Papers by Tatiele Freitas
Este trabalho, que configura parte da dissertacao intitulada “Ostentacao e ruinas: Kitsch e viole... more Este trabalho, que configura parte da dissertacao intitulada “Ostentacao e ruinas: Kitsch e violencia em “La virgen de los sicarios”, de Fernando Vallejo, parte da hipotese de que o autor se utiliza da estetica do kitsch, aproveitando-a como um recurso constitutivo da propria pos-modernidade, na tentativa de, muito alem de retratar a realidade, denunciar as proprias mazelas sociais vividas pela sociedade colombiana, sobretudo na decada de 1990. Dessa maneira, com o suporte teorico de autores como o apoio teorico dos pesquisadores Umberto Eco (2004), Walter Benjamin (1987), Abraham Moles (1975), apresentamos primeiramente uma leitura do livro, seguida de uma aproximacao a estetica do kitsch, para, assim, conformar uma analise que justifique o uso da estetica para narrar a violencia na referida obra.
Logos, 2010
O presente artigo propõe uma leitura do poema "Anúncio da rosa" do poeta brasileiro Carlos Drummo... more O presente artigo propõe uma leitura do poema "Anúncio da rosa" do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, poeta pertencente à segunda geração modernista brasileira. O poema está inserido na obra "A rosa do povo", de 1945, e apresenta reflexões acerca dos problemas do mundo frente ao autoritarismo e ao totalitarismo da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria, reflexões estas relatadas de maneira direta, objetiva e às vezes dura, mostrando ora descrença diante dos acontecimentos, ora a esperança que ressurge, todavia, negando a fuga da realidade e situando sua poesia no tempo e no mundo.
Na Colômbia, entre o final da década de 1970 e início dos anos de 1980 surge o narcotráfico e, ai... more Na Colômbia, entre o final da década de 1970 e início dos anos de 1980 surge o narcotráfico e, ainda que este tenha se consolidado com maior veemência nas cidades de Medellín (Antioquia), Cali (Valle delCauca) e em Bogotá (Cundinamarca), terminou afetando todo o território colombiano de modo definitivo.
O primeiro grande sucesso editorial a tratar dessa temática é o livro La Virgen de los sicarios, de Fernando Vallejo. Lançada em 1994, essa obra, que retrata a violência na cidade de Medellín no inicio dos anos 1990, causou polêmica, dividindo, até os dias de hoje, a opinião crítica, por seu conteúdo exageradamente cruel, pelo pessimismo que permeia o fio condutor da história e pelo modo como são representados todos esses
aspectos através da linguagem de que se utiliza o autor.

Macedonio Fernandez, autor hispano-americano, dialoga com o pós-modernismo ao propor o apagamento... more Macedonio Fernandez, autor hispano-americano, dialoga com o pós-modernismo ao propor o apagamento de fronteiras, colocando o leitor como co-autor de sua obra, levando esse posicionamento ao extremo, quando sugere que seu próprio nome seja retirado da recriação derivada de sua ideia. Sendo a pós-modernidade uma época marcada pela “diversidade, [...], a heterogeneidade dos discursos [...] e a multiplicidade do sentido, a pluralidade de formas de atuar e de ser, a flexibilidade, [...] a desconexão e a aleatoriedade (MEDINA CANO, 2010, p.503, tradução nossa), cobra da nova geração de leitores uma postura diferente, uma relação de maior interação com o texto lido. E um fenômeno que ilustra essa proposta de Macedônio Fernandez é o fenômeno das fanfictions (ou fanfics). O termo designa a ficção feita por fãs, sem caráter comercial ou lucrativo, a partir de uma determinada história criada por terceiros. Trata-se do leitor que assume voluntariamente o papel de produtor de sentidos, ao recriar uma história a partir daquela já existente, inserindo personagens, redefinindo finais ou mesmo transportando a ideia do enredo para uma realidade alternativa. Dessa forma, pretendemos, a partir das premissas de Macedônio Fernandez, assim como da perspectiva pós-moderna, discutir acerca das fanfictions e de que forma a nova geração de leitores interage com aquilo que lê, além de refletir sobre como ocorre a recriação de significados.

