
Bruna Della Torre
Bruna Della Torre is scientific coordinator and research associate at the Käte Hamburger Centre for Apocalyptic and Post-Apocalyptic Studies (CAPAS) and part of the editing team of the Jornaul Apocalyptica. She received her Ph.D. in Sociology from Universidade de São Paulo, where she was also a post-doctoral fellow at the Department of Literary Theory and Comparative Literature. In 2023, she was awarded a Horkheimer Fellowship at the Institut für Sozialforschung in Frankfurt. She was a visiting scholar at Duke University, Humboldt Universität, Akademie der Künst (Berlin) and Goethe Universität and a Lecturer at Universidade de Brasília. Bruna has teaching experience in higher education in literary theory and comparative literature, sociology, and philosophy. Her research focuses mainly on the Frankfurt School, Marxist theory, Feminist Studies, Fascism studies, Literary Criticism and Comparative Literature, and Latin American Critical Theory. Bruna’s work appeared in Rethinking Marxism, Cultural Dynamics, Mediations: Journal of The Marxist Literary Group, Revista Chilena de Literatura, Latin American Perspectives, Meridional. Revista Chilena de Estudios Latinoamericanos, Pandaemonium Germanicum, among others. Her book Vanguarda do Atraso ou Atraso da Vanguarda? Oswald de Andrade e os teimosos destinos do Brasil. São Paulo, Alameda Editorial. [Backwardness of the Vanguard or Vanguard of the Backwardness? Oswald de Andrade and the Stubborn Destinies of Brazil] investigate Brazilian modernism, especially the aesthetic and political concept of “Anthropophagy” and its relation to peripheric societies.
Bruna is a member of the editorial committee of the journal Crítica Marxista(Brasil), where she served as executive editor from 2018 to 2023, and of Constelaciones. Revista de Teoría Crítica. Currently, she is researching the culture industry and its impact on politics and society.
Bruna is a member of the editorial committee of the journal Crítica Marxista(Brasil), where she served as executive editor from 2018 to 2023, and of Constelaciones. Revista de Teoría Crítica. Currently, she is researching the culture industry and its impact on politics and society.
less
Related Authors
Bob Jessop
Lancaster University
John Clark
Loyola University New Orleans
David Seamon
Kansas State University
Elena Loizidou
Birkbeck College, University of London
Noe Cornago
University of the Basque Country, Euskal Herriko Unibertsitatea
Andrii Portnov
Forum Transregionale Studien, Wissenschaft Kolleg zu Berlin
Sara R. Farris
Goldsmiths, University of London
Rebecca Comay
University of Toronto
Mauro Grondona
University of Genova
Peter D. Thomas
Brunel University
InterestsView All (8)
Uploads
Papers by Bruna Della Torre
Poucos conceitos da teoria crítica são tão polêmicos e mal compreendidos quanto o conceito de “indústria cultural”. Ora confundido com um conjunto de bens culturais, ora utilizado como adjetivo para desautorizar obras específicas, o conceito parece evocar uma espécie de elitismo da crítica dialética da cultura responsável por afastar leitoras e leitores da tradição legada pela Escola de Frankfurt. O artigo recupera alguns momentos do conceito e de sua releitura a partir das obras de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer e de seus críticos do mundo anglófono, como Fredric Jameson, Susan Willis, Susan Sontag e Mark Fisher, entre outros. O objetivo é reapresentá-lo sob o caráter prismático que o caracteriza, bem como explorar outros aspectos (potenciais) de seu desenvolvimento: sua relação com as construções de gênero e raça, com o imperialismo cultural e com a chamada “revolução digital” recente. Trata-se de ressaltar que a “indústria cultural” é uma agenda de pesquisas em aberto, que submete a crítica contemporânea a novos desafios.
Palavras-chave: Indústria Cultural. Theodor W. Adorno. Fredric Jameson. Susan Willis. Susan Sontag.
Poucos conceitos da teoria crítica são tão polêmicos e mal compreendidos quanto o conceito de “indústria cultural”. Ora confundido com um conjunto de bens culturais, ora utilizado como adjetivo para desautorizar obras específicas, o conceito parece evocar uma espécie de elitismo da crítica dialética da cultura responsável por afastar leitoras e leitores da tradição legada pela Escola de Frankfurt. O artigo recupera alguns momentos do conceito e de sua releitura a partir das obras de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer e de seus críticos do mundo anglófono, como Fredric Jameson, Susan Willis, Susan Sontag e Mark Fisher, entre outros. O objetivo é reapresentá-lo sob o caráter prismático que o caracteriza, bem como explorar outros aspectos (potenciais) de seu desenvolvimento: sua relação com as construções de gênero e raça, com o imperialismo cultural e com a chamada “revolução digital” recente. Trata-se de ressaltar que a “indústria cultural” é uma agenda de pesquisas em aberto, que submete a crítica contemporânea a novos desafios.
Palavras-chave: Indústria Cultural. Theodor W. Adorno. Fredric Jameson. Susan Willis. Susan Sontag.
PERRY ANDERSON. Campinas: Editora da Unicamp, 2018. 218p.
presente? Eles foram ultrapassados pelos desenvolvimentos históricos? Ou, pelo contrário, são capazes de perfurar o ruído gerado pelo nosso senso comum contemporâneo?
