Papers by Elton E Novais Alves

As ações antrópicas têm modificado as superfícies naturais, acarretando alterações na pedosfera. ... more As ações antrópicas têm modificado as superfícies naturais, acarretando alterações na pedosfera. Em função dessas alterações, um novo tipo de material surge pela ação direta do agente antrópico, sendo denominados solos antrópicos ou antropossolos. Neste tipo de solo o homem é considerado o principal fator de formação, diferenciando-se dos solos de formação natural. A presente pesquisa avaliou as características químicas de quatro antropossolos da área costeira e periurbana do município de Guarapari-ES utilizando a avaliação semi-quantitativa de elementos químicos. Essa análise é baseada nos parâmetros fundamentais da técnica de fluorescência de raios X, através do espectrômetro de microfluorescência de raios X por energia dispersiva (µ-EDX 1300). Foram feitas pastilhas de solos (passadas em peneiras de 200 mesh de diâmetro de malha) preparadas com uma solução de polietilenoglicol (PEG 6000 -100 g/L) para aglutinar as amostras. O equipamento foi calibrado com padrões metálicos e o método de análise foi desenvolvido utilizando amostras de referência de solo e rocha. Foram selecionados quatro Antropossolos para análise: dois Líxicos Áquicos Eutróficos, um Decapítico Parciálico Alumínico e um Sômico Camádico Eutrófico. Os elementos químicos analisados foram Ca, Mg, Na, K, Fe, S, Al, Si, Ti, P, Mn e Zr. O aspecto em evidência dos antropossolos analisados foi a descontinuidade química que ocorre principalmente pelos seguintes elementos: de CaO, MgO, Fe 2 O 3 , Al 2 O 3 e SiO 2 , observada junto aos dados estatísticos. A descontinuidade química é mais pronunciada e possui maior variabilidade nos antropossolos camádicos e/ou sômicos analisados, pois são constituídos por camadas compostas por materiais heterogêneos e alóctones ao ambiente.

Results in Chemistry, 2021
Micro-X-ray fluorescence (μ-XRF) spectroscopy has been used for dendrochemistry as a high spatial... more Micro-X-ray fluorescence (μ-XRF) spectroscopy has been used for dendrochemistry as a high spatial resolution, multi-elemental and non-destructive technique. Furthermore, micro-X-ray absorption near edge structure (μ-XANES) spectroscopy has a potential application in environmental studies by adding speciation information under in-situ conditions. Both, μ-XRF and μ-XANES, techniques were used to assess the interring and intra-ring chemical content variations of Avicennia schaueria mangrove tree from Southeastern Brazil. Ca, Cl, K, P, and S were the major chemical elements distributed in almost all tree-rings. Ca was the most abundant element and showed a decreasing trend from heartwood to sapwood tree-rings. Calcium also showed a characteristic distribution pattern along the growth layer, acting as a chemical marker of growth layers. Ca chemical species were distinct in sapwood (calcium oxalate and carbonate-rich) and heartwood tree-rings (calcium sulfate-rich), showing different physiological Ca roles on tree performance. The synchrotron radiation-based techniques at micrometer scale provided information on the distribution and speciation of chemical elements within and between tree-rings. We also present a µ-XANES procedure for data collection and processing for dendrochem-ical studies. Altogether, we opened opportunities for further studies aiming to understand which environmental or physiological variables are responsible for tree-ring chemical speciation and distribution changes in tree species.

In forestry, different methods are tested to understand and predict of wood formation and propert... more In forestry, different methods are tested to understand and predict of wood formation and properties and how silvicultural measures, genetic breeding programs and long-term changes in growth conditions such as climate change affect them. In this context the μ-EDXRF technique, offers possibilities to do analyses on intra-annual ring level and relate them to detailed weather and growth conditions like water and nutrients availability. This study aims to evaluate the potential of μ-EDXRF methodology to assess the presence and concentration of chemical elements in the wood growth rings of Pinus taeda of 17 years old. Four ray samples to DHB corresponding of 4 trees of P. taeda with different nutritional treatments of cellulosic residues (20, 40, 60 and 100 tn / ha) were selected. Samples were analyzed in the energy dispersive Xray microfluorescence spectrometer (μ-EDXRF, 1300 Shimadzu model), Rh tube, the voltage of 50 keV and current of 200 uA, Si (Li) detector cooled with liquid nitrogen. A region of 1000x500 points (500,000 points in total) was selected. The microchemistry map was done with step 100 μm between selected points, total time of 70 h analysis. Data were processed in the R program and normalized the chemical elements with atomic number> 24 (Cr), with the of radiation Rh Ka Compton scattering to eliminate / minimize the effect of density difference of the growth rings in the same sample. The main chemical elements found in the samples were Na, Si, P, S, K, Ca, Cr, Mn, Fe and Zn. This exploratory testing of μ-EDXRF in the radial profile of P. taeda wood samples show potential for detection of chemical elements. Besides becomes a semiquantitative method for the interpretation of the presence of metals and nutrients in wood, being possible the construction of a methodology of analysis in dendrochemistry/dendronutritional fast and non-destructive.