Considera-se Isidore Lucien Ducasse , ou Conde de Lautréamont, poeta uruguaio que viveu na França... more Considera-se Isidore Lucien Ducasse , ou Conde de Lautréamont, poeta uruguaio que viveu na França, como precursor do surrealismo. Ducasse escreveu apenas um livro, denominado Cantos de Maldoror e Poesias, uma obra de difícil compreensão (e classificação). Dividido em seis cantos, o poema descreve cenas brutais em que a covardia humana serve de causa para a crueldade extrema. A obra não foi bem recebida pelos contemporâneos de Lautréamont, entretanto, causou grande impacto, muitos anos depois, em André Breton, permanecendo como uma espécie de obsessão tanto para Breton, como para seu amigo Louis de Aragon -inclusive, ambos chegaram a publicar, em 1919, na revista Littérature, Poesias I e II, do autor uruguaio. Ainda que se saiba a importância deste autor para o contexto surrealista, especialmente por meio de estudos como o de Gastón Bachelard, as reflexões acerca de como se dá esta influência são escassas, devido, subentende-se, à dificuldade de apreensão de sua obra. Portanto, o objetivo do presente estudo é propor uma análise (não exaustiva) da obra "Os cantos de Maldoror" de maneira que seja possível elucidar, em certo grau, aspectos que possam ter servido de inspiração para os surrealistas, que chegaram ao ponto de reivindicarem, no seu primeiro manifesto, a "deificação pura e simples" de Isidore Ducasse. Para tanto, tomaremos como fundamentação teórica os estudos de Gastón Bachelard, do escritor Belga Raoul Vaneigem e da crítica brasileira Leyla Perrone-Moisés para guiar a leitura da obra de Ducasse e permitir um paralelo com os manifestos surrealistas (primeiro e segundo), assim como alguns textos de Apollinaire e Soupault que possam, eventualmente, elucidar as questões trabalhadas. Palavras-chave: Isidore Ducasse; Os cantos de Maldoror e poesias; manifestos surrealistas.
O presente artigo propõe uma leitura do poema "Anúncio da rosa" do poeta brasileiro Carlos Drummo... more O presente artigo propõe uma leitura do poema "Anúncio da rosa" do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, poeta pertencente à segunda geração modernista brasileira. O poema está inserido na obra "A rosa do povo", de 1945, e apresenta reflexões acerca dos problemas do mundo frente ao autoritarismo e ao totalitarismo da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria, reflexões estas relatadas de maneira direta, objetiva e às vezes dura, mostrando ora descrença diante dos acontecimentos, ora a esperança que ressurge, todavia, negando a fuga da realidade e situando sua poesia no tempo e no mundo.
Dissertação de mestrado by Tatiele Freitas
Books by Tatiele Freitas

Anais da XIII Jornadas Andinas de Literatura Latinoamericana, 2018
La Paz, Bolívia (1993); Tucumán, Argentina (1995); Quito, Equador (1997); Cuzco, Peru (1999); San... more La Paz, Bolívia (1993); Tucumán, Argentina (1995); Quito, Equador (1997); Cuzco, Peru (1999); Santiago de Chile (2001); Lima, Peru (2004); Bogotá, Colômbia (2006); Santiago de Chile (2008); Niterói, Brasil (2010); Cali, Colômbia (2012); Heredia, Costa Rica (2014); La Paz, Bolívia (2016). Esse é o percurso históricogeográfico das Jornadas Andinas de Literatura Latinoamericana – JALLA, que, em 2018, estão sendo realizadas em Rio Branco – Acre, no coração da floresta amazônica. Uma floresta com cidades, rios, seres humanos e não-humanos em constantes diálogos, conflitos e intercâmbios de saberes, encantamentos e desencantamentos. Uma floresta que atravessa e é atravessada pelo Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela, Colômbia, Guianas, Suriname e Guianas Francesas. Portanto, com pluriversos linguísticos, étnicos e culturais impossíveis de dimensionarmos, impossíveis de serem apreendidos ou decifrados mesmo em tempos de globalidades totalitárias que teimam em mercantilizar a vida (os rios, as florestas, as cidades, os seres e saberes), transformando-a em objeto ou coisa com valor de uso e troca no “bazar global”.
