Papers by Alvaro Santos Simões Junior
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Dec 19, 2022
Convergência Lusíada, Oct 9, 2021
Convergência Lusíada, Nov 10, 2022
CRUZ, Eduardo da; CASTRO, Andreia Alves Monteiro de (ed.). Ao raiar da aurora: antologia de narra... more CRUZ, Eduardo da; CASTRO, Andreia Alves Monteiro de (ed.). Ao raiar da aurora: antologia de narrativas breves de escritoras portuguesas oitocentistas.
e-Letras com vida, 2020
Com este texto, pretende-se demonstrar que Sanatorium, romance-folhetim escrito a quatro mãos por... more Com este texto, pretende-se demonstrar que Sanatorium, romance-folhetim escrito a quatro mãos por Olavo Bilac e Carlos Magalhães de Azeredo e publicado no matutino Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, no final de 1894, representava uma alegoria da conjuntura político-social de então, marcada pelo recrudescimento da ditadura florianista.
Diadorim, Sep 21, 2020
Procura-se neste artigo reconstituir, mediante análise de ensaios críticos, cartas e textos publi... more Procura-se neste artigo reconstituir, mediante análise de ensaios críticos, cartas e textos publicados na imprensa, o contexto em que se deu a publicação e a apreciação crítica inicial das obras póstumas de Cruz e Sousa, especialmente dos Últimos sonetos (1905). Apontado por Sílvio Romero, em 1900, como o maior poeta surgido em 400 anos de história do Brasil, Cruz e Sousa foi avaliado com muito rigor por José Veríssimo em janeiro de 1906. As divergências de vária natureza entre os dois críticos vinham do século XIX e já se tinham agravado após a publicação de estudo de Romero sobre Machado de Assis em 1897. Falecido em 1898, Cruz e Sousa seria causa de novas discordâncias entre os dois críticos, o que teria consequências para a recepção de sua obra como se pretende sugerir.
Via Atlântica, Dec 21, 2018
Analisam-se neste artigo notícias sobre as celebrações do segundo aniversário de morte de Cruz e ... more Analisam-se neste artigo notícias sobre as celebrações do segundo aniversário de morte de Cruz e Sousa e a repercussão imediata, na imprensa periódica, da publicação naquele mesmo ano (1900) dos Faróis, livro de poesia do mais conhecido simbolista brasileiro. Consideram-se especialmente reportagens publicadas nos jornais A Imprensa e Cidade do Rio e breves apreciações críticas de Artur Azevedo e Medeiros e Albuquerque, que se pronunciaram sobre os Faróis. Pretende-se, ao final, sugerir certa vinculação entre a posição ocupada pelos intelectuais no campo literário e o sentido das suas intervenções jornalísticas nos episódios em causa.
Nau literária, Jul 1, 2020
Baseia-se este artigo no levantamento de notícias, resenhas e artigos publicados na imprensa cari... more Baseia-se este artigo no levantamento de notícias, resenhas e artigos publicados na imprensa carioca, nos anos de 1890 a 1893 e de 1898 a 1899, a respeito de Cruz e Sousa e sua obra literária. Pretende-se abordar especificamente: 1) alguns dos prováveis critérios de organização de Evocações, obra póstuma trazida à luz por esforços de Nestor Vítor e outros admiradores do chamado Dante Negro, 2) as circunstâncias peculiares em que foi produzida e distribuída para o público e 3) as primeiras manifestações críticas publicadas em periódicos. Este artigo almeja também examinar a hipótese de que as mencionadas circunstâncias teriam afetado singularmente a recepção inicial desse livro simbolista.

DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
Resumo Olavo Bilac (1865-1918), um dos principais poetas do parnasianismo brasileiro, publicou ce... more Resumo Olavo Bilac (1865-1918), um dos principais poetas do parnasianismo brasileiro, publicou centenas de poemas satíricos em periódicos cariocas e paulistanos. A Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, foi o veículo principal dessa produção que criticava principalmente a vida social e política da então Capital Federal. Como intelectual orgânico dos grupos dirigentes, Bilac, em suas crônicas e sátiras, apoiava as iniciativas por vezes truculentas do poder público, que, nos primeiros anos do regime republicano, procurava controlar e disciplinar as chamadas "classes perigosas". No texto "Cleópatra (ode moderna)", publicado em 5 de maio de 1896 (p. 1, 6. col.), o poeta, sob o pseudônimo Fantasio, comparou uma prostituta carioca, expulsa da rua Senhor dos Passos pela repressão policial, à célebre rainha do Egito, amante de Júlio César e Marco Antônio. A comparação burlesca procurava expor ao ridículo a meretriz, mas a ironia do enunciado atingia até mesmo a autoridade policial. Em sua "ode moderna", Bilac fez uso paródico de um dos principais motivos explorados pelos parnasianos: a evocação da Antigüidade.