Resumo -A manipueira é um efluente altamente poluidor, devido a sua elevada carga orgânica e pela... more Resumo -A manipueira é um efluente altamente poluidor, devido a sua elevada carga orgânica e pela presença do cianeto que é um composto altamente tóxico. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses e tipos de biofertilizantes produzidos a partir da manipueira sobre as características químicas do solo (fósforo, sódio, potássio, nitrogênio, cálcio + magnésio, acidez trocável, acidez potencial, pH e condutividade elétrica). Cultivou-se milho 'UFV DKB 333B', em solo CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico latossólico dispostos em vasos plásticos de 7,5 litros,

RESUMO -Objetivou-se com o trabalho demonstrar a viabilidade de se fazer recomendações de fertili... more RESUMO -Objetivou-se com o trabalho demonstrar a viabilidade de se fazer recomendações de fertilizantes para as culturas de milho e feijão com base em modelos de saturação cinética, seguindo a lei do retorno decrescente, com vistas a melhorar a eficiência de uso, reduzir os custos de produção e evitar o uso excessivo dos recursos naturais não renováveis. Na cultura de milho (híbrido granífero) foram utilizados níveis de 0,0; 0,25; 0,5; 1; 2; 4; 8; 16 e 32 g/cova do fertilizante composto de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) representado pelas doses 4-14-8 respectivamente, no plantio e mesmas quantidades de sulfato de amônio, 34 dias após o plantio. O espaçamento foi de 20 x 70 cm, com um grão por cova (71.429 plantas/hectare), com oito repetições para cada nível, totalizando 72 plantas na área experimental. Na cultura de feijão (variedade vermelha) foram utilizados níveis de 0,0; 0,25; 0,50; 1; 2; 4; 8; 16 e 32 g/cova de NPK com formulação 4-14-8. O espaçamento foi de 20 x 50 cm, com dois grãos por cova (71.429 plantas/hectare), com oito covas para cada nível, totalizando 144 plantas na área experimental. Os modelos de saturação cinética de Lineweaver-Burk apresentaram bons ajustes para a resposta do milho e feijão à fertilização, seguindo a lei dos retornos decrescentes, em que 4 a 8 g de fertilizante por cova permitiram obter boa parte da resposta produtiva do milho e a margem de 2 a 4 gramas no caso do feijão. O emprego de nível moderado de fertilização proporciona uma agricultura mais sustentável e economicamente viável ao agricultor familiar.. Palavras-chave: Agricultura familiar, feijão, fertilizante, milho, produção, sustentabilidade.
Técnico Agrícola, Graduando em Agronomia pela UFV 2.
Objetivou-se com este trabalho avaliar as possíveis alterações químicas em solos após incubação c... more Objetivou-se com este trabalho avaliar as possíveis alterações químicas em solos após incubação com doses crescentes da água residuária do processamento primário do café (ARC) digerida anaerobiamente. Após a caracterização química dos solos (Argissolo e Latossolo) e da ARC, determinou-se a dose recomendada de nitrogênio para o cafeeiro. Cada unidade experimental constituiu-se de um vaso contendo 1,7 dm 3 de solo, com quatro tratamentos e três repetições montados em DIC. O tratamento T1 correspondeu ao solo sem adubação, T2 a adubação recomendada, T3 duas vezes a adubação e T4 quatro vezes a adubação recomendada. Após 20 dias de incubação foram feitas as análises de pH em H 2 O e KCl; H+Al; Al +3
Resumo -A manipueira é um efluente altamente poluidor, devido a sua elevada carga orgânica e pela... more Resumo -A manipueira é um efluente altamente poluidor, devido a sua elevada carga orgânica e pela presença do cianeto que é um composto altamente tóxico. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses e tipos de biofertilizantes produzidos a partir da manipueira sobre as características químicas do solo (fósforo, sódio, potássio, nitrogênio, cálcio + magnésio, acidez trocável, acidez potencial, pH e condutividade elétrica). Cultivou-se milho 'UFV DKB 333B', em solo CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico latossólico dispostos em vasos plásticos de 7,5 litros,
2010 Pittsburgh, Pennsylvania, June 20 - June 23, 2010, 2010
... Ilda de Fátima Ferreira Tinôco, DS Federal University of Viçosa - Brazil, Agricultural Engine... more ... Ilda de Fátima Ferreira Tinôco, DS Federal University of Viçosa - Brazil, Agricultural Engineering Department, [email protected] Maria Clara Carvalho Guimarães, MS Federal University of Viçosa - Brazil, Agricultural Engineering Department, [email protected] ...

