Pós Doutorando na Universidade NOVA de Lisboa (2024). Pós Doutor em Ciências da Arte e Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2018). Doutor pelo Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) do Centro de Filosofia e Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (CFH-UFSC) (2009). Professor Associado da UNESPAR. Membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). Membro do Quadro do Conselho da Wasiwaska - Research Centre for the Study of Psychointegrator Plants, Visionary Art and Consciousness.
Supervisors: Luis Eduardo Luna, João Eduardo Pinto Basto Lupi, Teresa Lousa, and Isabel Araújo Branco
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Papers by JOSÉ E MIKOSZ
Herculano e Pompéia, até nossos dias. A conotação dos termos certamente não era a mesma que usamos atualmente, difícil saber como eram encarados por civilizações da antiguidade. A imagem de um deus de pênis ereto na cultura egípcia para nossa civilização é tabu, certamente para eles havia o sentido do sagrado, assim como o Tantra para os indianos. O Sagrado e o profano por vezes estão entrelaçados. Nesta perspectiva entre o pornográfico e o espiritual, encontramos na arte visionária, a arte de representar experiências advindas de estados não ordinários de consciência (ENOC). Essa arte tradicionalmente tende para o belo, o espiritual e o sublime devido a buscas dos artistas a ela dedicados, porém, pode acontecer, nos estados diferenciados de consciência, surgir espontaneamente visões eróticas e pornográficas. Muitos artistas que se dedicaram a criar símbolos do sagrado em suas representações visuais, por vezes acabam cruzando um caminho que conduz a imagens sexuais. Esse trabalho se ocupa de alguns desses artistas.