Apresentam-se neste texto as diretrizes e os primeiros resultados de projeto destinado a realizar... more Apresentam-se neste texto as diretrizes e os primeiros resultados de projeto destinado a realizar levantamento, indexacao, leitura e analise de resenhas, noticias e artigos publicados sobre o decadentismo-simbolismo em periodicos cariocas de 1890 a 1892, periodo em que se verificava, em Portugal, verdadeira floracao de obras inovadoras: Oaristos, de Eugenio de Castro, e Azul, de Antonio de Oliveira Soares, ambas de 1890; Horas, de Eugenio de Castro, Exame de consciencia, de Oliveira Soares, Poesias, de Alberto d’Oliveira, Flor de pântano, de Jose de Lacerda, e Alma postuma, de D. Joao de Castro, todas de 1891; e, finalmente, Livro de Aglais, de Julio Brandao, So, de Antonio Nobre, Gouaches (estudos e fantasias), de Joao Barreira, Paraiso perdido, de Oliveira-Soares, Os simples, de Guerra Junqueiro, e Tristia, de Antero de Figueiredo, obras vindas a luz em 1892. Tal investigacao adquire, no Brasil, interesse especial gracas a hipotese de que a apreciacao critica de Missal e Broqueis (1893), de Cruz e Sousa, realizou-se a luz dos conceitos difundidos pelas obras decadentistas-simbolistas portuguesas e por sua recepcao critica. Neste artigo, avalia-se a repercussao dos livros citados em dois dos mais importantes jornais brasileiros do final do seculo XIX: Jornal do Comercio e Gazeta de Noticias.

Jangada: crítica | literatura | artes, 2021
LITERATURA E IMPRENSA No início do século XIX, antes que Émile de Giradin e Armand Dutacq (La Pre... more LITERATURA E IMPRENSA No início do século XIX, antes que Émile de Giradin e Armand Dutacq (La Presse e Le Siècle, respectivamente) revolucionassem o jornal, tornando-o mais atrativo, econômico e literário, a redação do jornal não dispunha de nenhum protocolo específico, pautando-se por regras da disposição retórica, panfletos, almanaques e, via de regra, o intertexto literário, razão pela qual não só a literatura afluía às redações, de modo a multiplicar a mídia jornalística (as grandes resenhas, revistas, jornais ilustrados, pequenas folhas literárias, jornais infantis etc.), mas também uma grande massa de jovens aspirantes à literatura, tentada a escrever nos jornais e a mobilizar formas literárias já existentes para desenvolver a seção jornalística genérica como era então constituída (THÉRENTY, 2003). A partir das últimas décadas do século XIX a imprensa torna-se um vetor público de caráter, digamos, uniforme, e seu desenvolvimento responde a uma revolução científica, técnica e industrial-em parte imposta por uma classe burguesa, moderna e cosmopolita, ávida de consumismo. Contudo, a massificação imposta por essa imprensa não foi total, e particularidades afloraram em contextos nacionais. Nas nações pós-coloniais, o jornal adquire força e capacidade de reconfigurar o espaço, particularizando-se ao imprimir certa cor local à sua produção-ainda que sob o peso avassalador dos influxos oriundos das metrópoles europeias-, dinâmica que resultou na reunião de jornalistas, homens de letras, intelectuais, tradutores, livreiros, viajantes etc., às voltas com os órgãos de imprensa local, transformandoos em laboratórios de criação literária e redes para a difusão de saberes e ideias. O escritor, inserido na esfera midiática, ao pensar e construir seu diálogo com o público, com o mundo dos estereótipos e o discurso social em que está imerso, é levado a um escolho
Revista USP, 2018
Pretende-se com este artigo reunir e interpretar informações que permitam compreender melhor a pa... more Pretende-se com este artigo reunir e interpretar informações que permitam compreender melhor a passagem de Antonio Candido da sociologia para a literatura no ano de 1958. Para essa mudança, contribuíram decisivamente projeto do governo paulista de interiorização do ensino superior e, particularmente, a fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis, projetada por Antônio Soares Amora e Antonio Candido para se tornar instituição revolucionária no ensino de letras no Brasil.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2003
Com seu “Registro”, coluna de crônicas diárias publicadas novespertino carioca A Notícia de 1900 ... more Com seu “Registro”, coluna de crônicas diárias publicadas novespertino carioca A Notícia de 1900 a 1908, Olavo Bilac (1865-1918)foi responsável por uma importante inovação no gênero. Até então, oscronistas desempenhavam em suas colunas hebdomadárias uma funçãode certo modo pré-determinada pelos jornais: a de comentar os principaisacontecimentos da semana transcorrida; constrangidos por essecompromisso profissional, produziam textos compostos de fragmentosheterogêneos. No “Registro”, o poeta parnasiano conquistou a liberdadede tratar de um único tema e de discorrer livremente sobre qualquerassunto a partir de um ponto de vista estritamente pessoal.