Naiara Viana Campos,a Marcelo Braga Bueno Guerra,*bc Jaime Wilson V. Mello,c Carlos Ernesto... more Naiara Viana Campos,a Marcelo Braga Bueno Guerra,*bc Jaime Wilson V. Mello,c Carlos Ernesto G. R. Schaefer,c Francisco José Krug,b Elton E. N. Alvesc and Aristéa A. Azevedo
The accumulation and spatial distribution of arsenic and phosphorus in the As-hyperaccumulator fern Pityrogramma calomelanos were investigated by micro-energy dispersive X-ray fluorescence spectrometry (μ-EDXRF). Ferns were grown in half-strength Hoagland nutrient solution without and with 1.0, 10 or 30 × 10−3 mol L−1 As during three weeks. Microchemical As and P maps in different areas of the pinna were obtained by μ-EDXRF, and the same elements were also determined in pelletized powdered samples from the pinna, stipe and root. The reference method for the determination of As and P in the fern samples was a validated method based on microwave-assisted acid digestion followed by ICP OES analysis. Correlations between X-ray characteristic emission intensities and the corresponding As and P mass fractions obtained from the analysis of pelletized test samples exhibited linear correlation coefficients higher than 0.98 (n = 42). Better root mean square errors of prediction (RMSEPs) were obtained when different calibration models were built with pinna, stipe and root test samples separately. Arsenic was accumulated mainly in the pinna midrib, secondary veins, and apical and marginal regions of the pinnule of P. calomelanos, causing alterations in the P distribution. The proposed μ-EDXRF method is an appropriate analytical tool for simultaneously mapping As and P in P. calomelanos. In addition, useful information for either environmental monitoring or phytoremediation studies regarding As contamination is properly obtained.

Alguns trabalhos demonstram maior efetividade da correção da acidez em
profundidade e maior mobil... more Alguns trabalhos demonstram maior efetividade da correção da acidez em
profundidade e maior mobilidade de bases quando se utilizam o CaSiO3 em comparação ao
CaCO3. Diante disso, objetivou-se avaliar a efetividade da correção do pH e do Al3+ e a
mobilidade de Ca em um Latossolo (LVAd) cultivado com arroz e feijão. O experimento foi
montado no delineamento em blocos casualizados com três repetições, no esquema de
parcelas subdivididas, combinando-se dois corretivos (CaSiO3 e CaCO3) e duas culturas
(arroz e feijão) mais a testemunha nas parcelas, e oito profundidades do solo nas subparcelas.
Cada parcela possuiu duas plantas cultivadas em vasos confeccionados com tubos de PVC. O
vaso foi previamente segmentado em oito anéis com 5 cm cada, unidos por fita adesiva,
formando um vaso com 15 cm de diâmetro e 40 cm de altura. A quantidade de CaSiO3 e
CaCO3 foi suficiente para elevar o pH do solo para 5,5, baseando-se as doses em curvas de
neutralização da acidez. Os corretivos foram adicionados apenas na camada de 0-15 cm do
LVAd, 15 dias antes do semeio. As sementes das plantas de arroz (Metica-1) e feijão (Pérola)
foram semeadas no solo previamente corrigido e adubado. Os vasos foram mantidos em casa
de vegetação e procedeu-se a irrigação a cada 3 dias com água equivalente a uma chuva
torrencial de 45,3 mm. Após 38 dias de cultivo, as plantas foram retiradas e amostras do solo
foram coletadas em cada uma das oito profundidades (a cada 5 cm) de 0 a 40 cm de solo. Foi
realizada a análise química de amostras do solo. Os dados foram analisados por meio de
contrastes (teste F, com α = 1, 5 e 10 %). Não houve diferenças significativas (p≥0,10) quanto
a mudança do pH e Al3+ nas diferentes profundidades avaliadas ao se comparar o uso do
CaCO3 ao CaSiO3, indicando que ambos produtos tem eficiências equivalentes quanto a
correção do pH do solo em profundidade, e essa eficiência da correção em profundidade
independe do solo ser cultivado com arroz ou feijão. Verificou-se que o pH foi elevado
apenas nos primeiros 20 cm do solo, 5 cm abaixo de onde foi aplicado o corretivo (0 a 15 cm),
tanto para o CaSiO3 quanto para o CaCO3, independente da espécie cultivada no solo, o que
demonstra que ambos corretivos de acidez possuem baixa eficiência em elevar o pH do solo
em maiores profundidades. A movimentação do Ca2+ foi maior (p<0,05) ao se aplicar o
CaCO3 que o CaSiO3, para as duas culturas, sendo superior até a camada de 25-30 cm,
quando o solo foi cultivado com feijão. Em comparação à testemunha, a aplicação de CaSiO3
propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ na camada de 0-30 cm no solo cultivado com feijão e de
0-35 cm no solo cultivado com arroz. Já, o CaCO3 propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ de 0-
35 cm, no solo cultivado com feijão e de 0-40 cm no solo cultivado com arroz, demonstrando
ser mais efetivo na mobilidade de cálcio no perfil do solo que o CaSiO3. Conclui-se que
ambos os corretivos de acidez possuem propriedades semelhantes quanto a correção de acidez
em profundidade e o CaCO3 foi mais eficiente na mobilidade de Ca2+.

