
Manuel Antunes
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Books by Manuel Antunes
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Papers by Manuel Antunes
No entanto, contava-se que, por exemplo, em Moçambique, a população deveria ultrapassar, por essa altura, os 19 milhões de habitantes. Quando, ao contrário de todas as estimativas, segundo os dados do Censo de 1997, a população moçambicana andava apenas pelos 16 milhões. E algo de semelhante aconteceu noutros países africanos, onde a população recenseada ficou muito aquém do esperado.
Daí que a data apontada pelas Nações Unidas para os 6 mil milhões de pessoas sobre a Terra deva ser vista apenas como meramente simbólica, uma vez que a referida cifra só deve ter sido alcançada uns anos mais tarde.
Entre as várias explicações para as discrepâncias apontadas, penso que a principal variável a ter em conta é o efeito do VIH/SIDA. De facto, de há uns anos a esta parte, começa a ser aceite pela generalidade das agências internacionais que o factor SIDA fez cair drasticamente a esperança média de vida à nascença e o respectivo crescimento populacional na África sub-sariana, Moçambique incluído.
2000, aprovaram a Declaração do Milénio, onde estão previstos os
Objectivos de Desenvolvimento a alcançar até ao ano de 2015.
Entre os objetivos preconizados, de uma forma sintética, seis
deles reportam-se diretamente à melhoria das condições de vida das
populações, principalmente das mais desfavorecidas, tais como a
redução da pobreza, a escolarização, a igualdade de género, a
redução da mortalidade infantil e juvenil, a melhoria da saúde
materna, o combate ao VIH/SIDA e outras doenças. Os outros dois
apontam para garantir a sustentabilidade ambiental e a criação de
uma parceria global para o desenvolvimento.
Ao analisarmos a situação da população, em geral, e da
África, em particular, não podemos deixar de nos interrogar se esses
objetivos são para levar a sério, ou se não passam de mais uma
piedosa intenção, igual a tantas outras, em que as organizações
internacionais, Nações Unidas incluídas, têm sido férteis.
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No entanto, contava-se que, por exemplo, em Moçambique, a população deveria ultrapassar, por essa altura, os 19 milhões de habitantes. Quando, ao contrário de todas as estimativas, segundo os dados do Censo de 1997, a população moçambicana andava apenas pelos 16 milhões. E algo de semelhante aconteceu noutros países africanos, onde a população recenseada ficou muito aquém do esperado.
Daí que a data apontada pelas Nações Unidas para os 6 mil milhões de pessoas sobre a Terra deva ser vista apenas como meramente simbólica, uma vez que a referida cifra só deve ter sido alcançada uns anos mais tarde.
Entre as várias explicações para as discrepâncias apontadas, penso que a principal variável a ter em conta é o efeito do VIH/SIDA. De facto, de há uns anos a esta parte, começa a ser aceite pela generalidade das agências internacionais que o factor SIDA fez cair drasticamente a esperança média de vida à nascença e o respectivo crescimento populacional na África sub-sariana, Moçambique incluído.
2000, aprovaram a Declaração do Milénio, onde estão previstos os
Objectivos de Desenvolvimento a alcançar até ao ano de 2015.
Entre os objetivos preconizados, de uma forma sintética, seis
deles reportam-se diretamente à melhoria das condições de vida das
populações, principalmente das mais desfavorecidas, tais como a
redução da pobreza, a escolarização, a igualdade de género, a
redução da mortalidade infantil e juvenil, a melhoria da saúde
materna, o combate ao VIH/SIDA e outras doenças. Os outros dois
apontam para garantir a sustentabilidade ambiental e a criação de
uma parceria global para o desenvolvimento.
Ao analisarmos a situação da população, em geral, e da
África, em particular, não podemos deixar de nos interrogar se esses
objetivos são para levar a sério, ou se não passam de mais uma
piedosa intenção, igual a tantas outras, em que as organizações
internacionais, Nações Unidas incluídas, têm sido férteis.