Papers by JOANA AMARAL
Na última década, os temas da internacionalização e da mobilidade estudantil na educação superior... more Na última década, os temas da internacionalização e da mobilidade estudantil na educação superior (ES) ganharam importância e destaque no Brasil. Azevedo e Catani (2012) indicam que políticas para essas áreas têm sido feitas com base nos discursos sobre solidariedade internacional e expansão do mercado internacional da educação e do conhecimento, embora sejam de concepções absolutamente contrárias. É no contexto desse debate que precisam ser compreendidas iniciativas recentes de internacionalização da ES por meio da mobilidade de estudantes -como, por exemplo, o 1. A versão inicial deste texto, apresentada na 37ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação/Anped (2015), passou por revisão, modificações e acréscimos pelas autoras, razão pela qual foi efetuada também alteração do título .
Resumo: Neste texto apresento apontamentos sobre a educação nas fronteiras. Tenho a intenção de o... more Resumo: Neste texto apresento apontamentos sobre a educação nas fronteiras. Tenho a intenção de oferecer reflexões sobre políticas educacionais para a fronteira, sejam no âmbito nacional, estadual ou municipal. Inicialmente traço elementos conceituais sobre as fronteiras, buscando alimentar a reflexão sobre aspectos educacionais deste território para, ao final, trazer à tona alguns questionamentos. Os apontamentos fazem parte das observações realizadas durante o desenvolvimento do estudo "Panorama da Educação na Fronteira" realizado entre 2014 e 2015 pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação.

Resumo O Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) é o mais antigo mecanismo de cooperação... more Resumo O Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) é o mais antigo mecanismo de cooperação educacional promovido pelo Brasil. Ele organiza, desde 1965, a entrada de estudantes estrangeiros no país tendo passado, em quase 50 anos de existência, por diversas mudanças junto às Instituições de Educação Superior (IES) e órgãos gestores. Este artigo tem por objetivos: (i) caracterizar o PEC-G e suas alterações ao longo do tempo; (ii) traçar o perfil dos participantes e de sua trajetória no Programa; e (iii) fazer uma reflexão sobre o potencial de contribuição do PEC-G para as IES brasileiras no atual cenário de internacionalização da Educação Superior. Os dados apresentados foram sistematizados a partir de informações obtidas junto aos órgãos coordenadores do Programa: Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) e Divisão de Temas Educacionais do Ministério das Relações Exteriores (DCE/MRE). Os resultados revelam a dimensão do programa: idade e origem dos estudantes, cursos e IES mais demandados, quantitativo de diplomados e de sucesso de integralização, tempo médio de conclusão.
Revista Universidades UDUAL
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Nos anos recentes, diversos governos têm incrementado seus programas de mobilidade acadêmica em f... more Nos anos recentes, diversos governos têm incrementado seus programas de mobilidade acadêmica em função de sua importância para os processos de internacionalização da educação superior que, para muitos, é um fenômeno recente. Este texto aborda a história do Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) criado pelo governo brasileiro em 1965, sob coordenação do Ministério da Educação (MEC) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), com o objetivo de regulamentar a entrada de estudantes estrangeiros (principalmente oriundos do continente africano e da América do Sul) em instituições de educação superior brasileiras. Além de haver nascido da necessidade de organização e padronização dos mecanismos de acesso e seleção destes estudantes, o programa também atendeu a uma estratégia de política externa do país, tendo sido apresentado como ação de cooperação educacional e parte de uma agenda positiva das relações internacionais do Brasil. O artigo analisa o PEC-G a partir de seus marcos legais, processos de implantação e formas de participação dos atores institucionais -em especial as Universidades, local onde efetivamente ocorre a interação entre estudantes estrangeiros e comunidade acadêmica, entre o Brasil e os países do Sul. Os dados apresentados decorrem de extensa pesquisa em documentos oficiais e sítios da web, bem como de entrevistas com dirigentes e gestores do MEC e do MRE e de Universidades (no caso, da Universidade de Brasília), além de estudantes oriundos dos países de língua oficial portuguesa (PALOP). O texto aponta as principais características do PEC-G ao longo de seus cinquenta anos, focando o processo de seleção de estudantes. Ao final, argumenta sobre a importância de revisão de procedimentos, tendo em vista sua adequação à
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