Durante os eventos metamórficos podem haver alterações e reorganização dos componentes dando orig... more Durante os eventos metamórficos podem haver alterações e reorganização dos componentes dando origem a novos minerais (como o zircão), além de haver troca de materiais entre as rochas em contato. Objetivou-se determinar algum elemento químico marcador de processos de metamorfismo, em saprolitos de contato gnaisse e diabásio, por análise em μ-EDX. Foram coletadas, em uma sequência vertical, seis amostras de saprolito de gnaisse em contato com saprolito de diabásio. O material seco em estufa, triturado, passado por peneira de 270 mesh e prensado (4 t cm-2 por 1 min) em prensa hidráulica para a confecção de pastilhas com 2 mm de altura. Essas pastilhas foram levadas para análise química semi-quantitativa no espectrômetro de microfluorescência de raios-X por energia dispersiva (μ-EDX) utilizando-se o método semi-quantitativo. Os elementos identificados nas seis amostras foram: Si, Al, Fe, Ti, K, Mn, Ca, Co, Cr, Zr, Y, S, Cu, Zn, Ga, e Ni. Os elementos químicos Fe, Si e Al foram úteis para a identificação dos dois materiais de origem. A amostra que apresentou maior concentração de Zr foi a do contato entre gnaisse e diabásio. O metamorfismo intensifica-se devido à pressão gerada pela intrusão do diabásio no gnaisse. Elevados teores de Zr em saprolito é indicativo de região que sofreu eventos metamórficos. A utilização do μ-EDX é vantajosa nesse estudo pela fácil preparação das amostras, baixo custo, rápido tempo de obtenção de resultados e por possibilitar resultados semi-quantitativos satisfatórios.

A microfluorescência de raios-X por dispersão de energia (μ-EDX) é uma técnica de grande potencia... more A microfluorescência de raios-X por dispersão de energia (μ-EDX) é uma técnica de grande potencial para análises rápidas e não destrutivas de elementos químicos em solos e materiais vegetais. Para a análise quantitativa, vários pré-requisitos devem ser atendidos, dentre eles a espessura ou a massa por área (MA) mínima da amostra analisada. O objetivo desse trabalho foi avaliar a MA mínima de amostras de solo e vegetal necessária para obter uma amostra infinitamente espessa. Foram avaliados três solos (arenoso, argiloso e muito argiloso) e uma amostra de madeira de eucalipto. As amostras trituradas foram usadas para fazer pastilhas com MA de 0,14; 0,28; 0,57 e 1,14 g/cm². As pastilhas foram dispostas sobre uma placa de cobre metálico e analisadas no μ-EDX sob as tensões de 15 e 50 keV. As únicas amostras que apresentaram o pico Cu Kα (oriundo do porta amostra) foram as de madeira com 0,14 e 0,28 g/cm² de MA. Para as amostras de solo, mesmo nas MA mais baixas o feixe de raio-X foi totalmente absorvido, não irradiando o porta amostra. As intensidades da fluorescência dos elementos presentes em cada amostra não diferiram significativamente dentro de cada condição de leitura. Assim, a MA mínima necessária para análise de madeira é de 0,57 g/cm². Por outro lado, para as amostras de solo a MA de 0,14 g/cm², menor quantidade utilizada, foi suficiente.

RESUMO -Na planta, o Si pode desempenhar algumas funções benéficas, como a menor incidência de do... more RESUMO -Na planta, o Si pode desempenhar algumas funções benéficas, como a menor incidência de doenças, menor acamamento, maior tolerância a elementos tóxicos e o aumento da produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de Al e Mn em plantas de arroz e feijão crescidas em meio contendo doses distintas de Si e Zn. Foram avaliadas plantas de arroz e feijão, cinco doses de Zn e duas doses de Si. Após o crescimento das plantas, secou-se, pesou-se e moeu-se a parte aérea (PA) e radicular (PR). Posteriormente fez-se a digestão, filtrou-se, medindo-se os teores dos elementos na solução filtrada (não-retido na sílica). O resíduo retido no papel filtro foi solubilizado, determinando-se os teores dos elementos (retido na sílica). Em ambas as plantas o Mn acumulou-se mais na PA, prevalecendo na forma não-retida pela sílica, sendo influenciada pela dose de Zn, exceto nos teores não-retidos da PA e PR no arroz. O Al prevaleceu na forma retida na sílica, esse teor chegou a ser 100 vezes superior ao não-retido no feijoeiro, contribuindo para minimizar os possíveis efeitos tóxicos desse elemento na planta. Conclui-se que o Al demonstrou maior afinidade, que o Mn, pela sílica dentro e fora da planta, diminuindo seu efeito tóxico e que o uso do Si em plantas cultivadas pode diminuir a toxidez pelo Al 3+ contribuindo para o melhor crescimento da planta.

