News, reports, interviews by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
ClimaCom altera o endereço do site, agora com "br" ao final: climacom.mudancasclimaticas.net.br
Papers by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte

Abrir-nos às composições impensadas que a vulnerabilidade pode colocar para a escrita e o pensame... more Abrir-nos às composições impensadas que a vulnerabilidade pode colocar para a escrita e o pensamento com as mudanças climáticas. Habitar a vulnerabilidade com outros sentidos, tornando-a condição vital para o enfrentamento de todas as forças que nos querem impotentes e tolos. Alterar as coordenadas que definem um campo de associações já dadas entre vulnerabilidade, graus de conhecimento, incapacidades e falta de consciência, que terminam por recair na culpabilização, estigmatização e na própria produção de uma certa vulnerabilidade das ditas “populações vulneráveis”, que tanto se desejava combater. Fazê-la emergir então como resistência, intuição, não saber, encontro de heterogêneos, formação de coletivos aberrantes, abertura ao novo, possibilidade de vida, ocasião efetiva de se deixar afetar pela matéria frágil dos seres-corpos-coisas do mundo e de produzir a permeabilidade necessária para a invenção e a vida, pois não se pensa e não se cria sem se deixar vulnerável como a terra.

http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/?p=5016
Frente ao projeto neoliberal de crescimento eco... more http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/?p=5016
Frente ao projeto neoliberal de crescimento econômico e acúmulo de capital em detrimento da preservação do ambiente e das comunidades cada vez mais em processo de vulnerabilização, surgem movimentos ambientais que se organizam utilizando tecnologias e estratégias de comunicação com inclusão social e intercâmbio de experiências, em tempo real e nos níveis local e global. A capacidade de produção e compartilhamento da informação tem possibilitado a identificação de conflitos socioambientais semelhantes em distintos contextos. Este trabalho tem como propósito analisar as estratégias que os movimentos sociais utilizam no ciberespaço para estruturar suas lutas em defesa do ambiente e da saúde quando da instalação de indústrias petrolíferas. Foram estudados dois casos, um na região de Extremadura, Espanha e outro em Pernambuco, Brasil. Identificou-se que, em decorrência da baixa visibilidade na mídia tradicional o ciberespaço possibilitou uma comunicação horizontal, mediante estratégias em rede, as quais oportunizaram a construção de novos saberes e novas formas de enfrentamento das injustiças ambientais.
Facing the neoliberal project of economic growing the environmental movements organize themselves using technologies and strategies of communication to broaden discussions in order both participation and social inclusions such as support for real time exchange. The productive capacity and information sharing have also enabled the identification of similar environmental conflicts on different contexts. This work aims to analyze the strategies that use social and environmental movements in cyberspace to structure their struggles in defense of the environment and health before the installation of the oil industry, one in the region of Extremadura, Spain and another in Pernambuco, Brazil. It was noticed that facing the invisibility of environmental movements arguments and fights on the traditional media, the cyberspace made possible a horizontal communication where the predominant speech was the sustainable development.

Propomos, neste artigo, pensar a relação entre conhecimento e vulnerabilidade: o modo pelo qual o... more Propomos, neste artigo, pensar a relação entre conhecimento e vulnerabilidade: o modo pelo qual o conhecimento sensível pode ser obtido através de uma corajosa atitude de vulnerabilidade. Consideraremos episódios relacionados à memória involuntária no livro Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust; observações bergsonianas sobre o artista e a intuição; a experiência e o empirismo radical proposto por William James. O intuito é descrever de que maneira a vulnerabilidade pode alcançar um conhecimento que não se refugia nos hábitos de pensamento e se abre, corajosamente, ao novo.
This paper proposes think about the relation between knowledge and vulnerability: the way in which the felt knowledge can be obtained through a courageous vulnerability attitude. We will consider episodes related to involuntary memory in Proust’s A la recherche du temps perdu; bergsonian observations about the artist and intuition; experience and radical empiricism proposed by William James. The aim is to describe how the vulnerability can reach a knowledge that does not take refuge in the habits of thought and opens boldly to the new.

O objetivo deste artigo é apresentar uma análise da distribuição espacial e da percepção de violê... more O objetivo deste artigo é apresentar uma análise da distribuição espacial e da percepção de violência em Governador Valadares, Minas Gerais. Os dados utilizados são provenientes da pesquisa Migração, Vulnerabilidade e Mudanças Ambientais no Vale do Rio Doce, realizada entre 2013 e 2015. As estatísticas descritivas e os mapas de distribuição espacial da violência que subsidiam as análises desenvolvidas neste estudo foram obtidos por meio do software R e do software GeoDa. Os resultados revelam que a cidade de Governador Valadares é percebida como uma cidade violenta pelos respondentes do estudo, os quais não têm a mesma percepção em relação aos bairros. Os dados também indicam que a violência sofrida por um membro do domicílio, no próprio bairro, é mais baixa do que a sofrida em outros bairros.
The purpose of this article is to present the spatial distribution and the perception of violence in Governador Valadares, Minas Gerais. The data for this study come from a survey named Migration, Vulnerability and Environmental Change in the Vale do Rio Doce area. The data collection was held between 2013 and 2015. The descriptive statistics were done using R and GeoDa softwares. The results reveal that although the city is viewed as a violent locus, the neighborhoods are not. The results also indicate that the violence suffered by a member of the household in the neighborhood itself is lower than that suffered in other neighborhoods.

