLA PÚBLICA DE
ENSINO BÁSICO DO INTERIOR DE SÃO PAULO: DISCURSOS E PRÁTICAS [POTENCIALMENTE INCLUSIVAS]...............................................................................273
Cecilia Gushi da Silva
Daniel dos Santos
Tiêgo Ramon dos Santos Alencar
14 - DESAFIOS E PROPOSTAS PARA O ACOLHIMENTO DE MIGRANTES E REFUGIADOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA...........................................................................311
Amélia de Oliveira Neves
Liliane Francisca Batista
15 - “AJUDAR ALGUÉM REFUGIADO”: PERSPECTIVAS SOBRE ACOLHIMENTO
A MIGRANTES DE CRISE EM NARRATIVAS DE ESTUDANTES DA
UNICAMP.....................................................................................................................331
Taís Maria Angelini Machado
16 - EXPERIÊNCIAS E EXPECTATIVAS DE ALUNOS HAITIANOS PARA A PRODU-
ÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM ................................................................................351
Desirée De Almeida Oliveira
PARTE 3
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL, ENSINO E AVALIAÇÃO
NO ENSINO SUPERIOR
17 - O PROCESSO DE NIVELAMENTO PARA AS DISCIPLINAs REGULARES
DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL DA UFMG..................................369
Luísa de Castro Fajardo
Leandro Rodrigues Alves Diniz
18 - PRÁTICAS E EVENTOS DE LETRAMENTO ACADÊMICO EM PORTUGUÊS
COMO LÍNGUA ADICIONAL....................................................................................397
Gláucio Geraldo Moura Fernandes
Elisa Mattos
19 - VIVÊNCIAS EM PORTUGUÊS: ELABORAÇÃO E REANÁLISE DE NECESSIDADES DE UM CURSO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL EM CONTEXTO
UNIVERSITÁRIO.........................................................................................................415
Tatiana Martins Gabas
Bruna Elisa Frazatto
Verônica Carvalho de Deus
a degree program at a public university in Brazil, narrate aspects of internationalization at the university, as well as the contribution of their degree program to this process. To achieve our objective, we analysed
testimonials about internationalization written by students from the first year of the Teacher Education
Degree Program in PSL/PAL, and transcripts of audio-recordings of semi-structured interviews carried out in 2023 with alumni. In both the narratives of students beginning their education and training, and
in the alumni narratives, few aspects of internationalization were reported as being visible on campus. Mention was only made of student mobility and the presence of international students. However, the alumni narratives included visions of an expanded linguistic education – for pluralism and social justice – which had been shaped during their educational experience in the program. This signaled the potential of degree programs such as this one as means of developing a counter-hegemonic agenda for the internationalization of higher education.
KEYWORDS: Internationalization of higher education; Portuguese as an Additional Language; teacher education; narratives; positioning; indexicalization.
RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar um projeto de pesquisa que focaliza como estudantes de uma licenciatura em Português como Segunda Língua/Língua Adicional (PSL/PLA) de um curso de Letras de uma universidade pública brasileira narram aspectos da internacionalização na universidade, bem como a contribuição do seu programa de graduação para esse processo. Para isso, analisamos depoimentos sobre internacionalização escritos por estudantes da primeira disciplina da licenciatura em PSL/PLA e transcrições de entrevistas semi-estruturadas e audiogravadas, realizadas em 2023, com estudantes egressos desse mesmo curso. Tanto em narrativas de estudantes em início de formação, quanto em narrativas de egressos, raros aspectos foram narrados como visíveis no campus, sendo mencionadas apenas a mobilidade e a presença de estudantes internacionais como parte do processo de internacionalização. Contudo, as narrativas dos estudantes egressos estavam pautadas em uma educação linguística ampliada para o plurilinguismo e para a justiça social, conhecimentos advindos das experiências proporcionadas ao longo da formação que indiciaram o potencial da licenciatura como
um dos principais atores na proposição de uma agenda contra-hegemônica para a internacionalização da educação superior.
PALAVRAS-CHAVE: internacionalização da educação superior; português como língua adicional; formação de professores; narrativas; posicionamentos; indexicalização.
towards PAL policy.
Keywords: internationalisation of higher education; academic mobility;
Portuguese as an Additional Language; abyssal line.
(e.g., educação indígena, práticas de linguagem em cenários sociolinguisticamente complexos) e instituições (e.g., a Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), o Departamento de Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp), os quais, historicamente, ajudaram a firmar o campo aplicado como área vibrante e promissora de produção de conhecimento sobre a linguagem em sociedade. Além desse panorama histórico, o texto detalha as contribuições ao número especial: dezesseis artigos de pesquisa que não apenas homenageiam o trabalho de Marilda Cavalcanti, mas também ajudam a ampliar o seu legado.