RESUMO -Na planta, o Si pode desempenhar algumas funções benéficas, como a menor incidência de do... more RESUMO -Na planta, o Si pode desempenhar algumas funções benéficas, como a menor incidência de doenças, menor acamamento, maior tolerância a elementos tóxicos e o aumento da produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de biomassa e de sílica em plantas de arroz e feijão crescidas em vasos com solos com doses distintas de Si e Zn. Foram avaliadas plantas de arroz e feijão, cinco doses de Zn (0, 2, 4, 8, e 16 mg dm -3 ) e duas doses de Si (0 e 300 mg dm -3 ). Após o crescimento das plantas, secou-se, pesou-se e moeu-se a parte aérea e radicular. Posteriormente fez-se a digestão, filtrou-se e o resíduo retido no papel filtro foi solubilizado e determinado o teor do Si. Após a obtenção dos dados foram ajustadas regressões em função das doses de Zn. Nas plantas de feijão houve aumento de biomassa na parte aérea ao aplicar silicato; verificou-se maior acúmulo da sílica na raiz. As doses de Zn influenciaram mais no acúmulo de SiO2 na parte aérea das duas plantas, tendo pouca influência sobre o acúmulo de biomassa. Com a aplicação do silicato o teor de sílica na parte aérea da planta de arroz quase triplicou, evidenciando ser uma espécie acumuladora de Si. O mesmo não se verificou para o feijoeiro. Conclui-se que o Si é absorvido pelas duas espécies avaliadas e que pode propiciar aumento na produção de biomassa. Palavras-chave: Silício; Zinco; Fitólitos INTRODUÇÃO Os estudos que abordam o uso de Si na agricultura têm demonstrado interessantes resultados, como a maior tolerância das plantas a ataque de patógenos e herbívoros, maior tolerância à seca, maior interceptação de radiação solar, diminuição do acamamento e consequentemente maior produtividade de algumas culturas, principalmente nas monocotiledôneas [1]. O Si presente no interior da planta pode ser acumulado no interior dos tecidos vegetais, na lamela média, sob a cutícula ou como fitólitos. Todos esses compartimentos de Si desempenham funções importantes na planta e os mecanismos como são depositados ainda não estão bem claros, parecendo a planta governar todo o processo e não somente a química do silício [2].

The study of the potential for biogas production, for a particular residue, is very important, es... more The study of the potential for biogas production, for a particular residue, is very important, especially for the design of digesters and it has been doing for a long time. However, there are few studies related to the anaerobic digestion of the castor bean cake (CBC). Then, the aim of this study was to determine the potential of biogas production from the digestion of the CBC, with and without addition of animal wastes. The experiment was carried out at the Department of Agricultural Engineering, Federal University of Viçosa. There were used nine bench digesters operating in batch way, containing 2 L of substrate. The three treatments were: CBC and water (A), CBC added with cow manure and water (B) and CBC added with swine manure and water (C). All treatments started at 9 dag kg -1 of Total Solids (TS) and three replications. The amount of manure applied corresponded to 15%, by weight, of the substrate TS. The experiment was finished after 56 days of digestion and it were carried out the TS analysis in three biofertilizers obtained. The treatment B showed the greatest potential to produce biogas, which were: 1.01 L L -1 of substrate, 3.18 L kg -1 TS reduced and 11.90 L kg -1 of CBC; in the treatment A it were: 0.55 L L -1 of substrate, 3.11 L kg -1 TS reduced , 5.50 L kg -1 of CBC; and in the treatment C it were: 0.50 L L -1 of substrate, 1.54 L kg -1 of TS reduced 5.91 L kg -1 of CBC. It was concluded that adding cow manure to castor bean cake in the process of digestion, result an increase in the biogas production potential and that this can be considered on the design of digesters.

