Papers by Neri de Barros Almeida
La Edad Media en perspectiva latinoamericana
Splendor Reginae Passions, Genre et Famille Mélanges en L'honneur de Régine Le Jan, 2015
Formação Docente em Diálogo, 2016
que prontamente aceitou prefaciar este livro. À equipe administrativo-acadêmica, da Comissão Perm... more que prontamente aceitou prefaciar este livro. À equipe administrativo-acadêmica, da Comissão Permanente de Formação de Professores, representada por Marinez Bonillo e José Adailton de Oliveira, da Comissão Central Graduação da PRG e das unidades participantes do PIBID. Aos coordenadores de área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência do PIBID-Unicamp. Às escolas participantes do PIBID-Unicamp, sua equipe de gestão, professores, estudantes e funcionários. Aos docentes, coordenadores e diretores dos Cursos de Formação de Professores da Unicamp.
Debates interdisciplinares sobre direito e direitos humanos. Impasses, riscos e desafios, 2022

Missão e Pregação, 2014
Composta no último terço do século XlII, a Legenda aurea foi a coletânea de vidas de santos mais ... more Composta no último terço do século XlII, a Legenda aurea foi a coletânea de vidas de santos mais difundida do final da Idade Nlédia.. Os cerca de mil manuscritos latinos da obra e as incontáveis versões que recebeu em quase todas as línguas vernáculas ocidentais atestam sua enorme difusão e importância. Esse reconhe cimento, no entanto, não bastou para que se tornasse objeto frequente da atenção dos historiadores. Citada para ilustrar reflexões que muitas vezes são externas a seus propósitos, ou vista como coleção de registros daquilo que se chama de for ma um pouco indistinta de "cultura medieval 1 ' 1 , a Legenda aurea ainda carece de estudos que a tomem como obra dotada de 11nidade e sentido particular. Sua am plitude e notável reprodução fizeram que fosse tomada pelos estudiosos do século xx co1no testemunho dos mais variados problemas historiográfi cos) o que resultou em uma leitura fragmentária e desfocada de seu conteúdo. Essa forma de utiliza ção sacrificou ao n1enos três de st1as dimensões: sua identidade hagiográfica, sua unidade autoral e seus usos sociais. Esta t' utima dimensão merece um con1entário
Poetas Contemporâneas do Brasil
Poesia Indigena Hoje, 2020

Educação e Direitos Humanos: Uma perspectiva Crítica, 2019
Quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 10 de dezembro de 1948 a Ass... more Quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 10 de dezembro de 1948 a Assembleia Geral das Nações nidas ''solici tou a todos os _ Países-Membros que publicassem o texto da Declaração 'para que ele fosse divulgado, 1nostrado, lido e explicado, principalmente nas escolas e em 01,tras i11stittJÍ f 'Ões educacio11ais se,n distinção t1e11huma baseada 11a sit11arão polílica 011 eco110111ica dos J) aíses 01-1 Estados''' [grifo nosso] 1. O conhecimento da Declara ção pelos sujeitos de direito era compreendido como crucial para a efetivação de seus princípios e estabelecia o documento como um dos eLxos essenciais do diálogo entre Estado e sociedade. Depois disso, críticos da Declaração têm, de forma ju ta, destacado eu carát er ideal e as dificuldades para a garantia efetiva dos direitos nela des critos. Porém, é importante reconhecer que no imperativo da divulgação da D eclaração pelos diversos sistemas educacionai s se encontra um dos ponto importantes em que o docume nto mostra o caminho para sua inserção no campo do pragma tismo político. Declara ção além de se dirigir a um Esta <lcJ si gn atário respo nsável pela defesa de seus princí pios, 1 giti.ma os meios d _ que a socie dade dispõ e para