Esse artigo tem como objetivo apresentar, com reflexões teóricas e relatos etnográficos, a catást... more Esse artigo tem como objetivo apresentar, com reflexões teóricas e relatos etnográficos, a catástrofe do rompimento da barragem de Fundão, localizada em Mariana (MG), pertencente à mineradora Samarco S.A., Vale e à anglo-australiana BHP Billiton. Tendo no rompimento da barragem a marca de uma tragédia anunciada, que liberou bilhões de rejeitos tóxicos no Rio Doce, mapeamos, no rastro sócio-histórico da catástrofe, os elementos constituintes desse acontecimento transversal ao estatuto cosmológico moderno (no dualismo Natureza e Cultura). A experiência de realização de um documentário na cidade de Colatina, no Espírito Santo (ES) e a vivência das manifestações contra a Samarco – Vale/BHP, são o fundo de movimentação para uma investigação do modo de existência humano em relação com a natureza. Preenchemos a lacuna de tempo entre o rompimento das barragens em Bento Rodrigues (MG), o fechamento do acordo que vai reger a recuperação do Rio Doce e a mitigação dos danos causados pela empresa, à luz do perspectivismo ameríndio ou multinaturalismo. Por fim, compomos, com a proposta ecosófica de Guattari e o pensamento indígena, uma intervenção no crime-catástrofe que atingiu o Rio Doce e aqueles que vivem na sua beira.
This article aims to present with theoretical reflections and ethnographic reports of the catastrophe Fundão dam burst, located in Mariana (MG) belonging to the mining company Samarco SA (which belongs to Vale and Anglo-Australian BHP Billiton). Since the dam burst, known as an “announced tragedy”, has released 60m cubic meters of mud into the water systems of hundreds of town and cities downstream in the Rio Doce, we map the socio-historical trail of this catastrophe that has elements in the wake of the constitutution as a cross event direct linked to the modern cosmological status (seen in the dualism Nature and Culture). The experience of making a documentary in the city of Colatina, Espírito Santo (ES) and the vivid experience of the demonstrations against Samarco (VALE-BHP), act as the background to an investigation of the human mode of existence in relation to nature. We aim to fill the gaps in time between damn burst in Bento Rodrigues (MG), the signed agreement that will rule the recovery of Rio Doce and the mitigation of the damage caused by the company – in the light of amerindian perspectivism or multinaturalism. While, in the end of the article, we compose with Guattari ecosophy’s proposal and the indigenous thought an intervention considering the crime disaster that befell the Rio Doce and those living on their border.

The Amazon region has been at the center of climate change discussions and negotiations since the... more The Amazon region has been at the center of climate change discussions and negotiations since the late 1980s. There is wide recognition among the international community that the region’s ecosystems and peoples have a central role to play in national and international efforts to mitigate climate change. But, if over 75% of the Amazonian population lives in poor and extremely poor urban areas, why are the region’s urban issues and the predicaments of urban populations virtually absent from discussions regarding climate change, sustainable development? This essay makes a case for the importance of bringing urban dynamics and social problems to the forefront of climate change and sustainability discussions. In particular, it discusses how poverty, violence, lack of sanitation infrastructure are challenging advances in environmental policies and climate change mitigation efforts put in place elsewhere in the region. Data on the relationship between urban growth and stagnant infrastructure provisioning are presented for the whole region. Examples of the increasing impact of flooding affecting urban areas, particularly in the Amazon estuary-delta region, illustrate the key points of the article. The essay argues that the effects of climate change in the Amazon will be most felt in urban areas, which in turn are increasingly shaping the future of the region’s environment, local populations, and landscapes.
A região Amazônica tem estado no centro de discussões e negociações sobre mudanças climáticas desde do fim dos anos 80. Hoje a comunidade internacional reconhece que os ecossistemas e populações indígenas e rurais da região têm um papel central em esforços nacionais e internacionais para mitigar o avanço e os efeitos das mudanças climáticas. Mas, dado que mais de 75% da população urbana da região vive em áreas urbanas consideradas de condições pobre ou de extrema pobreza, porque tal realidade e seus problemas estão praticamente ausentes de discussões de mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável da região? Este ensaio chama atenção para a importância de tratar questões sociais urbanas como uma prioridade destas discussões. Em particular, é discutido como pobreza, violência, falta de infraestrutura de saneamento comprometem avanços alcançados em políticas ambientais e esforços de mitigação de mudanças climáticas alcançados na região. Para ilustrar os pontos centrais do ensaio, dados sobre a relação entre crescimento urbano e a estagnação de infraestrutura de saneamento são apresentados para a região como um todo. Exemplos do impacto crescente de inundações afetando populações urbanas são mostrados para a região do estuário-delta Amazônico. Argumentamos que os efeitos de mudanças climáticas na Amazônia serão mais sentidos em áreas urbanas, que por sua vez irão cada vez mais influenciar o futuro das populações e ecossistemas da região como um todo.

Apresentamos a tradução do francês para o espanhol de A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Alb... more Apresentamos a tradução do francês para o espanhol de A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Albert por un lector blanco do filósofo Jean-Christophe Goddard,uma leitura incisiva do potencial conceitual do texto A queda do céu. Palavras de un xamã Yanomami (2015), produzindo não apenas uma descolonização da escrita, mas também um agenciamento contra-antropológico com efeitos epistemológicos, éticos e cosmopolíticos iminentes. A qual esta acompanhada por uma nota Resonancias de traducción para indicar a pertinência do texto não só para o contexto de recepção do livro; mais para as novas perspectivas e agenciamentos que provoca no contexto do pensamento contemporâneo.
Presentamos la traducción del francés al español de Notas sobre A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Albert por un lector blanco del filósofo Jean-Christophe Goddard, una lectura incisiva del potencial conceptual del texto A queda do céu. Palavras de un xamã Yanomami (2015), operando no sólo una de-colonización de la escritura, sino también un agenciamiento contra-antropológico con implicaciones epistemológicas, éticas y cosmopolíticas inminentes. La cual está seguida por una nota Resonancias de traducción intentando indicar la pertinencia de este texto no sólo para el contexto de recepción del libro; sino por las nuevas perspectivas y agenciamientos que instiga en el contexto del pensamiento contemporáneo.

A vulnerabilidade das cidades às mudanças climáticas é um dos temas que vem ganhando relevo na li... more A vulnerabilidade das cidades às mudanças climáticas é um dos temas que vem ganhando relevo na literatura mundial, mas que ainda apresenta poucas iniciativas no Brasil. O trabalho apresenta uma atualização do debate mundial sobre a questão da vulnerabilidade das cidades às mudanças climáticas tentando identificar as potenciais interfaces dessa discussão com a problemática das cidades médias no Brasil. O estudo mostra que existem pontos onde esses temas interagem e apresentam potencial para uma análise integrada dessas discussões, como a relação direta entre a expansão urbana desordenada das cidades médias com aumento da vulnerabilidade das populações aos desastres naturais.
Cities vulnerability to climate change is a widely debated issue recently. In Brazil this issue is not being explored properly yet. The propose of this paper is to debate the most important concepts regarding the study of climate change impacts on cities associating this debate with the actual context of Brazilian urbanization. One of the main subjects of then urban debate in Brazil is on the ascension of intermediate cities on urban network. We will show some overlapping themes on both subjects that can be important for developing the dialog between these important fields of study.
Fazendo uso de uma narrativa poética e fatual o artigo traz uma reflexão sobre a implicação da vu... more Fazendo uso de uma narrativa poética e fatual o artigo traz uma reflexão sobre a implicação da vulnerabilidade na potência de criação e transformação do corpo e da Terra, levando em consideração a vida em pequenas comunidades rurais e o colapso sofrido por muitas delas.
The article presents a reflection on the implications of vulnerability in the power of creation and transformation of the body and the Earth, taking into account the life of small rural communities and the collapse suffered by many. The text uses poetic and factual narrative.
Videos by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte

Uma certa fadiga imobiliza as imagens ao mesmo tempo em que as ensurdece. Perguntamo-nos, então, ... more Uma certa fadiga imobiliza as imagens ao mesmo tempo em que as ensurdece. Perguntamo-nos, então, como tocar o futuro, como tornar seu murmúrio tangível. Entendemos as imagens como complexos energéticos vibratórios e apostamos em acolhê-las em caixas-laboratórios abertos e desmontáveis que possam catalizar novos encontros e retornar-lhes uma certa vitalidade, uma certa alegria ressonante que pede o transe para dançar de novo, para entre sonoridades e visualidades poder cantar futuros mais uma vez. Convidamos músicos para dizerem de seus processos criativos e fazerem de recipientes de laboratório instrumentos sonoros, preparando e extraindo sons nunca ouvidos, músicas que se precipitam do encontro entre bocas e tubos de ensaio, desprendem-se entre mãos e balões volumétricos, medem-se entre viola e béquer… O encontro afirma que não há uma solução musical homogênea e consensual a ser buscada, não se trata de repetir a ladainha das mudanças climáticas e seus efeitos sobre a humanidade, nem de criar uma espécie de música das ciências climáticas que embale nossos medos, ou muito menos fazer dela o ritmo que cadencia nossas marchas e mobilizações pelo clima, mas antes de perceber que não existe uma partitura pronta e pré-determinada para tocar ciências, climas, humanos e futuros. Convocamos a potência germinadora da música para produzir com as ciências uma alquimia que faz mergulhar as imagens em relações prismáticas e de manipulação. Aqui, entendemos por manipulação a arte do dispor-se que os químicos do século XVIII praticavam, na qual se faz possível tirar proveito, deixar-se afetar pela propensão das coisas-seres para dobrar e compor com o que elas têm a dar, com o que seus corpos podem. Imagens compondo um método e protocolo de experimentação dissonante, em que justamente não sabemos o que elas podem e por isso elas conseguem vibrar e estar vivas, chamando e tocando futuros: problemas, materiais, métodos e resultados se dispõem como modos de testar as potencialidades de encontros imprevisíveis. Não saber, mas intuir que é só na criação de escutas que outros futuros podem emergir. Há uma propensão das imagens à vida que nos obriga a ensaiar a divulgação como montagem audiovisual onde transes fazem das imagens emaranhados e atmosferas afetivas que, entre correntezas de sonoridades improváveis, transmutam a fadiga em esgotamento efetivo, eximindo-as da extinção. Um laboratório de vida livre cujo problema é abrir e intensificar possibilidades de vibração na e com as imagens, de fazer da divulgação uma caixa aberta, abandonada, por onde as imagens passam ressoando nas suas paredes-membranas móveis e seguem, e proliferam vida fora, intensificadas pelo timbre da ciência, da música, da alquimia que entre elas murmura. Resta-nos acolher o fervilhar de toda uma invenção ainda não existente que se faz entre as maneiras de tocar ciências-instrumentos-climas-futuros-imagens e os modos como a composição audiovisual cria escutas para tais sonoridades, fazendo borbulhar um universo de relações (respiros) em formação, que não se sabe em quê vai dar.
http://climacom.mudancasclimaticas.net/?p=4805
Artistic production by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
A vida na Amazônia já foi fábula de livro escolar. Não é mais. A paisagem mundo. Troncos no chão ... more A vida na Amazônia já foi fábula de livro escolar. Não é mais. A paisagem mundo. Troncos no chão com água batendo na porta. Nos limpos e puros igarapés, uma vez cheios de peixes, já flutuam rastros de garimpo. Na imensidão verde se sente o calor do marrom. Nos vilarejos quentes, o ar úmido não é preenchido por cantos originários e sim por batidas eletrônicas. Não se veem mais peitorais musculosos e pintados, mas camisas de Neymar Jr. rodeiam aos montes. Dizem que não há extermínio, mas se percebe cordas nas árvores e o cheiro da pólvora maldita. Os que ainda resistem em manter culturas e tradições sonham em não ser como qualquer um. Vulnerabilidades no plural: ali onde se resiste, ali onde não é mais possível resistir. As fotos foram tiradas ao longo do Rio Amazonas, desde Iquitos, no Peru, até Belém do Pará, no Brasil, durante o ano de 2015.

Atua no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos an... more Atua no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas como a Tate Modern (Reino Unido), o MoMA e o Museu Guggenheim (EUA), Fondation Cartier (França), Colección Jumex (México), Inhotim (Brasil), Museu Thyssen-Bornemisza (Espanha), dentre outras.
Participou de importantes exposições como XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo, Brasil; Insite Biennial 2005, México; Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, EUA; Tropicália: The 60s in Brazil, Áustria; Sharjah Biennial 11 Film Programme, Emirados Árabes Unidos e Ver é Uma Fábula, Brasil, uma retrospectiva com grande parte das obras do artista expostas no Itaú Cultural, em São Paulo.
Realizou nove longa-metragens: O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Ex Isto (2010), Andarilho (2007), Acidente (2006), Alma do Osso (2004), Rua de Mão-Dupla (2002) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam.
Ganhou retorspectivas de seus filmes no MoMA, em 2011, Itaú Cultural, em 2013, BAFICI (Buenos Aires) e Cinemateca do México em 2014, dentre outros.
Link: http://www.caoguimaraes.com/
Sobre Gambiarras e a obra de Cao: https://hambrecine.files.wordpress.com/2014/04/7.pdf

Where to sit at the dinner table? tells the tale of ecological energetics and the movement of eco... more Where to sit at the dinner table? tells the tale of ecological energetics and the movement of economic subsumption found at its origins, from homeostasis to the necessity of growth, excess, and the continuous production of an outside. From time to time the story is interrupted by tales about the ritual of anthropophagy in Brazil in the early 16th century, an imaginary that builds the film’s visuals, be it microfilms of 16th century books and etchings (André Thevet, Jean de Léry, or Hans Staden), or museological and graphic material from or about Amerindian socio-cosmologies.
“Não tinhamos especulação./ We did not have speculation.
Mas tinhamos adivinhação. / Yet we had divination.
Tinhamos Política, que é a ciência da distribuição. / We had Politics, which is the science of distribution.
E um sistema social-planetário.” / And a social-planetary system.
– Oswald de Andrade, in “Manifesto Antropófago”.