Objetivou-se, com essa pesquisa, quantificar a produção de biogás e caracterizar os biofertilizan... more Objetivou-se, com essa pesquisa, quantificar a produção de biogás e caracterizar os biofertilizantes oriundos da digestão anaeróbia da torta de mamona com adição de dejetos de animais. Os biodigestores foram do tipo bancada, operando em batelada, contendo 2 L de substrato. Os três tratamentos foram: torta de mamona e água (T1); torta com adição de dejeto bovino e água (T2); e torta com adição de dejeto suíno e água (T3), com 9 dag kg -1 de ST e com três repetições cada. A quantidade de dejeto utilizada correspondeu a 15% da massa de ST do substrato. A maior produção de biogás foi observada no T2 (2,03 L), sendo semelhante em T1 e T3 (P>0,05). O biofertilizante do T1 apresentou maior concentração de nitrogênio (6,13 g L -1 ). O teor de fósforo foi maior no T3 (867,80 mg L -1 ) e os valores de pH, potássio e sódio foram estatisticamente semelhantes nos três tratamentos. Os potenciais de produção de biogás foram maiores em T2. Concluiu-se que a torta de mamona é um bom substrato para a produção de biogás e de biofertilizante com qualidades químicas satisfatórias, sendo observado aumento de produção deste gás, quando associada com dejetos bovinos.

Na cadeia produtiva do óleo de mamona, há a geração de um resíduo rico em nutrientes e matéria or... more Na cadeia produtiva do óleo de mamona, há a geração de um resíduo rico em nutrientes e matéria orgânica, conhecido como torta de mamona. O manejo inapropriado deste resíduo pode acarretar diferentes problemas socioambientais e econômicos. A digestão anaeróbia permite diminuir a carga poluidora deste resíduo além de produzir o biofertilizante. Mas o estudo da aplicação deste biofertilizante no solo torna-se necessário para avaliar possíveis efeitos negativos ao ambiente. Objetivou-se com este trabalho estudar alterações químicas em Argissolo e Latossolo Vermelho Amarelo após a incubação com doses crescentes de biofertilizante. O experimento foi realizado em casa de vegetação, anexa ao Laboratório de Hidráulica do DEA/UFV. Após a caracterização química do solo e do biofertilizante determinou-se a quantidade a ser aplicada. Cada unidade experimental constituiu-se de um vaso contendo 1,7 dm 3 de solo, com quatro tratamentos e três repetições montados em DIC, onde o tratamento 1 (T1) correspondeu ao solo sem adubação, T2 a adubação recomendada para a cultura da mamona, T3 duas vezes o valor da adubação recomendada e T4 quatro vezes o valor da adubação recomendada. Após 20 dias de incubação foram feitas as análises de pH em H 2 O e KCl; H+Al; Al +3 ; Ca+Mg; C.O.; N; P; K; Na; e CE. As variáveis foram analisadas por meio de regressões e teste Tukey a 5% de probabilidade. Verificou-se que com o aumento da dose recomendada houve elevação nos valores de C.O., pH em KCl e CE para o Argissolo, e aumento da soma de bases, do teor de Ca + Mg e da Condutividade Elétrica no Latossolo, sendo que a CE nos dois solos mantiveram-se muito abaixo do limite máximo sugerido na literatura. Houve queda na acidez potencial do Argissolo e uma pequena queda na Acidez ativa do Latossolo. Conclui-se que os solos apresentam boa fertilidade e não se observou riscos de acúmulo excessivo de íons ao se aplicar até quatro vezes a dose recomendada do biofertilizante, o que caracteriza a torta de mamona como um bom resíduo para a produção de biofertilizante. PALAVRAS-CHAVE: digestão anaeróbia, torta de mamona, biofertilizante, atributos do solo.
Conference Presentations by Elton E Novais Alves

A aplicação de silicato de cálcio (CaSiO3) para correção da acidez do solo geralmente pressupõe a... more A aplicação de silicato de cálcio (CaSiO3) para correção da acidez do solo geralmente pressupõe a equivalência do poder de neutralização do CaSiO3 e CaCO3. No entanto, essa suposição não considera o efeito da polimerização do Si no solo. Objetivou-se avaliar o efeito da polimerização do Si na diminuição da capacidade de neutralização da acidez do solo a partir da aplicação de CaSiO3. Curvas de neutralização da acidez do solo foram feitas em laboratório em amostras de Latossolo adicionando doses crescentes de CaSiO3 e CaCO3. O solo foi incubado com umidade de 73 % da capacidade de campo e o pH do solo foi medido após 60 dias de incubação. A eficiência relativa ao CaCO3 (ECaCO3) do CaSiO3 diminuiu curvilinearmente de 98 % (pH 4,2) para 89 % (pH 6,5). Os cálculos do equilíbrio químico e as medidas realizadas em laboratório mostraram que essa diminuição na ECaCO3 é resultado da polimerização da forma aquosa H4SiO40, gerando o H6Si4O122-, em solução do solo. Essa reação libera dois mols de prótons a cada 4 mols de CaSiO3 adicionado ao solo. Uma implicação prática desse resultado é considerar a utilização esses fatores (98 à 89 %) durante a recomendação de aplicação de corretivos ricos em silicatos.