Mais que um congresso de estudiosos, JALLA é um acontecimento de
relações fraternas, partilhas solidárias, inquietações, problematizações, lugares de enunciação, formulação e proposição no terreno das literaturas e das práticas culturais. A palavra e a escrita, a gestualidade e a musicalidade, a performance, a oralidade e a tradição oral estão presentes nesse acontecimento, refletindo a crioulização e as muitas outras misturas que caracterizam os universos de nossas
Américas, com todas as suas fronteiras espaciais, temporais, linguísticas e culturais.
Estudos arqueológicos, paleontológicos, etnobotânicos, etnolinguísticos,
entre outros, têm permitido surpreender uma milenar relação entre as Amazônias e
os Andes. Culturas, línguas, saberes e conhecimentos, bens simbólicos, patrimônios
materiais e imateriais sempre estiveram na base dos contatos, trocas e misturas
entre povos das terras altas e povos das terras baixas dessas macro-regiões e seus
amplos territórios que viriam a ser grafados como parte do continente americano e,
depois, latinoamericano. Na base da relação desses povos e culturas com a terra e
os demais seres não humanos reside uma força intensa e profunda, aqui pensada
como uma poética da vida, sinalizando a necessidade de retomada dos caminhos
e “rotas perdidas”, interditadas ou estraçalhadas pela lógica dos colonizadores que
devassaram o continente a partir do século XVI. A realização das Jornadas Andinas
de Literatura Latinoamericana na Amazônia acreana, em 2018, é aqui pensada
como uma metáfora da retomada de caminhos, estradas, varadouros, furos e rotas
de intercâmbios entre os inseparáveis mundos andinos-amazônicos.
JALLA - Amazônia 2018 acontece em um contexto político instável, de
violentos processos de segregação, mortes e sofrimentos aos povos de várias partes
do mundo. Segregações, mortes e sofrimentos movidos pela estupidez das velhas
e sempre renovadas hierarquias raciais com seus variados matizes interditando
a possibilidade da construção ou reinvenção da comunidade humana: uma
comunidade prenhe de igualdade no partilhar e compartilhar de suas diferenças
em toda a face da terra.
Não podemos deixar de considerar, ainda, que JALLA - Amazônia 2018
acontece em um contexto histórico marcado pela contínua espetacularização da
justiça e da política no Brasil, de sérios ataques aos direitos e conquistas sociais
nas Américas e de fabricação da guerra em escala mundial, evidenciando que a
lógica de parte significativa dos governantes e seus “podres poderes” continua a
ser movida pela força bruta e pelo lamentável divórcio entre suas palavras e suas
ações.
JALLA - Amazônia 2018 é um convite à partilha, ao encontro, diálogos,
afetos e reflexões. Um convite para continuarmos as jornadas no afagar da grande
planície e floresta, das cordilheiras, correntes fluviais e marítimas, portos e cidades.
Um convite para continuar nos misturando sem receios de deixar de ser o que somos
e continuar a continuar não como poetas de “um mundo caduco”, nas palavras de
Carlos Drummond de Andrade, mas como poetas dos tempos presentes, da vida
presente, das mulheres, homens e demais seres que habitam a terra no mundo
presente: “o presente é tão grande, não nos afastemos, não nos afastemos muito,
vamos de mãos dadas”.