Inspired by a caterpillar I decided to cut plant leaves the same way as other artists do with pap... more Inspired by a caterpillar I decided to cut plant leaves the same way as other artists do with paper, that idea captivated my whole mind because it looked like a great opportunity to combine two of my true passions: art and nature. My geometric or figurative designs mostly come from my innate observation of nature and the personal metamorphosis I have gone through in recent years.
Using a natural element as a plant leaf is, made me realize that maybe I was facing the opportunity to reflect my respect for the environment. Personally, my life has always been linked in one way or another to nature. My fascination with animals and plants developed my curiosity towards them, seeing them as an indispensable part of our life. On the other hand my love of the mountains made me realize how insignificant and important we are at a time, in this great game of life. For me a plant is a complex mechanism of energy synthesis, and a simple leaf hides mysteries that only time will reveal.
And thinking about the importance of ecosystems, where the tree is about what turns a lot of species and therefore must be taken care of, I try to keep in mind the following phrase:
“The environment is one of the essential parts of a living being.” (Jorge Wagensberg)
En las instalaciones y los dibujos recientes planteo estructuras-simulacros que intentan infundir... more En las instalaciones y los dibujos recientes planteo estructuras-simulacros que intentan infundir y confundir los sistemas de representación para cuestionar las contradicciones expuestas en la configuración de las ciudades latinoamericanas y aproximar dimensiones simbólicas del paisaje urbano. Me interesa visibilizar relaciones imperceptibles de procesos constructivos cotidianos, en propuestas que se establecen como zona de cruces, abiertas a dinámicas que impliquen el reconocimiento de la arquitectura, el paisaje y la configuración de un lugar social, para alertar imaginarios y establecer narrativas que aludan a la naturaleza amenazada, el cambio climático o el urbanismo desenfrenado.

We do not want merely to see beauty…..We want something else which can hardly be put into words–t... more We do not want merely to see beauty…..We want something else which can hardly be put into words–to be united with the beauty we see, to pass into it, to receive it into ourselves, to bathe in it, to become part of it. – C.S. Lewis.
In Kate MacDowell’s work a Romantic ideal of our relationship to the natural world conflicts with the reality of our current impact on the environment. Her pieces are in part responses to environmental threats including air pollution, global warming, clear-cutting, and pesticide misuse; and their consequences to our health and the environment including rapidly diminishing plant and animal species. They also borrow from myth, art history, figures of speech and other cultural touchstones. In some pieces aspects of the human figure stand-in for us and act out sometimes harrowing, sometimes humorous transformations which illustrate our current relationship with the natural world. In others, animals take on anthropomorphic qualities when they are given safety equipment to attempt to protect them from man-made environmental threats. In each case the union between man and nature is shown to be one of friction and discomfort with the implication that we too are vulnerable to being victimized by our destructive practices.
She uses a variety of methods from hand sculpting each piece out of porcelain, often building a solid form and then hollowing it out, to slip casting and assembling multiples. Smaller forms are built petal by petal, branch by branch and allow her the chance to get immersed in close study of the structure of a blossom or a bee. She sees each piece as a captured and preserved specimen, a painstaking record of endangered natural forms and a commentary on our own culpability.

Su obra de grabado y dibujo ha sido expuesta en cientos de muestras colectivas e individuales en ... more Su obra de grabado y dibujo ha sido expuesta en cientos de muestras colectivas e individuales en galerías y museos del país y del exterior. Ha recibido varios reconocimientos, menciones honorificas y premios, entre ellos el Primer Premio en la Bienal Latinoamericana de Grabado de Costa Rica. Dos veces el Primer Premio en dibujo en la Competencia Internancional de la Q.C.C. Art Gallery de New York. Escribe cuentos, relatos y crónicas. Premio de Crónica sobre Bogotá de la Revista Número. Y el Segundo Premio de Cuento en el Concurso Literario de profesores de la Universidad Nacional. Libros publicados: Los sueños del emperador Qin Shi Huang Di y La verdadera historia de los superhéroes; Los cantos del chaman (2015), Sembrar bambú en el corazón (2015). Performances: La lección de Anatomía, Instrucciones para dibujar una sirena, Autorretrato paseando una rata blanca en el Museo de la Universidad Nacional. Organizó dos Encuentros de performance en la UN: “Trece Acciones Circulares” y “Re-existencia”; y el “Encuentro Cero de Land Art y de Performance” en el desierto de El Fósil de Villa de Leiva. Con estudiantes de artes y de ópera formó el Colectivo Dédalos, ganador del Premio de la Semana del Performance en Bogotá, con el performance Ejercicios para Desandar, organizado por la Galería Sala de Espera. Coordinó las Acciones Urbanas y de Campus del Hemisférico de Performance realizado en la Universidad Nacional de Colombia, 2009. Performances 2013: Oráculos de piedra y agua, Funza. Oráculo dragón-serpiente en HabitAccionar, Galería Santa Fe. Conjuro de las Maldiciones, Museo de Arte Contemporáneo MAC. Cuerpos ACCIONArar, Anolaima. Mano bendita, Casa Ensamble, Bogotá. Galatea, Universidad Tecnológica de Pereira. Oráculos de tinta, Biblioteca Luis Ángel Arango BLAA, Bogotá. Sembrar bambú en el corazón. UN Bogotá. La serpiente del Yurupari. Mitu. 2015, Circulo serpiente para el centro del corazón. Villa de Leiva-2015.