Uploads
Papers by Elton E Novais Alves
The accumulation and spatial distribution of arsenic and phosphorus in the As-hyperaccumulator fern Pityrogramma calomelanos were investigated by micro-energy dispersive X-ray fluorescence spectrometry (μ-EDXRF). Ferns were grown in half-strength Hoagland nutrient solution without and with 1.0, 10 or 30 × 10−3 mol L−1 As during three weeks. Microchemical As and P maps in different areas of the pinna were obtained by μ-EDXRF, and the same elements were also determined in pelletized powdered samples from the pinna, stipe and root. The reference method for the determination of As and P in the fern samples was a validated method based on microwave-assisted acid digestion followed by ICP OES analysis. Correlations between X-ray characteristic emission intensities and the corresponding As and P mass fractions obtained from the analysis of pelletized test samples exhibited linear correlation coefficients higher than 0.98 (n = 42). Better root mean square errors of prediction (RMSEPs) were obtained when different calibration models were built with pinna, stipe and root test samples separately. Arsenic was accumulated mainly in the pinna midrib, secondary veins, and apical and marginal regions of the pinnule of P. calomelanos, causing alterations in the P distribution. The proposed μ-EDXRF method is an appropriate analytical tool for simultaneously mapping As and P in P. calomelanos. In addition, useful information for either environmental monitoring or phytoremediation studies regarding As contamination is properly obtained.
profundidade e maior mobilidade de bases quando se utilizam o CaSiO3 em comparação ao
CaCO3. Diante disso, objetivou-se avaliar a efetividade da correção do pH e do Al3+ e a
mobilidade de Ca em um Latossolo (LVAd) cultivado com arroz e feijão. O experimento foi
montado no delineamento em blocos casualizados com três repetições, no esquema de
parcelas subdivididas, combinando-se dois corretivos (CaSiO3 e CaCO3) e duas culturas
(arroz e feijão) mais a testemunha nas parcelas, e oito profundidades do solo nas subparcelas.
Cada parcela possuiu duas plantas cultivadas em vasos confeccionados com tubos de PVC. O
vaso foi previamente segmentado em oito anéis com 5 cm cada, unidos por fita adesiva,
formando um vaso com 15 cm de diâmetro e 40 cm de altura. A quantidade de CaSiO3 e
CaCO3 foi suficiente para elevar o pH do solo para 5,5, baseando-se as doses em curvas de
neutralização da acidez. Os corretivos foram adicionados apenas na camada de 0-15 cm do
LVAd, 15 dias antes do semeio. As sementes das plantas de arroz (Metica-1) e feijão (Pérola)
foram semeadas no solo previamente corrigido e adubado. Os vasos foram mantidos em casa
de vegetação e procedeu-se a irrigação a cada 3 dias com água equivalente a uma chuva
torrencial de 45,3 mm. Após 38 dias de cultivo, as plantas foram retiradas e amostras do solo
foram coletadas em cada uma das oito profundidades (a cada 5 cm) de 0 a 40 cm de solo. Foi
realizada a análise química de amostras do solo. Os dados foram analisados por meio de
contrastes (teste F, com α = 1, 5 e 10 %). Não houve diferenças significativas (p≥0,10) quanto
a mudança do pH e Al3+ nas diferentes profundidades avaliadas ao se comparar o uso do
CaCO3 ao CaSiO3, indicando que ambos produtos tem eficiências equivalentes quanto a
correção do pH do solo em profundidade, e essa eficiência da correção em profundidade
independe do solo ser cultivado com arroz ou feijão. Verificou-se que o pH foi elevado
apenas nos primeiros 20 cm do solo, 5 cm abaixo de onde foi aplicado o corretivo (0 a 15 cm),
tanto para o CaSiO3 quanto para o CaCO3, independente da espécie cultivada no solo, o que
demonstra que ambos corretivos de acidez possuem baixa eficiência em elevar o pH do solo
em maiores profundidades. A movimentação do Ca2+ foi maior (p<0,05) ao se aplicar o
CaCO3 que o CaSiO3, para as duas culturas, sendo superior até a camada de 25-30 cm,
quando o solo foi cultivado com feijão. Em comparação à testemunha, a aplicação de CaSiO3
propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ na camada de 0-30 cm no solo cultivado com feijão e de
0-35 cm no solo cultivado com arroz. Já, o CaCO3 propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ de 0-
35 cm, no solo cultivado com feijão e de 0-40 cm no solo cultivado com arroz, demonstrando
ser mais efetivo na mobilidade de cálcio no perfil do solo que o CaSiO3. Conclui-se que
ambos os corretivos de acidez possuem propriedades semelhantes quanto a correção de acidez
em profundidade e o CaCO3 foi mais eficiente na mobilidade de Ca2+.