Gerson Rodrigues de Albuquerque - Presidente das JALLA-Amazônia
Secretário-Brasil
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Papers by Tatiele Freitas
O primeiro grande sucesso editorial a tratar dessa temática é o livro La Virgen de los sicarios, de Fernando Vallejo. Lançada em 1994, essa obra, que retrata a violência na cidade de Medellín no inicio dos anos 1990, causou polêmica, dividindo, até os dias de hoje, a opinião crítica, por seu conteúdo exageradamente cruel, pelo pessimismo que permeia o fio condutor da história e pelo modo como são representados todos esses
aspectos através da linguagem de que se utiliza o autor.
Dissertação de mestrado by Tatiele Freitas
Books by Tatiele Freitas
Mais que um congresso de estudiosos, JALLA é um acontecimento de
relações fraternas, partilhas solidárias, inquietações, problematizações, lugares de enunciação, formulação e proposição no terreno das literaturas e das práticas culturais. A palavra e a escrita, a gestualidade e a musicalidade, a performance, a oralidade e a tradição oral estão presentes nesse acontecimento, refletindo a crioulização e as muitas outras misturas que caracterizam os universos de nossas
Américas, com todas as suas fronteiras espaciais, temporais, linguísticas e culturais.
Estudos arqueológicos, paleontológicos, etnobotânicos, etnolinguísticos,
entre outros, têm permitido surpreender uma milenar relação entre as Amazônias e
os Andes. Culturas, línguas, saberes e conhecimentos, bens simbólicos, patrimônios
materiais e imateriais sempre estiveram na base dos contatos, trocas e misturas
entre povos das terras altas e povos das terras baixas dessas macro-regiões e seus
amplos territórios que viriam a ser grafados como parte do continente americano e,
depois, latinoamericano. Na base da relação desses povos e culturas com a terra e
os demais seres não humanos reside uma força intensa e profunda, aqui pensada
como uma poética da vida, sinalizando a necessidade de retomada dos caminhos
e “rotas perdidas”, interditadas ou estraçalhadas pela lógica dos colonizadores que
devassaram o continente a partir do século XVI. A realização das Jornadas Andinas
de Literatura Latinoamericana na Amazônia acreana, em 2018, é aqui pensada
como uma metáfora da retomada de caminhos, estradas, varadouros, furos e rotas
de intercâmbios entre os inseparáveis mundos andinos-amazônicos.
JALLA - Amazônia 2018 acontece em um contexto político instável, de
violentos processos de segregação, mortes e sofrimentos aos povos de várias partes
do mundo. Segregações, mortes e sofrimentos movidos pela estupidez das velhas
e sempre renovadas hierarquias raciais com seus variados matizes interditando
a possibilidade da construção ou reinvenção da comunidade humana: uma
comunidade prenhe de igualdade no partilhar e compartilhar de suas diferenças
em toda a face da terra.
Não podemos deixar de considerar, ainda, que JALLA - Amazônia 2018
acontece em um contexto histórico marcado pela contínua espetacularização da
justiça e da política no Brasil, de sérios ataques aos direitos e conquistas sociais
nas Américas e de fabricação da guerra em escala mundial, evidenciando que a
lógica de parte significativa dos governantes e seus “podres poderes” continua a
ser movida pela força bruta e pelo lamentável divórcio entre suas palavras e suas
ações.
JALLA - Amazônia 2018 é um convite à partilha, ao encontro, diálogos,
afetos e reflexões. Um convite para continuarmos as jornadas no afagar da grande
planície e floresta, das cordilheiras, correntes fluviais e marítimas, portos e cidades.
Um convite para continuar nos misturando sem receios de deixar de ser o que somos
e continuar a continuar não como poetas de “um mundo caduco”, nas palavras de
Carlos Drummond de Andrade, mas como poetas dos tempos presentes, da vida
presente, das mulheres, homens e demais seres que habitam a terra no mundo
presente: “o presente é tão grande, não nos afastemos, não nos afastemos muito,
vamos de mãos dadas”.