Monumento Mínimo/Minimum Monument é uma intervenção nos espaços urbanos inicialmente concebida co... more Monumento Mínimo/Minimum Monument é uma intervenção nos espaços urbanos inicialmente concebida como um anti monumento, como uma leitura crítica aos monumentos nas cidades contemporâneas. Inverti as características do monumento: no lugar do herói eleito pelo poder público, o homem comum sem rosto e anônimo; no lugar da solidez da pedra, o processo efêmero do gelo; no lugar da escala grandiosa dos monumentos, a escala mínima dos corpos perecíveis.
Desse modo o Monumento perde a sua condição estática para ganhar fluidez no deslocamento urbano e na mudança do estado da água. A memória fica inscrita na imagem fotográfica e a experiência do derretimento é compartilhada por todos.
A relação entre sustentabilidade/meio ambiente aconteceu à medida que o Monumento Mínimo foi intervindo nas cidades. Mais exatamente a partir de setembro de 2009, na intervenção realizada em Berlin junto com a WWF, quando o Monumento Mínimo foi realizado como um trabalho diretamente ligado ao aquecimento global, no mesmo momento em que acontecia a 3a. Conferência Climática Mundial em Genebra.
Sua afinidade com o tema é evidente, ele pode ser lido como um “monumento vivo” ecoando em questões contemporâneas, despertando interesse para além do circuito da arte contemporânea.
Eu entendo que hoje o Monumento Mínimo atende a duas questões: a primeira diz respeito ao aquecimento global e àa consequente ameaça de nosso desaparecimento do planeta. O historiador Fustel de Colanges, em “A cidade Antiga”, dizia que as cidades antigas eram fundadas a partir de um rito. Penso que o Monumento Mínimo, no momento de sua instalação nas ruas, é um rito. Um rito de refundação das cidades hoje em outras bases. É um monumento líquido para tempos líquidos. A segunda diz respeito ao que ele propõe: outro modo de celebração da memória pública em datas históricas comemorativas como, por exemplo, em Birmingham, na Inglaterra (2014), na comemoração do centenário da Primeira Guerra Mundial, quando cinco mil esculturas em gelo ocuparam toda a Chamberlain Square lembrando os anônimos que deram sua vida em sacrifício.
Uploads
News, reports, interviews by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
Papers by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
Todos os mil nomes propostos são grandes demais e pequenos demais; todas as histórias são grandes demais e pequenas demais. Como Jim Clifford me ensinou, nós precisamos de narrativas (e teorias) que sejam grandes o bastante (e não mais que isso) para reunir as complexidades e manter as bordas abertas e ávidas por novas e velhas conexões surpreendentes.
Frente ao projeto neoliberal de crescimento econômico e acúmulo de capital em detrimento da preservação do ambiente e das comunidades cada vez mais em processo de vulnerabilização, surgem movimentos ambientais que se organizam utilizando tecnologias e estratégias de comunicação com inclusão social e intercâmbio de experiências, em tempo real e nos níveis local e global. A capacidade de produção e compartilhamento da informação tem possibilitado a identificação de conflitos socioambientais semelhantes em distintos contextos. Este trabalho tem como propósito analisar as estratégias que os movimentos sociais utilizam no ciberespaço para estruturar suas lutas em defesa do ambiente e da saúde quando da instalação de indústrias petrolíferas. Foram estudados dois casos, um na região de Extremadura, Espanha e outro em Pernambuco, Brasil. Identificou-se que, em decorrência da baixa visibilidade na mídia tradicional o ciberespaço possibilitou uma comunicação horizontal, mediante estratégias em rede, as quais oportunizaram a construção de novos saberes e novas formas de enfrentamento das injustiças ambientais.
Facing the neoliberal project of economic growing the environmental movements organize themselves using technologies and strategies of communication to broaden discussions in order both participation and social inclusions such as support for real time exchange. The productive capacity and information sharing have also enabled the identification of similar environmental conflicts on different contexts. This work aims to analyze the strategies that use social and environmental movements in cyberspace to structure their struggles in defense of the environment and health before the installation of the oil industry, one in the region of Extremadura, Spain and another in Pernambuco, Brazil. It was noticed that facing the invisibility of environmental movements arguments and fights on the traditional media, the cyberspace made possible a horizontal communication where the predominant speech was the sustainable development.
This paper proposes think about the relation between knowledge and vulnerability: the way in which the felt knowledge can be obtained through a courageous vulnerability attitude. We will consider episodes related to involuntary memory in Proust’s A la recherche du temps perdu; bergsonian observations about the artist and intuition; experience and radical empiricism proposed by William James. The aim is to describe how the vulnerability can reach a knowledge that does not take refuge in the habits of thought and opens boldly to the new.
The purpose of this article is to present the spatial distribution and the perception of violence in Governador Valadares, Minas Gerais. The data for this study come from a survey named Migration, Vulnerability and Environmental Change in the Vale do Rio Doce area. The data collection was held between 2013 and 2015. The descriptive statistics were done using R and GeoDa softwares. The results reveal that although the city is viewed as a violent locus, the neighborhoods are not. The results also indicate that the violence suffered by a member of the household in the neighborhood itself is lower than that suffered in other neighborhoods.
This article aims to present with theoretical reflections and ethnographic reports of the catastrophe Fundão dam burst, located in Mariana (MG) belonging to the mining company Samarco SA (which belongs to Vale and Anglo-Australian BHP Billiton). Since the dam burst, known as an “announced tragedy”, has released 60m cubic meters of mud into the water systems of hundreds of town and cities downstream in the Rio Doce, we map the socio-historical trail of this catastrophe that has elements in the wake of the constitutution as a cross event direct linked to the modern cosmological status (seen in the dualism Nature and Culture). The experience of making a documentary in the city of Colatina, Espírito Santo (ES) and the vivid experience of the demonstrations against Samarco (VALE-BHP), act as the background to an investigation of the human mode of existence in relation to nature. We aim to fill the gaps in time between damn burst in Bento Rodrigues (MG), the signed agreement that will rule the recovery of Rio Doce and the mitigation of the damage caused by the company – in the light of amerindian perspectivism or multinaturalism. While, in the end of the article, we compose with Guattari ecosophy’s proposal and the indigenous thought an intervention considering the crime disaster that befell the Rio Doce and those living on their border.