fazer reivin dicaç ões e pr ssõcs para seu cump n-1nc nto. l�oss e por obra de força s demo crátic as __ ou popu l � e , s � ab � cc t1-, naq uele mom ento O conh ecim ento da D eclar açao com o tmpr sand 1,• _ 1 parn q ue se torn asse efeti vam ente ''un iver sal'' , ou seja , um rccu rs para� tletesa de dirc 1t0 ,; índi vidt i ais e cole tivo s, mun d.ial m nte reco nhe cido U,•re do pe o d ci ua)quc r rest ri ç ão de rde m poli tica ou eco nô � c n.. A icJ ia de ''di r "'it s 1 1ut n}t no s'', , b m s�b 1do , �lnt e d n1 ml uto o tu-gí mc 11tc , d a De cla raç ão niv rsr u do s Di r it s 1 I un 1u11 c) • , \ d � p ito elas p<) lét ,úc a5 \ob r os pri m ii• os cp ísó di s dcs sn his t' nn-s _ cja o r on hrc un t•nt < da di g n ida d hu ,na nn 01a ni� �to pe la Jib crt aç; o d< s •• tiv os n. Bn l>1l o1u a pcl(

A construção da narrativa histórica séculos XIX e XX, 2014
Entre os historiadores, o século XX começou com o anúncio de novidades im portantes. No entanto, ... more Entre os historiadores, o século XX começou com o anúncio de novidades im portantes. No entanto, uma identidade nem sempre está firmada apenas nas aqujsições recentes e, se a da história, como área específica do conhecunento s1stemát1co e como disciplina, runda tem al gu ma importância, se faz necessário considerarmos tambén1 o que a integra de tradição, o que é permanênaa ou fundamento de sua função, n1eios e forma, mesmo que venhamos, assim, a con firmar o caráter controverso de sua relação com o passado. Essa consciência e tanto mais in1portante quanto a associação a níveis d1versos da vida polittca que é própna da historia fazem-na passiva ao fascínio da "novidade'' como peça discursiva ante um passado em relação ao qual se pretende deliberadan1ente estabelecer d1stancia111ento. A história que investiga o passado caminha sempre com o rosto voltado para o presente, de costas para seu objeto. Sem querer negar as conquistas recentes, a discussão da identidade da his tória e do historiador precisa levar em conta suas formas modernas em relação a urna tradição textual cujos princípios foran1 lançados pela Antiguidade grega e pela leitura dela produzida nos séculos seguintes-das especulações a respei to da natureza da história aparecidas na Antiguidade Tardia ao hun1anismo renascentista, por meio do qual a tradição h1stor1ográfica ant1ga é compreendi da no século XIX. Trata-se, portanto, de como as diferentes épocas foram capa zes de ler os antigos, mas também do fato de sua persistência por mais de l.500 anos no an1b1ente dos textos reconhecidos con10 "histór1â. Trata-se. por fim, de responder à seguinte pergunta: ainda podemos pensar com os pa1s da históna? Não é demais insistir que, con1 essa qt1estão, n:io queremos faz�r da história. tal J Professora de Hi�t6riu Mtdieval dil Un1ver�11.tade E..st.idual de Gampio:lS (Un, .. '.lmp). 2 "Jào pen.s:imos em uma tradiçlo homog�nt"a. l\t�S1110 a.� obr.u de Heródoto e lUL-ididrs trazem problem:i se prctendt'mos rô.hrn um:i ICJtun &pro'<1m;1da & amb=u. 3 Slo nove os manusc.ntos con,plrto) <lc GWTnU J'tr)i� dit Heródoto. todos Jo �� n1rd1cval. AJém destes. cX1-.1cm 18 p.1p1IOS c-.�r110:. ru.1, skulos l-f\' J.(' º que prn;nvam fragmentos mJJS ou meno.:. C'<tmw:. dl obra. QU:lnto .l ('l"IX"N�l'cia, o. �u.,crito , , com pletos mais .inllgo� (séculos X-XII) ,;:lo oncnt.11\. as.wn colll(., cs � Tu.;id;dc::.. O.. obra deste ultuno chtganm at� ºº" ,cte nWlu:...r,t� e. '<lCI\SO',, todo� produzioo:. D() pttioJ.o mcd1rv;al, cm p.1Ct11:ular nos �lrulo, '\ e XI 4 Minhas cons.ider.içõe-. ll•n�r:im ptll' h..� f'<i•-i� cm hngua � t\ftt.O ck Gua,=s ptrs1<.u de Heródoto (l-lEROOOTO H, <fl•ru. lr4d. i .