Gerson Rodrigues de Albuquerque - Presidente das JALLA-Amazônia
Secretário-Brasil
O primeiro grande sucesso editorial a tratar dessa temática é o livro La Virgen de los sicarios, de Fernando Vallejo. Lançada em 1994, essa obra, que retrata a violência na cidade de Medellín no inicio dos anos 1990, causou polêmica, dividindo, até os dias de hoje, a opinião crítica, por seu conteúdo exageradamente cruel, pelo pessimismo que permeia o fio condutor da história e pelo modo como são representados todos esses
aspectos através da linguagem de que se utiliza o autor.
Mais que um congresso de estudiosos, JALLA é um acontecimento de
relações fraternas, partilhas solidárias, inquietações, problematizações, lugares de enunciação, formulação e proposição no terreno das literaturas e das práticas culturais. A palavra e a escrita, a gestualidade e a musicalidade, a performance, a oralidade e a tradição oral estão presentes nesse acontecimento, refletindo a crioulização e as muitas outras misturas que caracterizam os universos de nossas
Américas, com todas as suas fronteiras espaciais, temporais, linguísticas e culturais.
Estudos arqueológicos, paleontológicos, etnobotânicos, etnolinguísticos,
entre outros, têm permitido surpreender uma milenar relação entre as Amazônias e
os Andes. Culturas, línguas, saberes e conhecimentos, bens simbólicos, patrimônios
materiais e imateriais sempre estiveram na base dos contatos, trocas e misturas
entre povos das terras altas e povos das terras baixas dessas macro-regiões e seus
amplos territórios que viriam a ser grafados como parte do continente americano e,
depois, latinoamericano. Na base da relação desses povos e culturas com a terra e
os demais seres não humanos reside uma força intensa e profunda, aqui pensada
como uma poética da vida, sinalizando a necessidade de retomada dos caminhos
e “rotas perdidas”, interditadas ou estraçalhadas pela lógica dos colonizadores que
devassaram o continente a partir do século XVI. A realização das Jornadas Andinas
de Literatura Latinoamericana na Amazônia acreana, em 2018, é aqui pensada
como uma metáfora da retomada de caminhos, estradas, varadouros, furos e rotas
de intercâmbios entre os inseparáveis mundos andinos-amazônicos.
JALLA - Amazônia 2018 acontece em um contexto político instável, de
violentos processos de segregação, mortes e sofrimentos aos povos de várias partes
do mundo. Segregações, mortes e sofrimentos movidos pela estupidez das velhas
e sempre renovadas hierarquias raciais com seus variados matizes interditando
a possibilidade da construção ou reinvenção da comunidade humana: uma
comunidade prenhe de igualdade no partilhar e compartilhar de suas diferenças
em toda a face da terra.
Não podemos deixar de considerar, ainda, que JALLA - Amazônia 2018
acontece em um contexto histórico marcado pela contínua espetacularização da
justiça e da política no Brasil, de sérios ataques aos direitos e conquistas sociais
nas Américas e de fabricação da guerra em escala mundial, evidenciando que a
lógica de parte significativa dos governantes e seus “podres poderes” continua a
ser movida pela força bruta e pelo lamentável divórcio entre suas palavras e suas
ações.
JALLA - Amazônia 2018 é um convite à partilha, ao encontro, diálogos,
afetos e reflexões. Um convite para continuarmos as jornadas no afagar da grande
planície e floresta, das cordilheiras, correntes fluviais e marítimas, portos e cidades.
Um convite para continuar nos misturando sem receios de deixar de ser o que somos
e continuar a continuar não como poetas de “um mundo caduco”, nas palavras de
Carlos Drummond de Andrade, mas como poetas dos tempos presentes, da vida
presente, das mulheres, homens e demais seres que habitam a terra no mundo
presente: “o presente é tão grande, não nos afastemos, não nos afastemos muito,
vamos de mãos dadas”.
Gerson Rodrigues de Albuquerque - Presidente das JALLA-Amazônia
Secretário-Brasil