Abstract: Nei primi decenni repubblicani la letteratura parascolastica ha svolto, come raccomanda... more Abstract: Nei primi decenni repubblicani la letteratura parascolastica ha svolto, come raccomandava Jose Verissimo, l’importante funzione di contribuire all’«integrazione dello spirito nazionale». Ma oltre a combattere il «campanilismo» delle diverse regioni del paese, i libri scolastici si proponevano di fronteggiare il «pericolo straniero» rappresentato dall’immigrazione incontrollata e dall’imperialismo economico e militare. Una breve analisi dei Contos patrios (1894) e A Patria brasileira (1909), scritti a quattro mani da Olavo Bilac e Coelho Neto, e di Porque me ufano do meu pais (1901), del conte de Afonso Celso, rivela alcuni strumenti utilizzati dagli autori per suscitare il sentimento di fratellanza, di solidarieta e di vincolo collettivo fra i bambini brasiliani, scongiurando le minacce che sovrastavano il paese. Si evidenzia anche come l’interpretazione del passato nazionale, dal quale provenivano eroi, martiri e leader che dovevano essere venerati e imitati dai bambini, ...

Remate de Males, Feb 1, 2010
Apresentam-se aqui os primeiros resultados de uma pesquisa sobre a repercussão inicial dos livros... more Apresentam-se aqui os primeiros resultados de uma pesquisa sobre a repercussão inicial dos livros simbolistas em periódicos cariocas desde 1893, ano em que saíram à luz Missal e Broquéis, de Cruz e Sousa, até 1905, ano da publicação póstuma dos Últimos sonetos, do mesmo autor. 1 Em sua primeira fase, a pesquisa restringe-se aos periódicos cujas coleções em microfilmes estão incorporadas ao acervo do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa (CEDAP), sediado na Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP). Para este artigo, que analisa as resenhas e notícias de livros simbolistas do ano de 1899, consultaram-se apenas A Notícia, Gazeta de Notícias e Cidade do Rio. Em 1899, a inovação na poesia brasileira era representada pelo movimento simbolista, cujo principal poeta, Cruz e Sousa, falecera no ano anterior. Sem seu líder, os simbolistas perderam força e fecharam-se cada vez mais em sua torre de marfim. Os parnasianos, ao contrário, continuaram desfrutando do prestígio público e do apoio amplamente favorável da crítica de rodapé. Os jornais, a propósito, divulgavam com frequência e destaque a poesia de Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Luís Murat e Raimundo Correia, entre outros parnasianos. Para compreender melhor o fenômeno curioso da pequena repercussão do simbolismo no Brasil, cabe investigar como foram recebidos pela imprensa diária os seguintes livros:
Patrimonio E Memoria, Aug 4, 2007
O livro Memória, literatura e tecnologia, organizado por Benedito Antunes, reúne oito textos apre... more O livro Memória, literatura e tecnologia, organizado por Benedito Antunes, reúne oito textos apresentados no decorrer do II Encontro do CEDAP, realizado em abril de 2000, e um único texto de origem diversa. Em pouco mais de cem páginas, discutem-se questões que refletem o impacto da informática e de outros avanços tecnológicos recentes sobre várias áreas do conhecimento. No primeiro texto, intitulado "Saber o/no/do ciberespaço", Alckmar Luiz dos Santos
Itinerarios Revista De Literatura, Dec 20, 2010
Uploads
Papers by Alvaro Santos Simões Junior