O que sugerimos aqui é apenas uma possível relação entre estética e política. Nossos participantes não precisam concordar. Na verdade, eles nem precisam fazer a conexão entre estética e política realmente: daí o
"e/ou". Nossa aposta é que, no momento atual, estética e política estão tão intimamente ligadas que qualquer posição política implicará uma estética, e qualquer posição estética implicará uma política."
Rupturas: Enfoques desde/sobre América Latina
Rupturas: Enfoques desde/sobre América Latina
O conceito de Indústria cultural é utilizado em diferentes contextos. Na maior parte das vezes, serve para adjetivar e desqualificar uma pretensa cultura de massas ou popular. O conceito foi acusado de ser elitista, ultrapassado e carregado de preconceitos. Contudo, se retomarmos os textos de Adorno e Horkheimer, autores que dedicaram uma vida para analisar o tema, podemos verificar que a Indústria cultural não só é uma teoria dialética da cultura que conjuga política, economia, estética, psicanálise e marxismo como uma agenda de investigação aberta e cheia de atualidade para pensar o presente.
O projeto INB debate é um espaço multidisciplinar e democrático, cujo objetivo é apresentar e discutir assuntos importantes para a compreensão da nossa sociedade.
O conceito de Indústria cultural é utilizado em diferentes contextos. Na maior parte das vezes, serve para adjetivar e desqualificar uma pretensa cultura de massas ou popular. O conceito foi acusado de ser elitista, ultrapassado e carregado de preconceitos. Contudo, se retomarmos os textos de Adorno e Horkheimer, autores que dedicaram uma vida para analisar o tema, podemos verificar que a Indústria cultural não só é uma teoria dialética da cultura que conjuga política, economia, estética, psicanálise e marxismo como uma agenda de investigação aberta e cheia de atualidade para pensar o presente.
A pesquisadora do Instituto Norberto Bobbio, Júlia Albergaria, se reuniu no dia 27 de janeiro com a pesquisadora Bruna Della Torre para debater criticamente o conceito de Indústria cultural.
as matrizes do conceito de “antropofagia” do modernista Oswald de Andrade, tal como ele foi formulado no “Manifesto Antropófago” de 1928 e em obras posteriores, tais quais a peça O Rei da Vela (1933) e a tese de filosofia " A Crise da Filosofia Messiânica" (1950), a partir de uma reflexão que busca dar conta dos processos alterativos de constituição de identidades em países periféricos. Oswald de Andrade foi autor de muitas das mais audaciosas experiências de vanguarda na América Latina e seus escritos seguem iluminando a história do Brasil desde então.
International Conference
13–15 September 2023, Frankfurt/Main, Germany
https://fct2023.ifs.uni-frankfurt.de/start.html
Chico Buarque encenada pelo Teatro Oficina em 2019.
Trata-se de resumir brevemente a peça para, em seguida,
discutir a sua relação com o contexto político atual. A ideia
é que a crítica ao show business presente na peça de Chico é
reinterpretada e expandida como uma crítica mais geral à
indústria cultural e forma o núcleo da atualidade dessa
releitura.
Heroicidades latinoamericanas a contrapelo
Mónica González García. Sarah Moody. Astrid Santana Fernández de Castro. [Coordinadoras]
Mónica González García. Sarah Moody. María Alejandra Aguilar Dornelles. Paola Ehrmantraut. Julie Ann Ward. Alejandro Fielbaum S.. Bruna Della Torre. Celia Rodríguez-Tejuca. Astrid Santana Fernández de Castro. Pablo Seward Delaporte. [Autores/as de Capítulo]
Sinopse: Falar de e escrever sobre Karl Marx significa, neste livro, estimular criticamente a sua produção teórica, sem se prender à exegese textual. Pensado de outra maneira, o arcabouço teórico de Marx atua enquanto provocador das reflexões e interpretações. Mesmo aqueles textos que se dedicam de maneira mais aprofundada à discussão conceitual da obra de Marx elaboram as implicações do seu legado, remetendo à centralidade de suas contribuições. Está pressuposto, assim, o esforço reflexivo que se distancia da reificação das categorias pensadas por ele e da interpretação que expôs ao longo de um vasto trabalho de escrita. Dedicar-se a também apontar eventuais insuficiências em sua abordagem implica manter acesa a chama da transformação que, por exemplo, havia sido formulada de modo tão arguto quanto incisivo nas Teses sobre Feuerbach, isto é, levar a sério o interlocutor e tratá-lo como merecedor da crítica. Desejamos boa leitura e convidamos ao diálogo com as autoras e autores.
Com textos de: Zaira Rodrigues Vieira, Raphael Lana Seabra, Vladimir Puzone, Eduardo Altheman, Bruna Della Torre, José de Lima Soares e Luis Felipe Miguel.
https://www.editorazouk.com.br/pd-94252f--pre-venda-marx-200-anos.html?ct=&p=1&s=1
Book Chapter Published in: "Worlds Ending. Ending Worlds
Understanding Apocalyptic Transformation"
Edited by: Jenny Stümer and Michael Dunn
In collaboration with: David Eisler
Volume 1 in the series Apocalyptic and Post-Apocalyptic Studies
context? Can apocalyptic literature and cinema be seen as an ideology of neoliberal capitalism?
DE ARTES