Palavras-chave: Marilda Cavalcanti; linguística aplicada; ALAB; grupos
minoritarizados; complexidade sociolinguística
ABSTRACT
This text presents the special issue of DELTA entitled “Thinking with Marilda Cavalcanti: Reinvention of applied linguistics, minoritized groups and sociolinguistic complexity”. In particular, it revisits the academic and political production of Marilda Cavalcanti, a professor and researcher who over the course of her career in the Department of Applied Linguistics at the State University of Campinas collaboratively participated in producing concepts (e.g., extended language education, Cavalcanti, 2013), metaphors (e.g., “languages as kaleidoscopes of resources”, César &Cavalcanti, 2007; Cavalcanti & Maher, 2018), fields of research (e.g., indigenous education, language practices in sociolinguistically complex settings), and institutions (e.g., the Brazilian Association of Applied Linguistics (ALAB), the Department of Applied Linguistics at the Institute of Language Studies (IEL) at Unicamp) that have historically been central to consolidating applied linguistics as a vibrant and promising area of knowledge production about language in society in Brazil. In addition to this historical overview, the text details the contributions to the special issue: sixteen research articles that do not just pay homage to Marilda Cavalcanti’s work, but also help expand on her legacy.
Keywords: Marilda Cavalcanti; applied linguistics; ALAB; minoritized
groups; sociolinguistic complexity.
Keywords:
internationalisation of Higher Education; metacommentary; international students; sociolinguistic scales; Portuguese as an Additional Language
RESUMO
Os objetivos deste artigo são analisar como estudantes estrangeiros do leste asiático narram as tensões no português, ou nos portugueses, via metacomentário, e suscitar reflexões sobre o potencial contra-hegemônico que o aprendizado de línguas detém, principalmente no âmbito da agenda de internacionalização implementada em uma universidade pública brasileira. Para tal, partimos de entrevistas semiestruturadas, gravadas e posteriormente transcritas, com uma estudante coreana e um estudante japonês em intercâmbio acadêmico na graduação. Observamos que as tensões nos portugueses surgiam quando os repertórios comunicativos dos estudantes eram postos à prova, por seus interlocutores ou por eles mesmos, em diferentes espaços. Nossa discussão destaca como os estudantes, ao se envolverem em diferentes práticas sociais no campus e fora dele, manejaram escalas sociolinguísticas nos comentários deles mesmos ou de seus interlocutores sobre modos de falar português. Em geral, percebemos que os estudantes recorrem a fatores ecológicos ao construírem escalas, ao mesmo tempo que indexicalizavam ideologias de linguagem dominantes. Além disso, também foi possível observar que o metacomentário dos interlocutores, principalmente de brasileiros, impacta (negativamente) a percepção dos estudantes sobre o aprendizado da língua e sobre as práticas linguísticas. Portanto, a fim de lutar por diferentes níveis de consciência linguística e de justiça social, insistimos em uma agenda de internacionalização que considere a educação linguística não só para estudantes estrangeiros, mas também para estudantes brasileiros e aqueles que trabalham na universidade.
Palavras-chave:
internacionalização do ensino superior; metacomentário; estudantes internacionais; escalas sociolinguísticas; Português como Língua Adicional
Verônica Carvalho de Deus
Desde a promulgação da Lei nº 10.436/2002, que determinava a Libras como meio legal de comunicação, a comunidade surda tem acompanhado o desenrolar de diversas propostas para a educação de surdos. A aprovação, em 2021, da Lei nº
14.191, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), afirmou o espaço da Libras como primeira língua e o português como língua segunda para os surdos, estabelecendo as bases em que a educação bilíngue deve(ria) se assentar. A lei determina que as crianças devem ter acesso a uma educação bilíngue desde a educação infantil (art. 60-A, parágrafo 2º).
Essa lei apenas reforça a necessidade de que tenhamos professores preparados para, ao menos, ter olhares atentos às necessidades dos alunos surdos, incluindo-os de fato na sala de aula ao contemplar diferentes lógicas de compreensão de mundo e não apenas ter uma aula exclusivamente planejada para ouvintes que é traduzida para Libras.