A construção da narrativa histórica séculos XIX e XX , 2014

A Idade Média entre os séculos XIX e XX: Estudos de Historiografia, 2008
Néri de Barro s Alme ida 1 O cená rio histo riogr á f ico do sécul o XX foi marca do pelo exple n... more Néri de Barro s Alme ida 1 O cená rio histo riogr á f ico do sécul o XX foi marca do pelo exple ndor e crítica da influê ncia da revist a Annal es. A despe ito de sua origem no final dos anos 1920 a hegem onia histori ográfic a dos grupos gerado s em torno da revista frances a, se estabel ece de fato a partir da projeção em larga escala das pesquisa s e, sobretud o, posturas investiga tivas, promovid as por sua "terceira geração". Esta se interessou particularm ente pelo problema das relações entre níveis de cultura num ambiente marcado pelas transformaçõ es históricas do pós-guerra e pela crise do pensamento marxista. Uma das convicções então difundidas, foi a do necesssário apego do historiador à neutralidade investigativa. Ao lado desta figurava o postulado da inclinação inconsciente do historiador do passado pelos temas de seu próprio tempo. Estes dois princípios, transformados em postura investigativa conjunta, não raro resultavam numa fórmula de difícil resolução, o que pode ser observado em �arte da história da sexual idade florescene nos anos 1970 e 1980 : � n � nem sempre O apelo das questões contemporâneas se encontra em equ1hbno d H. t ,. Medieval da Universidad e Estadual de Campinas t Professora e is ona. ,. d E d 3 Para uma análise 111ais detida e an1pla da vinculação ideológica do grupo dos Annales e da geração da Nova História e das críticas a eles dirigidas ver REIS, José Carlos. Escola dos Annales A inovação e111 história. Rio de Janeiro: Pa:: e Terra , 2000. 4 Lembro aqui apenas o caso da coleção "História da vida pri,•ada, , que n1esn10 no Brasi I despertou interesse de un1 público 111ais an1plo e certamente ajudott a divulgação da nova forrna de se fazer história. No entanto, no que diz respeito à história da Antiguidade e da Idade I\'1édia, pelo menos, a coleção propunha ttma problen1ática in1possível.
A Idade Média entre os séculos XIX e XX - Apresentação, 2008

História e a Historiografia sobre a Hagiografia Medieval, 2014
A iniciativa de Igor Salomão de promover um balanço a respeito da úgmda auna é mais do que bem-vi... more A iniciativa de Igor Salomão de promover um balanço a respeito da úgmda auna é mais do que bem-vinda, na medida em que integra os estu dos medievais no Brasil a um debate que há três décadas tem reunido estu d1osos das mais diversas partes do mundo. Muitas razões justificam a aten ção dada a esta coleção de vidas de santos composta no último terço do século XIlI pelo dominicano Jacopo de Varazze. Em primeiro lugar, o pa pel nada desprezível que desempenhou como instrumento de comurucação social• expressão da retórica mais elevada de seu tempo, 1 a Legenda aurea foi uma poderosa ferramenta didática, tanto nas escolas de noviços quanto na pregação aos la1cos 2. Constituída por uma polifonia de temas, narrativas e temporalida des, a Legenda aurea registra séculos da tradição cristã ao mesmo tempo em que testemunha mudanças próprias de seu tempo. Pode-se dizer que o sécu lo XIII produz os frutos mais palpáveis da passagem de uma civilização da liturgia para uma civilização da norma. Um deles foi a elaboração de gran des compilações documentais. A Legenda aurea se inclui entre esses frutos. 3 1 A rcspcit.o das relações entre retonca cíVJca e hagiografia no período de produç�o da Legenda fJUJff, ytja-.se o Mudo de André MIATELLO, Santos t pregadores nas cidades med,eva,s ,ra/ianas• retona CÍVlCi e ti.sioaraf ia. Belo Honzonte. Fmo Traço. 