Conference Presentations by Elton E Novais Alves
The accumulation and spatial distribution of arsenic and phosphorus in the As-hyperaccumulator fern Pityrogramma calomelanos were investigated by micro-energy dispersive X-ray fluorescence spectrometry (μ-EDXRF). Ferns were grown in half-strength Hoagland nutrient solution without and with 1.0, 10 or 30 × 10−3 mol L−1 As during three weeks. Microchemical As and P maps in different areas of the pinna were obtained by μ-EDXRF, and the same elements were also determined in pelletized powdered samples from the pinna, stipe and root. The reference method for the determination of As and P in the fern samples was a validated method based on microwave-assisted acid digestion followed by ICP OES analysis. Correlations between X-ray characteristic emission intensities and the corresponding As and P mass fractions obtained from the analysis of pelletized test samples exhibited linear correlation coefficients higher than 0.98 (n = 42). Better root mean square errors of prediction (RMSEPs) were obtained when different calibration models were built with pinna, stipe and root test samples separately. Arsenic was accumulated mainly in the pinna midrib, secondary veins, and apical and marginal regions of the pinnule of P. calomelanos, causing alterations in the P distribution. The proposed μ-EDXRF method is an appropriate analytical tool for simultaneously mapping As and P in P. calomelanos. In addition, useful information for either environmental monitoring or phytoremediation studies regarding As contamination is properly obtained.
profundidade e maior mobilidade de bases quando se utilizam o CaSiO3 em comparação ao
CaCO3. Diante disso, objetivou-se avaliar a efetividade da correção do pH e do Al3+ e a
mobilidade de Ca em um Latossolo (LVAd) cultivado com arroz e feijão. O experimento foi
montado no delineamento em blocos casualizados com três repetições, no esquema de
parcelas subdivididas, combinando-se dois corretivos (CaSiO3 e CaCO3) e duas culturas
(arroz e feijão) mais a testemunha nas parcelas, e oito profundidades do solo nas subparcelas.
Cada parcela possuiu duas plantas cultivadas em vasos confeccionados com tubos de PVC. O
vaso foi previamente segmentado em oito anéis com 5 cm cada, unidos por fita adesiva,
formando um vaso com 15 cm de diâmetro e 40 cm de altura. A quantidade de CaSiO3 e
CaCO3 foi suficiente para elevar o pH do solo para 5,5, baseando-se as doses em curvas de
neutralização da acidez. Os corretivos foram adicionados apenas na camada de 0-15 cm do
LVAd, 15 dias antes do semeio. As sementes das plantas de arroz (Metica-1) e feijão (Pérola)
foram semeadas no solo previamente corrigido e adubado. Os vasos foram mantidos em casa
de vegetação e procedeu-se a irrigação a cada 3 dias com água equivalente a uma chuva
torrencial de 45,3 mm. Após 38 dias de cultivo, as plantas foram retiradas e amostras do solo
foram coletadas em cada uma das oito profundidades (a cada 5 cm) de 0 a 40 cm de solo. Foi
realizada a análise química de amostras do solo. Os dados foram analisados por meio de
contrastes (teste F, com α = 1, 5 e 10 %). Não houve diferenças significativas (p≥0,10) quanto
a mudança do pH e Al3+ nas diferentes profundidades avaliadas ao se comparar o uso do
CaCO3 ao CaSiO3, indicando que ambos produtos tem eficiências equivalentes quanto a
correção do pH do solo em profundidade, e essa eficiência da correção em profundidade
independe do solo ser cultivado com arroz ou feijão. Verificou-se que o pH foi elevado
apenas nos primeiros 20 cm do solo, 5 cm abaixo de onde foi aplicado o corretivo (0 a 15 cm),
tanto para o CaSiO3 quanto para o CaCO3, independente da espécie cultivada no solo, o que
demonstra que ambos corretivos de acidez possuem baixa eficiência em elevar o pH do solo
em maiores profundidades. A movimentação do Ca2+ foi maior (p<0,05) ao se aplicar o
CaCO3 que o CaSiO3, para as duas culturas, sendo superior até a camada de 25-30 cm,
quando o solo foi cultivado com feijão. Em comparação à testemunha, a aplicação de CaSiO3
propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ na camada de 0-30 cm no solo cultivado com feijão e de
0-35 cm no solo cultivado com arroz. Já, o CaCO3 propiciou elevação (p<0,01) do Ca2+ de 0-
35 cm, no solo cultivado com feijão e de 0-40 cm no solo cultivado com arroz, demonstrando
ser mais efetivo na mobilidade de cálcio no perfil do solo que o CaSiO3. Conclui-se que
ambos os corretivos de acidez possuem propriedades semelhantes quanto a correção de acidez
em profundidade e o CaCO3 foi mais eficiente na mobilidade de Ca2+.