Por meio das disciplinas que compõem o currículo da Licenciatura em Português como Segunda Língua/Língua Estrangeira do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diferentes oportunidades vêm sendo criadas para que os estudantes aprendam mais sobre esse contexto com pessoas surdas e com profissionais da área. No primeiro semestre de 2022, os alunos
da disciplina LA910 – Introdução aos Estudos do Português como Segunda Língua e Língua Estrangeira, foram convidados a realizar entrevistas com professores, intérpretes, familiares de surdos e estudantes, ouvintes e/ou surdos, com o objetivo de tornar visíveis suas experiências com a surdez e/ou com a comunidade surda e de debater questões de inclusão e educação de surdos, pontos sobre os quais cada um do(a)s entrevistado(a)s apresenta uma perspectiva diferente, acrescentando novos ângulos a serem considerados.
O capítulo que inicia nossos diálogos com a educação de surdos traz a entrevista com Dayane Celestino, docente responsável pela disciplina de Libras e Educação de surdos no IEL. Nessa conversa, conduzida por Débora Alves de Matos Hirata, Dayane afirma a necessidade de um ensino que atenda às necessidades de estudantes surdos, e discorre sobre políticas linguísticas e educacionais que afetam o ensino de surdos e,
portanto, a formação de professores para atuarem no contexto.
No Capítulo 2, somos convidados(as) a uma reflexão sobre interpretação para pessoas surdas, por meio da entrevista com Juliana Fernandes de Moraes, que é, atualmente, tradutora e intérprete do Central de Tradutores e Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Tils) da Unicamp. Durante a conversa, conduzida por Maria Júlia Santos de Freitas, Juliana trata de sua experiência de intérprete e educadora, refletindo sobre os acompanhamentos realizados com crianças surdas em situação de
educação bilíngue e com estudantes surdos da Unicamp. Além disso, Juliana trata de processos de inclusão social de pessoas surdas, tendo em vista legislações vigentes, ressaltando o que elas têm significado para a formação de intérpretes e para sua presença em diferentes espaços.
No Capítulo 3, a entrevista realizada por Mateus Scassa Chrisostomo estabelece diálogo com Adriana Natali, jornalista e mãe de uma criança surda. Adriana reflete sobre seu despertar para questões relacionadas à surdez e à inclusão de surdos após a adoção de Julio, de 10 anos. Por meio da sua perspectiva como familiar de uma pessoa não ouvinte e participante ativa na educação de seu filho, Adriana focaliza o papel
central dos pais na educação dos filhos surdos e na reivindicação de direitos para garantir a sua inclusão nos mais diversos espaços. A entrevistada também expõe seu ponto de vista a respeito dos processos de implantação e oralização de seu filho – uma questão bastante polêmica na comunidade surda –, defendendo o uso dessas
estratégias, se possível, associadas ao uso da Libras.
Na sequência, temos, no Capítulo 4, a entrevista realizada por Nayara Andrade Araújo com Andrey Marcondes, arquiteto e urbanista pela Unicamp e surdocego. Andrey discute o processo de aceitação de sua identidade enquanto surdocego, bem como os pontos positivos e negativos de ser um surdo que se utilizou do aparelho auditivo, da leitura labial e da oralização para se comunicar durante toda a vida, sem
ter aprendido Libras. Além disso, Andrey aborda aspectos relacionados à
acessibilidade na Unicamp, avaliando sua experiência como estudante, e em outros espaços, de maneira geral, como arquiteto.
No Capítulo 5, acompanhamos uma conversa entre Laura Armbrust Castanho e Débora Ciriaco, intérprete da Prefeitura Municipal de Indaiatuba e coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. Em suas considerações a respeito de sua vivência com a educação de surdos e a interpretação de Libras, Débora considera os diversos espaços em que o intérprete se faz necessário e presente,
refletindo sobre o que teve de informação acerca da Libras em sua formação em
Pedagogia e sobre sua experiência como professora de um aluno surdo e intérprete de Libras na educação básica. A entrevistada ressalta o desafio de conscientizar professores sobre quão diferentes são os processos de compreensão de mundo por parte de estudantes surdos, tendo a oportunidade de pensar em maneiras de criar ambientes de aprendizagem mais propícios para que todos os estudantes – surdos e ouvintes (e não apenas ouvintes) – possam participar das aulas.
Por fim, No Capítulo 6, conhecemos Shirley Vilhalva, doutoranda surda do
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp e docente da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Na entrevista realizada por Beatriz Tierno Waberski, Shirley narra algumas de suas experiências crescendo em um contexto linguisticamente complexo, em que membros de sua família falavam diferentes línguas orais e uma língua de sinais emergente, considerando que a presença da Libras ainda não era uma realidade na
época da sua infância. Acompanhamos, ainda, as experiências de Shirley como professora e estudante no ambiente universitário, e considerações sobre seu ativismo e os diferentes meios de inclusão do surdo em uma sociedade de ouvintes.