A região Amazônica tem estado no centro de discussões e negociações sobre mudanças climáticas desde do fim dos anos 80. Hoje a comunidade internacional reconhece que os ecossistemas e populações indígenas e rurais da região têm um papel central em esforços nacionais e internacionais para mitigar o avanço e os efeitos das mudanças climáticas. Mas, dado que mais de 75% da população urbana da região vive em áreas urbanas consideradas de condições pobre ou de extrema pobreza, porque tal realidade e seus problemas estão praticamente ausentes de discussões de mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável da região? Este ensaio chama atenção para a importância de tratar questões sociais urbanas como uma prioridade destas discussões. Em particular, é discutido como pobreza, violência, falta de infraestrutura de saneamento comprometem avanços alcançados em políticas ambientais e esforços de mitigação de mudanças climáticas alcançados na região. Para ilustrar os pontos centrais do ensaio, dados sobre a relação entre crescimento urbano e a estagnação de infraestrutura de saneamento são apresentados para a região como um todo. Exemplos do impacto crescente de inundações afetando populações urbanas são mostrados para a região do estuário-delta Amazônico. Argumentamos que os efeitos de mudanças climáticas na Amazônia serão mais sentidos em áreas urbanas, que por sua vez irão cada vez mais influenciar o futuro das populações e ecossistemas da região como um todo.
Presentamos la traducción del francés al español de Notas sobre A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Albert por un lector blanco del filósofo Jean-Christophe Goddard, una lectura incisiva del potencial conceptual del texto A queda do céu. Palavras de un xamã Yanomami (2015), operando no sólo una de-colonización de la escritura, sino también un agenciamiento contra-antropológico con implicaciones epistemológicas, éticas y cosmopolíticas inminentes. La cual está seguida por una nota Resonancias de traducción intentando indicar la pertinencia de este texto no sólo para el contexto de recepción del libro; sino por las nuevas perspectivas y agenciamientos que instiga en el contexto del pensamiento contemporáneo.
Cities vulnerability to climate change is a widely debated issue recently. In Brazil this issue is not being explored properly yet. The propose of this paper is to debate the most important concepts regarding the study of climate change impacts on cities associating this debate with the actual context of Brazilian urbanization. One of the main subjects of then urban debate in Brazil is on the ascension of intermediate cities on urban network. We will show some overlapping themes on both subjects that can be important for developing the dialog between these important fields of study.
The article presents a reflection on the implications of vulnerability in the power of creation and transformation of the body and the Earth, taking into account the life of small rural communities and the collapse suffered by many. The text uses poetic and factual narrative.
Videos by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
http://climacom.mudancasclimaticas.net/?p=4805
Artistic production by ClimaCom - pesquisa, jornalismo e arte
Participou de importantes exposições como XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo, Brasil; Insite Biennial 2005, México; Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, EUA; Tropicália: The 60s in Brazil, Áustria; Sharjah Biennial 11 Film Programme, Emirados Árabes Unidos e Ver é Uma Fábula, Brasil, uma retrospectiva com grande parte das obras do artista expostas no Itaú Cultural, em São Paulo.
Realizou nove longa-metragens: O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Ex Isto (2010), Andarilho (2007), Acidente (2006), Alma do Osso (2004), Rua de Mão-Dupla (2002) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam.
Ganhou retorspectivas de seus filmes no MoMA, em 2011, Itaú Cultural, em 2013, BAFICI (Buenos Aires) e Cinemateca do México em 2014, dentre outros.
Link: http://www.caoguimaraes.com/
Sobre Gambiarras e a obra de Cao: https://hambrecine.files.wordpress.com/2014/04/7.pdf
“Não tinhamos especulação./ We did not have speculation.
Mas tinhamos adivinhação. / Yet we had divination.
Tinhamos Política, que é a ciência da distribuição. / We had Politics, which is the science of distribution.
E um sistema social-planetário.” / And a social-planetary system.
– Oswald de Andrade, in “Manifesto Antropófago”.
Using a natural element as a plant leaf is, made me realize that maybe I was facing the opportunity to reflect my respect for the environment. Personally, my life has always been linked in one way or another to nature. My fascination with animals and plants developed my curiosity towards them, seeing them as an indispensable part of our life. On the other hand my love of the mountains made me realize how insignificant and important we are at a time, in this great game of life. For me a plant is a complex mechanism of energy synthesis, and a simple leaf hides mysteries that only time will reveal.
And thinking about the importance of ecosystems, where the tree is about what turns a lot of species and therefore must be taken care of, I try to keep in mind the following phrase:
“The environment is one of the essential parts of a living being.” (Jorge Wagensberg)
In Kate MacDowell’s work a Romantic ideal of our relationship to the natural world conflicts with the reality of our current impact on the environment. Her pieces are in part responses to environmental threats including air pollution, global warming, clear-cutting, and pesticide misuse; and their consequences to our health and the environment including rapidly diminishing plant and animal species. They also borrow from myth, art history, figures of speech and other cultural touchstones. In some pieces aspects of the human figure stand-in for us and act out sometimes harrowing, sometimes humorous transformations which illustrate our current relationship with the natural world. In others, animals take on anthropomorphic qualities when they are given safety equipment to attempt to protect them from man-made environmental threats. In each case the union between man and nature is shown to be one of friction and discomfort with the implication that we too are vulnerable to being victimized by our destructive practices.
She uses a variety of methods from hand sculpting each piece out of porcelain, often building a solid form and then hollowing it out, to slip casting and assembling multiples. Smaller forms are built petal by petal, branch by branch and allow her the chance to get immersed in close study of the structure of a blossom or a bee. She sees each piece as a captured and preserved specimen, a painstaking record of endangered natural forms and a commentary on our own culpability.
Desse modo o Monumento perde a sua condição estática para ganhar fluidez no deslocamento urbano e na mudança do estado da água. A memória fica inscrita na imagem fotográfica e a experiência do derretimento é compartilhada por todos.
A relação entre sustentabilidade/meio ambiente aconteceu à medida que o Monumento Mínimo foi intervindo nas cidades. Mais exatamente a partir de setembro de 2009, na intervenção realizada em Berlin junto com a WWF, quando o Monumento Mínimo foi realizado como um trabalho diretamente ligado ao aquecimento global, no mesmo momento em que acontecia a 3a. Conferência Climática Mundial em Genebra.
Sua afinidade com o tema é evidente, ele pode ser lido como um “monumento vivo” ecoando em questões contemporâneas, despertando interesse para além do circuito da arte contemporânea.
Eu entendo que hoje o Monumento Mínimo atende a duas questões: a primeira diz respeito ao aquecimento global e àa consequente ameaça de nosso desaparecimento do planeta. O historiador Fustel de Colanges, em “A cidade Antiga”, dizia que as cidades antigas eram fundadas a partir de um rito. Penso que o Monumento Mínimo, no momento de sua instalação nas ruas, é um rito. Um rito de refundação das cidades hoje em outras bases. É um monumento líquido para tempos líquidos. A segunda diz respeito ao que ele propõe: outro modo de celebração da memória pública em datas históricas comemorativas como, por exemplo, em Birmingham, na Inglaterra (2014), na comemoração do centenário da Primeira Guerra Mundial, quando cinco mil esculturas em gelo ocuparam toda a Chamberlain Square lembrando os anônimos que deram sua vida em sacrifício.