2013 l BOUR.EAU, Alain la ltgc,dedori� le systtmc narrattf de Jacques de Voragine (1298). Pans. Cetf, 1984, p. 24, (01 o prim.eiro que, rompendo com a tradiçJo bolandista de at.nbu1r aos legen• cünos uma funçlo apenas pnvada, defendeu que a úgenda aurea foi escnta para servi! de ma• nuaJ para os pregadores. cm especial, dominicanos, na elaboração de sermões. • A lqrrda au,N é urna cnrrc muttas outra, coletineas hagiogrc1.Jicas do período que conY1vem aroda com outr01 tipos de coleções A composição dessas coletâneas envolvia reunião, orgaru• 1a,;lo $istetn1t1ca e recscrit� da mau-ria em questlo. Esse movimento foi parucularmente notá• vd no qtK se refere b comptl.a.ções normativas de que o Der:nto de Graciano é certamente o e.xt1t1plo mau conhecido. 14 1 História e Hlstoríotr�Oa sobr� � H.a�lolilraria M�teval 4 A cnsc,anLZllçào dos ,nortos a mensagem cvangellZadora de J.icopo de Viltlllle S1•) Paulo: FFL CH/USP, 1998 ' Como veremos mais adiante. essa contradtç�o t lp("n.lS aparntre. 'Para o uso do C'oocetto de cultura folclónca entre os meJ.ie,.• alista..s \Cj:l•se L E GOFF. Ja�� Cultura clencal e tradtçõe:. folclóncas nJ ci,,i1z.içto mero, i�,a ln-ld. PcYll .._..., nr�-o ro.tu.-Y.!t1 Jt Idade Média Lisboa Estampa. 1981, p 207-219, SCmtITT, k.in-Cb�. t.a f3mq� de-S3.U1tS. Annales ESC, 2, p 286-300, 1984, Jd "Rel1'JOD pop� M et Nlture fotklonqu�. Amwlb &'C, 5. p 941-953, 1976, ld Les ttadtt1ons fuUJonque da.o, ta cu'� i:r.�v:tle: quelqi:.� ,�íle"°ns Je métbode Arch,wsdo SCltrlf"ô SoniJltSdn Rrl,st,�. V (\2 p os..�o. lQSl, e BOGLlO"l{ Pt('1te. Hag1og:rnptue er folk.lore quelques coor\lonntts de leur raPrQrt. l11 GOtlNELll. �->i,,l.)(êJ.). Ag,ogmfia t culturr popolan An, dei Con\t'P\O lntcmuionalt di Ytt0n.l (2$,30 ottohrt 20.l O).
Poder e construção social na Idade Média: história e historiografia, 2011
Servos de Deus. Monasticismo, poder e ortodoxia em Santo Agostinho , 2009

Mediação e Práticas Restaurativas nas Universidades: experiências e inspirações, 2022
Rabinovici, Carla Boin e Celia Regina Zapparolli detêm os direitos autorais e de publicação do te... more Rabinovici, Carla Boin e Celia Regina Zapparolli detêm os direitos autorais e de publicação do texto na íntegra deste livro "Mediação e Práticas Restaurativas nas Universidades: experiências e inspirações", em formato físico ou e-book. Na primeira edição em português, compartilham esses direitos com V&V Editora da obra que está licenciada, com Atribuição Creative Commons-Atribuição 4.0 Internacional, permitindo seu compartilhamento integral ou em partes, sem alterações sempre citada a fonte. A distribuição da primeira edição em português será impressa sob demanda e o formato em e-book será gratuito, disponível em repositório da Unifesp, acessível remota e digitalmente, e/ou em outro local que as organizadoras, de comum acordo, decidirem. Os direitos autorais das demais edições e edições em outras línguas são exclusivos das organizadoras, Andrea Rabinovici, Carla Boin e Celia Regina Zapparolli. Impresso no Brasil.
Vidas Antigas: ensaios biográficos da Antiguidade, 2020
um personagem a respeito do qual temos poucos dados precisos, podemos encontrar informações em 1,... more um personagem a respeito do qual temos poucos dados precisos, podemos encontrar informações em 1,fikel Pozo Flores. "Las fueotes ea Juan de Biclaro". Salama11ca, S t11dia rlistorica. H isto na 1\1.edieval, vol. 32, 2014. p. 161-185 e Joan Rowe. John o f Biclar af!d his Chronic/e. Houston: Rice Un.i. ersicy, 1990 (tese de doutorado).
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Papers by Neri de Barros Almeida
Throughout this year we continued talking with colleagues from inside and outside UFRGS and enriched the list of employees. We would like to thank the support of PPG in History from UFRGS, CAPES, the Center for European and German Studies (CDEA) and Andreli Zanirato, who made the final revision of the English texts.
Segunda edição, com prefácio do Cônsul Geral da Alemanha, Dr. Thomas Schmitt. A primeira edição foi financiada pela CAPES/PPG-História; a segunda edição foi financiada pelo CDEA/DAAD.
A DATA saiu erroneamente como 2018, o correto é 2019.