Nesta coletânea, cada um dos convidados contribui de maneira substancial e única para que nos apossemos cada vez mais das distintas realidades que encaram nossos alunos e colegas surdos e sejamos atravessados por suas experiências de vida.
Agradecemos a todo(a)s que se dispuseram a realizar este projeto conosco e esperamos que você, leitor(a), aceite se aventurar ao lado de nosso(a)s estudantes e entrevistado(a)s em diálogos sinceros a respeito da surdez e educação de surdos.
- Contribui para a inserção dos(as) estudantes no Brasil, tendo em
vista suas principais necessidades de uso do português;
- Favorece um trabalho de politização dos(as) alunos(as), familiarizando-os(as) com seus direitos no Brasil;
- Valoriza suas culturas e seus saberes, encorajando o uso das línguas que integram seus repertórios;
- Propõe um trabalho transversal de educação para a diversidade;
- É orientado pela pedagogia multinível, permitindo o trabalho com os níveis Elementar, Básico e Intermediário;
- Apresenta uma organização e progressão flexíveis, para que estudantes e docentes possam adaptar o material conforme suas necessidades e seus interesses específicos.
Este Livro do(a) professor(a) auxilia o(a) docente no uso do Livro do(a) aluno(a), trazendo orientações pertinentes para o planejamento e a condução das aulas em uma perspectiva multinível e plurilíngue, além de possíveis respostas para as atividades e transcrições dos áudios e vídeos.
Disponível para compra em: https://www.grupoatomoealinea.com.br/estacao-brasil-portugues-para-estrangeiros.html
A coleção reúne uma série de características favoráveis à aprendizagem do português em diferentes contextos (ensino médio, universidades, cursos livres):
• Convida o(a) aluno(a) a desenvolver sua proficiência em português ao mesmo tempo que forma uma imagem multifacetada do Brasil, em diálogo com suas próprias construções culturais, desconstruindo discursos estabilizados e ampliando seus horizontes;
• Favorece o trânsito por múltiplas práticas de letramento, em que circulam diferentes gêneros discursivos, oferecendo oportunidades para que o(a) estudante aprimore suas capacidades de linguagem em contextos reais, ou próximos a situações autênticas de interação;
• Sensibiliza o(a) aluno(a) para diferentes variedades da língua portuguesa;
• Permite ao(à) estudante desenvolver suas capacidades léxico-gramaticais e fonético-fonológicas de maneira reflexiva e contextualizada, levando em consideração necessidades específicas de falantes de espanhol;
• Propõe tarefas semelhantes às encontradas no Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), do Ministério da Educação brasileiro;
• É acompanhado por dois cadernos complementares integrados, com explicações detalhadas referentes a recursos léxico-gramaticais e fonético-fonológicos, além de uma série de atividades;
• Disponibiliza online os vídeos e áudios de tarefas de compreensão oral e de atividades de pronúncia.
Preparado para o desenvolvimento de um curso de até 60 horas em contexto de imersão, ou 90 horas de não-imersão, Mano a Mano, Volume 1 – Básico permite levar falantes de espanhol (como língua materna ou estrangeira/adicional) que nunca tiveram contato significativo prévio com o português até o início do nível Intermediário do Celpe-Bras, do B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, ou do Intermediário Médio do American Council on the Teaching of Foreign Languages.
São apresentados trabalhos sobre formação de professores; práticas docentes; leitura-escrita; novos e multiletramentos; ensino-aprendizagem de língua portuguesa como língua materna e como língua estrangeira/segunda língua; letramentos literários; mediações tecnológicas; tradução; culturas e identidades, entre outras perspectivas de investigação.
A coletânea confirma, mais uma vez, o caráter heterogêneo, trans e indisciplinar da Linguística Aplicada, e mostra a relevância social desse campo de estudos.
termo proposta por Baeninger e Peres (2017); (iii) ilustrar a efetivação de uma política de acolhimento a migrantes de crise realizada por meio da parceria do Grupo de Acolhimento em Línguas – GAL/Unicamp, liderado pela segunda autora deste texto, com prefeituras das cidades da Região Metropolitana (RMC) de Campinas-SP.
reforçadora de uma ideologia monolíngue de teor raciolinguístico, que não apenas desconsidera mas ainda desvaloriza a heterogeneidade linguística dos países da CPLP onde o português e a principal, e por vezes única, língua de escolarização. Assim, discutem o que lhes parece ser uma sloganização do conceito de pluricentrismo que, de algum modo, omite as relações entre os países da CPLP caracterizadas por processos históricos de colonização e descolonização linguísticas.” (trecho da apresentação do livro, escrita por Maria Helena ARAUJO E SA, Paulo Feytor PINTO e Susana PINTO)