Todos os mil nomes propostos são grandes demais e pequenos demais; todas as histórias são grandes demais e pequenas demais. Como Jim Clifford me ensinou, nós precisamos de narrativas (e teorias) que sejam grandes o bastante (e não mais que isso) para reunir as complexidades e manter as bordas abertas e ávidas por novas e velhas conexões surpreendentes.
Frente ao projeto neoliberal de crescimento econômico e acúmulo de capital em detrimento da preservação do ambiente e das comunidades cada vez mais em processo de vulnerabilização, surgem movimentos ambientais que se organizam utilizando tecnologias e estratégias de comunicação com inclusão social e intercâmbio de experiências, em tempo real e nos níveis local e global. A capacidade de produção e compartilhamento da informação tem possibilitado a identificação de conflitos socioambientais semelhantes em distintos contextos. Este trabalho tem como propósito analisar as estratégias que os movimentos sociais utilizam no ciberespaço para estruturar suas lutas em defesa do ambiente e da saúde quando da instalação de indústrias petrolíferas. Foram estudados dois casos, um na região de Extremadura, Espanha e outro em Pernambuco, Brasil. Identificou-se que, em decorrência da baixa visibilidade na mídia tradicional o ciberespaço possibilitou uma comunicação horizontal, mediante estratégias em rede, as quais oportunizaram a construção de novos saberes e novas formas de enfrentamento das injustiças ambientais.
Facing the neoliberal project of economic growing the environmental movements organize themselves using technologies and strategies of communication to broaden discussions in order both participation and social inclusions such as support for real time exchange. The productive capacity and information sharing have also enabled the identification of similar environmental conflicts on different contexts. This work aims to analyze the strategies that use social and environmental movements in cyberspace to structure their struggles in defense of the environment and health before the installation of the oil industry, one in the region of Extremadura, Spain and another in Pernambuco, Brazil. It was noticed that facing the invisibility of environmental movements arguments and fights on the traditional media, the cyberspace made possible a horizontal communication where the predominant speech was the sustainable development.
This paper proposes think about the relation between knowledge and vulnerability: the way in which the felt knowledge can be obtained through a courageous vulnerability attitude. We will consider episodes related to involuntary memory in Proust’s A la recherche du temps perdu; bergsonian observations about the artist and intuition; experience and radical empiricism proposed by William James. The aim is to describe how the vulnerability can reach a knowledge that does not take refuge in the habits of thought and opens boldly to the new.
The purpose of this article is to present the spatial distribution and the perception of violence in Governador Valadares, Minas Gerais. The data for this study come from a survey named Migration, Vulnerability and Environmental Change in the Vale do Rio Doce area. The data collection was held between 2013 and 2015. The descriptive statistics were done using R and GeoDa softwares. The results reveal that although the city is viewed as a violent locus, the neighborhoods are not. The results also indicate that the violence suffered by a member of the household in the neighborhood itself is lower than that suffered in other neighborhoods.
This article aims to present with theoretical reflections and ethnographic reports of the catastrophe Fundão dam burst, located in Mariana (MG) belonging to the mining company Samarco SA (which belongs to Vale and Anglo-Australian BHP Billiton). Since the dam burst, known as an “announced tragedy”, has released 60m cubic meters of mud into the water systems of hundreds of town and cities downstream in the Rio Doce, we map the socio-historical trail of this catastrophe that has elements in the wake of the constitutution as a cross event direct linked to the modern cosmological status (seen in the dualism Nature and Culture). The experience of making a documentary in the city of Colatina, Espírito Santo (ES) and the vivid experience of the demonstrations against Samarco (VALE-BHP), act as the background to an investigation of the human mode of existence in relation to nature. We aim to fill the gaps in time between damn burst in Bento Rodrigues (MG), the signed agreement that will rule the recovery of Rio Doce and the mitigation of the damage caused by the company – in the light of amerindian perspectivism or multinaturalism. While, in the end of the article, we compose with Guattari ecosophy’s proposal and the indigenous thought an intervention considering the crime disaster that befell the Rio Doce and those living on their border.
A região Amazônica tem estado no centro de discussões e negociações sobre mudanças climáticas desde do fim dos anos 80. Hoje a comunidade internacional reconhece que os ecossistemas e populações indígenas e rurais da região têm um papel central em esforços nacionais e internacionais para mitigar o avanço e os efeitos das mudanças climáticas. Mas, dado que mais de 75% da população urbana da região vive em áreas urbanas consideradas de condições pobre ou de extrema pobreza, porque tal realidade e seus problemas estão praticamente ausentes de discussões de mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável da região? Este ensaio chama atenção para a importância de tratar questões sociais urbanas como uma prioridade destas discussões. Em particular, é discutido como pobreza, violência, falta de infraestrutura de saneamento comprometem avanços alcançados em políticas ambientais e esforços de mitigação de mudanças climáticas alcançados na região. Para ilustrar os pontos centrais do ensaio, dados sobre a relação entre crescimento urbano e a estagnação de infraestrutura de saneamento são apresentados para a região como um todo. Exemplos do impacto crescente de inundações afetando populações urbanas são mostrados para a região do estuário-delta Amazônico. Argumentamos que os efeitos de mudanças climáticas na Amazônia serão mais sentidos em áreas urbanas, que por sua vez irão cada vez mais influenciar o futuro das populações e ecossistemas da região como um todo.
Presentamos la traducción del francés al español de Notas sobre A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Albert por un lector blanco del filósofo Jean-Christophe Goddard, una lectura incisiva del potencial conceptual del texto A queda do céu. Palavras de un xamã Yanomami (2015), operando no sólo una de-colonización de la escritura, sino también un agenciamiento contra-antropológico con implicaciones epistemológicas, éticas y cosmopolíticas inminentes. La cual está seguida por una nota Resonancias de traducción intentando indicar la pertinencia de este texto no sólo para el contexto de recepción del libro; sino por las nuevas perspectivas y agenciamientos que instiga en el contexto del pensamiento contemporáneo.
Cities vulnerability to climate change is a widely debated issue recently. In Brazil this issue is not being explored properly yet. The propose of this paper is to debate the most important concepts regarding the study of climate change impacts on cities associating this debate with the actual context of Brazilian urbanization. One of the main subjects of then urban debate in Brazil is on the ascension of intermediate cities on urban network. We will show some overlapping themes on both subjects that can be important for developing the dialog between these important fields of study.
The article presents a reflection on the implications of vulnerability in the power of creation and transformation of the body and the Earth, taking into account the life of small rural communities and the collapse suffered by many. The text uses poetic and factual narrative.
http://climacom.mudancasclimaticas.net/?p=4805
Participou de importantes exposições como XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo, Brasil; Insite Biennial 2005, México; Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, EUA; Tropicália: The 60s in Brazil, Áustria; Sharjah Biennial 11 Film Programme, Emirados Árabes Unidos e Ver é Uma Fábula, Brasil, uma retrospectiva com grande parte das obras do artista expostas no Itaú Cultural, em São Paulo.
Realizou nove longa-metragens: O Homem das Multidões (2013), Otto (2012), Elvira Lorelay Alma de Dragón (2012), Ex Isto (2010), Andarilho (2007), Acidente (2006), Alma do Osso (2004), Rua de Mão-Dupla (2002) e o Fim do Sem Fim (2001), que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam.
Ganhou retorspectivas de seus filmes no MoMA, em 2011, Itaú Cultural, em 2013, BAFICI (Buenos Aires) e Cinemateca do México em 2014, dentre outros.
Link: http://www.caoguimaraes.com/
Sobre Gambiarras e a obra de Cao: https://hambrecine.files.wordpress.com/2014/04/7.pdf
“Não tinhamos especulação./ We did not have speculation.
Mas tinhamos adivinhação. / Yet we had divination.
Tinhamos Política, que é a ciência da distribuição. / We had Politics, which is the science of distribution.
E um sistema social-planetário.” / And a social-planetary system.
– Oswald de Andrade, in “Manifesto Antropófago”.
Using a natural element as a plant leaf is, made me realize that maybe I was facing the opportunity to reflect my respect for the environment. Personally, my life has always been linked in one way or another to nature. My fascination with animals and plants developed my curiosity towards them, seeing them as an indispensable part of our life. On the other hand my love of the mountains made me realize how insignificant and important we are at a time, in this great game of life. For me a plant is a complex mechanism of energy synthesis, and a simple leaf hides mysteries that only time will reveal.
And thinking about the importance of ecosystems, where the tree is about what turns a lot of species and therefore must be taken care of, I try to keep in mind the following phrase:
“The environment is one of the essential parts of a living being.” (Jorge Wagensberg)
In Kate MacDowell’s work a Romantic ideal of our relationship to the natural world conflicts with the reality of our current impact on the environment. Her pieces are in part responses to environmental threats including air pollution, global warming, clear-cutting, and pesticide misuse; and their consequences to our health and the environment including rapidly diminishing plant and animal species. They also borrow from myth, art history, figures of speech and other cultural touchstones. In some pieces aspects of the human figure stand-in for us and act out sometimes harrowing, sometimes humorous transformations which illustrate our current relationship with the natural world. In others, animals take on anthropomorphic qualities when they are given safety equipment to attempt to protect them from man-made environmental threats. In each case the union between man and nature is shown to be one of friction and discomfort with the implication that we too are vulnerable to being victimized by our destructive practices.
She uses a variety of methods from hand sculpting each piece out of porcelain, often building a solid form and then hollowing it out, to slip casting and assembling multiples. Smaller forms are built petal by petal, branch by branch and allow her the chance to get immersed in close study of the structure of a blossom or a bee. She sees each piece as a captured and preserved specimen, a painstaking record of endangered natural forms and a commentary on our own culpability.
Desse modo o Monumento perde a sua condição estática para ganhar fluidez no deslocamento urbano e na mudança do estado da água. A memória fica inscrita na imagem fotográfica e a experiência do derretimento é compartilhada por todos.
A relação entre sustentabilidade/meio ambiente aconteceu à medida que o Monumento Mínimo foi intervindo nas cidades. Mais exatamente a partir de setembro de 2009, na intervenção realizada em Berlin junto com a WWF, quando o Monumento Mínimo foi realizado como um trabalho diretamente ligado ao aquecimento global, no mesmo momento em que acontecia a 3a. Conferência Climática Mundial em Genebra.
Sua afinidade com o tema é evidente, ele pode ser lido como um “monumento vivo” ecoando em questões contemporâneas, despertando interesse para além do circuito da arte contemporânea.
Eu entendo que hoje o Monumento Mínimo atende a duas questões: a primeira diz respeito ao aquecimento global e àa consequente ameaça de nosso desaparecimento do planeta. O historiador Fustel de Colanges, em “A cidade Antiga”, dizia que as cidades antigas eram fundadas a partir de um rito. Penso que o Monumento Mínimo, no momento de sua instalação nas ruas, é um rito. Um rito de refundação das cidades hoje em outras bases. É um monumento líquido para tempos líquidos. A segunda diz respeito ao que ele propõe: outro modo de celebração da memória pública em datas históricas comemorativas como, por exemplo, em Birmingham, na Inglaterra (2014), na comemoração do centenário da Primeira Guerra Mundial, quando cinco mil esculturas em gelo ocuparam toda a Chamberlain Square lembrando os anônimos que deram sua vida em sacrifício.
de nomear uma certa ecologia de relações internas à imagem, um campo problemático e de
experimentação onde possamos pensar na passagem de forças humanas e não-humanas, uma efetiva
comunicação com o mundo, no sentido de uma propensão de afetar e ser afetados por este. Nesta
intenção as mudanças climáticas aparecem como um acontecimento que nos violenta e nos força a sair
das lógicas da representação onde a imagem é refém de uma vontade de mediação que a esconde por
trás de julgamentos e clichês. Queremos fazer aparecer a imagem na sua legítima dimensão de potência
de pensamento, onde ela nada pensa sobre, mas já é em si mesma pensamento em ato. Nada a ilustrar,
mas sim um efetivo aparecer de forças e conglomerados energéticos que convergem e dão consistência
à imagem como aliança de vida entre a superfície do filme e a superfície da Terra. Entre composições
audiovisuais de convidados e da própria Revista ClimaCom <http://climacom.mudancasclimaticas.net/>,
queremos compartilhar com o público aquilo que começamos a nomear por Cosmopolíticas da Imagem.
Cada vídeo uma nota, um esboço sobre uma mesa de trabalho aberta e incerta que dispõe caminhos
para compor entre heterogêneos modos de estar junto com e entre as imagens diante do que parece
ser nosso precursor sombrio, a intrusão de Gaia (Stengers). Do incomensurável do mundo que deixa
nossa percepção rarefeita (Psychohydrography), passando por uma floresta que quer fagocitar a fala de
Bruno Latour, encontramos imagens que se jogam ao mar (Elixir) para entre cristais, músicos e ciências
(Laboratório de Futuros) poder pensar territórios, terras novas e porvir (Aquiescrituras, Extraterritorial)
onde a catástrofe e os tempos que ela abre sejam ainda possibilidades de infinitos ((a)mares e ri(s)os),
de fome de vida, e não simplesmente de sobrevida (Midas).
Time: 4 PM to 6 PM
Location: Casa da Ciência UFRJ
Event Date: May 14, 2016
Organization: ClimaCom -Labjor, Unicamp
Research Interests: Science Communication, Climate Change, Art Practice as Research, Climate change policy, Climate Change Adaptation And Mitigation Strategies, and 8 more